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Boletim Técnico

Os dados contidos neste documento reflectem o conhecimento actual do produto e pretendem servir de informação básica e geral. Alguns dos dados citados podem ser de utilidade parcial, ou inclusivamente não válidos, para o uso do produto em Portugal, podendo ser modificados no futuro de acordo com informações que possam surgir fruto de nova experimentação. Em qualquer momento, devem seguir-se as recomendações de uso indicadas no rótulo do produto. Syngenta Crop Protection Lda.

Índice 04 1. Introdução 05 2. Identificação da substância activa 05 2.1 Características da substância activa 06 2.2 Características do produto formulado 07 3. Perfil toxicológico e comportamento no ambiente da substância activa 07 3.1. Perfil Toxicológico 07 3.1.1 Toxicidade para mamíferos 07 3.1.2 Toxicidade para a fauna selvagem 07 3.1.3 Toxicidade para aves 07 3.1.4. Toxicidade para peixes e organismos aquáticos 08 3.1.5 Toxicidade para minhocas e microorganismos do solo 08 3.1.6 Toxicidade para polinizadores 08 3.1.7 Selectividade sobre fauna auxiliar 09 3.2 Comportamento no ambiente (água, solo e ar) 09 3.2.1 Comportamento no solo 09 3.2.2 Comportamento na água 09 3.2.3 Comportamento no ar 10 4. Grupo químico, modo de acção e propriedades biológicas 10 4.1 Mandipropamida 10 4.1.1 Modo de acção bioquímico 10 4.1.2 Absorção e translocação 11 4.1.3 Actuação no ciclo de infecção 12 4.1.4 A Actividade Lok+ Flo de Mandipropamida 15 5. Prevenção do desenvolvimento de resistências 16 6. Efeitos das aplicações sobre produção 17 6.1 Tolerância da cultura 18 6.2 Efeitos sobre as características organolépticas dos produtos tratados 18 6.3 Limite Máximo de Resíduos (LMR) e Intervalo de Segurança (IS)

19 7. Resultados da experimentação de campo 19 7.1 Resumo dos ensaios efectuados com REVUS em Portugal, na cultura da batateira 20 7.2 Resumo dos ensaios efectuados com REVUS em Portugal, na cultura do tomateiro 21 7.3 Resumo dos ensaios de eficácia do programa global de desenvolvimento da Syngenta 21 7.4 Ensaios de eficácia do grupo EUROBLIGHT 22 8. Modo de Utilização 22 8.1 Recomendações de uso 23 8.2 Modo de aplicação 23 8.3 Precauções 24 9. Posicionamento Técnico

04 01 Introdução REVUS é a marca para um dos novos fungicidas contendo a nova substância activa, Mandipropamida (Código interno: NOA 446510). Mandipropamida é um fungicida eficaz contra a maioria dos Oomicetas patogénicos das plantas. Estes patógenos originam uma série de doenças que, por vezes, levam à completa perda da produção. O desenvolvimento destas doenças é favorecido por tempo húmido e quente. Nestas condições, os agricultores podem ter que tratar as suas culturas a intervalos regulares, com aplicações de fungicidas foliares que previnam o desenvolvimento dessas doenças. Diversos sistemas de previsão encontram-se disponíveis para diferentes culturas para avisar os agricultores dos períodos de risco de infecção. Mandipropamida pertence a uma nova classe química de fungicidas (mandelamidas) e é o primeiro composto da sua classe em desenvolvimento para utilização comercial. Foi pela primeira vez apresentado no British Crop Production Council (BCPC) em Outubro de 2005 (Huggenberger et al., 2005). Marca registada de Syngenta AG Basileia (Suiça)

