O ITA QUE EU CONHECI. Professor Marco Antonio G. Cecchini Março de 2011

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1 O ITA QUE EU CONHECI Professor Marco Antonio G. Cecchini Março de 2011

2 CONTEÚDO À Guisa de Apresentação Graduação: Modelo Educacional a 14 Pós Graduação: Criação Pioneira a 26 Destaque: Disciplina Consciente a 33

3 À Guisa de Apresentação Em março de 1961, a Turma 65 chegava ao ITA para iniciar seu curso de Engenharia. Cinquenta anos se passaram desde então, e a sólida amizade cultivada nos cinco anos de convivência entre estudos, brincadeiras, viagens, atividades acadêmicas, compartilhando alegrias e tristezas, perdura até hoje. Neste último fim de semana de março, reunimo nos em Campos do Jordão, para comemorar os 50 ANOS DE AMIZADE, rever amigos e botar o papo em dia. Lembramos, então, de convidar o Professor Cecchini, para compartilhar conosco esse momento de alegria, num gesto de homenagem ao nosso querido professor, que tanto contribuiu para nossa formação profissional e também pessoal. Deveríamos ter feito isso antes, é verdade, mas cinquenta anos é um marco especial, e queremos crer que não sejam muitos os mestres que, depois de meio século, ainda são lembrados com carinho por seus antigos alunos. Nessa ocasião, ele nos brindou com O ITA QUE EU CONHECI, composto por três depoimentos que discorrem sobre a criação e evolução do curso de graduação, um segundo que descreve os primeiros passos da pós graduação e um terceiro sobre a disciplina consciente. Trata se de uma visão histórica, ampla e precisa de alguém que viveu cada etapa desses processos, destacando os valores e alicerces sobre os quais foi construído o ITA. Para nós que vivemos parte dessa história como alunos, entre 1961 e 1965, os fatos relatados nos levam a recobrar a significância que esses anos tiveram na nossa formação. Os valores cultivados no ambiente de disciplina consciente nos deram têmpera que nos acompanhou nesses 50 anos, de forma inequívoca, e da qual nos orgulhamos muito. Os tempos passam; o Brasil foi palco de profundas mudanças desde os anos 50 e 60, quando aqueles alicerces foram lançados. Nem tudo foi preservado em sua forma original na concepção de nossa Alma Mater. Os jovens de hoje, criados em outro ambiente, com outros valores, com muito mais recursos para chegar às informações, dificilmente se adaptariam ao regime e rigor pelos quais passamos, com esforço e dedicação sim, mas até com relativa facilidade. As mudanças são inevitáveis; como é destacado pelo próprio autor, o modelo original sofreu alterações, que são naturais, mas pequenas diante a importância do que ainda é conservado. Temos certeza de que os ideais dos fundadores do ITA permanecem vivos; assim, este relato não poderia ficar restrito a um círculo de pessoas que direta ou indiretamente tenham participado desta saga, mas merece uma divulgação mais extensa. Solicitamos, destarte, a anuência do Professor Cecchini para divulgar mais amplamente este precioso documento, pois se trata de um registro de grande importância das etapas vividas e, se algo foi perdido nesse percurso, o relato poderia servir como base de discussão para reverter possíveis danos ocorridos. Isto vale não só para o ITA, mas para todo o contexto educacional brasileiro. Turma de 1965 março de 2011

4 O Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte Americana 1 2 O Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte Americana O MODELO EDUCACIONAL DO ITA E A CONTRIBUIÇÃO NORTE-AMERICANA Palestra proferida pelo Prof. Marco A. G. Cecchini, no dia 15 de agosto de 2007, no ITA, dentro do Programa Tecnologia e Sociedade, promovido pelo Departamento de Humanidades. Inicialmente, parabenizo as professoras Nilda e Claudete, do Departamento de Humanidades do ITA, promotoras deste ciclo de palestras que se propõe, entendo, a rever aspectos da história do ITA e de suas realizações. A data é oportuna: há 60 anos o ITA iniciava seus cursos, em caráter experimental, nas dependências da Escola Técnica do Exército (hoje IME), no Rio de Janeiro, já com professores americanos contratados. Há 60 anos o modelo educacional do ITA começava a ser moldado. É sobre esse modelo que devo fazer a minha apresentação. É um tema que me entusiasma há mais de meio século e do qual tenho vivência, de mais de 41 anos de ITA, como professor, e mais de quatro anos como Reitor. Por isso, aos parabéns às citadas professoras, junto os meus agradecimentos. I. As quatro diretrizes Nunca é demais relembrar que o ITA representa a materialização bem sucedida de um sonho do então Coronel da Aeronáutica Casimiro Montenegro Filho, de criar uma instituição brasileira de ensino de engenharia apoiada em quatro diretrizes. 1ª. Utilizar professores estrangeiros, sobretudo americanos, para ensinar no Brasil, em lugar de enviar estudantes brasileiros para estudar no exterior, como era a prática vigente, inclusive no próprio Ministério da Aeronáutica. A eficácia dessa diretriz já havia sido testada, com sucesso, com a participação de professores europeus, no ano de 1935, na criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, onde me formei químico, com a qual se completou a criação da própria Universidade de São Paulo. 2ª. Criar demanda em dois campos do conhecimento que a extensão territorial do Brasil impunha como indispensáveis para a sua integração e o seu desenvolvimento: transporte de longo alcance e comunicações. Foi, assim, decidido formar engenheiros aeronáuticos e eletrônicos, embora não houvesse demanda por essas especialidades. 3ª. Utilizar atributos do ensino de uma bem sucedida instituição de ensino tecnológico americana, o MIT, e ao mesmo tempo, atender às reiteradas reivindicações e aspirações de educadores brasileiros. Essa instituição, o ITA, assim formulada, era ousada, até mesmo, revolucionária, e poderia receber contestações do meio educacional vigente. Daí a necessidade da quarta diretriz. 4ª. Subordinar o ITA ao Ministério da Aeronáutica, para protegê-lo. Este Ministério era novo e tinha competência em assuntos de natureza civil, contrariamente aos outros dois Ministérios Militares. Segundo relata em sua aula inaugural de 1974 o Professor Paulo E. Tolle, dois Ministros da Educação, em visita ao ITA, na década de 1950, observaram que a instituição não obedecia às normas de seu Ministério e atribuiu a esse fato o sucesso que ITA já alcançara como instituição de ensino universitário.

