RESOLUÇÃO UNESP Nº 71, DE 06 DE SETEMBRO DE Regulamenta os Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento da UNESP

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Transcrição:

RESOLUÇÃO UNESP Nº 71, DE 06 DE SETEMBRO DE 2001 Regulamenta os Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento da UNESP O Reitor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo inciso IX do artigo 24 do Regimento Geral, tendo em vista a aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária, conforme despacho nº 179/01-CEPE/SG, baixa a seguinte resolução: DA ESTRUTURA Artigo 1º - A UNESP poderá oferecer cursos de pós-graduação lato sensu, nas modalidades Especialização e Aperfeiçoamento. 1º - Os cursos de Especialização têm por objetivo formar recursos humanos e aprimorar conhecimentos em setores de atividades acadêmicas e profissionais específicos. 2º - Os cursos de Aperfeiçoamento têm por objetivo atualizar e melhorar conhecimentos e técnicas de trabalho. 3º - A realização de cursos de Especialização e Aperfeiçoamento dependerá de aprovação da CCPG, sem a qual a Unidade não poderá dar início ao Curso. Artigo 2º - Os cursos de Especialização e Aperfeiçoamento deverão: I ser oferecidos exclusivamente na área do saber do Departamento ou Unidade complementar proponente; II - compreender estudos avançados no domínio da especialidade; III - ter, além das atividades focalizadas em um campo específico de conhecimento, atividades complementares, convenientes ou necessárias à formação pretendida; IV - ter duração mínima de trezentos e sessenta horas, não computado o tempo de estudo individual ou em grupo sem assistência docente e o destinado à elaboração de monografia ou trabalho de conclusão; V - exigir dos candidatos freqüência, aprovação nas avaliações de conhecimento e capacitação em outras atividades programadas. DO CORPO DOCENTE Artigo 3º - O corpo docente dos cursos de Especialização e Aperfeiçoamento será constituído por professores da ativa ou aposentados, desde que sejam signatários de Termo de Adesão à Prestação de Serviço Voluntário (regulamentado pela Resolução UNESP nº 22/98), ou de outras Instituições de ensino ou pesquisa, com titulação mínima de mestre, dos quais, pelo menos 70% deverão ter seu título obtido em curso de pós-graduação stricto sensu reconhecido pelo MEC, com formação adequada ao plano geral do curso e aos programas das disciplinas pelas quais forem responsáveis e produtividade acadêmica. 1º - A indicação dos docentes dos cursos de Especialização e Aperfeiçoamento será feita pelo coordenador, mediante apresentação de Currículo Lattes e deverá receber manifestação da Congregação e aprovação da CCPG.

2º - Em caráter excepcional, por indicação do coordenador do curso e com aprovação da Congregação, poderão fazer parte do corpo docente técnicos ou especialistas de reconhecido saber na especialidade, mesmo sem a titulação mínima de mestre. DO CORPO DISCENTE Artigo 4º - O corpo discente dos cursos de Especialização e Aperfeiçoamento será constituído por portadores de diploma de curso superior. Parágrafo único - Terá direito à matrícula o candidato aprovado no processo de seleção e classificado dentro do número de vagas estabelecido para o curso. Artigo 5º - Os candidatos, em época oportuna, deverão apresentar, para fins de inscrição ao processo de seleção, os seguintes documentos: I - requerimento padrão, indicando o curso pretendido; II - cópia do diploma de graduação e respectivo histórico escolar; III - curriculum vitae; IV - cópia da cédula de identidade ou documento equivalente; V - outros documentos estabelecidos em edital. Artigo 6º - Do prontuário do aluno deverão constar: I - resultado da prova de seleção; II - disciplinas cursadas, atividades desenvolvidas e conceitos obtidos; III - título da monografia apresentada e nota atribuída. DA COORDENAÇÃO Artigo 7º - A coordenação de cada curso de Especialização e Aperfeiçoamento será exercida por um coordenador e por um vice-coordenador, ambos com titulação mínima de doutor, pertencentes ao quadro docente ativo da UNESP. 1º - O coordenador do curso deverá pertencer ao departamento ou unidade complementar proponente. 2º - O departamento ou unidade complementar deverá notificar a CCPG eventuais trocas de coordenador e vice-coordenador. 3º - O vice-coordenador auxiliará o coordenador na administração do curso, substituindoo em suas faltas, nos impedimentos efêmeros, ou no impedimento total. Artigo 8º - Cabe ao coordenador: I - preparar, com auxílio do corpo docente, o programa e o calendário das atividades do curso; II - zelar pelo cumprimento do calendário de atividades programadas; III - encaminhar à Congregação o relatório final do curso, elaborado conforme normas; IV - preparar qualquer documentação do curso que venha a ser solicitada para fins de aprovação, reconhecimento, financiamento ou equivalente; V - indicar os docentes do curso; VI - indicar comissão para seleção dos candidatos; VII - propor à Congregação a reestruturação ou extinção do curso.