05 02 Identificação da substância activa 2-(4-chloro-phenyl)-N-[2-(3-methoxy-4-prop- 2-ynyloxy-phenyl)-ethyl]-2-prop-2-ynyloxyacetamide Nome comum: Mandipropamida Nomenclatura IUPAC: 2-(4-chloro-phenyl)-N-[2-(3-methoxy-4-prop-2- ynyloxy-phenyl)-ethyl]-2-prop-2-ynyloxy-acetamide Código de desenvolvimento interno Syngenta: NOA 446510. Mandipropamida é um fungicida da classe química das Mandelamidas, que controla uma vasta gama de doenças causadas por fungos da classe dos Oomicetas num variado número de culturas. 2.1 Características da substância activa Mandipropamida Quadro 1. Características físico-químicas de Mandipropamida Nome comum Código interno Família química Nome químico (IUPAC): Nº CAS Fórmula química Mandipropamida NOA 446510 Mandelamidas 374726-62-2 C H ClNO 23 22 4 Fórmula de estrutura Peso molecular Estado físico Ponto de fusão Solubilidade na água (25º) Pressão de vapor (25º) Coeficiente de partição n-octanol/água (log P): 411,9 Pó beige claro 96,4 a 97,3 C 4,2 mg/litro a 25 C <9.4 x 10 Pa -7 3,2 a 25 C Ponto de ebulição Decomposição térmica começa cerca dos 200ºC

06 2.2 Características do produto formulado Quadro 2. Características físico-químicas da formulação REVUS Nome comercial REVUS Código interno A12946B Composição (materias activas) 250 g/l (ou 23, 4% p/p) de mandipropamida Tipo de formulação Suspensão concentrada (SC) Cor Beige claro Cheiro Nenhum odor especial Densidade relativa 1,072 g/cm 3 ph 7,6 (1% água desionizada)

07 03 Perfil toxicológico e comportamento no ambiente da substância activa 3.1 Perfil toxicológico 3.1.1.Toxicidade para mamíferos O perfil toxicológico de Mandipropamida é de uma baixa toxicidade em geral. A toxicidade aguda potencial do produto é muito baixa devido a muito baixas toxicidades oral e dermal, e baixa toxicidade por inalação. Não é irritante para a pele e os olhos e não apresenta sensibilização dermal. Os estudos realizados com Mandipropamida demonstram que não possui efeitos neurotóxicos, nem teratogénicos, nem sobre a reprodução, nem possui nenhum potencial mutagénico. LD50 oral aguda em rato - 5 000 mg/kg. LD50 dermal aguda em rato - 5 050 mg/kg. Irritação ocular em coelho: irritante leve. Irritação dermal em coelho: irritante moderado. Não mutagénico, nem teratogénico nem carcinogénico em rato. Não produz efeitos adversos na reprodução de ratos. Não é neurotóxico em rato e apresenta uma rápida absorção e eliminação. 3.1.2 Toxicidade para a fauna selvagem Nas condições normais de aplicação, Mandipropamida apresenta um baixo risco para aves, organismos aquáticos e organismos do solo. 3.1.3 Toxicidade para aves Mandipropamida não possui riscos para aves após exposições do tipo aguda ou crónica. - LD50 oral aguda aves > 1 000 mg s.a./kg p.c./dia. - LD50 oral crónica aves > 2 141 mg s.a./kg p.c./dia. 3.1.4 Toxicidade para peixes e organismos aquáticos No que se refere a espécies aquáticas, as avaliações de risco conduzidas, considerando as aplicações de emprego propostas, permitem excluir os riscos para organismos aquáticos potencialmente expostos à substância activa. Os estudos indicam que a Mandipropamida não tende à bioacumulação. CL50 96h Peixes (Oncorhynchus mykiss) > 2,6 mg s.a./l EC50 Invertebrados aquáticos (Daphnia magna) = 7,1 mg s.a./l EbC50 Algas (Pseudokirchneriella subcapitata) > 7,1 mg s.a./l