5 O Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte Americana 3 4 O Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte Americana O Coronel Montenegro, oficial de prestígio na Força Aérea Brasileira, cuidaria de proteger o ITA contra eventuais contestações, dentro do próprio Ministério, visto que a Instituição fora organizada como uma entidade civil e a ela havia sido conferida autonomia em assuntos educacionais até mesmo acima das instituições federais de ensino superior da época. II. O ensino da engenharia no Brasil antes de 1950 Em 1947, quando o ITA iniciou sua fase experimental, havia apenas quinze escolas de engenharia no Brasil. A grande maioria, doze, era pública federal, uma era pública estadual (Escola Politécnica de São Paulo) e duas privadas. Todas ofereciam curso de engenharia civil, porque era a construção civil, o transporte por terra e a produção de insumos para a construção civil os setores da indústria que demandavam engenheiros. Nessa época formavam-se cerca de mil engenheiros e mais de 90% deles eram engenheiros civis. O ITA foi criado numa época em que o Brasil iniciava sua industrialização. Mais engenheiros, mais engenheiros especializados (assim entendido os não civis ) era o clamor do mercado brasileiro de mão de obra de então. Esse clamor foi atendido. Enquanto foi necessário quase um século e meio para serem criadas quinze escolas de engenharia, a partir de 1950, em apenas dez anos, esse número duplicou e em vinte anos esse número mais do que quadruplicou. Para entender o impacto causado pelo modelo educacional iteano é preciso descrever, sucintamente, a situação do ensino de engenharia na década de Hoje, algumas características do modelo poderão parecer evidentes. A razão é simples. Parte das características do modelo iteano foi incorporada ao ensino brasileiro, algumas até por influência direta do ITA, como veremos. Nas escolas de engenharia brasileiras da década de 1940 que, como salientamos, em sua grande maioria era pública federal, vigorava o sistema de cátedras, preenchidas por concurso público. O professor catedrático era dono da matéria que ensinava e, com isso, imobilizava o currículo do curso, o qual, em conseqüência, incorporava com dificuldade as inovações da tecnologia, em crescimento acelerado. Além disso, o currículo tinha que obedecer a um padrão. Tinha que ser cópia do currículo da Escola de Engenharia da Universidade do Brasil e não levava em conta aspectos regionais, nem as qualificações especiais dos docentes. É curioso que essa cópia era praticada naturalmente, sem que houvesse qualquer disposição legal que a tornasse obrigatória. O ensino era inteiramente voltado para a formação profissional, era essencialmente teórico e, na maioria das vezes, não cobria todo o programa aprovado. Justificativa: falta de recursos e de professores, além das freqüentes greves estudantis. A grande maioria dos professores, em regime de trabalho de tempo parcial, não estava envolvida em pesquisa na escola e limitava às salas e aos horários escolares seu contacto com os alunos. Vigorava o entendimento de que ao ensino universitário não cabia a tarefa de educar. O modelo educacional do ITA visava corrigir todos os aspectos negativos acima mencionados, e acrescentar alguns atributos inovadores.

6 O Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte Americana 5 6 O Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte Americana III. O modelo educacional do ITA: o aluno da graduação Vou apresentar o modelo educacional que encontrei em 1953, quando fui contratado, e as alterações sofridas até 1994, quando me aposentei. O novo Regulamento, de 2006, pelo que pude observar, trouxe poucas alterações no modelo educacional que deixei em O modelo educacional do ITA era inovador tanto no objetivo, quanto nos seus atributos. O ITA não pretendia formar apenas o engenheiro competente e criativo, mas também o cidadão responsável. O modelo era centrado no aluno. Para demonstrar a importância do aluno, o ITA inovou criando uma Divisão de Alunos, diretamente subordinada à Reitoria. A essa Divisão subordinavam-se todos os professores, enquanto conselheiros de alunos, que serviriam de elo importante no relacionamento administrador escolar-aluno. O relacionamento professor-aluno era garantido pelo regime de dedicação exclusiva de professores e alunos e moradia no mesmo campus. Esse relacionamento era abrangente e ocorria tanto na escola quanto no alojamento do aluno e até mesmo na moradia do professor. O Regulamento do ITA de 1975 rebaixou hierárquicamente a Divisão de Alunos e a subordinou a uma Divisão Administrativa, o que, a meu ver, foi um erro. O Regulamento atual recolocou a Divisão de Alunos praticamente na sua posição original. O ensino não-técnico, à semelhança dos currículos de engenharia americanos, foi entregue ao Departamento de Humanidades. Mais tarde, em 1976, o mérito desse ensino foi reconhecido pelo Conselho Federal de Educação que o incluiu nos novos currículos mínimos dos cursos de engenharia brasileiros. Eu tomei parte da comissão do MEC, a Comissão de Especialistas do Ensino de Engenharia, que preparou a resolução do CFE e, por isso, posso afiançar de que essa alteração foi diretamente influenciada pelo ITA. Em 1952, um componente importante foi introduzido no modelo educacional do ITA, por decisão corajosa e ousada do então Reitor, Professor Joseph Morgan Stokes. Ele delegou competência ao CASD para administrar, em caráter exclusivo, a disciplina dos alunos e propor as medidas corretivas, aí incluído o desligamento do faltoso, sem direito ao retorno. Essa delegação foi ratificada pela Congregação do ITA em O corpo discente assumiu o compromisso e criou o regime de disciplina consciente que passou a ser orgulho do ITA. Essa decisão teve também o grande mérito de transformar os alunos em colaboradores, tirando-os da tradicional posição de contestadores. Foi, e continua sendo, muito difícil convencer a comunidade educacional brasileira sobre o funcionamento desse regime. Contava-nos o Professor Pompéia, um dos arquitetos e fervoroso defensor do modelo educacional do ITA, que após expor o regime aos visitantes, que eram muitos na década de 1950, um deles o procurava discretamente e perguntava se o que ele havia ouvido era verdade ou era conversa para enganar os professores americanos do ITA, sempre presentes nas visitas. O ITA inovou ao realizar o exame de admissão de alunos em todo o território nacional, aproveitando as facilidades de transporte que lhe eram propiciadas pelo Ministério da Aeronáutica. Os admitidos recebiam bolsas que incluíam: estudo, alojamento, alimentação, assistência médica e dentária e uma pequena soma em dinheiro. O componente pecuniário foi muito importante no início. Muitos alunos lutavam com dificuldades financeiras. Eu tive um aconselhado