DO REGIME DIDÁTICO Artigo 9º - O tempo de duração dos cursos de Especialização e Aperfeiçoamento poderá ser dividido em dois ou mais períodos letivos para atender às necessidades de planejamento didático e administrativo. 1º - Poderá ser adotado regime de matrícula por período ou por disciplina. 2º - Poderão ser programadas disciplinas ou atividades sob forma concentrada. 3º - Se a infra-estrutura da Unidade permitir, o Curso poderá ser oferecido, concomitantemente, para no máximo duas turmas. Artigo 10 - Terão direito ao certificado de conclusão do curso de Especialização e Aperfeiçoamento os alunos que: I - comprovarem freqüência a, pelo menos, setenta e cinco por cento das atividades programadas; II - obtiverem, pelo menos, média de setenta por cento de aproveitamento no curso; III - apresentarem e obtiverem aprovação no trabalho de conclusão de curso monografia. Artigo 11 - Após a apreciação do relatório final do curso pela Congregação e sua aprovação pela CCPG, a UNESP emitirá certificado aos alunos que cumprirem as exigências estabelecidas no artigo 10. Artigo 12 - Os certificados de conclusão de cursos de pós-graduação lato sensu devem mencionar a área de conhecimento do curso e ser acompanhado do respectivo histórico escolar, do qual deverá constar, obrigatoriamente: I relação das disciplinas, carga horária, nota ou conceito obtido pelo aluno, nome e qualificação dos professores por elas responsáveis; II período e local em que o curso foi realizado e a sua duração total, em horas de efetivo trabalho acadêmico; III título da monografia ou do trabalho de conclusão do curso e nota ou conceito obtido; IV declaração da instituição de que o curso cumpriu todas as disposições da presente Resolução. 1º - Os certificados de conclusão de cursos de pós-graduação lato sensu devem ter registro próprio na instituição que os expedir. 2º - Os certificados de conclusão de cursos de pós-graduação lato sensu que se enquadrem nos dispositivos estabelecidos na Resolução nº 1, de 03/04/01 da Câmara de Educação Superior do MEC, terão validade nacional. DAS TAXAS E MENSALIDADES Artigo 13 - permitida a cobrança de taxas e/ou mensalidades aos alunos matriculados nos cursos de Especialização e Aperfeiçoamento, desde que aprovadas pela Congregação. 1º - Os valores e utilização das taxas e/ou mensalidades serão propostos e justificados pelo coordenador. 2º - Nos casos abrangidos pelo caput deste artigo, a proposta do curso deverá explicitar previsão orçamentária e o relatório final deverá conter demonstrativo financeiro de sua execução. 3º - Pelo menos trinta por cento da receita bruta auferida com arrecadação de taxas e/ou

mensalidades, dos cursos de Especialização e Aperfeiçoamento, deverão ser destinados à Unidade Universitária ou Complementar que os propuserem. 4º - Em havendo saldo financeiro ao final do curso, este deverá ser integrado ao orçamento da Unidade Universitária ou Complementar responsável pelo curso. DA PROPOSTA E DO RELATÓRIO FINAL Artigo 14 - A proposta de realização de curso de Especialização e Aperfeiçoamento deverá dar entrada no protocolo da Reitoria com, pelo menos, cento e vinte dias de antecedência à data prevista para início do curso e deverá conter os seguintes elementos:i - justificativa para a realização do curso; II - estrutura curricular acompanhada de ementas, programas, sistema de avaliação, indicações bibliográficas e docente responsável de cada disciplina; III - Currículo Lattes do corpo docente; IV - cronograma das atividades; V - previsão orçamentária, incluindo o valor, justificativa e proposta de utilização das taxas e/ou mensalidades cobradas ou das verbas solicitadas às agências de fomento; VI - número de vagas oferecidas; VII - manifestação da Congregação e ou das Congregações quando o Curso for proposto por uma Unidade e oferecido em outra. 1º - No caso de reoferecimento do curso, com alterações, o processo deverá ser protocolado na Reitoria obedecendo-se o prazo estipulado no caput deste artigo. 2º - A Unidade deverá encaminhar a CCPG, por meio de ofício, a proposta de reoferecimento do curso, sem alterações, no prazo mínimo de sessenta dias de antecedência ao início previsto. 3º - Somente serão examinadas propostas com a documentação completa. Artigo 15 - O relatório final deverá ser encaminhado a CCPG no máximo cento e oitenta dias após a conclusão do curso. 1º - Do relatório deverão constar: 1. nome da Unidade e do curso; 2.nome do coordenador; 3.data de início e término do curso; 4.duração total carga horária; 5.confirmação do cronograma e das atividades programadas, com justificativa, quando for o caso, das mudanças efetuadas; 6.relação dos alunos matriculados; 7.relação dos alunos freqüentes; 8.lista dos aprovados e reprovados; 9.demonstrativo financeiro e comprovação do recolhimento do percentual da unidade e dos saldos financeiros, quando for o caso; 10.Currículo Lattes resumido do corpo docente; 11.manifestação da Congregação. 2º - Será permitida a permanência, no curso, somente dos docentes que apresentarem regularidade em sua produtividade acadêmica.

3º - Somente será permitida a abertura de novas inscrições, uma única vez antes da aprovação do Relatório Final. Artigo 16 - Fica vedado o reoferecimento de cursos que não tenham atendido ao prazo fixado no artigo 14. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 17 - No exercício de suas atribuições, compete à Congregação o disposto nos incisos II e XII, alínea f, do artigo 41 do Estatuto. Parágrafo único - Nas Unidades Complementares, as competências que, nesta Resolução, concernem à Congregação, serão exercidas pelo Conselho Deliberativo. Artigo 18 - No exercício de suas atribuições, compete a CCPG o disposto no inciso II, alínea b, do artigo 24B do Estatuto. Artigo 19 - No exercício de suas atribuições, compete ao CEPE o disposto nos incisos II, alínea a, do artigo 24 do Estatuto. Artigo 20 - Os casos omissos nesta resolução serão analisados e decididos pela CCPG, ouvida a Congregação. Artigo 21 - Esta resolução entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2002, revogadas as disposições em contrário, especialmente às contidas na Resolução UNESP 8/2000. (Proc. n.º 960/50/01/79 RUNESP) (Republicada por ter saído com incorreções) Pub. DOE de 07/09/2001, p: 27 Rep. DOE de 10/10/2001, p : 32