REGIMENTO INTERNO DOS COLEGIADOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA FACULDADE DOS GUARARAPES ConAc e ConAd



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Transcrição:

REGIMENTO INTERNO DOS COLEGIADOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA FACULDADE DOS GUARARAPES ConAc e ConAd

FACULDADE DOS GUARARAPES REGIMENTO INTERNO DOS COLEGIADOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DAFACULDADE DOS GUARARAPES: ConAd e ConAc Jaboatão dos Guararapes 2

SUMÁRIO TÍTULO I: Do Regimento E Sua Finalidade...4 TÍTULO II: Da Estrutura Colegiada Da Administração Superior Da Faculdade...4 CAPÍTULO I - DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS COLEGIADOS...5 Seção I - Do ConAd...5 Seção II - Do ConAc...7 CAPÍTULO II - DA PRESIDÊNCIA, REPRESENTAÇÃO E MANDATOS...8 Seção I - Da Presidência...8 Seção II - Da Representação e Mandatos dos Membros do ConAd...10 Seção III - Da Representação e Mandatos dos Membros do ConAc...11 Seção IV - Do Início da Vigência dos Mandatos dos Membros dos Colegiados...12 CAPÍTULO III - DA SECRETARIA DOS COLEGIADOS...12 CAPÍTULO IV - DAS REUNIÕES DOS COLEGIADOS...13 Seção I - Das Modalidades...13 Seção II - Da Periodicidade...14 Seção III - Da Convocação...14 Seção IV - Do Quórum...16 Seção V - Da Instalação e Funcionamento...17 Seção VI - Do Rito Processual...17 Seção VII - Das Deliberações...18 Seção VIII - Do Reexame e Reconsideração de Deliberação...21 TÍTULO III: Das Disposições Finais...22 3

TÍTULO I Do Regimento E Sua Finalidade Art. 1º O presente Regimento constitui-se no diploma legal que regulamenta a organização e o funcionamento dos Colegiados da Administração Superior da Faculdade dos Guararapes, nos seus procedimentos de rotina comuns e específicos, em consonância com o Regimento Geral da Faculdade. Parágrafo único. Os procedimentos definidos neste Regimento, quando não explicitamente especificados, são de aplicabilidade comum aos Colegiados. Art. 2º O presente Regimento, além de complementar os dispositivos do Regimento Geral da Faculdade, tem a finalidade de: I. disciplinar a constituição, a organização e o funcionamento dos Colegiados da Administração Superior da Faculdade dos Guararapes; II. definir a estrutura interna de cada Colegiado, estabelecendo as respectivas vinculações técnicas e administrativas; III. definir competências e áreas de atuação interdependentes entre os Colegiados da Administração Superior da FG; IV. regulamentar a formulação dos atos emanados dos Colegiados como instâncias normativa, deliberativa, jurisdicional e consultiva da FG, objetivando a integração entre as áreas responsáveis pela gestão administrativa e acadêmica dos órgãos integrantes da estrutura organizacional da Faculdade. TÍTULO II Da Estrutura Colegiada da Administração Superior da Faculdade 4

Art. 3º A Administração Superior da Faculdade, em sua estrutura colegiada, compõe-se dos seguintes Conselhos como instâncias máximas das suas deliberações administrativas e acadêmicas: I. Conselho Administrativo (ConAd); II. Conselho Acadêmico (ConAc). CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA DOS COLEGIADOS Seção I Do ConAd Art. 4º O ConAd, presidido pelo Diretor Geral, é o órgão máximo de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional e consultiva da Faculdade dos Guararapes, conforme define o Art. 6 do Regimento Geral da Faculdade, tem como membros: I. O Diretor Geral, seu Presidente; II. O Diretor Acadêmico; III. O Diretor Administrativo; IV. Os Diretores de Curso; V. Um Representante do Corpo Docente; VI. Um Representante do Corpo Discente; VII. Secretário-Geral da Faculdade; VIII. Um Representante da Mantenedora; IX. Um Representante da Comunidade. Art. 5º Ao ConAd, nos termos do Art. 7 do Regimento Geral da Faculdade, compete: I. Exercer a jurisdição superior e delinear a política geral da Faculdade; 5