7 O Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte Americana 7 8 O Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte Americana que mandava dinheiro para a casa dos pais. Antes de o ITA completar 10 anos de funcionamento em sua sede atual, o perfil social do aluno admitido mudou e o componente pecuniário foi abolido. IV. O modelo educacional do ITA: o professor O corpo docente do ITA contava com bom número de professores estrangeiros, sobretudo americanos, ou contratados nos Estados Unidos, que tinham os mesmos direitos e as mesmas obrigações acadêmicas dos brasileiros. Algumas aulas eram dadas em inglês. É famoso e, até mesmo, anedótico, o caso do Professor Bradley Young que em onze anos de atividade no ITA não falava português. Seus familiares também não falavam. A empregada doméstica aprendeu inglês. Infelizmente, a partir de 1975, professores estrangeiros somente podem participar do corpo docente na qualidade de visitantes. Os professores recebiam remuneração acima do mercado de trabalho, o que compensava a falta da previdência social. Ainda na década de 1950, porém, a remuneração caiu e a falta da previdência passou a pesar. A mobilidade do corpo docente cresceu acima do normal e assim permaneceu até Em 1963, por exemplo, mais de 20% do corpo docente foi renovado. Os professores recebiam assistência médico-dentária e residência mobiliada no campus. Eu, como Reitor, no início de 1960, dispunha de uma quota de residências para ceder aos novos professores contratados. O fato de a residência ter sido projetada por Oscar Niemeyer constituía um atrativo a mais. O direito a residência foi abolido, com o crescimento do CTA. Os professores eram classificados em quatro categorias: Auxiliar de Ensino, Professor Assistente, Professor Associado e Professor Pleno. Todos eles vinculados a departamentos. Nenhum deles era dono de matéria. Essa estrutura departamental, que se opunha à de cátedra, constituiu um grande atrativo para a contratação de professores brasileiros. Essa foi a razão pela qual, juntamente com outros professores da USP, vim a conhecer o ITA em 1952 e, no ano seguinte, fui contratado. V. O modelo educacional do ITA: a Congregação Todos os Professores Assistentes, todos os Professores Associados e todos os Professores Plenos eram membros natos da Congregação, cujo Presidente era eleito entre seus pares. Pertencer à Congregação era um mérito e este era o critério usado na eleição de alguns Auxiliares de Ensino como membros. A Congregação tinha autonomia para estabelecer critérios para a admissão e promoção de professores, para a admissão, promoção e graduação de alunos, para aprovar anualmente, em caráter final, o currículo dos cursos e para exercer a crítica aos atos do Reitor, em assuntos escolares. Na Congregação discutia-se e sedimentava-se o modelo educacional. O Regulamento de 1975 alterou profundamente a Congregação, tirando-lhe a originalidade. Atualmente ela é presidida pelo Reitor e apenas parte do corpo docente mais qualificado a compreende. Ela perdeu também competência na contratação e promoção de pessoal docente. A redução numérica da Congregação, conseqüência do crescimento do ITA, tem o inconveniente de limitar as discussões em torno do modelo educacional do Instituto que é muito diferente daquele vigente nas instituições de ensino de onde provém parte dos novos docentes admitidos.

8 O Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte Americana 9 10 O Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte Americana VI. O modelo educacional do ITA: o currículo do curso de graduação Componente importante do modelo era também o currículo. As matérias fundamentais deveriam ocupar pelo menos dois quintos da duração do curso. Os aprovados estariam aptos a ensinar ciências e poderiam receber um diploma. Não tenho conhecimento de que algum aluno tenha requerido e recebido esse diploma. O ensino da matemática e da física era oferecido com a mesma profundidade da usada na formação de matemáticos e de físicos. Além disso, o currículo deveria incluir: - práticas em laboratório nas matérias que as comportassem; - aulas de oficina dadas nas férias antes do curso profissional; - aulas para turmas pequenas; - aulas de repetição; - ensino obrigatório de humanidades; - trabalho prático, obrigatoriamente individual, de fim de curso; - currículo com validade de apenas um ano; - escolha livre da modalidade do curso profissional depois que o aluno completasse, com sucesso, o curso fundamental; - todas as matérias com o mesmo valor curricular para todos os efeitos; - períodos escolares longos e divididos em semestres; e - semanas escolares de seis dias. Os laboratórios e as oficinas do ITA eram bem equipados com material importado dos Estados Unidos, adquiridos com a reserva de dólares acumulada pelo Brasil por serviços prestados durante a Segunda Guerra Mundial. Com o passar dos anos, deixaram de ser dadas as aulas de oficina nas férias, as aulas de repetição passaram a ser apenas de exercícios, deixou de ser obrigatória a individualidade do trabalho de fim de curso e a semana escolar passou a ser de cinco dias. VII. O modelo educacional do ITA: a verificação do aprendizado Como foi salientado, o ITA oferecia todas as condições para assegurar um bom ensino, mas era exigente quanto à verificação do aprendizado. A freqüência a todas as atividades escolares e o cumprimento integral de todo o programa de ensino aprovado pela Congregação eram obrigatórios. Aulas não dadas configuravam situações excepcionais e teriam que ser repostas. Faltas de alunos, igualmente excepcionais, teriam que ser justificadas. Não eram permitidos feriados não incluídos no calendário. Não seriam permitidos adiamentos extemporâneos das datas marcadas para a realização ou entrega de trabalhos escolares. Há um episódio que bem caracteriza a rigidez do calendário escolar. Eu devia dar aula no dia 25 de agosto de 1954 e soube que o nosso Presidente Getúlio Vargas havia se suicidado. Foi um trauma generalizado. As aulas serão suspensas? Foi a pergunta que nós todos professores fizemos. Não, nós temos uma programação a cumprir, disseram as autorida-

9 O Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte Americana O Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte Americana des do ITA. Todas as aulas foram dadas. Só faltou alguém dizer que a morte do Presidente não estava prevista no calendário (!). Para assegurar aprovação em uma disciplina, o aluno teria que demonstrar conhecimento de, pelo menos, dois terços do programa apresentado. Os resultados das avaliações, dos exames, das provas, das médias e de qualquer trabalho escolar eram comunicados sigilosamente aos alunos, para evitar emulações constrangedoras. Nenhum aluno, por mais brilhante que fosse, era dispensado do exame final abrangente de cada disciplina. Eram oferecidas oportunidades para a recuperação do aluno, mas haveria limites, seja no número de oportunidades na mesma disciplina, seja no número de disciplinas onde fossem registrados os fracassos. Além desses limites, o aluno, em qualquer período letivo e após criteriosa análise de uma comissão, da qual participava o seu professor conselheiro, tinha a sua matrícula trancada, sem direito ao retorno. Era tolerada a repetência em apenas uma disciplina; nunca em um semestre letivo. No relacionamento professor-aluno vigorava o regime de disciplina consciente, ao qual já me referi. A cola e outras formas desonestas de proceder eram consideradas faltas graves por toda a comunidade iteana e, como tal, puníveis com o desligamento do aluno faltoso. VIII. O modelo educacional se completa: a pós-graduação Eu era Reitor do ITA, em 1961, quando o modelo educacional do ITA recebeu um componente de extrema importância. A pós-graduação que vinha sendo oferecida de forma desordenada foi formalizada em cursos e grupos de pesquisa, usando, como modelo, mais uma vez, a pósgraduação americana. Pela primeira vez no Brasil foi oferecida a pós-graduação em engenharia em dois degraus, mestrado e doutorado, exigindo em ambos os casos freqüência e aprovação em disciplinas de conteúdo avançado e trabalho e defesa de teses originais. Mais uma vez a iniciativa do ITA causou impacto no ensino universitário brasileiro. O modelo iteano, em 1963, passou para a Universidade Federal do Rio de Janeiro e juntamente com esta e a Escola de Agronomia de Viçosa inspirou o Conselho Federal de Educação, em 1965, na definição da assim chamada pós-graduação stricto sensu, que revolucionou a pós-graduação brasileira de todas as áreas do conhecimento. Além de propiciar oportunidades de aperfeiçoamento de pessoal, aí incluído o próprio corpo docente do ITA, a pósgraduação tinha o duplo objetivo de modernizar o ensino e aliviar a pressão que era exercida sobre o ensino fundamental pelos docentes que queriam espaço curricular para o ensino de novas e avançadas disciplinas profissionais. A ativação do curso de pós-graduação do ITA contou com importante auxílio do Governo Americano, através da Agency for International Development. O contacto inicial com essa agência foi feito em 1960, pelo Professor Samuel Sidney Steinberg, último Reitor americano do ITA, a quem eu sucedi no cargo. Assinado o acordo, coube-me negociar a colaboração do College of Engineering da Universidade de Michigan. Essa colaboração durou quatro anos e meio e envolveu quatorze professores, devidamente qualificados pela Congregação do ITA. De acordo com relatório daquela Universidade, que administrou os recursos financeiros do acordo, o Governo Americano despendeu quase um milhão e meio de dólares, essencialmente aplicado no pagamento de pessoal. Essa colaboração permitiu também que, em 1962, fosse ativado o Curso de Engenharia Mecânica do ITA. O ITA, em 1962, obteve o auxílio de cem mil dólares da Ford Foundation e de dez mil dólares da Science

