Guia de Candidatura ao Programa Ciência sem Fronteiras

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2 Guia de Candidatura ao Programa Ciência sem Fronteiras Coordenação Institucional do programa Ciência sem Fronteiras na UFRJ Texto: Paulo Henrique Schau Guerra Colaboração: Erika Noel Ribas Dantas, Rogério Santos do Nascimento. 2ª Edição Junho de

3 Sumário Objetivos e metas... 6 Áreas prioritárias... 7 Quem Pode se Candidatar ao CsF... 8 Tipos de bolsa e duração... 9 Instituições Parceiras Programa CsF na UFRJ Coordenação Institucional do CsF Responsabilidades do Coordenador Institucional do CsF Processo Seletivo Interno do CsF na UFRJ Quais Alunos da UFRJ Podem se Candidatar ao CsF? Candidatura Preparação da Candidatura Escolha do País de Destino Competência Linguística e Exame de Proficiência Prazos Documentação Documentos Para Inscrição na CAPES e no CNPq Documentos Para Inscrição no Processo Seletivo Interno do CsF na UFRJ Passo a Passo da Candidatura ao CsF Processo Seletivo do CsF Inscrição no CsF Seleção e Classificação dos Candidatos Resultado da Aprovação ou Reprovação do Candidato Processo Seletivo Interno Do CsF na UFRJ Inscrições No Processo Seletivo Interno Do Csf Avaliação Das Candidaturas Homologação Após a homologação Inscrição Na Agência de Educação Do País Parceiro Canais de Atendimento Coordenação Csf CAPES/CNPq Coordenação do CsF na UFRJ Agências de educação dos países parceiros

4 Anexos Anexo 1 Exemplo de comprovante de participação em projeto de pesquisa

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6 Objetivos e metas Em linhas gerais, o programa Ciência sem Fronteiras (CsF) é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade acadêmica internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento CNPq e CAPES, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC. A CAPES e o CNPq são as agências de fomento que coordenam conjuntamente o CsF no âmbito nacional. Na prática, portanto, ao se inscrever para o CsF é indiferente se o candidato está se inscrevendo para um edital sob a responsabilidade da CAPES ou do CNPq, pois o processo seletivo do CsF é unificado no âmbito nacional e coordenado por ambas as agências. A CAPES e o CNPq, portanto, são responsáveis pela coordenação nacional do CsF. O objetivo primordial do CsF é promover a formação de pessoal altamente qualificado nas competências e habilidades necessárias para o avanço científico e tecnológico da sociedade. O CsF possibilita, portanto, que alunos de graduação e pós-graduação façam intercâmbio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o CsF busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. A meta do CsF é oferecer 101 mil bolsas de estudos, divididas em diversas modalidades do ensino superior (graduação, doutorado, pós-doutorado), sendo que bolsas serão oferecidas pelo Governo Federal e as outras bolsas serão concedidas com recursos da iniciativa privada. Da perspectiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o CsF contribui para o esforço de internacionalização da universidade, que é desempenhado por diversas unidades acadêmicas através das suas coordenações de relações internacionais ou escritórios de intercâmbio e também pelo Setor de Convênios e Relações Internacionais (SCRI) do Gabinete do Reitor da UFRJ. Como a oferta de intercâmbio acadêmico através do CsF é sustentada por financiamento público, a UFRJ verificou um incremento no quantitativo de alunos que realizam intercâmbio, os quais representam a qualidade e competência acadêmica da nossa universidade nos países parceiros do programa. Além disso, o fluxo mais volumoso de intercâmbio de alunos da UFRJ para os países parceiros do CsF tem repercutido na formalização de convênios bilaterais entre a UFRJ e diversas universidades estrangeiras que tencionam aprofundar os laços com a nossa universidade para além do intercâmbio de estudantes, em benefício de toda a comunidade acadêmica. 6

7 Áreas prioritárias Considerando que o ponto focal do CsF é o fomento da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras, o programa contempla estudantes das seguintes áreas do conhecimento: Engenharias e demais áreas tecnológicas; Ciências Exatas e da Terra; Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde; Computação e Tecnologias da Informação; Tecnologia Aeroespacial; Fármacos; Produção Agrícola Sustentável; Petróleo, Gás e Carvão Mineral; Energias Renováveis; Tecnologia Mineral; Biotecnologia; Nanotecnologia e Novos Materiais; Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; Biodiversidade e Bioprospecção; Ciências do Mar; Indústria Criativa (voltada a produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação); Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva; Formação de Tecnólogos. 7

8 Quem Pode se Candidatar ao CsF O candidato ao CsF deve cumprir com os seguintes critérios de elegibilidade gerais: Ser brasileiro ou naturalizado; Estar regularmente matriculado em instituição de ensino superior no Brasil em cursos relacionados às áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras; Ter sido classificado com nota do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM - com no mínimo 600 pontos, sendo que tal exame deve ter sido realizado a partir de 2009; Possuir bom desempenho acadêmico, segundo critérios da instituição de ensino superior do estudantes; Ter concluído 20% do currículo previsto para o curso de graduação. Será dada preferência aos candidatos que: Foram agraciados com prêmios em olimpíadas científicas no país ou exterior; Ter tido ou estar usufruindo de bolsa de iniciação científica ou tecnológica do CNPq (PIBIC/PIBITI) ou do PIBID da CAPES. É importante notar que o requisito bom desempenho acadêmico é de caráter qualitativo e deverá ser avaliado de acordo com a área de estudo de cada candidato. Tal ponto reforça a necessidade de haver uma avaliação prévia das candidaturas em cada instituição de ensino superior, a qual, no caso da UFRJ, é feita pelos representantes das unidades acadêmicas incluídas nas áreas prioritárias do programa. ATENÇÃO! De acordo com diversos editais, os candidatos das áreas de Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde matriculados em cursos de medicina, odontologia, medicina veterinária e correlatos, que se estruturam em ciclo básico e clínico, só poderão frequentar, durante o intercâmbio, disciplinas do ciclo básico sendo vedada a frequência nas disciplinas do ciclo clínico. 8