08 3.1.5 Toxicidade para minhocas e microorganismos do solo Não existem indicações de risco significativo para este tipo de organismos, confirmando um excelente perfil eco-toxicológico. - CL50 Minhocas > 1 000 mg s.a./kg 3.1.6 Toxicidade para polinizadores Mandipropamida não é tóxica para abelhas. O quociente de risco (HQ), calculado em função da dose mais alta do rótulo, é igual a 0,75 e portanto extraordinariamente inferior ao limite estabelecido (50) nas directrizes europeias para autorização das substâncias activas. - DL50 Abelhas (oral e contacto) > 200 µg s.a./abelha 3.1.7 Selectividade sobre a fauna auxiliar Ensaios de laboratório realizados sobre predadores de ácaros (Typhlodromus pyri) e insectos parasitóides (Aphidius rhopalosiphi), permitiram concluir que as aplicações de Mandipropamida não pressupõem nenhum tipo de risco para auxiliares. Por outro lado, em parcelas tratadas previamente com Mandipropamida, os predadores de ácaros foram referenciados e identificados nestes locais. - LR50 Aphidius rhopalosiphi 827 g/ha -LR50 Typhlodromus pyri > 900 g/ha Além destes estudos, realizou-se em Espanha, no ano de 2006, um estudo de laboratório para determinar a selectividade dos artrópodos auxiliaires (Aphidius colemani, Amblyseius cucumeris, Phytoseiulus persimilis, Diglyphus isaea, Eretmocerus mundus, Aphidoletes aphidimyza, Macrolophus caliginosus, Nesiodiocoris tenuis, Adalia bipunctata) ao fungicida Mandipropamida. Este estudo foi levado a cabo pelo Departamento de Produção Vegetal da Universidade de Cartagena. Mandipropamida foi utilizada à dose de 0,15 g de substância activa por litro e Dimetoato a 0,4 g de substância activa (padrão tóxico) e comparados com uma testemunha sem tratamento. Em face do exposto, o REVUS poderá ser recomendado para Programas de Protecção ou Produção Integrada.

09 3.2 Comportamento no ambiente (água, solo e ar) Mandipropamida degrada-se rapidamente em todos os compartimentos ambientais (ar, água e solo). 3.2.1 Comportamento no solo No solo, Mandipropamida degrada-se rapidamente até uma completa mineralização em dióxido de carbono, principalmente por via microbiológica; nas proximidades da superfície do solo, também a fotólise contribui para a degradação. - Degradação no solo (estudos de campo): DT50 média de 27.5 dias 3.2.2 Comportamento na água Mandipropamida caracteriza-se por uma baixa mobilidade no solo (Koc médio: 847 ml/g). Seguindo as condições de utilização recomendadas, é possível excluír o risco de contaminação de águas subterrâneas para todos os cenários de avaliação previstos para a Europa. A concentração de Mandipropamida prevista para as águas superficiais e para os sedimentos, conjuntamente com o favorável perfil ecotoxicológico, permitem que se exclua qualquer risco para as espécies aquáticas não visadas, de acordo com a utilização seguindo as recomendações do rótulo. 3.2.3 Comportamento no ar A volatilização de Mandipropamida a partir do solo, água e superfície foliares é negligível considerando a baixa volatilidade da substância activa e a rápida degradação fotoquímica.