10 O Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte Americana O Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte Americana Foundation que foram aplicados em programas de doutorado de pessoal docente no exterior e na compra de equipamentos, dentre os quais o primeiro computador adquirido por uma escola de engenharia brasileira. Com o computador instalado, o ITA iniciou as suas atividades em informática. O ITA externou seu agradecimento aos auxílios que de diversas formas recebeu dos americanos numa cerimônia, aprovada pela Congregação, de afixação de uma placa alusiva à colaboração no saguão da entrada principal do Instituto. A cerimônia ocorreu em 1976, ano em que os Estados Unidos comemoraram o ducentésimo aniversário de sua independência. Não tenho mais visto a placa no local onde ela havia sido afixada. IX. O modelo educacional: características imutáveis É normal esperar que, após mais de meio século de existência, o modelo educacional original sofra algumas alterações. Umas impostas pelo crescimento da própria instituição, outras em decorrência da mudança da conjuntura econômica e educacional do País. As principais alterações já foram apresentadas ao longo do texto. Três atributos do modelo, porém, mantiveram-se intactos, fieis ao modelo original e são a meu ver os responsáveis pelo sucesso que o ITA desfruta como instituição de ensino de engenharia. Refirome ao valor atribuído ao ensino fundamental e ao rigor com que é desenvolvido todo o sistema de verificação do aproveitamento escolar, no que se refere à exigência de freqüência a todas as atividades escolares, ao cumprimento integral do programa de ensino, à verificação permanente e integral do aprendizado. Refiro-me, também, ao valor atribuído à disciplina consciente, tanto pelos professores, quanto pelos alunos. O mérito do ensino fundamental foi reconhecido publicamente pelo engenheiro do ITA, Carlos Afonso Nobre, turma de 1974, vencedor do Prêmio Conrado Wessel de 2006, pela sua contribuição no campo da meteorologia. Ele atribuiu ao ensino fundamental recebido no ITA a facilidade com que se transformou de engenheiro eletrônico a doutor pelo MIT e premiado em meteorologia. O terceiro atributo é representado pela qualidade dos alunos, sempre muito elevada em termos de conhecimento e de nível intelectual, sem a qual os dois primeiros atributos não poderiam ter resistido há tanto tempo. IX. O modelo educacional: os construtores É justo, ao terminar, que eu coloque em destaque nomes de oficiais da Aeronáutica e de professores que deram importantes contribuições ao Marechal Casimiro Monte-negro Filho na construção do modelo educacional do ITA. Refiro-me aos, então, Coronéis Oswaldo Nascimento Leal e Benjamim Manuel Amarante, ao engenheiro Artur Soares Amorim, aos professores Richard Harbert Smith, Joseph Morgan Stokes e Paulo Ernesto Tolle, formuladores iniciais do modelo; aos professores Paulus Aulus Pompéia e Luis Cantanhede de Almeida Filho, grandes defensores do modelo e ao Professor José Thomaz Senise que me ajudou a implantar a pósgraduação do ITA.

11 A Criação da Pós Graduação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica A Criação da Pós Graduação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica A CRIAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO PELO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA José Thomaz Senise (JTS) (Professor do ITA entre 1951 e 1971) jtsenise@terra.com.br Marco Antonio G. Cecchini (MAGC) (Professor do ITA entre 1953 e 1994) prof.cecchini@uol.com.br fevereiro de 2011 Neste ano de 2011, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica ITA comemora 50 anos da instalação pioneira do Curso de Pós-Graduação em escola de engenharia, iniciado com o mestrado, seguindo modelo americano. Esse modelo, que implica na realização e aprovação em um conjunto coerente de disciplinas, assim como aprovação em tese sobre pesquisa original realizada, foi batizado de pós-graduação stricto sensu, em 1965, pelo Conselho Federal da Educação (Nota 1) e adotado por todos os cursos de pós-graduação brasileiros. Os autores deste trabalho estiveram ativamente envolvidos na estruturação e implantação desse Curso no ITA e desejam deixar aqui registrado o seu depoimento histórico. I. O ITA na Década de 1950 Embora a semente do ITA tenha sido implantada no Ministério da Aeronáutica, no ano de sua criação, em 1941, quando da transferência do Curso de Engenharia Aeronáutica do então Ministério da Guerra para o novo Ministério (Nota 2), o ano de 1950 é considerado o ano de criação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (Nota 3). Nesse ano o Instituto ganhou nome, foi inserido no Centro Técnico de Aeronáutica, criado quatro anos antes (Nota 4), ganhou sede própria em São José dos Campos e foram abertas as matrículas para alunos civis nos cursos de engenharia (Nota 3). A estrutura dessa nova unidade universitária, inteiramente nova e, na época, até mesmo revolucionária (Nota 5), foi moldada por Portarias emanadas do Ministério da Aeronáutica, todas fazendo referência apenas aos cursos de graduação de engenheiros (Nota 6). Contrariamente ao sistema vigente na universidade brasileira (Nota 1), disciplinas de nível avançado, ou os resultados de pesquisas, convertidos em teses, não levavam a titulações de pós-graduação pelo ITA. Disciplinas isoladas visando à extensão universitária eram aprovadas anualmente pela Congregação e eram oferecidas a toda a comunidade qualificada, aí incluídos os engenheiros formados pelo Instituto e membros do corpo docente. Aos aprovados pode-riam ser concedidos, a pedido, certificados de aprovação em cada disciplina cursada. Os resultados das pesquisas realizadas eram comunicados em congressos científicos e tecnológicos ou eram publicados, mas não constituíam teses, a serem defendidas, para a obtenção do mestrado ou do doutorado. A atenção do ITA estava dirigida para a graduação. O modelo educacional aprovado e praticado pelo ITA exigia dedicação integral e exclusiva dos docentes à formação e educação de engenheiros. O atendimento era individual e permanente. Toda a primeira década de funcionamento do ITA em São José dos Campos foi consumida na consolidação desse modelo. Os resultados foram compensadores: a qualidade do engenheiro formado pelo ITA foi logo reconhecida e elogiada, seja pela comunidade acadêmica, seja pelo mercado de trabalho, seja ainda por autoridades educacionais (Nota 7).