9 Tipos de bolsa e duração As bolsas do CsF se propõem a viabilizar o custeio de todos os gastos relacionados à realização do intercâmbio. As bolsas do CsF incluem os valores referentes às taxas escolares, pagos diretamente à universidade anfitriã do aluno, além de incluírem, em geral: Mensalidade de bolsa; Auxílio-Instalação para despesas iniciais de acomodação, tais como compra de vestuário adequado, compra de mobiliário, entre outros. Passagens aéreas de ida e volta; Seguro Saúde; Auxílio material didático para a compra de material didático, computador portátil ou tablet no exterior. Alguns editais do CsF já consideram os custos de acomodação e/ou alimentação no cômputo das taxas escolares que são pagas diretamente à universidade anfitriã, o que depende da disponibilidade de alojamento e restaurante universitário na instituição estrangeira. Nesse caso, parte do valor pago pela acomodação e/ou alimentação são deduzidos da mensalidade de bolsa recebida pelo estudante 1. Além disso, para o caso de cidades de alto custo, assim definidas de acordo com as informações repassadas pelos países parceiros, será concedido adicional na mensalidade da bolsa. A duração da bolsa é de 12 meses, podendo estender-se até 18 meses quando incluir curso de idioma 2. 1 Nos casos em que o acordo com a universidade do país parceiro inclua o pagamento das taxas de acomodação e alimentação (lodging e food), o valor mensal da bolsa paga diretamente ao estudante será reduzido a US$ 300,00 ou valor equivalente na moeda do país de destino. 2 Alguns editais possibilitam que os alunos que não tenham obtido a nota mínima no exame de proficiência exigida pelo edital realizem curso intensivo de língua estrangeira no país parceiro antes do período de intercâmbio. Cabe à agência de educação do país parceiro, à CAPES e ao CNPq decidir quais alunos serão contemplados com tal curso. 9

10 Instituições Parceiras Os estudantes e pesquisadores participantes do Ciência sem Fronteiras (CsF) estão realizando suas atividades de estudo nas melhores instituições disponíveis, prioritariamente entre as mais bem conceituadas para cada grande área do conhecimento, de acordo com os principais rankings internacionais existentes, como o Times Higher Education e o QS World University Rankings. Tais instituições são caracterizadas pela excelência na produção científica e tecnológica e na formação de recursos humanos para o mercado de trabalho. Na eventualidade de uma instituição não constar em um destes rankings, mas apresentar cursos em áreas contempladas pelo CsF que se suponham de excelência, as agências podem fazer consulta à especialistas sobre a qualidade daqueles cursos, podendo apoiar a ida de estudantes caso confirme-se a excelência dos mesmos. No caso da graduação-sanduíche, o programa tem sempre uma instituição parceira em cada país, uma agência de educação 3, escolhida pela sua indiscutível representatividade do que há de melhor em educação superior. A coordenação nacional do CsF acredita que ninguém melhor que estes parceiros para conhecer com detalhe quais são os melhores cursos em cada país, independentemente do fato da instituição estar no ranking ou não. Por esse motivo, caberá à CAPES, ao CNPq e às agências de educação dos países parceiros escolherem a universidade de destino do candidato, de acordo com: a) a área de estudo; b) nível de proficiência exigido pela universidade; e c) a adequação do período e curso em andamento no Brasil com os períodos e cursos similares ofertados pelas universidades parceiras. Nos Estados Unidos há a agência de educação Institute of International Education, uma organização sem fins lucrativos fundada em 1919 e que está entre as maiores e mais experientes organizações atuantes em educação internacional. No Reino Unido a agência de educação parceira é o Universities-UK, a associação que reúne todas as universidades britânicas, fundada em 1918 e que tem por missão precípua promover a excelência das universidades britânicas pelo mundo. Na Alemanha a agência de educação parceira é o DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), fundado em 1925 e considerado a maior organização promotora de intercâmbio acadêmico e científico do mundo. 3 A agência de educação do país parceiro (UUK, DAAD, IIE, Campus France, etc.) não é necessariamente uma universidade. Na verdade, normalmente, tais agências de educação representam diversas universidades de determinado país parceiro e são as responsáveis pela coordenação do CsF em seu país. Em alguns casos, o próprio Ministério da Educação do país parceiro atua na representação das suas universidades e na gestão do CsF no seu país. 10

