Texto base Jo 8: 12 a 59
EU SOU Eternidade, Imutabilidade e Fidelidade pactual
a. A busca equivocada Após a multiplicação dos pães e peixes, Jesus deixou a multidão (Jo 6: 1 a 15) A multidão resolveu procurá-lo (Jo 6: 24 e 25), porém a motivação era equivocada (Jo 6: 26) Foi neste contexto que Jesus disse: Eu sou o pão da vida (Jo 6: 35)
b. O verdadeiro maná Jesus exortou a multidão a vê-lo como o doador da vida eterna (Jo 6: 27 a 29) O povo não compreendeu e pediu sinais mais espetaculares que os de Moisés (Jo 6: 30 e 31) Jesus mostra o quanto a multidão dava atenção aos agentes de Deus na história (neste caso Moisés) e pouca atenção ao próprio Deus (Jo 6: 32) O pão que Deus proveu por intermédio de Moisés era imperfeito, estragava com o tempo. Jesus era o genuíno Pão do Céu (Jo 6:32 e 33)
c. O Pão da Vida A multidão não entende (Jo 6: 34) Jesus é o único que pode dar e sustentar a vida espiritual e eterna. Aquele que se alimenta de Cristo é plenamente saciado, jamais terá fome e sede espiritual (Jo 6: 35) Quem for até Cristo, pela fé, tem a vida eterna e será ressuscitado no último dia (Jo 6: 40) Endurecida pela incredulidade, a multidão murmura contra Jesus (Jo 6: 43 a 46) Jesus não se intimida e reitera suas palavras (Jo 6: 48 a 51)
a. A Luz do Mundo Declaração proferida por Jesus no contexto da Festa dos Tabernáculos (Jo 7: 10) Nesta festa, os candeeiros eram usados como parte da celebração para lembrar a grande coluna de fogo que guiou o povo no deserto (Ex 13: 21 e 22) Tanto no Antigo como no Novo Testamento encontramos inúmeras passagens que apontam para Deus como luz (Sl 27: 1; Is 60: 19 a 22; Ez 1: 4, 13, 26 a 28; I Jo 1: 5, Ap 21: 23 e 24) Agora Cristo se autodenomina a luz do mundo (Jo 8: 12), revelando sua natureza divina (muitos se opuseram Jo 8: 13) e obra redentora
b. A Luz que guia (Jo 8: 12) O pecado conduziu o homem ao império das trevas, tornando-o incapaz de enxergar o caminho de Deus Cristo é a Luz que nos guia para a vida Assim como a coluna de fogo apontava o caminho, iluminando o povo, Jesus é a luz da vida que guia a todo aquele que nele confia Quando a luz de Jesus resplandece, as trevas não prevalecem contra ela (Jo 1: 5; Jo 12: 36, 46)
c. A Luz que liberta Além de conduzir o homem às trevas, o pecado também o escraviza (Jo 8: 34) Cristo é a luz que dissipa as trevas e traz libertação da escravidão e ignorância gerada pelo pecado (Jo 8: 36)
a. Jesus é a Ressurreição (Jo 11: 25) Afirmação proferida na casa de Marta e Maria por ocasião da morte de Lázaro. Marta está profundamente triste com a morte de Lázaro e Jesus faz a afirmação (Jo 11: 25 e 26) Jesus assegura que os que nele crêem, mesmo morrendo fisicamente, serão por ele ressuscitados. A morte já não precisa gerar desespero!
b. Jesus é a Vida (Jo 11: 25) Ressurreição e vida estão interligadas, uma complementa a outra. Quando Jesus afirma que é vida, ele se refere a vida salvadora, a vida eterna. Aquele que crê em Cristo já ressuscitou espiritualmente e, ainda que passe pela morte física, nunca morrerá eternamente.
a. Eu sou o Caminho (Jo 14: 6) Essa verdade foi revelada quando Jesus estava confortando os discípulos, pois havia avisado de sua partida (Jo 13: 36 a Jo 14: 1 a 6) Jesus é o único caminho que nos dá acesso ao Pai (Rm 5: 1 e 2) Jesus é tanto o caminho que liga Deus ao homem (Mt 11: 27) como o caminho que leva o homem a Deus. Sem Jesus é impossível chegarmos ao Pai.
b. Eu sou a Verdade (Jo 14: 6) Jesus é a verdade que está em oposição a tudo o que é falso e mentiroso. Jesus não é uma verdade, nem fala sobre uma verdade, mas Jesus é de fato a verdade personificada. Em um mundo que não aceita uma verdade absoluta, Jesus diz ser : a verdade.
c. Eu sou a Vida (Jo 14: 6) Jesus é aquele que tem a vida em si mesmo (Jo 5: 26) Jesus é a Ressurreição e a vida (Jo 11: 25) Jesus é a luz da vida (Jo 8: 12) Jesus é o verdadeiro Deus e a vida eterna (I Jo 5: 20) Jesus é a fonte e o doador da vida eterna que nos conduz ao Pai, para as muitas moradas que estão sendo preparadas (Jo 14: 1 e 2)
a. Jesus é a Videira Verdadeira Jesus faz uso de uma figura muito conhecida pelo judeu: a videira Em muitas passagens do AT, Israel é mencionado como uma vinha (Sl 80: 9 a 16; Is 5: 1 a 7; Is 27: 2; Jr 2: 21; Jr 12: 10; Ez 15: 1 a 8; Ez 17: 1 a 21; Os 10: 1 e 2) Jesus não se compara a qualquer videira. Jesus é a videira verdadeira, genuína.
b. Os discípulos são os ramos Jesus aponta que seus discípulos são os ramos desta videira. Com essa imagem, Jesus descreve a relação que mantém com seus discípulos. João enfatiza essa ligação repetindo por 11 vezes o verbo permanecer. Todo o ramo que permanece em Cristo e Cristo nele produz fruto (Jo 15: 4 e 5), mas o ramo que não está em Cristo, não tem possibilidade de vida (Jo 15 : 6)
c. O Pai é o agricultor Jesus aponta que Deus Pai é o agricultor Todo o ramo que está em Cristo e dá frutos o Pai poda para que produza mais fruto. Jesus revela o caráter amoroso de Deus e nosso constante processo de crescimento na vida cristão (pelas lutas, tribulações, provações, disciplina) Não há verdadeiro cristão sem uma vida frutífera. O verdadeiro cristão produz frutos, não por si mesmo, mas por estar ligado a videira verdadeira.
a. Jesus é o único capaz de satisfazer nossas necessidades (Pão da Vida) b. Jesus dissipa as trevas que nos rodeiam (Luz do Mundo) c. Jesus é a garantia de ressurreição para a vida eterna (Ressurreição e Vida) d. Jesus é o único caminho que nos guia à Deus (Caminho) e. Devemos permanecer em Jesus para produzir fruto (Videira verdadeira)