10 04 Grupo químico, modo de acção e propriedades biológicas REVUS tem na sua composição a substância activa Mandipropamida. 4.1 Mandipropamida Mandipropamida pertence à classe química das Mandelamidas dentro do grupo dos CAA (Carboxilic Acid Amides) ou Amidas do Ácido Carboxílico. 4.1.1 Modo de acção bioquímico O modo de acção de Mandipropamida está a ser estudado. Os estudos preliminares indicam que Mandipropamida inibe a biosíntese dos fosfolípidos (fosfatidilcolina, lecitina) e a formação da parede celular. Mandipropamida, dimetomorfe e iprovalicarbe inibem a incorporação da C14-colina na fosfatidilcolina em Phytophthora infestans e Plasmopara viticola. Griffiths et al. (2003) propuseram como potencial local de actuação a fosfocolina-transferase para uma mandelamida experimental anterior à Mandipropamida. 4.1.2 Absorção e translocação Mandipropamida possui uma elevada afinidade para com as camadas cerosas da superficie das plantas. Após uma aplicação foliar, a maior parte da substância activa é adsorvida na camada cerosa da planta não sendo por isso lavada por chuvas posteriores à aplicação, se esta acontece depois do depósito da pulverização ter secado sobre a planta. Uma parte de mandipropamida entra para o interior da folha, conferindo uma excelente protecção. Porque a cobertura da planta é fundamental, devem realizar-se aplicações de REVUS cada sete a 10 dias de intervalo, nos períodos altamente críticos da doença. A figura seguinte demonstra como a mandipropamida se distribui dentro da folha. O contínuo fluír do fungicida assegura uma excelente protecção entre as aplicações. baixa Radioctividade elevada Legenda: Autoradiografias de folhas de batateira, após a remoção da camada cerosa que mostram a absorção de mandipropamida C14, tiradas em tempos diferentes após aplicação. Redistribuição local significativa em volta dos pontos de absorção. A absorção aumenta com o tempo de exposição.

11 Mandipropamida possui também uma alta actividade intrínseca contra os fungos Oomicetas, pelo que aplicado às doses recomendadas, é capaz de impedir o crescimento do micélio do fungo no interior da planta e proteger a face oposta da folha tratada devido à sua actividade translaminar. Estas propriedades conferem-lhe uma actividade fungicida excelente, consistente e duradoura (Herman et al., 2005). 4.1.3 Actuação no ciclo de infecção Mandipropamida é altamente activa sobre a germinação dos zoósporos e dos zoosporângios, inibindo imediatamente o crescimento do fungo. A sua acção é máxima em aplicações preventivas contra as doenças a controlar, mas também tem alguma acção curativa, durante o período de incubação da doença, expressa pela acção sobre o crescimento micelial e a formação dos haustórios (Knauf-Beiter & Hermann, 2005). Zoosporângio Esporangíoforo numa folha Libertação Germinação Zoósporos Zoósporos enquistados infectam a folha Planta infectada Zoósporos infectam os tubérculos Folha Folha infectada Figura - Actividade biológica no ciclo de vida do fungo. A dimensão das setas mostra a intensidade da acção da mandi propamida no respectivo ciclo do fungo.

12 4.1.4 A Actividade Lok+Flo de Mandipropamida Mandipropamida, graças às suas peculiares características fisíco-químicas e ao seu elevado nível de actividade sobre os patógenos é dotada de uma dupla actividade que foi designada por LOK+FLO : 1) LOK: Actividade de contacto prolongada no tempo Uma vez chegada à vegetação, Mandipropamida adere imediatamente e tenazmente às ceras epicuticulares presentes sobre a superfície dos orgãos a proteger. A sua elevada afinidade às ceras e a sua prolongada persistência permitem à substância activa: exercer uma marcada acção preventiva por um prolongado período de tempo; resistir à chuva que pode desalojar o fungicida se esta ocorrer pouco depois da aplicação (desde que a pulverização tenha secado sobre a vegetação tratada); resistir à acção da chuva, mesmo que intensa, que se verifica depois de um tratamento e os seguintes. Acção Lok: Uma vez chegada à vegetação, Mandipropamida adere imediatamente e tenazmente às ceras epicuticulares

13 No gráfico seguinte podemos ver os resultados de ensaios em condições de elevadas chuvas e pressão de doença (300-350 mm chuva entre a 1ª aplicação e a última observação). Os valores indicados no eixo horizontal são as eficácias obtidas contra o míldio das respectivas culturas. Demonstrou-se, assim a utilidade prática do efeito Lok. Tomateiro Batateira 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % Eficácia Revus Ref. penetrante Ref. ditiocarbamato 2) FLO: Actividade no interior da planta e translaminar Uma certa quantidade de Mandipropamida penetra e redistribui-se pelo interior dos tecidos foliares, atingindo a parte oposta da superfície foliar tratada; esta fracção de substância activa é a suficiente para ter uma acção curativa sobre as infecções no seu início. Por outro lado, permite uma protecção translaminar, para além de acompanhar o crescimento dos tecidos foliares, mantendo-os protegidos. Acção Flo: Uma certa quantidade de Mandipropamida penetra e redistribui-se pelo interior dos tecidos foliares, atingindo a parte oposta da superfície foliar tratada.