12 A Criação da Pós Graduação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica A Criação da Pós Graduação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica Mas, tornava-se cada vez mais importante fazer uma incursão no campo da pós-graduação. II. As duas tentativas mal sucedidas da década de 1950 A falta de oferecimento de cursos de pós-graduação, conducentes a titulações, foi sentida e ressaltada pelos docentes reunidos em Congregação, órgão máximo deliberativo do Instituto, ao longo de toda a primeira década de funcionamento do ITA, em sua sede atual. A pós-graduação, além de completar o modelo educacional do ITA atenderia, também, a uma demanda reprimida, pois o percurso da carreira docente no ITA exigia titulações pós-graduadas. Além disso, a pós-graduação propiciaria campos do conhecimento bem definidos, com mão de obra qualificada de pesquisadores em número suficiente para garantir produção científica e tecnológica original e continuada. A primeira incursão no campo da pós-graduação ocorreu em 1951, já no segundo ano de funcionamento do ITA em São José dos Campos. A Congregação dos Professores nomeou uma Comissão, presidida pelo Professor Octavio G. Ricardo (Nota 8), para estudar a possibilidade de o ITA oferecer cursos de pós-graduação, qualificados para expedir diplomas de mestre e/ou de doutor (Nota 9). Após três anos de estudos a Comissão apresentou relatório à Congregação em que ela se mostrou convencida de que há diferenças muito importantes, quanto ao número e à qualificação dos docentes nos diversos departamentos, e que isto não permitiria tomar uma decisão global. Na opinião da Comissão os departamentos devem continuar incentivando o oferecimento de disciplinas isoladas de extensão universitária (Nota 10). É curioso observar que nesse ano de 1954, o Congresso aprovara a chamada Lei do ITA em que o Instituto era qualificado para oferecer, entre outros, cursos de doutorado (Nota 11). Essa lei teve como efeito suscitar nova ação da Congregação. Em 1956, esse colegiado aprovou moção de Comissão Especial, presidida pelo Prof. Richard R. Wallauschek (Nota 12), propondo a abertura do doutoramento nos campos das ciências matemática, física, química e economia e das engenharias aeronáutica, eletrônica e mecânica. Esse doutorado teria, em linhas gerais, a estrutura dos doutorados oferecidos atualmente (aprovação em um conjunto coerente de disciplinas avançadas e tese sobre tema de pesquisa original), mas o candidato não precisaria ter o título de mestre. A ativação desses cursos encontrou a mesma dificuldade da tentativa anterior: falta numérica de professores qualificados e deficiências de laboratórios e de equipamento para a pesquisa. O renome alcançado pelo ITA na graduação de engenheiros não poderia ser comprometido por uma iniciativa mal arquitetada ou mal executada no campo da pós-graduação. III. A história da criação da Pós-graduação A história do Curso de Pós-Graduação, atualmente em vigor, cujo meio século de existência se comemora neste ano, começou em Em setembro desse ano, o Reitor do ITA, Professor Samuel S. Steinberg (Nota 13) nomeou uma Comissão Especial, presidida pelo Professor Alexander Allen (Nota 14), e a incumbiu de fazer um levantamento das condições a serem oferecidas pelo ITA para que nele fossem oferecidos cursos de pós-graduação, conducentes ao mestrado e ao doutorado. Como a idéia já vinha amadurecendo há dez anos, a missão atribuída a essa comissão foi cumprida em poucas semanas, e o

13 A Criação da Pós Graduação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica A Criação da Pós Graduação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica parecer foi encaminhado ao Reitor, antes das férias de fim de ano. O Reitor mudara. O Professor Steinberg, por razões particulares, teve que reassumir suas funções docentes na Universidade de Maryland, de onde ele se licenciara para servir no ITA. O novo Reitor era um dos autores (MAGC) deste relato. Coube a ele, com base no estudo da comissão, fazer a proposta à Congregação de criação da Pós-Graduação no ITA. Esta acabara de aprovar uma longa análise crítica ao Instituto, no que concerne ao seu funcionamento e às suas metas. Nessa análise, feita pelos professores Paulus A. Pompéia (Nota 15), Jacek P. Gorecki (Nota 16), Octavio G. Ricardo (Nota 8) e um dos autores (JTS) ficou claro de que o modelo educacional do ITA estava incompleto e se tornara urgente completá-lo: é imprescindível a organização, em moldes regulares, de cursos de pós-graduação, cursos esses que poderão levar seja a estudos mais avançados, seja a uma especialização que não cabe nos cursos de graduação e... contribuam para a evolução do próprio ensino de graduação ; o ITA vem falhando na condução da pesquisa (Nota 17). A Congregação dos Professores do ITA, a pedido do Reitor, reuniu-se extraordinariamente no dia 4 de janeiro de 1961 com a presença de 32 de seus 35 membros e aprovou, em caráter experimental, pelo prazo de um ano e pelo voto favorável de 31 dos membros presentes, as disposições dadas a seguir, em descrição resumida (Nota 18) : - a nomeação, pelo Reitor, da Comissão Permanente de Pós-Graduação, constituída de cinco membros, escolhidos entre os Professores Plenos e os Professores Associados Doutores, que será responsável pela preparação das normas e pela organização e execução dos programas de pós-graduação; - os candidatos ao título de Mestre em Ciências serão denominados estagiários em pós-graduação, ou simplesmente estagiários ; - a duração do programa, que depende da disponibilidade de tempo do estagiário, do seu preparo e do seu aproveitamento, será de um mínimo de um ano letivo ao máximo de três; - o programa não deverá levar a especialização estreita e será cumprido pelo estagiário no Departamento de ensino principal, onde deverá freqüentar com sucesso as matérias de especialização e trabalhar na tese, e em um ou mais Departamentos de ensino colaterais, onde as matérias freqüentadas lhe permitirão alargar os conhecimentos; - o regime de verificação do aproveitamento escolar da pós-graduação será o mesmo que o vigente para a graduação, salvo na frequência exigida às aulas, que será mais tolerante (no mínimo 85%), na média de aprovação do currículo de matérias, que será mais exigente (média 75), e na segundaépoca, que não será tolerada; - além do curso de graduação completo e satisfazer exigências do Departamento escolhido e da Comissão de Pós- Graduação, o candidato ao mestrado por um Departamento de Ciências ou de Engenharia deverá demonstrar conhecimentos de matemática e de física, equivalentes aos ministrados nos três primeiros anos do curso de graduação do ITA, e o candidato ao mestrado pelos Departamentos de Direito, Economia e Humanidades deverá demonstrar conhecimentos, equivalentes aos dois primeiros anos dos respectivos cursos em escolas superiores brasileiras; - a tese, previamente aprovada pelo orientador, deverá ser defendida em sessão pública, perante banca nomeada pela Comissão de Pós-Graduação; - o título de Mestre em Ciências, com a definição do Departamento de Ensino que o concedeu, válido para o acesso na carreira docente do ITA, será concedido ao estagiário que