11 No Canadá as agências de educação parceiras são CALDO e CBIE. O CALDO é o Consórcio das Universidades de Alberta, Laval, Dalhousie e Ottawa que agrega, portanto, as quatro melhores instituições de ensino superior do Canadá. Já o CBIE (Canadian Bureau for International Education) desde 1966 promove a educação internacional no Canadá, facilitando a ida de estudantes estrangeiros para o país através de diversas ações, dentre as quais figura a concessão de bolsas de estudo. Na Espanha o parceiro do CsF é o próprio governo espanhol, representado pelo Ministério da Educação, Cultura e Esporte da Espanha. Em Portugal a instituição parceira é o CRUP (Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas), o qual coordena o ensino superior em Portugal e integra como membros efetivos o conjunto das Universidades públicas do país e a Universidade Católica Portuguesa. Na França parceria foi firmada com a agência de educação Campus France, que é um serviço oficial de informações sobre os estudos superiores na França. Ligado aos Ministérios franceses da Educação e das Relações Exteriores, o Campus France atua no Brasil desde 1998, orientando os estudantes brasileiros em relação às possibilidades de estudos nesse país. A CAPES e o CNPq também firmaram parcerias para o CsF com agências de educação de outros países parceiros do programa, tais como Austrália, Coreia do Sul, Holanda, Itália, Japão, entre outros. A lista completa e atualizada dos países participantes do programa e das respectivas instituições parceiras das agências de fomento brasileiras está disponível em 11

12 Programa CsF na UFRJ Coordenação Institucional do CsF O relacionamento entre as instituições de ensino superior com as agências de fomento responsáveis pela coordenação nacional do CsF é intermediado pelo Coordenador Institucional do programa CsF de cada instituição. O Coordenador Institucional do CsF é, portanto, o interlocutor entre as universidades e a CAPES e o CNPq e, mais do que isso, ele é parte fundamental para assegurar a qualidade e competência dos estudantes contemplados com as bolsas do programa. Isso porque, observado o conceito de autonomia acadêmico-administrativa, as instituições de ensino superior podem realizar processos seletivos internos, respeitados os critérios de elegibilidade gerais do programa, os quais são promovidos pelos respectivos Coordenadores Institucionais. O Coordenador Institucional do CsF na UFRJ é o Prof. Ricardo Manfredi Naveiro. Responsabilidades do Coordenador Institucional do CsF Entre as atribuições do coordenador institucional estão: Divulgar o programa Ciência sem fronteiras nas instituições que representam; Homologar os candidatos à bolsa graduação sanduíche no exterior vinculados à sua instituição de ensino superior; Acompanhar o andamento do processo de concessão de bolsas de graduação e pós-graduação; Ser o interlocutor entre a instituição de ensino superior que representa e a coordenação nacional do CsF; Avaliar e acompanhar os bolsistas no exterior; Validar os comprovantes de competência acadêmica úteis para inscrição no CsF 4. O Coordenador Institucional do CsF na UFRJ também é responsável pela gestão do processo seletivo interno. 4 São comprovantes de competência acadêmica quaisquer documentos que atestem o mérito acadêmico do candidato, tais como comprovantes dos Prêmios Jovem Cientista, Iniciação Científica e Olimpíadas da Matemática e/ou de Ciências, comprovantes de participação em projetos de iniciação científica, tecnológica ou à docência. 12

13 Processo Seletivo Interno do CsF na UFRJ O processo seletivo interno do CsF na UFRJ foi desenvolvido pelo Coordenador Institucional do CsF, Prof. Ricardo Manfredi Naveiro, de modo a: a) assegurar a qualidade e competência dos estudantes da UFRJ contemplados com as bolsas do programa; b) atender às resoluções do Conselho de Ensino de Graduação sobre Mobilidade, Intercâmbio e Convênio. Quanto à questão da qualidade e competência dos estudantes, o processo seletivo interno do CsF deixa à cargo de cada unidade acadêmica avaliar o perfil de excelência dos seus alunos candidatos ao programa, segundo critérios específicos da área de estudo do candidato. Dessa forma, o requisito qualitativo bom desempenho acadêmico pode ser avaliado de forma mais eficiente, já que tal avaliação será feita por cada unidade acadêmica. Também é atribuída a cada unidade acadêmica a avaliação da vida acadêmica pregressa dos seus alunos, favorecendo a identificação dos alunos que já concluíram as disciplinas consideradas necessárias para o bom aproveitamento dos estudos no exterior. Em função disso, diversas unidades acadêmicas adotam critérios de elegibilidade específicos, úteis para a avaliação do desempenho acadêmico dos seus alunos e/ou da vida acadêmica pregressa destes 5. Todo o processo seletivo interno está de acordo com as resoluções do Conselho de Ensino de Graduação 6 sobre Mobilidade, Intercâmbio e Convênio. Tais resoluções, entre outras coisas, definem como da competência exclusiva das unidades acadêmicas a realização da seleção e acompanhamento dos alunos beneficiários do intercâmbio 7. Quais Alunos da UFRJ Podem se Candidatar ao CsF? O aluno da UFRJ candidato ao CsF deverá cumprir, adicionalmente, os seguintes critérios de elegibilidade específicos da coordenação do CsF na UFRJ: Não ter participado anteriormente de outros programas de intercâmbio acadêmico internacional promovidos pela UFRJ; Ter concluído no mínimo 20% e não mais do que 90% do currículo previsto para o curso de graduação; Possuir Coeficiente de Rendimento Acumulado (C.R.A.) igual ou superior a 6,0 (seis) e apresentar perfil de aluno de excelência, baseado no bom desempenho acadêmico; 5 Mais informações a esse respeito adiante. 6 O Conselho de Ensino de Graduação (CEG) está subordinado à Pró-Reitoria de Graduação (PR1) e é o órgão colegiado deliberativo em matéria didática e pedagógica, que traça as diretrizes para a orientação e normatização das atividades acadêmicas e participa da elaboração e implementação das linhas de ação que visam à melhoria da qualidade do ensino. 7 Para conferir as resoluções do CEG sobre tais assuntos, acesse e _Intercambio_Academico.pdf. 13

