Foi divulgado no dia 20/06/2018 pelo Ministério do Trabalho os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do mês de maio.

Documentos relacionados
Tabela 1 - Evolução do Emprego - Espírito Santo e Brasil - Abril 2018

Foi divulgado no dia 21/11/2018 pelo Ministério do Trabalho os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do mês de outubro.

Foi divulgado no dia 23/10/2018 pelo Ministério do Trabalho os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do mês de setembro.

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Jan-Jul Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 25/08/16

Análise do Emprego Industrial FEVEREIRO/2018 JAN-FEV 2018

EMPREGO INDUSTRIAL SUMÁRIO EXECUTIVO EMPREGO MAIO DE 2013 A INDÚSTRIA FOI O SETOR QUE MAIS CONTRATOU EM MAIO E NO ACUMULADO DO ANO.

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Janeiro Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração:05/03/18

Emprego industrial 25 de Fevereiro de 2014 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Indústria Janeiro/2014

INFORME CONJUNTURAL. Comportamento do Emprego Jan-Dez Brasil. Subseção Dieese Força Sindical. Elaboração: 26/01/18

Análise do Emprego Industrial JANEIRO/2019. Geração de empregos bate recorde no mês e aponta para um ano de maior crescimento da economia

Análise do Emprego Industrial OUTUBRO/2018. Em outubro, Santa Catarina é o segundo estado que mais gera empregos no Brasil JAN-OUT.

EMPREGO INDUSTRIAL Dezembro de 2013

CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS (CAGED) Lei N. º 4.923/65 Sumário Executivo Dezembro de 2018

EMPREGO INDUSTRIAL Maio de 2014

GERAÇÃO DE VAGAS ATINGIU MAIS DA METADE DOS SUBSETORES NO 1º TRIMESTRE

EMPREGO INDUSTRIAL Novembro de 2013

INFORME CONJUNTURAL Comportamento do Emprego - Jan-Nov Brasil. 19/12/2014 Subseção DIEESE - Força Sindical

Emprego Industrial Julho de 2014

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - AGOSTO/2018

Na atividade de têxtil e confecção ocorreu o maior volume de contratações (1.069 postos).

Emprego Industrial Janeiro de 2015

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - NOVEMBRO/2017

O setor de Serviços foi o maior gerador de empregos formais no mês de julho (1.372 postos), seguido da Construção Civil (564 postos).

Emprego Industrial Outubro de 2014

Emprego Industrial Maio de 2015

Emprego Industrial Fevereiro de 2015

EMPREGO INDUSTRIAL Junho de 2014

Emprego Industrial Dezembro de 2014

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - OUTUBRO/2017

NÍVEL DE EMPREGO FORMAL CELETISTA Outubro 2017 CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS CAGED

Emprego Industrial Setembro de 2014

Na comparação com o mesmo mês, foi o menor saldo de empregos da indústria de transformação para fevereiro desde 2010.

1. Economia Crescimento Econômico

Emprego Industrial Junho de 2015

Emprego Industrial Julho de 2015

Emprego Industrial Agosto de 2014

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - ABRIL/2015

Emprego Industrial Dezembro de 2015

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - AGOSTO/ Brasil tem o quinto mês seguido de saldo positivo na criação de Empregos

EMPREGO INDUSTRIAL Fevereiro de 2014

Emprego Industrial Setembro de 2015

Emprego Industrial Outubro de 2015

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - DEZEMBRO/2017

EMPREGO INDUSTRIAL ABRIL DE 2013

Mercado de Trabalho Empregos formais. Estado de São Paulo Município: Capivari

Setembro/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Setembro/2013

Mercado de Trabalho na Região Metropolitana de Campinas

PAINEL DO MERCADO DE TRABALHO

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE. Relatório Mensal: Movimentação do emprego formal em setembro de 2010 no Rio Grande do Norte

Nível de Emprego Formal Celetista

EMPREGO INDUSTRIAL SUMÁRIO EXECUTIVO EMPREGO FEVEREIRO DE Eego industrial FEVEREIRO DE 2013

Maio/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Maio/2013

Emprego Industrial Agosto de 2015

Geração de Empregos Celetistas no Ceará - 1º Semestre de 2014

Observatório da Indústria Mato-Grossense

EMPREGO INDUSTRIAL Abril de 2014

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - JULHO/ Brasil tem o quarto mês seguido de saldo positivo na criação de Empregos

Julho/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Julho/2013

Agosto/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Agosto/2013

RECUPERAÇÃO DO EMPREGO JÁ ATINGIU MAIS DA METADE DAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - MAIO/2017

Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados: CEARÁ

1. Economia. Evolução do PIB Trimestral Variação (%) trimestre contra o trimestre imediatamente anterior*

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA GRANDE VITÓRIA

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE

Abril/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Abril/2013

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE

Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados: SANTA CATARINA

EMPREGO INDUSTRIAL Março de 2014

Características do Emprego Formal RAIS 2014 Principais Resultados: MATO GROSSO DO SUL