II. Orientar, acompanhar e supervisionar as atividades de ensino, pesquisa e extensão; III. Aprovar a programação acadêmica anual e o respectivo calendário acadêmico; IV. Aprovar o projeto pedagógico de cada curso de graduação e suas eventuais alterações, submetendo-o aos órgãos competentes, através da Entidade Mantenedora; V. Aprovar o Regimento da Faculdade, ou sua reformulação, submetendo-o à homologação da Entidade Mantenedora; VI. Fixar normas complementares às deste Regimento, bem como outros assuntos de sua competência específica; VII. Aprovar o Edital do processo seletivo e seus critérios de classificação, de acordo com as normas fixadas por este próprio Conselho Administrativo (ConAd), pelo Regimento e pela legislação em vigor; VIII. Deliberar sobre propostas de criação, incorporação, suspensão e fechamento de cursos ou habilitações de graduação e especialização, aperfeiçoamento e extensão junto aos órgãos competentes, através da Mantenedora; IX. Propor, junto aos órgãos competentes, através da Mantenedora, a alteração do número de vagas dos cursos existentes; X. Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento das atividades gerais, bem assim opinar sobre assuntos que lhe sejam submetidos por seu Diretor; XI. Homologar ato praticado pelo Diretor-Geral, ad referendum deste colegiado; XII. Opinar sobre assuntos que lhe sejam submetidos pelo Diretor e, também, deliberar sobre representações ou recursos por ele encaminhados; XIII. Exercer o poder disciplinar, originalmente ou em grau de recurso, deliberando sobre atos de indisciplina individual ou coletiva, por solicitação do Diretor- Geral; XIV. Julgar originariamente, ou em grau de recurso, matéria relativa à aplicação de sanções disciplinares ou administrativas; XV. Apurar responsabilidade do Diretor-Geral e dos Diretores Administrativo e Acadêmico, quando incorrerem em falta grave ou, por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento deste Regimento, da legislação do ensino e de normas complementares; XVI. Intervir, esgotadas as vias ordinárias, nos órgãos da Faculdade, bem como avocar a si as atribuições a eles conferidos; 6

XVII. Decretar o recesso parcial ou total das atividades escolares de cada curso ou de todos; XVIII. Instituir símbolos, bandeiras e flâmulas, no âmbito da Faculdade; XIX. Interpretar o presente Regimento e decidir sobre os casos nele omissos, na área de sua competência. Seção II Do ConAc Art. 6º O ConAc, presidido pelo Diretor Acadêmico, é o órgão de natureza consultiva, deliberativa e normativa, com função de orientar e supervisionar atividades acadêmicas (ensino, pesquisa e extensão), conforme define do Art. 10 do Regimento Geral da Faculdade, tem como membros: I. Diretor Acadêmico, seu Presidente; II. Diretores de Curso; III. Representante do Corpo Docente; IV. Representante do Corpo Discente. Art. 7º Ao ConAc, nos termos do Art. 11 do Regimento da Faculdade, compete: I. superintender, coordenar, orientar, planejar e avaliar em instância superior, as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão; II. elaborar e reformar seu Regimento Interno; III. pronunciar-se, no caso de reformulação do Regimento da Faculdade, sobre assuntos específicos das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão; IV. fixar os currículos de cursos e programas, observadas as diretrizes curriculares pertinentes; V. aprovar a programação acadêmica e respectivo calendário; VI. deliberar sobre a aprovação de planos, programas e projetos de pesquisa científica, produção artística e atividades de extensão, de acordo com critérios estabelecidos por este Colegiado; 7

