Regulamento Eleitoral para o Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Emídio Navarro, Almada

Transcrição

1 Regulamento para o Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Emídio Navarro, Almada Eleições para o Conselho Geral dos representantes dos docentes e dos representantes dos não docentes do Agrupamento de Escolas Emídio Navarro, Almada Definição 1. Para aplicação do regime de autonomia, administração e gestão estabelecido pelo Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de abril, e republicado no Decreto-lei nº 137/2012 de 2 de julho, constitui-se um Conselho Geral. 2. O conselho geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade do Agrupamento, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do nº 4 do artigo 48º da Lei de Bases do Sistema Educativo. 3. O presente regulamento disciplina o processo eleitoral do conselho geral do Agrupamento de Escolas Emídio Navarro, Almada, de acordo com o estabelecido no Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de abril, e republicado no Decreto-lei nº 137/2012 de 2 de julho, e no Regulamento Interno do Agrupamento (Cap. II, art.º 16). Art.º 1 Objeto CAPÍTULO I Objeto, composição e competências Para cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo 61º do Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de abril, e republicado no Decreto-lei nº 137/2012 de 2 de julho, informo que se encontra aberto o processo eleitoral do conselho geral do agrupamento. Art.º 2 Composição 1. O conselho geral é composto por vinte e um elementos: a. Sete representantes dos docentes; b. Três representantes dos não docentes, de carreiras diferentes; c. Quatro representantes dos pais e encarregados de educação; d. Dois representantes dos alunos; e. Três membros da comunidade local; f. Dois membros do município. 2. O diretor participa nas reuniões do conselho geral sem direito a voto.

2 Art.º 3 Competências Ao conselho geral compete: a. Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros, à exceção dos representantes dos alunos; b. Eleger o diretor, nos termos da lei; c. Aprovar o projeto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução; d. Aprovar o regulamento interno do agrupamento; e. Aprovar os planos anual e plurianual de atividades; f. Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de atividades; g. Aprovar as propostas de contratos de autonomia; h. Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento; i. Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo diretor, das atividades no domínio da ação social escolar; j. Aprovar o relatório de contas de gerência; k. Apreciar os resultados do processo de autoavaliação; l. Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários; m. Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão; n. Promover o relacionamento com a comunidade educativa; o. Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas. p. Dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento do projeto educativo e o cumprimento do plano anual de atividades; q. Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação de desempenho do diretor; r. Decidir os recursos que lhe são dirigidos; s. Aprovar o mapa de férias do diretor. Art.º 4 Processo eleitoral CAPÍTULO II Processo eleitoral 1. Os processos eleitorais realizam- se por sufrágio secreto e presencial. 2. Os resultados do processo eleitoral para o conselho geral produzem efeitos após comunicação ao diretor- geral da Administração Escolar. Art.º 5 Comissão eleitoral 1. A comissão eleitoral é constituída por três elementos efetivos: dois representantes dos docentes e um representantes dos não docentes, sendo um presidente e dois secretários de acordo com o ponto 8 do art.º 16 do Regulamento Interno. 2. Os elementos da comissão eleitoral integram a mesa da assembleia eleitoral. 3. Os elementos desta comissão são escolhidos através de reuniões gerais do pessoal docente e não docente, convocadas para esse único efeito, pelo diretor. 4. Deverão ser também indicados, para a mesa da assembleia eleitoral, dois membros suplentes (pertencentes a cada um dos corpos eleitorais).

3 5. Os elementos que constituem a mesa da assembleia eleitoral não podem pertencer às listas candidatas ao escrutínio. Art.º 6 Competências da comissão eleitoral Compete à comissão eleitoral: a. Receber da presidente do Conselho Geral Transitório os cadernos eleitorais e afixá-los; b. Decidir de eventuais reclamações sobre os cadernos eleitorais; c. Proceder à afixação dos cadernos eleitorais definitivos; d. Proceder à abertura e encerramento da urna; e. Efetuar o escrutínio e apurar o resultado; f. Lavrar as atas das suas reuniões e da assembleia eleitoral; g. Proclamar os resultados apurados. Art.º 7 Designação de representantes Os representantes dos docentes e os representantes dos não docentes são eleitos de acordo com o estabelecido no artigo 14.º do Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de abril, e republicado no Decreto-lei nº 137/2012 de 2 de julho. Art.º 8 Listas 1. Os representantes dos docentes e os representantes dos não docentes candidatamse à eleição, apresentando-se em listas separadas. 2. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos e suplentes em número igual ao dos respetivos representantes no conselho geral. 3. As listas dos docentes devem integrar elementos de todos os níveis e ciclos de ensino. 4. As listas dos não docentes devem integrar representantes das diferentes categorias profissionais: i. Assistentes Técnicos; ii. Assistentes Operacionais. 5. As listas devem ser entregues, até cinco dias úteis antes da abertura da Assembleia, nos serviços administrativos, no horário de expediente (dias úteis, das 9:45h ás 13h e das 14h às 15:45h), em envelope fechado, dirigido ao diretor. 6. A presidente do Conselho Geral Transitório e o diretor verificam a elegibilidade das listas e rubricam. 7. O diretor assegura a divulgação das mesmas, fazendo-as afixar em todos os estabelecimentos de ensino do agrupamento. 8. Cada lista poderá indicar um representante para acompanhar o ato eleitoral. Art.º 9 Cadernos eleitorais 1. A presidente do Conselho Geral Transitório enviará para os coordenadores de estabelecimento, os cadernos eleitorais, convocatórias e regulamento eleitoral, até cinco dias úteis da data marcada para a realização do ato eleitoral, para que sejam divulgados: a. Na sala/ placard do pessoal docente; b. Na sala/ placard do pessoal não docente; c. Noutro local de divulgação de informação.

