P A I R. Secretaria Especial dos Direitos Humanos Presidência da República

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1 P A I R Secretaria Especial dos Direitos Humanos Presidência da República

2 GESTÃO E EXECUÇÃO Gestão Estratégica: Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança a e do Adolescente - SPDCA Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República -SEDH Execução Técnica: T Coordenação do Programa Nacional de Enfrentamento a Violência Sexual contra Crianças as e Adolescentes -SPDCA/SEDH Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério da Saúde Ministério da Educação Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Justiça Ministério do Turismo Gestores Estaduais e Municipais Organizações Sociais Universidades

3 O QUE É O PAIR Programa de Ações A Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil no Território rio Brasileiro

4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS 1. Integrar políticas para a construção de uma agenda comum de trabalho, entre Governos, Sociedade Civil e Organismos, visando o desenvolvimento de ações a de prevenção e atendimento à crianças as e adolescentes vulneráveis veis ou vítimas v da exploração sexual e tráfico, para fins sexuais

5 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS 2. Desenvolver metodologias exitosas de enfrentamento à violência sexual contra crianças as e adolescentes, que possam ser estendidas para outras regiões brasileiras, a partir de ações a referenciais de organização, fortalecimento e integração dos serviços locais, possibilitando a construção de uma Política Municipal de Proteção Integral à Criança a e ao Adolescente, assegurada a participação social na construção dos processos

6 MARCO LEGAL Artigo 227 da Constituição Federal (1988); Art. 86 do Estatuto da Criança a e do Adolescente (1990); Plano Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil(2000); Convenções Internacionais dos Direitos Humanos, dos Direitos da Criança a e do Trabalho Infantil; Diretrizes estabelecidas nos Encontros mundiais de Estocolmo (1996),Yokohama 2001 e Rio de Janeiro 2008

7 MARCO CONCEITUAL Estatuto da Criança a e do Adolescente Art. 86: A política de atendimento dos direitos da criança a e do adolescente far-se se-á através de um conjunto articulado de ações a governamentais e não-governamentais, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios.

8 Estatuto da Criança a e do Adolescente Art. 4º: É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

9 Rede de Programas, Serviços e Ações A de Proteção Social às s Crianças as e Adolescentes A cidadania da criança e do adolescente pressupõe a atuação de um conjunto articulado de políticas, programas e serviços, formando uma Aos seus direitos REDE DE PROTEÇÃO E ATENÇÃO INTEGRAL Às suas necessidade básicas

10 Sistema de Garantia de Direitos Promoção Controle Defesa Análise da Situação Atendimento Prevenção Articulação e mobilização Protagonismo Juvenil Defesa e Responsabilização Referencia Metodológica Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil Eixo norteador: Articulação em Rede Bases de intervenção: Estado Articulação Política / Técnica Município: Elaboração e Execução dos Planos Operativos Locais

11 Referências Conceituais Municipalização do atendimento / estratégia de articulação com o Estado Descentralização das açõesa Participação proativa da sociedade e dos segmentos jovens Reconhecimento do papel dos Conselhos de Direitos Articulação com as políticas públicas p e com equipes multidisciplinares e multisetoriais Intervenções em processos integrativos em rede Formação e informação qualificadas/ mídiam Integração com as instâncias que integram o Sistema de Garantia de Direitos.

12 Rede de Proteção e Atenção Integral Esporte Segurança Cultura Justiça Lazer Defesa Assistência Social CRIANÇA E ADOLESCENTE Profissionalização Habitação Saúde Transporte Educação Família COMUNIDADE

13 ABRANGÊNCIA TERRITORIAL 2003/2006 -Projeto piloto municípios selecionados 1. Pacaraima-RR 2. Manaus-AM 3. Rio Branco-AC 4. Corumbá-MS 5. Campina Grande-PB 6. Feira de Santana-BA 7. Belo Horizonte-MG 8. Fortaleza-CE 9. São Luís-MA