VII. apreciar o Edital do processo seletivo para ingresso em cursos e programas; VIII. fixar normas acadêmicas complementares do Regimento sobre o ingresso em cursos, currículos e programas, matrículas, transferências internas e externas, monitoria, bolsas de iniciação científica, adaptação, dependências, avaliação de aprendizagem, aproveitamento de estudos, além de outras que se incluam no âmbito de sua competência específica; IX. emitir parecer sobre: a) criação, expansão, modificação e extensão de cursos seqüenciais, de graduação e de pós-graduação lato e stricto sensu; b) criação, desmembramento, fusão e extinção de cursos, de órgãos suplementares e de apoio; c) Proposta de ampliação e diminuição de vagas nos cursos. X. sugerir e apreciar medidas que visem ao aperfeiçoamento das atividades acadêmicas; XI. deliberar, em primeira instância, ou em grau de recurso, sobre qualquer matéria de sua competência; XII. exercer as demais atribuições que, por sua natureza, lhe estejam afetas. CAPÍTULO II DA PRESIDÊNCIA, REPRESENTAÇÃO E MANDATOS Seção I Da Presidência Art. 8º O ConAd e o ConAc, em conformidade com os Arts. 6º e 10 do Regimento Geral da Faculdade, são presididos Diretor Geral e Diretor Acadêmico respectivamente. 1º Nos impedimentos, faltas e ausências do Diretor Geral, o ConAd é presidido pelo Diretor Acadêmico e, nos impedimentos, faltas e ausências simultâneas de ambos, 8

pelo Diretor Administrativo. 2º Nos impedimentos, faltas e ausências do Presidente, o ConAc é presidido pelo Diretor do Curso mais antigo. Art. 9º Cabe ao Presidente da Mantenedora, sempre que se fizer presente, presidir as reuniões do ConAd e do ConAc, com direito a voz e voto. Art. 10. Compete ao Presidente dos Colegiados: I. representar os Colegiados no âmbito da Comunidade Acadêmica, junto à Mantenedora da Faculdade e em instâncias externas; II. dar posse aos membros eleitos; III. dirigir as atividades administrativas; IV. quanto às reuniões: a) fazer organizar, sob sua responsabilidade e direção, a pauta das reuniões; b) convocar as reuniões, dando ciência prévia aos seus membros da respectiva pauta; c) convocar suplente quando necessária à substituição de Conselheiro titular; d) presidir, interromper, suspender, adiar e encerrar as reuniões plenárias, exercendo a gerência dos respectivos trabalhos; e) manter a ordem, cumprir e fazer cumprir este Regulamento; f) proclamar a abertura da reunião; g) determinar a leitura da ata pelo Secretário e a informação de expedientes e comunicações; h) anunciar a pauta e o número de membros presentes; i) decidir sobre os pedidos de justificativa de faltas apresentadas por membro dos Colegiados; j) conceder a palavra aos membros do Colegiado e delimitar o tempo de seu uso; k) decidir as questões de ordem; 9

l) submeter à discussão da matéria em pauta e, definidos os critérios, sua posterior votação; m) conceder vista de processo em julgamento, a requerimento de Conselheiro; n) desempatar as votações, usando do direito ao voto de qualidade; o) proclamar o resultado das votações; p) declarar o encerramento das reuniões. V. executar e fazer executar as decisões dos Colegiados, ressalvados os casos de atribuições regimentais específicas; VI. convocar reuniões extraordinárias e solenes, nos termos deste Regulamento e do Regimento Geral da Faculdade; VII. constituir comissões e grupos de trabalho para realizar estudos e apresentar proposições sobre assuntos de natureza administrativa ou acadêmica do interesse da Faculdade; VIII. assinar e expedir atos normativos e deliberativos dos Colegiados, providenciando as respectivas publicações, na forma definida por lei, quando for o caso; IX. praticar quaisquer outros atos inerentes à função presidencial. Seção II Da Representação e Mandatos dos Membros do ConAd Art. 11. O representante, no ConAd, da Mantenedora e seu suplente, são indicados pelo Presidente da Sociedade Capibaribe de Educação e Cultura para mandato de dois anos, permitida a recondução. Art. 12. Os representantes, no ConAd, dos Diretores de Curso e seus suplentes, em conformidade com o 2º do Art.6º do Regimento da Faculdade, são escolhidos pelos seus respectivos pares, para mandato de dois anos, permitida a recondução. 10