4 2. Até ao segundo dia útil seguinte à afixação dos cadernos eleitorais, qualquer eleitor poderá reclamar por escrito, junto da presidente do Conselho Geral Transitório, de qualquer irregularidade existente. 3. A mesa da assembleia eleitoral decidirá da(s) reclamação(ões), em reunião expressamente realizada para o efeito, no dia subsequente ao fim do prazo mencionado no número anterior, procedendo, a eventuais alterações. 4. Os cadernos eleitorais definitivos devem ser afixados de imediato em todos os estabelecimentos do agrupamento. Art.º 10 Assembleia eleitoral 1. A assembleia eleitoral é convocada pelo diretor. 2. As convocatórias devem mencionar as normas práticas do processo eleitoral, local de afixação das listas de candidatos, hora e local do escrutínio e ser afixadas com a antecedência mínima de quinze dias úteis, nos locais habituais. 3. Compõe a assembleia eleitoral os elementos que constam nos cadernos eleitorais. 4. Têm direito a voto: a. A totalidade do pessoal docente em exercício efetivo de funções no agrupamento, qualquer que seja o seu vínculo contratual, para eleger os seus representantes ao Conselho Geral; b. Todo o pessoal não docente em exercício de funções no agrupamento. Art.º 11 Votação 1. A votação é na escola sede do agrupamento, Escola Secundária Emídio Navarro. 2. A votação decorrerá entre as nove horas e as dezanove horas do dia afixado no calendário contido no artigo 17.º do presente regulamento. 3. As urnas poderão encerrar, desde que tenham votado todos os elementos que constam dos cadernos eleitorais. 4. Sempre que existam dúvidas por parte de qualquer dos membros da mesa sobre a identificação de qualquer votante, poderá ser exigida a sua identificação através de documento atualizado contendo fotografia. Ar.º 12 Escrutínios 1. A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt. 2. Sempre que por aplicação deste método não resultar apurado um docente da educação pré-escolar ou do 1.º ciclo, o último mandato é atribuído ao primeiro candidato da lista mais votada que preencha tal requisito. Art.º 13 Proclamação de resultados 3. Os resultados dos escrutínios são proclamados pela comissão eleitoral, através da afixação de edital no placard junto aos Serviços Administrativos na escola sede e na página do Agrupamento. 4. O edital referido no número anterior será assinado pelo presidente da mesa da assembleia eleitoral. Art.º 14 Inelegibilidade 1. Os docentes e não docentes a quem tenha sido aplicada pena disciplinar superior a multa não podem ser eleitos ou designados para os órgãos e estruturas previstos no

5 presente regulamente, durante o cumprimento da pena e nos quatro anos posteriores ao seu cumprimento. 2. O disposto no número anterior não é aplicável aos docentes e não docentes e aos profissionais de educação reabilitados nos termos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local. Art.º 15 Incompatibilidades Os membros do Conselho Geral não podem pertencer a qualquer outro órgão de direção, administração e gestão do agrupamento. Art.º 16 Mandato Os mandatos dos membros do Conselho Geral têm a duração prevista no artigo 16.º do Decreto-lei nº 75/2008 de 22 de abril, e republicado no Decreto-lei nº 137/2012 de 2 de julho. Art.º 17 Calendarização do processo eleitoral Descrição/ Procedimentos Divulgação do processo eleitoral. Reunião do pessoal docente e não docente. Data 17 de junho de 2015 Abertura do processo eleitoral (afixação do edital/regulamento, divulgação da comissão eleitoral) Convocatórias para a Assembleia 18 de junho de 2015 Entrega das listas Até 2 de julho de 2015 Afixação das listas e dos cadernos eleitorais 3 de julho de 2015 Assembleia Abertura da Mesa às 9:00 horas do dia 9 de julho de 2015 Encerramento da Mesa às 19:00 horas do dia 9 de julho de 2015 Afixação dos resultados Imediatamente após a entrega da ata do ato eleitoral Almada, 17 de junho de 2015 A Presidente do Conselho Geral Transitório Maria Amélia Fernandes