14 Ter concluído as disciplinas consideradas necessárias para o bom aproveitamento dos estudos no exterior. Além desses critérios de elegibilidade, as unidades acadêmicas são livres para adotar demais critérios para a candidatura dos seus estudantes, visando a atender da melhor forma possível tanto aos critérios gerais do programa CsF quanto aos critérios específicos da Coordenação do CsF na UFRJ. As coordenações dos cursos de graduação inseridos nas áreas prioritárias do programa podem adotar critérios de elegibilidade específicos das unidades acadêmicas da UFRJ que facilitem, sobretudo, a identificação do perfil de aluno de excelência ou que facilitem averiguar se os seus alunos já concluíram as disciplinas consideradas necessárias para o bom aproveitamento dos estudos no exterior. Cada candidato deve contatar o coordenador do seu curso ou a sua secretaria acadêmica para saber maiores informações sobre tais critérios de elegibilidade específicos. 14

15 Candidatura Preparação da Candidatura Escolha do País de Destino A realização do intercâmbio através do CsF deve complementar os estudos realizados pelo estudante na sua instituição de ensino superior no Brasil. Portanto, é necessário que o estudante busque maiores informações sobre os países parceiros do programa levando em consideração a qualidade e a competência acadêmica das universidades desses países, especialmente na sua própria área de conhecimento. Antes de se candidatar ao CsF o estudante deve considerar também as circunstâncias sociais e ambientais relacionadas à realização do intercâmbio nos países parceiros do programa. A esse respeito, é fundamental que o estudante considere, dentre outros: as diferenças culturais entre o Brasil e o país de destino; as diferenças linguísticas; o distanciamento da família e dos amigos; o clima; Competência Linguística e Exame de Proficiência Os países parceiros do CsF estabelecem critérios de seleção relacionados à habilidade linguística do candidato no idioma do país parceiro do programa. Por exemplo, países como Austrália, Estados Unidos e Reino Unido exigem do candidato domínio da língua inglesa. A França exige do candidato domínio da língua francesa e a Alemanha, por sua vez, exige o domínio da língua alemã. Cada país parceiro do CsF estabelece no seu edital os exames de proficiência em língua estrangeira válidos para os seus candidatos. Alguns dos exames de proficiência mais exigidos pelos países parceiros são: IELTS e TOEFL, que atestam o domínio da língua inglesa; OnDaf, que atesta o domínio da língua alemã; DELF, DALF e TCF, que atestam o domínio da língua francesa; DELE, que atesta o domínio da língua espanhola. O estudante que pretende se candidatar ao CsF deve se preparar previamente para a realização do exame de proficiência. Além disso, é importante que o estudante realize o exame de proficiência com certa antecedência em relação ao prazo limite para a entrega do resultado do exame à CAPES ou ao CNPq, pois as agências que promovem os exames de proficiência entregam o resultado oficial dos exames, em geral, entre 15 e 45 dias após a data da realização do exame. 15

16 Prazos Antes de candidatar-se ao CsF, o estudante deve verificar os prazos para inscrição e para a entrega dos documentos necessários para a inscrição no programa CsF e no processo seletivo interno do CsF na UFRJ. Cabe ressaltar que os prazos para inscrição no CsF e no processo seletivo interno do CsF na UFRJ podem ser diferentes (e, em geral, o são), o que decorre da competência exclusiva das unidades acadêmicas para a realização da seleção e do acompanhamento do aluno beneficiário do intercâmbio. Assim sendo, o processo seletivo interno do CsF na UFRJ abrange, além da etapa de inscrição de candidatos e da etapa de homologação das candidaturas, uma etapa de préavaliação das candidaturas pelos respectivos representantes das unidades acadêmicas. Tal etapa de pré-avaliação exige que o processo seletivo interno do CsF na UFRJ feche as suas inscrições antes do prazo final para inscrição no CsF. Em geral, o período de inscrição no processo seletivo interno se encerra uma ou duas semanas antes do prazo final para inscrição no CsF. Cabe ao candidato do CsF providenciar a documentação necessária à sua inscrição nos dois processos seletivos, o do CsF e o interno do CsF na UFRJ. Qualquer atraso no envio de documentos necessários para a inscrição ocasionará o indeferimento da candidatura, mesmo que o atraso tenha sido ocasionado pela secretaria acadêmica do estudante ou por uma das agências que promovem exames de proficiência. Documentação As inscrições para o programa CsF e para o processo seletivo interno do CsF na UFRJ são reguladas por editais diferentes. Cada edital é livre para estabelecer quais os documentos necessários para a inscrição no CsF, seja no sistema da CAPES e do CNPq ou no sistema da própria UFRJ. Todos os documentos anexados a ambas as inscrições devem estar atualizados. Além disso, todos os documentos anexados a ambas as inscrições devem estar no formato PDF e não devem superar 5Mb. Os candidatos que não apresentarem os documentos requisitados pela CAPES e pelo CNPq ou pela UFRJ terão a sua candidatura indeferida. Documentos Para Inscrição na CAPES e no CNPq o Histórico Escolar de Graduação oficial; o Comprovante do teste de proficiência, quando for exigido pelo país parceiro; 16