14 No gráfico seguinte podemos ver os resultados de um ensaio em que os produtos foram aplicados à página superior de folhas de batateira. A inoculação com o fungo foi efectuada na página inferior de folhas destacadas. A avaliação da percentagem da área foliar infectada foi feita 6 dias após a inoculação. Verificou-se que o produto conseguiu atingir a outra face da folha controlando o míldio (efeito translaminar). As substâncias activas foram utilizadas em partes por milhão (ppm). 250 ppm 125 ppm 62.5 ppm 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % Eficácia na face oposta da folha inoculada com míldio Mandipropamida Ref. penetrante

15 05 Prevenção do desenvolvimento de resistências Para preservar a eficácia no tempo dos produtos com base em mandipropamida e evitar possíveis resistências, basta seguir algumas regras simples que são válidas para todos os fungicidas com um modo de acção específico. O grupo de trabalho europeu do FRAC (Fungicide Resistance Action Committee) incluíu a mandipropamida no grupo 40, conjuntamente com outros produtos do grupo químico das CAA. Para todos os produtos CAA, prevê-se que o risco de resistência seja baixo a moderado e é necessária uma estratégia anti-resistência. No caso do míldio da batateira e tomateiro, Phytophthora infestans, o risco de resistência é baixo. As recomendações Syngenta, no sentido de preservar a eficácia do REVUS são: Utilizar o produto sempre num critério de controlo As aplicações em bloco de 2-3 vezes de REVUS, preventivo do míldio da batateira e tomateiro; podem ser alternadas com blocos de 2-3 aplicações com produtos com diferente modo de Não efectuar mais do que 3 tratamentos fungicidas com o REVUS ou produtos pertencentes ao acção. grupo CAA; Aplicar com equipamentos de pulverização em A aplicação de REVUS deve ser feita em sequência, ou em alternância, com produtos com Respeitar a concentração de aplicação, o inter- bom estado e sujeitos a verificações periódicas; diferente modo de acção. valo entre tratamentos e todas as indicações referidas no rótulo. Para informações actualizadas sobre a prevenção das resistências consultar o site da internet www.frac.info.

16 06 Efeitos das aplicações sobre a produção Batateira A juntar à eficácia do fungicida em infecções foliares, o REVUS também apresenta protecção contra as infecções dos tubérculos originadas por Phytophthora infestans. O controlo do míldio do tubérculo é especialmente importante em batatas que vão para armazém após a sua colheita. Os tubérculos contaminados podem infectar os tubérculos sãos durante o seu armazenamento e comprometer a qualidade das batatas armazenadas. Uma protecção eficaz dos tubérculos é o resultado de uma protecção das infecções foliares combinada com protecção das infecções directas dos tubérculos. Resultados obtidos a partir de avaliações feitas a tubérculos à colheita e após armazenagem de sete (7) ensaios que incluiam o REVUS durante a campanha de 2004 encontram-se no gráfico seguinte. Ref. Contacto 2,6 % Ref. Ditiocarbamato 9,7 % Ref. Penetrante 4,8 % Revus 0,6 l/ha 1,5 % Revus 0,4 l/ha 2,7 % 0 5 10 15 20 25 30 % tubérculos afectados (peso afectados/total colheita) Estes resultados mostram que a mandipropamida 100-150 g s.a./ha tem um resultado igual ou melhor que os produtos de referência no míldio dos tubérculos provocado por Phytophthora infestans.