14 A Criação da Pós Graduação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica A Criação da Pós Graduação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica for aprovado em um currículo de matérias, em uma tese aceitável e outros requisitos estabelecidos pelas normas, pelo Departamento de Ensino e pela Comissão de Pós-graduação. Essas normas, válidas apenas para 1961, foram revistas pela Congregação em 1962 (Nota 19), e foram novamente aprovadas, com pequenas alterações de redação. Foi eliminado o nome de estagiário para o aluno de mestrado. A primeira Comissão de Pós-Graduação foi constituída pelos professores: Padraic C. Dunne (Nota 20), Luiz Valente Boffi (Nota 21), Jacek P. Gorecki (Nota 16), por um dos autores deste trabalho (JTS), que exerceu a função de Secretário Geral e pelo professor Alexander Allen (Nota 14), que a presidiu. A partir de 1963, a presidência da Comissão passou a ser exercida pelo Professor Linn Helander (Nota 22) que servia no ITA, dentro do Convênio com a Universidade de Michigan e do qual ele era o coordenador, por parte dessa Universidade (ver adiante). As limitações de equipamento e, sobretudo, de pessoal qualificado, em número, referidas no título II deste trabalho, foram em grande parte superadas pelo auxílio negociado e recebido do Governo Norte-Americano, através da Agency for International Development. O primeiro contacto com essa Agency foi realizado pelo Reitor Steinberg, em Ao seu sucessor na Reitoria, MAGC, coube negociar o auxílio e defini-lo na forma de um Convênio com a Universidade de Michigan. A esta cabia fornecer os professores, em número e com as qualificações definidas pelo ITA, assim como o equipamento de pequeno porte que, eventualmente, eles necessitassem para prestar a sua colaboração na pós-graduação. O Convênio foi assinado em 1962 e durou quatro anos e meio. Ao todo, o ITA recebeu a colaboração de 14 professores da Universidade de Michigan, todos devidamente qualificados pela Comissão de Competência da Congregação do ITA (Nota 23). As aulas do Curso de Pós-Graduação começaram junto com as do Curso de Graduação na segunda-feira, dia 06 do mês de março de 1961, com o mesmo calendário semestral. Dos 41 alunos matriculados inicialmente, apenas 29 completaram o primeiro semestre e 28 deles renovaram suas matrículas para o segundo semestre. A grande maioria dos alunos era formada por Auxiliares de Ensino do próprio ITA. Os projetos de tese começaram a ser configurados ao longo de primeiro ano e já em 1962 o número era suficiente para garantir consolidação ao curso (Nota 24). A entrega do primeiro certificado de Mestre em Ciências, para o Eng. Talmir Canuto Costa, foi revestida de solenidade. A Congregação dos Professores do ITA se reuniu extraordinariamente em 21 de junho de 1963, somente para essa finalidade (Nota 24). A tese versou sobre um tema da Física dos Metais, foi desenvolvida no Departamento de Física e Química e teve a orientação do Dr. Michael Jorro, professor colaborador do ITA (Nota 25). A coordenação da pós-graduação foi exercida pela Comissão de Pós-Graduação durante 15 anos. Em 1975 ela passou para a Divisão de Ensino de Pós-Graduação, criada nesse ano (Nota 26). A estrutura do curso, porém, neste primeiro meio século, manteve-se fiel ao modelo original. O mestrado diversificou as titulações concedidas e o doutorado, mais exigente, passou a ser oferecido como conseqüência natural da consolidação do mestrado. A expansão numérica foi notável, seja em termos de professores, seja, sobretudo, em termos de alunos. Em entrevista concedida ao Suplemento, em 2001, o Professor Homero S. Maciel, Chefe da Divisão de Pós- Graduação, na época, apresentou as principais alterações no Curso de Pós-Graduação do ITA, nas primeiras quatro décadas de seu funcionamento (Nota 27).

15 A Criação da Pós Graduação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica A Criação da Pós Graduação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica IV. O impacto do modelo adotado pelo ITA O ano de 1961 representa um marco no desenvolvimento da pós-graduação, oferecida pelas instituições universitárias brasileiras. Coube ao ITA, em 1961, oferecer no Brasil, pioneiramente, na área da engenharia, o mestrado, segundo o modelo americano, também chamado, entre nós, de pós-graduação stricto sensu. Nesse ano também foi criado o mestrado em agronomia, pela então Escola Superior de Agricultura e Veterinária de Viçosa que, à semelhança do ITA, vinha recebendo colaboração de professores americanos (Nota 28). Dois anos mais tarde, em 1963, o oferecimento do mestrado a engenheiros recebeu um grande impulso, com a criação da Comissão Coordenadora dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia, COPPE, mantida pela então Universidade do Brasil. O Professor Alberto Luiz Galvão Coimbra, que viria a se tornar Coordenador da COPPE, visitara o ITA em 1961 e demonstrara um grande interesse em aproveitar a experiência do Instituto para estruturar o mestrado em engenharia química, especialidade pela qual começaria a pós-graduação dessa Coordenação. Ele confirmou esse interesse em carta dirigida a um de nós (JTS) em 1962 (Nota 29). Não há dúvida de que a pós-graduação oferecida pelas três instituições universitárias acima citadas serviu de modelo para que o conselheiro Newton Sucupira estruturasse o seu importante Parecer que, sob o número 977, seria aprovado pelo Conselho Federal de Educação, em 03 de dezembro de Nesse Parecer é ressaltado o mérito do modelo americano de pós-graduação, adotado pelas três instituições universitárias (Nota 1). A pós-graduação de todos os campos do conhecimento, oferecida hoje por todas as instituições universitárias brasileiras segue o Parecer 977. É interessante assinalar que o modelo americano de pós-graduação, iniciado e adaptado por escolas de engenharia brasileiras, com relativamente pouca experiência nessa modalidade de ensino, tenha conseguido alterar o ensino pósgraduado de campos do conhecimento, como o das ciências, das letras e do direito, onde esse tipo de ensino vinha sendo desenvolvido desde a década de 1930 (Nota 28). V. Notas 1. Parecer 977 de 03/12/1965 do Conselho Federal de Educação republicado na Revista Brasileira de Educação, nº 30 de setembro /dezembro de Decreto-Lei nº 2961 de 01/01/ Em publicação oficial Instituto Tecnológico de Aeronáutica - 50 Anos, de Octanny Silveira da Mota, com base na legislação existente, é escolhido 16/01/1950, data de assinatura do Decreto 27695, como a data de fundação do ITA. 4. A Portaria nº 36 do Ministério da Aeronáutica ativa, em 1946, a Comissão de Organização do Centro Técnico de Aeronáutica. Este Centro é ativado em 1954 pelo Decreto 34701/ Modelo Educacional do ITA e a Contribuição Norte-Americana, trabalho de MAGC apresentado no Programa Tecnologia e Sociedade do Departamento de Humanidades do ITA, agosto de Portarias do Ministério da Aeronáutica, pela ordem de emissão: nº 38, de 01/03/1950, fixa os requisitos de admissibilidade de alunos civis aos cursos de graduação; nº 88, de 24/04/1950, estabelece a estrutura básica e o funcionamento do ITA; nº 68, 27/01/1951, cria o Curso de Engenharia Eletrônica; nº 28, de 15/01/1953, altera o regime escolar da graduação para o que é vigente até hoje; nº 478,