17 Comprovantes de competência acadêmica o Comprovantes dos Prêmios Jovem Cientista, Iniciação Científica e Olimpíadas da Matemática e/ou de Ciências, ou ainda demais premiações de mérito acadêmico, quando houver. o Comprovante de participação em projetos de iniciação científica, tecnológica ou à docência, quando houver 8 ; O Histórico Escolar de Graduação oficial é emitido exclusivamente pela secretaria acadêmica do curso do candidato. O comprovante do teste de proficiência que deve ser enviado para a CAPES e CNPq é, preferencialmente, o resultado oficial do exame de proficiência, que contem as notas obtidas no exame e informa o nível de domínio da língua estrangeira por parte do candidato. No entanto, a CAPES e o CNPq flexibilizaram tal ponto e passaram a aceitar cópia do resultado do exame de proficiência extraído da página oficial do exame. Ou seja, não é mais obrigatória, na fase de inscrição do candidato, a apresentação do original do resultado do teste de proficiência no idioma estrangeiro, que em geral demora mais tempo para ser obtido pelo candidato já que se trata de versão impressa dos resultados entregue via correio. Os comprovantes de competência acadêmica 9 são utilizados como critério de desempate, nos casos em que o número de candidatos for maior que o número de vagas disponíveis no país parceiro do CsF. Portanto, tais comprovantes não são essenciais para efetivar a candidatura do estudante. É importante notar que os comprovantes de competência acadêmica devem ser validados pelo Coordenador Institucional do CsF de cada instituição de ensino superior antes de ser anexados à inscrição do candidato. O Coordenador Institucional do CsF na UFRJ estabelece datas e horários específicos para validar os comprovantes dos candidatos ao CsF, os quais constam nos editais do processo seletivo interno para o CsF na UFRJ. É válida como comprovante de participação em projetos de iniciação científica 10, tecnológica ou à docência uma declaração emitida pelo orientador do candidato, que deve conter explicitamente todos os seguintes itens: o Nome completo do estudante; o Tipo do projeto de pesquisa, ou seja, se o programa é de iniciação científica, tecnológica ou à docência; o Período de vigência da bolsa ou de duração do programa de pesquisa; o Nome do orientador ou orientadora; 8 São comprovantes de competência acadêmica quaisquer documentos que atestem o mérito acadêmico do candidato, tais como comprovantes dos Prêmios Jovem Cientista, Iniciação Científica e Olimpíadas da Matemática e/ou de Ciências, comprovantes de participação em projetos de iniciação científica, tecnológica ou à docência. 9 Idem. 10 Confira um exemplo de comprovante de participação em projeto de iniciação científica em anexo. 17

18 o Carimbo do orientador ou orientadora ou, ainda, do departamento ao qual o orientador é subordinado; Também são válidos comprovantes de competência acadêmica menção honrosa ou premiação em eventos acadêmicos, inclusive na Jornada de Iniciação Científica. Não são válidos, no entanto, comprovantes de mera participação em Jornada de Iniciação Científica ou comprovantes de participação em projeto de extensão. Documentos Para Inscrição no Processo Seletivo Interno do CsF na UFRJ o Boletim Escolar Oficial; o Declaração de matrícula ativa constando porcentagem de créditos concluídos; o Comprovante de Inscrição em Disciplinas (CRID); O Boletim Escolar Oficial e a Declaração de matrícula ativa constando porcentagem de créditos concluídos são documentos emitidos exclusivamente pela secretaria acadêmica do curso do candidato. O Comprovante de Inscrição em Disciplinas (CRID) pode ser emitido pela secretaria acadêmica ou pode ser obtido pelo próprio candidato através do SIGA. 18

19 Passo a Passo da Candidatura ao CsF Processo Seletivo do CsF O processo seletivo do CsF está relacionado à coordenação nacional do CsF e é regulado pelos diversos editais que se abrem a cada chamada, dispondo sobre as inscrições para cada país parceiro. Em geral, todos os editais de uma mesma chamada estabelecem um único cronograma contendo, por exemplo, os mesmos prazos para inscrição de candidatos, para submissão do comprovante de proficiência e para homologação das candidaturas. Portanto, o candidato deverá acompanhar a abertura da chamada do CsF no portal do Programa CsF ( e ler atenciosamente o edital que regula o processo seletivo para o país parceiro de seu interesse. Diferentes países parceiros podem exigir dos candidatos diferentes atributos, especialmente no que diz respeito ao domínio da língua estrangeira. É válido notar que em paralelo à inscrição no CsF, o candidato deverá se inscrever nos processos seletivos internos do CsF na UFRJ, seguindo os prazos para tanto. Além disso, o candidato deve realizar, em momento posterior à inscrição no CsF, inscrição na agência de educação do país parceiro, quando houver. Inscrição no CsF O primeiro passo para se candidatar ao CsF consiste em realizar a inscrição no CsF através do formulário on line disponível no portal do Programa CsF ( Ao entrar no portal do CsF, o candidato deverá selecionar no menu do topo da página a opção Inscrições e Resultados. Na página Inscrições e Resultados o candidato deverá clicar na opção Chamadas Abertas, disponível no menu na lateral esquerda da página, e depois deverá selecionar a opção Graduação. Serão elencados, então, todos os países parceiros participantes da chamada cujas inscrições estão abertas. O candidato deverá selecionar o país do seu interesse e, assim, terá acesso a maiores informações sobre o processo seletivo para esse país parceiro, tais como: Edital e retificações ao edital, quando houver; Formulário de Inscrição no CsF para o país parceiro em questão; Direcionamento para o website da agência de educação do país em questão. Após ler atenciosamente o edital que regula o processo seletivo para o país parceiro de seu interesse, o candidato deverá realizar a sua inscrição através do formulário de inscrição no CsF para o país parceiro em questão. 19