14 ABRANGÊNCIA TERRITORIAL 2006/ estados brasileiros e Distrito Federal em andamento novos estados em processo 17 estados 94 municípios 1 Dist. Fed 05 N.Estados 05 Municípios

15 REFERÊNCIA METODOLÓGICA: PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO-JUVENIL ANÁLISE DA SITUAÇÃO/ DIAGNÓSTICO ARTICULAÇÃO/ ATENDIMENTO MOBILIZAÇÃO PREVENÇÃO DEFESA E RESPONSABILIZAÇÃO PROTAGONISMO JUVENIL

16 ETAPAS: Percurso Metodológico: metodologia de trabalho em rede 1. - Articulação Política 2. Diagnóstico Rápido R Participativo DRP 3. Diagnóstico Estrutural 4. Seminário Municipal para construção do Plano Operativo Local POL 5. Capacitação da rede 6. Assessoria técnicat 7. Monitoramento e avaliação dos pactos com a sociedade

17 Articulação política 1.Expansão do PAIR Realização de reunião em cada uma das cidades com a equipe do projeto e os representantes das instituições envolvidas para o detalhamento da proposta. Assinatura de documentos de adesão por parte dos governos estaduais e instituições de Ensino Superior. Criar ou fortalecer linhas de pesquisas e/ou extensão na área de abrangência nesse projeto. Indicar os técnicos t responsáveis pela coordenação local das atividades, seus auxiliares, realizadores do Diagnóstico Rápido R e Participativo.

18 2.Diagnóstico Rápido R Participativo É o geoprocessamento das demandas e geo-referenciamento dos serviços e programas existentes no município. Os resultados devem ser apresentados durante a realização dos seminários para construção dos planos operativos locais, servindo como subsídio para a análise da realidade local e o estabelecimento coletivos de estratégias para sua superação. Entrevistas nos municípios > dados coletados > relatório rio > situação da violência sexual contra crianças as e adolescentes > mapeamento da rede de defesa no município. Principal objetivo do DRP é servir como um dos subsídios na elaboração de um plano que torne operativo o Plano Municipal de Enfrentamento.

19 3. Diagnóstico Estrutural Objetivo: Conhecimento da realidade e das condições de funcionamento das instancias consideradas como principais portas de entrada do atendimento Conselhos Tutelares, Programa Sentinela bem como o atendimento na área da saúde e educação. É feito por meio da aplicação de um questionário e possibilita traçar ar o perfil sócio s educativo e profissional dos conselheiros tutelares.

20 4. Seminário Municipal para construção do Plano Operativo Local - POL OBJETIVOS: a. Mobilizar a rede b. Apresentar os resultados do DRP c. Construir o Plano Operativo Local e d. Construir a comissão municipal, responsável pelo monitoramento do POL O Plano Operativo Local (POL) deve ser constituído tendo por base os dados diagnósticos disponíveis e a sondagem inicial sobre o nível n de compreensão do fenômeno da exploração sexual comercial e o tráfico de crianças as para esse fim.

21 5. Capacitação da rede Adequação da Matriz Pedagógica gica para a capacitação dos agentes públicos e sociais que atuam na rede, nos âmbitos da prevenção, atenção, proteção, defesa e responsabilização; Realização do curso de capacitação para o enfrentamento da violência sexual contra crianças as e adolescentes, dirigido a todos os agentes públicos p e sociais que atuam na rede, incluindo no seu final: - Revisão do Plano Operativo Local - Formalização de pactos com a sociedade, assegurando o compromisso dos governos federal, estaduais e municipais para o comprimento das metas previstas no POL.

22 6. Assessoria TécnicaT OBJETIVO GERAL: Fortalecer tecnicamente as ações de atendimento integral a crianças as e adolescentes e suas famílias em situação de exploração sexual e tráfico para esse fim a partir do estímulo ao desenvolvimento de estratégias locais.