Art. 13. O representante do Corpo Docente e do Corpo Discente e os seus respectivos suplentes, no ConAd, são indicados por seus pares, para mandato de um ano, facultada a recondução. Art. 14. O Secretário-Geral, como membro nato, tem a função de Secretário Executivo do Conselho, sendo-lhe, no entanto, facultado delegar essa função a funcionário da Secretaria Geral, com a anuência do Diretor-Geral. Art. 15. O Representante da Comunidade é indicado pelo Diretor-Geral, dentre os nomes integrantes de uma lista tríplice, em ordem alfabética, solicitada a órgãos de classe da Comunidade, com mandato de um (01) ano, facultada a recondução. Seção III Da Representação e Mandatos dos Membros do ConAc Art. 16. Os representantes, no ConAc, dos diretores de curso e os seus respectivos suplentes, em conformidade com o 2º do Art. 10 do Regimento da Faculdade, têm mandato de dois anos, permitida a recondução. Art. 17. O representante, no ConAc, do Corpo Docente, em conformidade com o 3º do Art. 10, do Regimento da Faculdade, é escolhido por seus pares, para mandato de um (01) ano, sem direito à recondução. Art. 18. O representante, no ConAc, do Corpo Discente, em conformidade com o 4º do Art. 10 do Regimento da Faculdade, é o Presidente do Diretório Acadêmico - DA, a quem compete indicar o seu suplente e sendo-lhe facultado delegar essa representação. 1º O nome do suplente do representante dos estudantes deve ser informado, oficialmente à Presidência do ConAc, antes da posse do titular no Conselho. 11

2º Ocorrendo mudança de suplente, este só poderá participar de reunião do Colegiado mediante informação prévia da Presidente do DA à Presidência do Colegiado. Seção IV Do Início da Vigência dos Mandatos dos Membros dos Colegiados Art. 19. O mandato dos membros integrantes dos Colegiados da Administração Superior da FG, eleitos ou indicados, em conformidade com o Regimento Geral da Faculdade, se inicia na data do ato designativo. CAPÍTULO III DA SECRETARIA DOS COLEGIADOS Art. 20. O ConAd e o ConAc são apoiados no seu funcionamento, pela Secretaria dos Colegiados da Administração Superior da Faculdade. Art. 21. A Secretaria dos Colegiados Superiores, em conformidade com os Artigos. 6º e 10 do Regimento Geral da Faculdade, é exercida pelo secretário geral da Faculdade, a quem compete: I. organizar a pauta das reuniões e submetê-la à apreciação da Presidência; II. providenciar, por determinação do Presidente, a convocação dos Colegiados na forma prevista neste Regimento; III. secretariar as sessões; IV. redigir as atas das sessões, certidões, resoluções e demais atos que traduzam as decisões tomadas pelos Colegiados; V. manter codificadas, publicar e arquivar todas as decisões e deliberações dos Colegiados; 12

VI. formalizar os processos das matérias encaminhadas aos Colegiados, submetêlos à presidência para distribuição e encaminhá-los aos relatores designados; VII. manter controle sobre os processos em tramitação nos Colegiados no que diz respeito à distribuição para relato, a pedido de vistas e a sua decisão final. VIII. manter, sob a sua guarda, o arquivo com todo o material dos Colegiados; X. organizar a correspondência dos Colegiados; XI. desenvolver todas as atividades necessárias ao funcionamento dos Colegiados da Administração Superior da Faculdade, além de outras que lhe sejam delegadas. CAPÍTULO IV DAS REUNIÕES DOS COLEGIADOS Seção I Das Modalidades Art. 22. As reuniões dos Colegiados terão as seguintes modalidades: I. ordinárias; II. extraordinárias; III. solenes. 1º É ordinária a reunião normalmente realizada em cada período em observância ao mínimo estabelecido regimentalmente, e extraordinária aquela que, extrapolando esse mínimo, se realiza por necessidade da Administração da Faculdade. 2º É solene a reunião especialmente convocada para comemorações ou homenagens especiais, independentemente de quorum. Art. 23. As reuniões dos Colegiados Superiores, podem realizar-se de forma conjunta, segundo a conveniência dos assuntos que compõem as suas pautas e a critério da Presidência. 13