20 O candidato deverá incluir neste formulário todas as informações pessoais e acadêmicas requisitadas, além dos documentos requisitados pelo edital. Ao final do preenchimento correto de todo o formulário de inscrição, o candidato deverá salvar e enviar a sua inscrição e imprimir ou salvar em seu computador o comprovante de inscrição no CsF, que é emitido automaticamente ao final da inscrição. ATENÇÃO! a. Envio posterior do comprovante de proficiência: Diversos países parceiros permitem que os seus candidatos enviem o comprovante de proficiência em momento posterior ao prazo final das inscrições (geralmente em até duas semanas após o fim das inscrições) através de um formulário específico para tanto disponível na página do país parceiro no portal do CsF. b. Única inscrição por chamada: É importante lembrar, que será aceita uma única inscrição por candidato para uma única chamada. Ou seja, só é possível se candidatar ao CsF para um determinado país parceiro do programa. Na hipótese de envio de uma nova inscrição pelo mesmo candidato, respeitando-se o prazo limite de inscrição, será levada em conta apenas a última inscrição recebida pela CAPES e pelo CNPq. c. Comprovantes de mérito acadêmico: Conforme apontado anteriormente, os comprovantes dos Prêmios Jovem Cientista, Iniciação Científica e Olimpíadas da Matemática e/ou de Ciências, assim como os comprovantes de participação em projetos de iniciação científica, tecnológica ou à docência ou demais premiações de mérito acadêmico devem ser validados pelo Coordenador Institucional do CsF de cada instituição de ensino superior antes de ser anexados à inscrição do candidato. O Coordenador Institucional do CsF na UFRJ estabelece datas e horários específicos para validar os comprovantes dos candidatos ao CsF, os quais constam nos editais do processo seletivo interno do CsF na UFRJ. Seleção e Classificação dos Candidatos Findo o prazo de inscrições do CsF será feita a homologação das candidaturas ao CsF pelo Coordenador Institucional do CsF de cada instituição de ensino superior. Após ter a sua candidatura homologada pelo Coordenador Institucional do CsF da sua universidade, o candidato está apto a participar da seleção para o CsF feita pela CAPES e pelo CNPq. Tal seleção dos candidatos levará em conta a adequação dos mesmos aos critérios de elegibilidade gerais, apontados anteriormente, e ainda o cumprimento por parte do candidato de todas as exigências específicas do edital do país parceiro ao qual se candidatou. 20

21 Caso o número de candidatos inscritos para um determinado país parceiro seja superior ao número de vagas disponibilizadas por este, haverá uma classificação dos candidatos. Nessa fase, serão os candidatos serão classificados de acordo com a nota obtida no ENEM. Vale lembrar que serão considerados apenas candidatos com nota mínima de 600 pontos no ENEM (exame realizado a partir de 2009). Os demais candidatos, ou seja, aqueles com nota no ENEM abaixo de 600 pontos em exame realizado após 2009, ou sem nota no ENEM, ou ainda que tenham nota no ENEM obtida em exame anterior ao ano de 2009, terão a candidatura indeferida pela CAPES e CNPq. A classificação dos candidatos, quando houver, será feita a partir das notas do ENEM. Em caso de empate na nota do ENEM, os critérios a seguir serão considerados para desempate: Resultado da Aprovação ou Reprovação do Candidato Ao final do processo de inscrição no CsF, as inscrições serão submetidas à apreciação da Diretoria Executiva da CAPES e do CNPq que emitirão a decisão final sobre a aprovação, de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira do Programa. A decisão final sobre a aprovação dependerá da conclusão de todas as etapas que integram o processo seletivo do CsF. Assim sendo, para ser aprovado, o aluno da UFRJ candidato ao CsF deverá ter cumprido corretamente e dentro dos prazos determinados as seguintes etapas: d. Inscrição no CsF; e. Inscrição no processo seletivo interno do CsF na UFRJ; f. Inscrição na agência de educação do país parceiro (UUK, DAAD, IIE, Campus France, etc). 21

22 Processo Seletivo Interno Do CsF na UFRJ Na prática, o processo seletivo interno do CsF na UFRJ consiste em um sistema on line que registra as informações dos alunos da UFRJ candidatos ao CsF e seus respectivos documentos. Também é através desse sistema on line que os representantes das unidades acadêmicas avaliam os seus alunos candidatos ao programa. O formulário de inscrição no sistema on line é o único meio válido para a inscrição dos candidatos ao CsF e não são aceitas inscrições submetidas por qualquer outro meio. O formulário de inscrição no sistema on line pode ser acessado através do endereço da web Inscrições No Processo Seletivo Interno Do Csf Os candidatos devem preencher o formulário de inscrição no sistema on line com as seguintes informações: Nome completo; Data de nascimento; Naturalidade; Sexo; Informações pessoais CPF; Endereço completo; Telefones; ; DRE; Instituto; Curso de graduação; País de destino; Informações acadêmicas Data de ingresso na UFRJ; Coeficiente de Rendimento Acumulado (C.R.A.) Porcentagem de créditos concluídos; Reprovação em disciplinas; Domínio de línguas estrangeiras; Os candidatos também deverão anexar ao formulário de inscrição os seguintes documentos: Boletim Escolar Oficial atual; Declaração de matrícula ativa constando a porcentagem de créditos concluídos. Comprovante de Inscrição em Disciplinas atual (CRID) O Boletim Escolar Oficial e a Declaração de matrícula ativa constando porcentagem de créditos concluídos são documentos emitidos exclusivamente pela secretaria acadêmica do curso do candidato. 22