17 Tomateiro O controlo de doenças nas partes comercializáveis das hortícolas tem obviamente um efeito directo na qualidade e quantidade de produto agrícola produzido. A eficácia de REVUS confere aos frutos tratados não só uma melhor produção em quantidade, como também a qualidade se pode expressar na sua totalidade. REVUS, aplicado às doses de 0,4-0,6 l/ha, em ensaios com uma infecção média de míldio nas testemunhas de 87,5% a 94,25% de superfície foliar afectada, apresentou un incremento no número de frutos comercializáveis, em relação às parcelas não tratadas de 23 a 738%. Os aumentos mais altos dão-se quando o míldio aparece na floração, reduzindo drasticamente a produção das parcelas não tratadas. 6.1 Tolerância da cultura Batateira Tomateiro As aplicações foliares de REVUS não demonstraram qualquer fitotoxicidade nas plantas tratadas todos os ensaios. REVUS mostrou-se perfeitamente selectivo em em todos os ensaios. Não foram observados sintomas de fitotoxicidade. As aplicações foliares, de formulações contendo mandipropamida, não mostraram ter efeito nos parâmetros de propagação como sejam: o número de tubérculos abrolhados, número de brolhos por tubérculo abrolhado ou comprimento dos brolhos após o abrolhamento.

18 6.2 Efeitos sobre as características organolépticas dos produtos tratados Batateira Imediatamente após a aplicação de mandipropamida, os resíduos nos tubérculos estão no limite máximo de resíduos de 0.01 mg/ kg ou abaixo deste, colhendo os tubérculos após 3 dias. Pequenas quantidades de mandipropamida são absorvidas pelos tecidos da planta mas o composto não se transloca pela planta. Por isso, não são esperados efeitos nos parâmetros qualitativos ou de sabor nos tubérculos. Ensaios realizados, colhendo tubérculos de talhões tratados com REVUS ou o produto de referência, permitiram concluir que as aplicações foliares com REVUS não produzem efeitos negativos nos parâmetros qualitativos de processamento ou no sabor dos produtos obtidos a partir dos tubérculos. Tomateiro A Syngenta contratou testes específicos sobre produtos obtidos a partir de tomate fresco tratado com REVUS. No estudo foram avaliados os efeitos sobre o tomate consumido em fresco e tomate processado em sumo pasteurizado. As conclusões deste estudo indicam que a aplicação de REVUS à cultura do tomate não tem qualquer influência no sabor do produto fresco e no sabor do produto obtido após processamento para sumo pasteurizado. Nota importante: a mandipropamida está incluida nas listas de substâncias activas autorizadas recentemente emitidas pelas várias empresas que operam no sector da transformação e comercialização do tomate. 6.3 Limite Máximo de Resíduos (LMR) e Intervalo de Segurança (IS) CULTURA IS (dias) LMR (mg/kg) Batateira 21 0.01 Tomateiro 3 1

19 07 Resultados da experimentação de campo 7.1 Resumo dos ensaios efectuados com REVUS em Portugal, na cultura da batateira Eficácia média de 6 ensaios (na testemunha % de ataque) Ref. Penetrante 92,04% Ref. Ditiocarbamato 84,75 % Revus 60 ml/hl 96,57 % Revus 40 ml/hl 95,05 % Testemunha 54,11 % 30 40 50 60 70 80 90 100 Gráfico: Revus em míldio da batateira (Portugal, 2003-2004)

20 7.2 Resumo dos ensaios efectuados com REVUS em Portugal, na cultura do tomateiro Ortiva 1 l/ha 89,51% 96,42% Revus 0,6 l/ha 86,30% 97,66% Revus 0,4 l/ha 81,39% 97,93% Testemunha % ataque 34,61 % 89,07 % 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 Observação inicial Observação final Gráfico: Revus em míldio do tomateiro (Portugal, 2006). Na testemunha os números referem-se à percentagem de ataque (2 observações realizadas).