Parágrafo único. As reuniões conjuntas são presididas pelo Presidente do ConAd. Seção II Da Periodicidade Art. 24. O ConAd, em conformidade o Regimento da Faculdade, reúne-se ordinariamente uma vez por semestre e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor Geral, por iniciativa própria ou a requerimento de, pelo menos, dois terços de seus membros. Art. 25. O ConAc, em conformidade com o Regimento da Faculdade, reúne-se ordinariamente uma vez por mês, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor Geral, por iniciativa própria ou a requerimento de, pelo menos, dois terços de seus membros. Seção III Da Convocação Art. 26. A convocação das reuniões do ConAd e do ConAc deverá ser feita com a antecedência mínima de quarenta e oito horas, podendo esse prazo ser reduzido, em caso de urgência, a critério do Presidente do Colegiado. Art. 27. A convocação de Colegiado é feita por escrito, pelo seu Presidente, por iniciativa própria ou a requerimento de, pelo menos, um terço de seus membros, com antecedência mínima de quarenta e oito horas. 1º Em qualquer das hipóteses de convocação, aos membros do Colegiado deve ser dado conhecimento da pauta da reunião para a qual estão sendo convocados. 2º Em caso de urgência e em caráter de excepcionalidade, o Presidente do Colegiado tem a prerrogativa de convocá-lo de forma verbal. 14

Art. 28. O Conselheiro que não puder atender à convocação para reunião deve informar à Presidência do Colegiado, em tempo hábil, para que se proceda a convocação do respectivo suplente. 1º A convocação de suplente é prerrogativa intransferível da Presidência do Colegiado. 2º Em nenhuma hipótese pode o Conselheiro, suprindo a ausência ou impossibilidade de seu suplente, fazer-se representar nas reuniões do Colegiado, nem mesmo por seu substituto legal em cargo da estrutura funcional da Faculdade que lhe confere a condição de Conselheiro-nato. Art. 29. Em matéria do interesse da FG, é facultado ao Presidente de Colegiado, por iniciativa própria ou acolhendo sugestão de Conselheiro, convocar membros integrantes da comunidade acadêmica da Faculdade ou convidar pessoas integrantes da comunidade externa para prestar esclarecimento técnico, jurídico ou de qualquer outra natureza, a juízo da Presidência. Art. 30. O Presidente do Colegiado, em conformidade, tem a prerrogativa de adiar, interromper, suspender ou encerrar a reunião, sempre que assim julgar conveniente, em especial em consideração ao encaminhamento dado à matéria em deliberação e à necessidade de esclarecimentos essenciais sobre ela. 1º A reunião pode ser adiada antes de sua formal instalação, pela razão indicada na decisão do Presidente do Colegiado, sendo a definição de nova data, hora e local objeto de outra convocação. 2º A reunião pode ser interrompida, para a finalidade indicada na decisão do Presidente do Colegiado, pelo tempo de 15 minutos, após o que será reaberta para o cumprimento da pauta. 15

3º A reunião pode ser suspensa, pelo motivo indicado na decisão do Presidente do Colegiado, devendo a sua continuidade ser objeto de nova convocação, com a definição de data, hora e local. 4º A reunião pode ser declarada encerrada antes do cumprimento integral da pauta, pelo motivo indicado na decisão do Presidente do Colegiado. Art. 31. O comparecimento à reunião de colegiado é obrigatório e tem precedência sobre qualquer outra atividade acadêmico-administrativa de seus respectivos membros. Art. 32. O não comparecimento, por parte de membro de colegiado, a duas reuniões consecutivas, ou a quatro alternadas, sem a devida justificativa, pode implicar na perda do mandato. Parágrafo único. As justificativas devem ser formalmente apresentadas até a realização da reunião seguinte. Seção IV Do Quorum Art. 33. Os Órgãos Colegiados, só podem deliberar com a presença mínima de dois terços de seus membros em primeira convocação, ou da maioria absoluta em segunda convocação, excetuando-se, no ConAd, que será sempre necessária a presença mínima de dois terços de seus membros. 1º A ausência de qualquer categoria ou classe de representantes não impede o funcionamento dos colegiados, nem invalida as suas decisões. 2º A segunda convocação é automática, depois de decorridos trinta minutos da hora prevista para o início da reunião, desde que haja o quorum mínimo para deliberação. 16