23 O Comprovante de Inscrição em Disciplinas (CRID) pode ser emitido pela secretaria acadêmica ou pode ser obtido pelo próprio candidato através do SIGA. A documentação deverá ser anexada, em formato PDF, no campo específico no formulário de inscrição. Os candidatos que não anexarem a documentação exigida poderão ter a sua candidatura indeferida, mesmo que tenham anexado documentos alternativos que não sejam os originais emitidos pelas secretarias acadêmicas. Avaliação Das Candidaturas Findo o prazo de inscrição no processo seletivo interno, o formulário de inscrição ficará inacessível aos candidatos e o sistema on line será acessado por representantes de cada unidade acadêmica. Em geral, as unidades acadêmicas são representadas pelos coordenadores dos cursos de graduação inseridos nas áreas prioritárias do programa. Algumas unidades acadêmicas são representadas pelo coordenador de relações internacionais da unidade ou pelo respectivo coordenador de intercâmbio. Os representantes das unidades acadêmicas avaliarão os seus alunos candidatos ao CsF a partir dos critérios de elegibilidade gerais do CsF, específicos da Coordenação do CsF na UFRJ e, quando for o caso, específicos da própria unidade acadêmica. Ao final da avaliação de cada candidato, o representante da unidade acadêmica deverá informar se o aluno foi aprovado ou reprovado. Caso o candidato seja reprovado, o representante apresentará uma justificativa para a reprovação que esteja de acordo com os critérios de elegibilidade. Ao final do prazo para a avaliação das candidaturas, feita em cada unidade acadêmica, o sistema on line do processo seletivo interno terá o registro de todos os candidatos da UFRJ ao programa CsF, com a respectiva aprovação ou reprovação dos mesmos por parte dos representantes das respectivas unidades acadêmicas dos candidatos. A partir desse registro, o Coordenador Institucional do CsF na UFRJ, o Prof. Ricardo Manfredi Naveiro, realizará a homologação das candidaturas dos alunos da UFRJ junto à CAPES e ao CNPq. Homologação A homologação consiste na prova de aprovação ou de reconhecimento pela entidade competente. É o mesmo que reconhecer oficialmente, reconhecer algo como legítimo. Por esse motivo, cabe ao Coordenador Institucional do CsF de cada instituição de ensino superior realizar a homologação dos candidatos da sua instituição, já que ele é o interlocutor oficial entre a instituição de ensino superior e as agências de fomento que promovem o programa, CAPES e CNPq. 23

24 O processo de homologação visa, principalmente, selecionar os melhores estudantes inscritos no CsF para concessão de bolsas de Graduação Sanduíche nos países parceiros do programa. O processo de homologação das candidaturas dos estudantes da UFRJ é realizado pelo Coordenador Institucional do CsF na UFRJ, o Prof. Ricardo Manfredi Naveiro, que é quem aprova ou reprova as candidaturas registradas no sistema oficial de inscrição do CsF. O Coordenador Institucional do CsF da UFRJ se baseia nas avaliações das candidaturas feitas pelos representantes das unidades acadêmicas e registradas no sistema on line do processo seletivo interno. Dessa maneira, o Coordenador Institucional do CsF na UFRJ ratificará e dará o seu reconhecimento à aprovação ou reprovação dada às candidaturas dos alunos da UFRJ pelos representantes das suas respectivas unidades acadêmicas. Considerando as diversas etapas que culminam na homologação, somente serão homologados os candidatos que cumprirem com os requisitos das Chamadas para o CsF, estando de acordo com todos os critérios de elegibilidade, tanto os do CsF quanto os da Coordenação do CsF na UFRJ e os critérios específicos da sua unidade acadêmica, quando houver. Após a homologação A partir da homologação da candidatura, todo o processo de candidatura ao CsF passa a ser da responsabilidade exclusiva da CAPES, do CNPq e das agências de educação dos países parceiros. A Coordenação do CsF na UFRJ não tem acesso ao processo de avaliação das candidaturas feito por essas agências de fomento e nem mesmo tem qualquer ingerência sobre o processo de alocação dos candidatos realizado pelas agências de educação dos países parceiros do CsF. Caberá, a partir de então, ao próprio candidato acompanhar o andamento da sua candidatura ao CsF junto à CAPES, ao CNPq e à agência de educação do país no qual se inscreveu. Uma vez aprovado pela coordenação nacional do CsF, o candidato deverá informar a sua unidade acadêmica, através da sua própria secretaria acadêmica. As secretarias acadêmicas são responsáveis por modificar o status dos alunos no DRE para "aluno em intercâmbio. É importante frisar que a secretaria acadêmica do candidato aprovado deve ser informada sobre a saída em intercâmbio pelo próprio candidato. Em certos casos, a CAPES e o CNPq emitem documentos a serem assinados pelo coordenador institucional do CsF nas instituições de ensino superior. No entanto, a assinatura destes documentos pelo coordenador institucional do CsF na UFRJ não 24