23 Capacitação das Assessorias Locais Capacitação das Equipes Multiprofissionais Realização de Oficina em Brasília/DF para repassar e orientar a execução de etapa de assessoria técnica. t A capacitação das equipes estaduais será feita pelos integrantes da equipe de especialistas, consultores externos vinculados a Assessoria soria Técnica, formada pelos profissionais que atuam junto ao Projeto Camará de São Vicente/SP, CEDECA da Bahia, Aldeia juvenil/ucg e ao Programa Escola de Conselhos/UFMS, bem como dos integrantes do GT da Comissão Intersetorial, vinculados aos Órgãos do Governo Federal. Realização de visitas de Assessoria aos Estados pelos consultores externos e integrantes do GT para o assessoramento técnico t especializado as equipes multiprofissionais junto dos estados e acompanhamento das ações a dos operadores da rede de atendimento nos municípios. Prevê-se que cada estado receberá pelo uma visita por parte dos consultores em áreas definidas, cada visita deverá gerar um relatório rio circunstanciado, elaborado pelo especialista visitante e deverá sofrer um processo de avaliação por parte do público p assistido.

24 7.Monitoramento e avaliação dos pactos com a sociedade Monitoramento é realizado à distância pela coordenação estadual por meio dád apresentação de relatórios rios das Comissões Municipais sobre nível n de execução dos Planos Operativos Locais ( formulário rio padrão); Poderão ser realizadas visitas aos municípios pela coordenação estadual para auxiliar a comissão local e realizar em loco o monitoramento A Avaliação é realizada em todo o processo por meio de instrumento próprios, prios, onde são coletadas opinião do público p participante explorando aspectos organizacionais e de conteúdo.

25 FUNÇÕES DA COMISSÃO Monitorar o plano operativo: Verificar o nível n de execução das ações; a Dificuldades encontradas. Reprogramar as atividades não realizadas Articular as esferas competentes as providências necessárias para o alcance das metas: Avaliar e redimensionar o plano operacional local ( POL ); Emitir relatórios rios do nível n de execução do POL apontando as principais dificuldades; Relatórios periódicos ao CMDCA e à coordenação estadual do PAIR. Como se organiza a comissão: Secretaria executiva; Coordenação por eixos; Plenária. Como trabalha a comissão: Plano de ação a por eixo; Adotar critérios rios em regimento interno para substituir pessoas faltosas Criar coordenação executiva com três membros (ver regimento); Revisão do plano para constar apenas as metas que correspondem ao a diagnóstico

26 EXECUÇÃO DO PROJETO Ampliação das ações a de enfrentamento à violência sexual contra crianças as e adolescentes (EXPANSÃO DO PAIR RS, PR, SP, ES e AL)

27 Gerenciamento TécnicoT SUPERVISÃO GERAL 18 MESES SUPERVISÃO ADJUNTO 16 MESES SUPERVISÃO METODOLÓGICA PORTO ALEGRE/RS 16 MESES SUPERVISÃO METODOLÓGICA CURITIBA/PR 16 MESES SUPERVISÃO METODOLÓGICA SÃO PAULO/SP 16 MESES SUPERVISÃO METODOLÓGICA VITÓRIA/ES 16 MESES SUPERVISÃO METODOLÓGICA MACEIÓ/AL 16 MESES SUPERVISÃO LOCAL PORTO ALEGRE/RS 12 MESES SUPERVISÃO LOCAL CURITIBA/PR 12 MESES SUPERVISÃO LOCAL SÃO PAULO/SP 12 MESES SUPERVISÃO LOCAL VITÓRIA/ES 12 MESES SUPERVISÃO LOCAL MACEIÓ/AL 12 MESES EXTENSIONISTA LOCAL / RS 12 MESES EXTENSIONISTA LOCAL / PR 12 MESES EXTENSIONISTA LOCAL / SP 12 MESES EXTENSIONISTA LOCAL / ES 12 MESES EXTENSIONISTA LOCAL / AL 12 MESES DRP/ PESQUISADOR PORTO ALEGRE-RS RS 4 MESES DRP/ PESQUISADOR CURITIBA-PR 4 MESES DRP/ PESQUISADOR SÃO PAULO-SP 4 MESES DRP/ PESQUISADOR VITÓRIA-ES 4 MESES DRP/ PESQUISADOR MACEIÓ / AL 4 MESES AUXILIAR DRP-RS RS 4 MESES 3 ACADÊMICOS AUXILIAR DRP-PR PR 4 MESES 4 ACADÊMICOS AUXILIAR DRP-SP 4 MESES 5 ACADÊMICOS AUXILIAR DRP-ES 4 MESES 3 ACADÊMICOS AUXILIAR DRP-AL 4 MESES 3 ACADÊMICOS