16 A Criação da Pós Graduação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica A Criação da Pós Graduação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica de 20/09/1954, fixa os critérios de admissibilidade de Oficiais da FAB e Ex-Cadetes aos cursos de graduação do ITA; nº 1232, de 05/12/1962, cria o Curso de Engenharia Mecânica. 7. O ITA e a Lei de Diretrizes e Bases, trabalho de Paulo E. Tolle, apresentado no Primeiro Simpósio do ITA, Octavio Gaspar de Souza Ricardo, Professor do ITA de 1950 a Ata da 9ª. Reunião da Congregação, realizada a 06/09/ Ata da 31ª. Reunião da Congregação, realizada a 30/04/ Lei 2165, de 05/01/ Richard Robert Wallauschek, Professor do ITA de 1953 a Samuel Sidney Steinberg, Reitor do ITA de 1956 a Alexander Allen, Professor do ITA de 1960 a Paulus Aulus Pompéia, Professor do ITA de 1949 a Jacek Piotr Gorecki, Professor do ITA de 1949 a Ata da 85ª Reunião da Congregação, realizada a 27/10/ A redação original encontra-se na Ata da Reunião Extraordinária da Congregação, realizada a 04/01/ Ata da 96ª Reunião da Congregação, realizada a 28/02/ Padraic Cathal Dunne, Professor do ITA de 1956 a Luis Valente Boffi, Professor do ITA de 1951 a Linn Helander, Professor do ITA de 1961 a 1965 e Coordenador dos professores da Universidade de Michigan no ITA, de 1963 a University of Michigan AID Brazilian Program at ITA, Final Report, julho de Ata da 108ª Reunião da Congregação, realizada a 27/06/ Michael Jorro, Pesquisador do Departamento de Materiais do IPD/CTA. 26. Portaria do Ministério da Aeronáutica nº 113 de 14/11/ Os próximos 50 anos do ITA, entrevista concedida pelo Professor Homero Santiago Maciel ao Suplemento, nº 42 de novembro /dezembro de Tradições e Contradições da Pós-Graduação no Brasil, trabalho de Cássio Miranda dos Santos, publicado no Educ. Soc., Campinas, nº 24, páginas , de agosto de Carta de Alberto Luiz Galvão Coimbra, de 28/05/1962 endereçada a JTS.

17 Disciplina Consciente Disciplina Consciente DISCIPLINA CONSCIENTE Depoimento de Marco A. G. Cecchini ITA, 27 de outubro de 2009 Ouvi, pela primeira vez, falar do código de ética dos alunos (não lembro se já se usava a expressão disciplina consciente ), em 1952, quando um grupo de professores da USP, no qual eu me incluía, chefiado pelo Professor Heinrich Rheinboldt, visitou o ITA. O Professor Rheinboldt, um dos construtores da USP, embora catedrático, era inimigo declarado do sistema universitário de cátedras e tinha demonstrado interesse em conhecer uma instituição universitária pública que tivera a coragem de adotar o sistema departamental, repelindo o então vigente sistema de cátedras. Foi o Professor Paulus Aulus Pompéia, chefe do Departamento de Física e Química, que recebeu o grupo e apresentou o ITA, colocando em destaque não apenas a estruturação departamental da Instituição, como ainda todos os característicos, alguns revolucionários, na época, que diferenciavam o ITA das demais instituições universitárias brasileiras. Chamou a atenção para o papel de educador a que se propunha o ITA, colocando o aluno no centro da atividade escolar. Inseriu, nesse contexto, a, então, pioneira Divisão de Alunos, o professor-conselheiro e o código de ética adotado pelos alunos na realização de todos os trabalhos escolares e no seu relacionamento próprio e no do com os professores e com a administração. Professores americanos, em grande número no ITA, naquela época, costumavam estar presentes nas apresentações do Instituto à comunidade universitária. Era uma oportunidade para estabelecer ligações profissionais. Em mais de uma dessas apresentações, contou-me posteriormente o Prof. Pompéia (eu já era professor do ITA), professores brasileiros mais íntimos dele (o Prof. Pompéia tinha bom relacionamento no mundo universitário brasileiro), perguntavam, em separado, sigilosamente, se a conversa sobre o código de ética dos alunos do ITA era verdadeiro ou era apenas conversa para americano ouvir. A descrença fazia sentido. Um código de ética dos estudantes americanos nas suas Universidades era bem conhecido entre nós, visitantes, pois muitos haviam frequentado universidades americanas. Mas, como é sabido, havia e há uma diferença de atitude, frente a uma transgressão, entre o americano e o brasileiro. Entre nós o corporativismo é muito forte e a tendência dos membros de um mesmo grupo é a de esconder, ou mesmo, proteger o transgressor. Nunca denunciálo. E, no entanto, explicara o professor Pompéia, o código de ética do ITA, nos casos extremos em que a persuasão corretiva viesse a fracassar, alunos teriam que propor à administração escolar sanções disciplinares sérias, tão sérias quanto o cancelamento de matrícula, a seus colegas de curso. Esse aparente paradoxo havia sido resolvido, naquele mesmo ano de 1952 (não sei se antes ou depois de minha visita), por uma resolução inovadora, corajosa, tomada verbalmente pelo Professor Joseph Morgan Stokes, grande educador, que, na época, era o Reitor do ITA. Ele delegou a competência que tinha, em matéria de disciplina escolar, para os alunos, unidos no Centro Acadêmico Santos Dumont (CASD). Incrível: a vigilância foi delegada aos próprios vigiados. A delegação compreendia a supervisão, o julgamento em primeira instância, a execução das medidas corretivas necessárias e, em casos extremos, a proposição, à administração escolar, de sanções disciplinares aos faltosos renitentes. O CASD aceitou o desafio e estruturou um Departamento de Ordem e Orientação (DOO) para exercer essa nova atribuição. Entendi, então, o porquê do nome novo, disciplina consciente, para o código