Seção V Da Instalação e Funcionamento Art. 34. Verificada a existência do quorum mínimo regimentalmente exigido, a reunião é instalada, observando-se, preferencialmente, a seguinte ordem na pauta: I. Proclamação da abertura da reunião; II. Leitura, discussão e aprovação da ata da reunião anterior; III. Informação dos expedientes; IV. Comunicações da Presidência e dos Conselheiros; V. Ordem do dia; VI. Relato, discussão e votação de matérias; VII. Palavra facultada aos Conselheiros; VIII. Declaração de encerramento. Parágrafo único. Pode o Presidente, por iniciativa própria ou a requerimento de Conselheiro e ouvido o plenário, inverter a ordem dos trabalhos ou atribuir urgência na apreciação de matéria constante da pauta. Art. 35. De cada reunião, deve-se lavrar ata a ser assinada pela autoridade que a presidir, pelo secretário e pelos presentes. Parágrafo único. As atas, de livre acesso aos Conselheiros, são arquivadas na Secretaria dos Colegiados da Administração Superior. Seção VI Do Rito Processual Art. 36. Um processo pode ser instaurado a requerimento do interessado, em forma de consulta, proposta, indicação, denúncia, representação ou recurso. Parágrafo único. O requerimento de que trata o caput deste artigo deve ser dirigido ao Diretor Geral, como Presidente do Colegiado, e protocolado na Secretaria dos 17

Colegiados da Administração Superior da FG que o autuará e o remeterá à apreciação da Presidência em forma de processo. Art. 37. O processo, antes de submetido à apreciação do plenário, é distribuído pelo Presidente a um Conselheiro- Relator para emissão de parecer e voto. Parágrafo único. Dependendo das peculiaridades e da complexidade da matéria em discussão, pode o Presidente designar uma Comissão de Conselheiros para apreciá-la e emitir parecer conclusivo a ser submetido ao plenário. Art. 38. O Conselheiro-Relator ou a Comissão de Conselheiros terá um prazo de até 10 (dez) dias para a elaboração de seu pronunciamento conclusivo, o qual pode ser prorrogado, mediante pedido justificado, a critério do Presidente do Colegiado. 1º. Quando um relator injustificadamente deixar de emitir seu pronunciamento conclusivo no prazo fixado pela Presidência do Colegiado, poderá o processo ser redistribuído para outro Conselheiro. 2º O relator, na condição de Conselheiro-Relator ou integrante de Comissão, visando a uma melhor instrução de seu pronunciamento, pode solicitar diretamente ou por intermédio da Presidência do Colegiado, informações ou esclarecimentos junto aos diversos órgãos integrantes da estrutura da Faculdade, junto às partes interessadas ou mesmo a órgãos externos. Seção VII Das Deliberações Art. 39. Os órgãos colegiados só podem deliberar, em primeira convocação, com a presença mínima estabelecida no Art. 33 deste Regimento ou da maioria absoluta em segunda convocação. 18

1º As decisões são tomadas por maioria simples de votos, salvo quando se tratar de matéria cuja aprovação exija na forma regimental, maioria constituída de dois terços. 2º Entende-se por maioria absoluta, o número inteiro que se segue à metade do número total dos membros do colegiado, sendo este o quorum mínimo para deliberação. Art. 40. As deliberações dos Colegiados devem ocorrer em votação aberta. Parágrafo único. Adota-se a forma de votação secreta quando estiver em votação matéria relacionada à apuração de responsabilidade do Diretor Geral, do Diretor Acadêmico e Diretores de Curso, ou quando, por proposição da Presidência, assim deliberar a maioria do Colegiado. Art. 41. Nas deliberações de reuniões conjuntas dos Colegiados, os votos são tomados por membro de cada Colegiado, independentemente de acúmulo, de representatividade ou do exercício da presidência. Art. 42. Em qualquer modalidade de votação, o Presidente, em caso de empate, tem direito a voto de qualidade, ou seja, a prerrogativa do direito a um voto especial de desempate. Art. 43. As decisões do ConAc, são sujeitas à apreciação, em grau de recurso, pelo ConAd. Parágrafo único. Não constituem objeto de resolução do ConAc, as decisões tomadas por esse Colegiado na forma de pronunciamento sobre matéria a ser deliberada pelo ConAd, sendo bastante comprová-las, quando se tratar de peça necessária ao processo, com cópia autêntica da ata da reunião em causa ou certidão a ser expedida pela Secretaria dos Colegiados da Administração Superior da Faculdade. 19