28 ETAPAS REUNIÃO EM BRASÍLIA PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO E MOBILIZAÇÃO DOS ESTADOS / MUNICÍPIOS: FORMAR EQUIPES ESTADUAIS COM APOIO DA UNIVERSIDADE E GOVERNO ESTADO CAPACITAÇÃO DAS EQUIPES ESTADUAIS EM BRASÍLIA: METODOLOGIA - DRP: Diagnóstico Rápido R e Participativo - SEMINÁRIOS - CAPACITAÇÃO - ASSESSORIA ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO: - ON-LINE - VISITAS

29 FINANCIADO PELO PROJETO PASSAGENS HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO BOLSAS PAGAMENTO PESSOA FÍSICAF OUTRAS DESPESAS: CERTIFICADOS, TONER PARA IMPRESSORA, CARTUCHO DE TINTA COLORIDA PARA IMPRESSORA, LOCAÇÃO DE DATASHOW, CARTAZES E PUBLICAÇÃO DO REGISTRO DA EXPERIÊNCIA.

30 FINANCIAMENTO DAS ETAPAS - SUPERVISÃO LOCAL: - Passagens, Hospedagem, Alimentação, - Bolsas para Supervisor e Estagiário Auxiliar por 12 meses: - 1 Supervisor Local para cada cidade - 1 Acadêmico para cada cidade - DIAGNÓSTICO RÁPIDO R PARTICIPATIVO: - Locação de veículo e combustível. - Bolsas para Pesquisador e Estagiário Auxiliar por 4 meses: - 1 Pesquisador para cada cidade - 3 acadêmicos Porto Alegre -RS - 4 acadêmicos Curitiba -PR - 5 acadêmicos São Paulo-SP - 3 acadêmicos Vitória ria-es - 3 acadêmicos Maceió-AL - SEMINÁRIO: - fotocópias, crachás, tonner para impressora, cartucho de tinta colorida para impressora e papel a4. - CAPACITAÇÃO: - Locação veículo, combustível, pastas, cadernos, canetas, fotocópias, crachás, cartazes, toner para impressora, cartucho de tinta colorida para impressora, locação de datashow, certificados e papel A4. - ASSESSORIA TÉCNICA: T - Despesas de passagem e hospedagem no processo de Capacitação dos Assessores, locação de veículo e combustível para o serviço o de assessoramento local as equipes estratégicas da rede ( CREAS,CRAS,CAPS e CT). - PUBLICAÇÃO COM RESULTADOS DAS EXPERIÊNCIAS

31 Gestão Coordenação Nacional: Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança a e do Adolescente SPDCA/SEDH-PR PR Coordenação do Programa Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças as e Adolescente Leila Paiva Portal: Fone: leila.paiva@sedh.gov.br Gerência Técnica T Geral: Pró-Reitoria de Extensão Cultura e Assuntos Estudantis Coordenação Geral do Programa Escola de Conselhos/UFMS Portal: escola.ledes.net Portal do Programa: pair.ledes.net Fone: projetos@nin.ufms.br