18 Disciplina Consciente Disciplina Consciente de ética do ITA. A adjetivação consciente fazia sentido: implicava em aceitar criticamente a norma disciplinar estabelecida. Nunca deixar de cumpri-la, enquanto vigente, e trabalhar para modificá-la, se ela não satisfizesse ao objetivo disciplinar a que se propunha. Esse código era, de fato, de concepção inteiramente nova, tanto no conteúdo, quanto na sua estrutura. Merecia um nome novo. É altamente significativo destacar que a própria delegação de competência foi um ato de disciplina, assumida conscientemente pelas duas partes, não exigindo um ato formal, por escrito, para validá-la. Essa delegação de competência, revolucionária, nunca foi contestada, durante os 41 anos em que eu fui professor do ITA. A Congregação dos Professores do ITA à qual eu pertencia, resolveu, em 1955, transformar em resolução, o que vinha sendo aceito e praticado pela comunidade iteana há três anos e criou uma Comissão de Orientação Educacional (COE) para colaborar com o DOO do CASD. Embora eu tenha falado o tempo todo em disciplina consciente dos alunos, sempre entendi, desde o início, que nesse sistema inclui-se toda a comunidade ceteana, professores, administradores, oficialidade, funcionários, moradores. Que ela não se limitava apenas ao relacionamento escolar. Que no relacionamento escolar, ela não se limitava apenas à proscrição da cola, tão comum nas nossas escolas. De 1953 a 1957 eu fui apenas professor e conselheiro de alunos. Entendi, desde o início, que como integrante do sistema de disciplina consciente, cabia-me manter um ambiente de confiança, amizade e compreensão para com os alunos. Dar demonstrações ostensivas dessa confiança se assim fosse necessário. Atendê-los cordialmente, a qualquer hora, na escola e em casa (naqueles anos vigorava o sistema de dedicação exclusiva de docentes e de alunos, todos moravam no mesmo campus e a liberdade de movimentação era limitada pois a bicicleta era o veículo de transporte comum a uns e outros). Cabia-me devolver corrigidos, no menor prazo possível, os trabalhos escolares apresentados pelos alunos, discutir com cada um, se assim fosse necessário, o critério de correção e cumprir rigorosamente horários e programas. Cabia-me, ainda, levar ao conhecimento do DOO do CASD problemas disciplinares com alunos que eu não conseguisse resolver. Enfim, cabia-me dar o exemplo de disciplina. Nos anos de 1958 a 1960 fui Presidente eleito da Congregação dos Professores do ITA e nos cinco anos seguintes, de 1960 a 1965, fui Reitor, designado pelo Ministro da Aeronáutica. Nessa qualidade de administrador, somei ao comportamento de professor a confiança, o respeito e o crédito que os trabalhos da COE da Congregação e o DOO do CASD requeriam da administração superior do ITA. Durante boa parte do meu período de Reitoria o aluno, hoje engenheiro do ITA, Luis Oscar de Mello Becker, foi Presidente do CASD e o aluno, também engenheiro do ITA, Sérgio Magalhães Bordeaux Rego, foi Diretor do DOO. Ambos, como é bem sabido, são autores de uma moção aprovada pela Assembléia Geral do CASD, em 1963, em que são feitas considerações gerais sobre o sistema de disciplina consciente, sem estabelecer normas, para não criar contradição com o próprio significado do sistema. Como Reitor, nunca fui informado sobre os casos examinados pelo DOO. Sabia que esse Departamento era operante; que o colegiado que o compunha se reunia com freqüência. No ano passado soube, com surpresa, de um relato escrito pelo engenheiro Becker, de que ele também, embora Presidente do CASD, nunca soube detalhes dos casos tratados pelo DOO, mas tinha consciência de que todos tinham sido resolvidos. O DOO era operante, na sua atribuição de orientação, e mantinha-se silencioso, como convém, na sua atribuição de impor a ordem.

19 Disciplina Consciente Disciplina Consciente Participei de vários episódios em que era evidente a presença da disciplina consciente em meus alunos. Limitando meus exemplos apenas no que se refere a trabalhos escolares posso citar alunos que me devolviam provas corrigidas, para correção da nota que estava acima do valor real, por erro de soma ou distração. Avisos de alunos para não aplicar a mesma prova dada para outra turma porque haviam ocasionalmente tomado conhecimento parcial das questões. Provas feitas no alojamento incompletas, demonstrando ter sido obedecida a duração prefixada para a sua execução. Convém salientar que tudo isso era observado no contexto de um sistema de verificação do aproveitamento escolar rigoroso, em que o desligamento do curso era uma realidade incontestável. Sempre que sou convidado para falar ou para escrever sobre o modelo educacional do ITA eu coloco em destaque o sistema de disciplina consciente e chamo a atenção para o importante papel que ele desempenha na formação dos seus alunos e dos seus engenheiros. É um dos principais responsáveis pelo renome que a Instituição desfruta. Diria mais: é razão de orgulho para o aluno e para o ITA. A disciplina consciente, ao longo dos 41 anos que eu vivi o ITA, sofreu algumas crises localizadas, quase sempre motivadas por docentes novos formados em outras instituições universitárias. O número de docentes novos, até a década de 1980, era alto: representava da ordem de 20% do corpo docente. Esse era o percentual de renovação anual do corpo docente. Sempre foi possível corrigir essas crises. Nos casos extremos, de alguns docentes visitantes, a correção implicava na não renovação de seus contratos. Lembro-me de um, durante meu mandato de Reitor, cujo nome e origem não citarei, que na primeira prova que ele ministrou, não apenas permaneceu ostensivamente presente na sala da prova, como ainda, disse aos alunos que, a ele, eles não enganariam com essa conversa de disciplina consciente. Profissional competente, sob vários outros aspectos, não teve seu contrato renovado pelo ITA. Crise séria, de caráter mais profundo, ocorreu em 1964, em decorrência da Revolução. Não discuto o mérito e a oportunidade da Revolução. Ela se impunha. Sei que Revolução não pergunta. Faz, sabendo que poderá cometer erros. Alguns erros atingiram os alicerces do modelo educacional do ITA. O sistema de disciplina consciente sentiu o abalo, mas resistiu. Na moção de Becker e Bordeaux, aprovada pelo CASD em 1963, à qual já me referi lê-se, fazendo referência à disciplina consciente dos alunos: não podemos imaginar algo mais eficiente, menos trabalhoso e mais agradável em uma escola do que um regime de vida que se baseia na confiança mútua e na autocrítica individual e de grupo. Eu, como professor do ITA me inclui nesse grupo de felizardos e creio que o mesmo deva ter ocorrido por todos os que foram e os que ainda são professores do ITA. Incluo também a nova comunidade discente, a dos pós-graduados, que tem a felicidade de se valer de um modelo de ética escolar vitorioso. Agradeço ao Reitor Reginaldo pelo convite e a todos os presentes pela paciência com que me ouviram.

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