21 7.3 Resumo dos ensaios de eficácia do programa global de desenvolvimento da Syngenta Foram realizados diversos ensaios na Europa, provando o REVUS no controlo do míldio da batateira em comparação com os fungicidas anti-míldio de referência. Como se pode observar no gráfico seguinte, a sua eficácia foi sempre excelente e superior, em média, aos outros fungicidas utilizados. Ref. Contacto 89,6 % Ref. Ditiocarbamato 67,7% Ref. Penetrante 83,4 % Revus 0,6 l/ha 94,2 % Revus 0,4 l/ha 89,4 % 30 40 50 60 70 80 90 100 % Eficácia 7.4 Ensaios de eficácia do grupo EUROBLIGHT Durante os anos de 2006/07/08/09, um grupo de investigadores independentes levou a cabo diversos ensaios com diversos produtos anti-míldio homologados no últimos anos. As suas conclusões, independentes, mostraram que o REVUS é o melhor fungicida contra o míldio das folhas, ao qual foi atribuído um ranking de 4, o melhor entre os produtos ensaiados. Mais informação pode ser consultada no sítio da internet: http://www.euroblight.net/fungicidecomparison.asp?&language=uk.

22 08 Modo de Utilização 8.1 Recomendação de uso Cultura Doença Concentração (ml/hl) Recomendações Batateira Míldio 40-60 A concentração indicada, tem como base aplicações em alto volume (1000 l/ha), conduzindo a uma dose de 0,4 a 0,6 l/ha. Aplicar a concentração mais alta, em anos em que a pressão da doença é muito elevada. Os tratamentos devem realizar-se de acordo com as indicações do Serviço de Avisos. Na sua ausência os tratamentos devem ser realizados em condições climáticas favoráveis à doença. A persistência biológica do REVUS é de 7 a 10 dias devendo usar o intervalo mais curto e a concentração mais elevada em condições de maior pressão da doença. Tomateiro Míldio 60 Iniciar os tratamentos em condições climáticas favoráveis à doença. A persistência biológica do REVUS é de 7 a 10 dias devendo usar o intervalo mais curto em condições de maior pressão da doença.

23 8.2 Modo de aplicação As concentrações indicadas para o combate ao míldio da batateira e do tomateiro referem-se a pulverização a alto volume. No caso da aplicação a médio ou baixo volume (turbinas ou atomizadores), dever-se-á aumentar a concentração de forma a que a quantidade de produto a aplicar por hectare seja a mesma que no alto volume. 8.3 Precauções Ficha de Segurança fornecida a pedido de utilizadores profissionais. Não respirar a nuvem de pulverização. Não comer, beber ou fumar durante a utilização. Não contaminar a água com este produto ou com a sua embalagem. Tóxico para os organismos aquáticos, podendo causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático. Para protecção dos organismos aquáticos, não aplicar em terrenos agrícolas adjacentes a águas de superfície. Após o tratamento lavar bem o material de protecção e os objectos contaminados, tendo cuidado em lavar as luvas por dentro. Intervalo de Segurança: 3 dias em tomateiro; 21 dias em batateira. Tratamento de emergência Em caso de ingestão, consultar imediatamente o médico e mostrar-lhe a embalagem ou o rótulo. Embalagens disponíveis: 100 ml; 1 L; 5 L Classificação: Isento; Perigoso para o ambiente - N A embalagem vazia deverá ser lavada três vezes, fechada, inutilizada e colocada em sacos de recolha, devendo estes serem entregues num centro de recepção autorizado; as águas de lavagem deverão ser usadas na preparação da calda.

24 09 Posicionamento Técnico Batateira O posicionamento técnico recomendado, no ciclo cultural da batateira e com outros produtos Syngenta, é o exposto em seguida: Revus não apresenta risco de resistências cruzadas com Ridomil Gold MZ ou com Shirlan. Tomateiro Posicionamento técnico recomendado, no ciclo cultural do tomateiro e com outros produtos Syngenta: Revus não apresenta risco de resistências cruzadas com Ridomil Gold MZ ou com Ortiva.

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