25 exime o próprio candidato de informar à sua secretaria acadêmica sobre a sua saída em intercâmbio. Inscrição Na Agência de Educação Do País Parceiro Boa parte dos países parceiros do CsF exigem que os candidatos ao CsF se inscrevam nas suas respectivas agências de educação. Tal inscrição deverá ser feita através dos meios indicados no edital do país parceiro ao qual o estudante se candidatou e, em geral, ela deve ser realizada em seguida ao encerramento do prazo de inscrição no CsF, conforme prazo estabelecido no edital. A agência de educação do país parceiro na qual o candidato deve se inscrever não é necessariamente uma universidade. Na verdade, normalmente, tais agências de educação representam diversas universidades de determinado país parceiro e são as responsáveis pela coordenação do CsF em seu país. Em alguns casos, o próprio Ministério da Educação do país parceiro atua na representação das suas universidades e na gestão do CsF no seu país. Cabe à agência de educação do país parceiro determinar a alocação do candidato no país parceiro, em parceria com a CAPES e o CNPq, de acordo com os seguintes critérios: a) A área de estudo do candidato; b) Nível de proficiência exigido por cada universidade no país parceiro; c) A adequação do período e curso em andamento no Brasil com os períodos e cursos similares ofertados pelas universidades no país parceiro. Algumas agências de educação dos países parceiros permitem que o próprio candidato indique universidades da sua preferência, o que servirá de guia para a alocação deste candidato. As agências de educação dos países parceiros exigem que o candidato preencha um formulário on line, cujo endereço é indicado no edital ou que está disponível no website da própria agência. Neste formulário o candidato deve inserir, geralmente, os seguintes dados: Informações pessoais; Informações socioeconômicas; Informações acadêmicas; a) Diversas instituições de ensino superior dos países parceiros exigem que o candidato anexe à sua inscrição o seu histórico escolar da graduação traduzido. Informações sobre atividades extracurriculares, tais como participação em órgãos de representação política ou estudantil, realização de trabalhos voluntários, etc. ATENÇÃO! Quando a agência de educação do país parceiro exigir o histórico escolar da graduação traduzido, recomendamos que o mesmo seja traduzido por um tradutor 25

26 juramentado para a língua do país parceiro ou para a língua exigida no processo seletivo do CsF. A UFRJ não realiza tradução de histórico escolar dos seus alunos candidatos ao CsF. No entanto, a Coordenação Institucional do CsF na UFRJ 11 certificará as traduções juramentadas dos históricos dos alunos candidatos a países que exijam dos seus candidatos tradução juramentada E certificada pela universidade de origem do estudante. 11 A Coordenação Institucional do CsF na UFRJ é representada pela Coordenação de Relações Internacionais da Escola Politécnica, localizada em: CRI/POLI - Prédio do Centro de Tecnologia - Bloco A - 2º andar - Cidade Universitária - Rio de Janeiro RJ (ao lado da Secretaria Acadêmica da Escola Politécnica da UFRJ) 26

27 Canais de Atendimento Coordenação Csf CAPES/CNPq A coordenação nacional do CsF atende aos candidatos a bolsas do programa através da Central de Atendimento da CAPES e do CNPq. Telefone: / faleconosco@cienciasemfronteiras.gov.br O atendimento a proponentes com dificuldades no preenchimento do Formulário de Propostas online será feito pelo endereço suporte@cnpq.br A Central de Atendimento da CAPES e do CNPq é o canal de atendimento mais adequado para responder a dúvidas relacionadas a: Inscrição no CsF; Problemas técnicos no formulário on line de inscrição no CsF; Cursos contemplados em cada área prioritária; Prazo para inscrição no CsF, inclusive prazo para entrega de comprovante de proficiência; Comprovantes de competência acadêmica válidos (por exemplo, comprovante de iniciação científica, tecnológica, etc) ; Coordenação do CsF na UFRJ A coordenação do CsF na UFRJ é representada pela Coordenação de Relações Internacionais da Escola Politécnica (CRI/POLI) e pelo Setor de Convênios e Relações Internacionais (SCRI) e atende aos candidatos a bolsas do programa através de , telefones e presencialmente podendo responder mais adequadamente a dúvidas relacionadas a: Inscrição no processo seletivo interno do CsF na UFRJ; Problemas técnicos no formulário on line de inscrição no processo seletivo interno do CsF na UFRJ; Datas para validação de comprovantes de competência acadêmica (por exemplo, comprovante de iniciação científica, tecnológica, etc); A coordenação do CsF na UFRJ também promove palestras informativas sobre o programa CsF que são divulgadas através do website 27

28 Atendimento presencial O atendimento presencial na CRI/POLI será realizado às segundas, quartas e sextas-feiras das 10h às 12h e de 13h às 15h. Endereço: Secretaria Acadêmica da Escola Politécnica da UFRJ - Prédio do Centro de Tecnologia - Bloco A - 2º andar -Cidade Universitária - Rio de Janeiro RJ O SCRI não realiza atendimento presencial aos candidatos ao CsF. Observação Importante: Na CRI/POLI, o Sr. Rogério Nascimento é o único responsável por atender aos alunos candidatos ao CsF. Os demais funcionários não trabalham com o programa e não possuem qualquer informação sobre o mesmo. Telefones o CRI/POLI o SCRI csf@poli.ufrj.br Agências de educação dos países parceiros As agências de educação dos países parceiros também realizam atendimento aos candidatos do CsF através dos meios de contato indicados nos seus respectivos websites. Os endereços dos websites das agências de educação dos países parceiros encontram-se disponíveis nas páginas dos países parceiros no Portal do CsF ( As agências de educação dos países parceiros podem responder mais adequadamente a dúvidas relacionadas a: Inscrição nas agências de educação dos países parceiros; Exigências linguísticas e exames de proficiência; Alocação nas universidades do país parceiro; 28

29 Anexos Anexo 1 Exemplo de comprovante de participação em projeto de pesquisa UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE LOREM IPSUM ESCOLA DE FINIBUS BONORUM DECLARAÇÃO Declaro para os devidos fins que o(a) aluno(a), participa de projeto de iniciação científica, sob minha orientação, desde março de 2012 até a presente data. Nome do Orientador Assinatura do Orientador Carimbo do Orientador 29