MOVIMENTAÇÃO DO EMPREGO NO SETOR DA ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA

Relatório Mensal: A Movimentação do Mercado de Trabalho Formal no Município de Diadema Outubro de 2008

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MATO GROSSO OUTUBRO DE 2015

Maio/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Maio/2014

Junho/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Junho/2013 e 1º semestre de 2013

Relatório mensal do emprego no Brasil, Minas Gerais e RMBH abr- 2017

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

Na atividade de têxtil e confecção ocorreu o maior volume de contratações no ano (3.907 postos).

Dezembro/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Dezembro/2013

GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS - MARÇO/2015

Outubro/ BRASIL. Análise do emprego. Brasil Outubro/2013

Nível de Emprego Formal Celetista

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE VITÓRIA

Relatório Mensal: A Movimentação do Mercado de Trabalho Formal no Município de Diadema Agosto de 2008

EMPREGO INDUSTRIAL EMPREGO JUNHO DE º SEMESTRE DE 2012

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

2015. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

2016. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae

Transcrição:

Foi divulgado no dia 2/6/28 pelo Ministério do Trabalho os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do mês de maio. Em maio de 28, foram admitidos 32.448 empregados formais no Estado do Espírito Santo e desligados 27.447 funcionários, gerando um saldo positivo de 5. postos formais de trabalho, resultado acima do registrado no mês anterior (+2.765 postos formais). Para o Brasil, na mesma base de comparação, este saldo foi positivo em 5,9 mil postos formais de trabalho, bem abaixo dos 56,2 mil registrados em março. O resultado positivo (+5. postos formais) de maio de 28 esteve alinhado com o registrado no mesmo mês do ano anterior, quando foram criados +4.888 postos formais, o resultado ainda está em patamar superior ao observado nos meses de maio de 25 e 26. Com a criação de 5. empregos formais em maio, o estoque de empregos celetistas do Estado encerra o mês com 77.67 trabalhadores formais. Deste total, 44% está alocado no setor de serviços (37,6 mil), 25% no comércio (79, mil), 23,4% na indústria¹ (67,6 mil empregos) e 5,4% na agropecuária (38,7 mil empregados). Para o acumulado no ano (janeiro-maio 28), na série ajustada pelo ministério do trabalho, que incorpora as declarações entregues fora do prazo, o saldo de empregos do Estado foi de 4.458 postos formais, referente a admissão de 42.953 trabalhadores e a demissão de 28.495 funcionários. A média de geração de empregos no ano de 28 para o estado capixaba foi crescente, nos primeiros 5 meses do ano foram gerados 2.627 empregos em média por mês, no acumulado até abril a média era de 2.33 empregos formais/mês, e no acumulado até março a média foi de.789 empregos formais/mês. Considerando a série desde 27 para o acumulado até maio, a geração média de empregos formais no estado capixaba era de 6.286, ainda superior ao observado neste ano (4.458 empregos formais). Sem ajuste. 2 Tabela - Evolução do Emprego - Espírito Santo e Brasil - Maio 28 Período Espírito Santo Brasil Admitidos Desligados Saldos Admitidos Desligados Saldos Maio de 28 32.448 27.447 5..277.576.243.97 33.659 Acumulado no ano (jan-maio/28) 2 42.953 28.495 4.458 6.66.6 6.279.435 38.66 Acumulado em 2 meses (abril/7 - maio/8) 2 37.32 3.894 5.48 4.99.438 4.75.563 284.875 Gráfico - Saldo Líquido de Postos Formais nos meses de maio¹ - Espírito Santo Gráfico 2 - Saldo Líquido de Postos Formais - Espírito Santo Acumulado janeiro-maio (2-28) com ajuste¹ 5.455.499.3 8.43 2.97 5.3 2.4 6.943.38 4.888 5. 3.592 24.75 3.539 7.45 7.65 4.458 -.952 mai/7mai/8mai/9mai/mai/mai/2mai/3mai/4mai/5mai/6mai/7mai/8-6.983-9.2 2 22 23 24 25 26 27 28 ¹ ¹Considerando Indústria como a soma dos estoques da indústria extrativa, indústria de transformação e construção civil.