Art. 44. É facultado aos membros do colegiado, justificar ou não o seu voto ou a sua abstenção. Art. 45. Considera-se unânime, a votação cujo resultado não registra voto discordante. 1º Para efeito do previsto no caput deste artigo, não se consideram como voto discordante as abstenções e os votos nulos. 2º As abstenções e os votos nulos são registrados em ata. Art. 46. É facultado ao membro de qualquer colegiado, solicitar vistas a processos ou a outro documento que esteja sendo objeto de apreciação durante qualquer processo de votação, desde que o Presidente acate a justificativa do pedido. Art. 47. Em caso de urgência justificada pela necessidade do serviço ou risco de prejuízo para a Instituição, o Presidente pode adotar, ad referendum do respectivo Colegiado, decisões em matéria de competência do colegiado, inclusive editá-las sob a forma de resolução, devendo submetê-las à apreciação do plenário na reunião ordinária imediatamente subseqüente. 1º As matérias submetidas ao referendo de colegiados, depois de justificadas e esclarecidas pelo Presidente, são consideradas automaticamente aprovadas, independentemente de votação, caso não haja contestação por parte dos membros do Colegiado. 2º Em caso de contestação ao ato a ser referendado, a matéria deve ser submetida à votação, de cujo resultado cabem os recursos às instâncias superiores na forma estabelecida neste Regimento. Art. 48. É obrigatória a lavratura de ata de cada reunião de colegiado, a qual, depois de apreciada e aprovada, é assinada pelo Presidente, pelo Secretário e pelos Conselheiros. 20

Art. 49. A deliberação de qualquer colegiado que tenha finalidade normativa, deve se constituir em objeto de resolução a ser assinada por seu Presidente. Seção VIII Do Reexame e Reconsideração de Deliberação Art. 50. As deliberações do ConAd, são passíveis de pedido de reexame por parte do Diretor Geral, até dez dias após a reunião em que a deliberação houver sido tomada, observando-se o seguinte procedimento: a) o Diretor Geral, depois de efetuado o pedido de reexame de uma deliberação, convoca o Colegiado para, em reunião a se realizar em até quinze dias, conhecer as razões do pedido; b) a rejeição do pedido de reexame pela maioria de, no mínimo, dois terços de todo o Colegiado importa na aprovação de deliberação; c) da rejeição do pedido de reexame em matéria que envolva assunto econômico financeiro, cabe recurso em oficio, dentro de dez dias, à Entidade Mantenedora, cuja decisão será considerada final sobre a matéria. Art. 51. Compete ao ConAd ao ConAc, apreciar pedido de reconsideração, para o próprio órgão, ou recurso originário de outra instância colegiada, em relação a ato ou deliberação de dirigente ou de órgão, no prazo de 48 horas, na forma seguinte: I. do Conselho Acadêmico (ConAc), ao Conselho Administrativo (ConAd); II. do Conselho administrativo (ConAd), à Entidade Mantenedora nos casos de pedido de reexame de matéria envolvendo assuntos financeiros. Parágrafo único. O prazo de 48 (quarenta e oito) horas estabelecido no caput deste artigo é contado, no caso de pedido de reconsideração, a partir da data da decisão adotada, e no caso de recurso, a partir da data da publicação da decisão no âmbito da Faculdade. 21

TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 52. O presente Regimento deverá ser submetido à apreciação do ConAc e aprovação do ConAd, podendo, a posterior, ser complementado, quando for o caso, por normas internas, a serem aprovadas pelo ConAd ou pelo ConAc, no âmbito de suas respectivas competências. Parágrafo único. Normas complementares ao presente Regimento que passem a fazer parte da rotina do funcionamento dos Colegiados, podem a este ser incorporadas mediante aprovação do ConAd. Art. 53. Os casos omissos no presente Regimento serão supridos pelas Presidências dos Colegiados, observando-se os aspectos legais e normativos pertinentes. Art. 54. O presente Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Administrativo. 22