Para o Brasil, nestes primeiros 5 meses, foram gerados 38,2 mil novos postos de trabalhos formais, com 8 Unidades Federativas registrando variação positiva no saldo de empregos. O Espírito Santo foi o 9ºEstado que mais gerou empregos, ganhando uma posição no ranking em relação ao último mês. São Paulo segue liderando o ranking ao criar +42,2 mil postos de trabalho, resultado bastante explicado pelo tamanho do seu mercado de trabalho, seguido por Minas Gerais (+78,7 mil). Já os estados que mais destruíram empregos Gráfico 3 - Saldo Líquido de Postos Formais por Unidade da Federação Acumulado janeiro-maio de 28 com ajuste¹ São Paulo Minas Gerais Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Goiás Bahia Mato Grosso Espírito Santo Distrito Federal Ceará Mato Grosso do Sul Maranhão Tocantins Piauí Rondônia Para Amapa Roraima -25 Acre -988 Amazonas -.492 Sergipe -3.75 Rio de Janeiro -4.86 Rio Grande do Norte -5.96 Paraíba -6.648 Pernambuco -2.829 Alagoas -24.229 78.724 38.699 37.579 32.62 29.22 2.935 6.74 4.458.29 8.68 6.5 4.56 2.226 2.2.749.37 78 42.89 A distribuição do saldo de empregos capixaba no acumulado do ano por escolaridade, revela uma concentração de postos formais no nível médio completo (+4.3 postos formais) e fundamental incompleto (+4.25 postos formais). Só no mês de maio foram gerados 3.252 postos formais para trabalhadores com grau de escolaridade fundamental incompleto, este resultado está atrelado ao grande volume de contratação do setor agropecuário (+5.44 postos formais) no mês. continuam sendo Alagoas (-24,2 mil) e Pernambuco (-2,8 mil). Ainda para o acumulado de janeiro a maio de 28, no Espírito Santo, Serra (+2.378), Aracruz (+.954 postos formais), e Linhares (+.87) continuam sendo os munícipios que mais geraram empregos formais, por outro lado, Guarapari (-68 postos formais) se mantém como municípios que registrou maior saldo negativo, seguido pelos municípios de Vila Velha (-49) e Cachoeiro de Itapemirim (-29). Gráfico 4 - Saldo Líquido de Postos Formais (com ajuste) por Município¹ Acumulado janeiro-maio de 28 com ajuste² Serra Aracruz Linhares São Mateus Itapemirim Vitória Cariacica Colatina Nova Venécia Santa Maria de Jetibá Castelo Viana Barra de São Francisco São Gabriel da Palha Afonso Cláudio Alegre Domingos Martins Marataízes Cachoeiro de Itapemirim Vila Velha Guarapari -68-29 -49-23 -42.954.87 2.378 ¹Municípios com mais de 3. habitantes. ² A geração de postos formais para trabalhadores com grau de instrução de nível superior completo foi de +2.58 no acumulado até maio, superior em 6 vagas em relação ao acumulado até abril. Em virtude da excepcionalidade do mês de maio, alta concentração de contratação do setor agropecuário que usualmente demanda uma mão de obra de menor qualificação, as contratações de funcionário com superior completo não estão entre os maiores níveis de contratação no Estado do Espírito Santo. 325 282 88 54 93 62 58 4 4 674 634 564 543 Gráfico 5 - Saldo Líquido de Postos Formais por Escolaridade - Espírito Santo Acumulado janeiro-maio de 28 com ajuste¹ Médio Completo Fundamental Incompleto Superior Completo Médio Incompleto Fundamental Completo Superior Incompleto Analfabeto 455 374.25.65 2.58 4.3 4.25

RESULTADOS SETORIAIS Um olhar setorial revela que, em maio de 28, o setor agropecuário se destacou em relação aos demais em virtude da criação de +5.44 postos formais, este movimento está relacionado ao início da colheita da cana de açúcar e do café. Para esta última lavoura estima-se uma colheita de mais de 2 milhões de sacas em 28, valor 44,5% superior ao registrado no ano passado segundo a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), esta forte recuperação ocorre em virtude do fim do período de estiagem vivido no estado em anos anteriores. Com o resultado expressivo do mês de maio, o setor agropecuário do estado acumulou a geração de +6.48 postos formais até maio, sendo o setor de maior destaque nesta base de comparação O setor industrial apresentou um saldo líquido de +382 postos formais, com destaque para o setor da indústria de transformação (+322 postos formais), puxado principalmente pelos subsetores da indústria mecânica (+476 postos formais), da indústria de alimentos, bebidas e álcool (+89 postos formais) e da indústria química, de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria (+47 postos formais). Por outro lado, os subsetores indústria de produtos de minerais não metálicos (-7 postos formais), indústria metalúrgica (-7 postos formais) e a indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos (-6 posto formais) registraram os menores saldos. Os demais setores de atividade econômica, comércio e serviços registraram saldo negativo em maio, -362 e -34 postos formais, respectivamente. O subsetor de serviços que pressionou este resultado foi o comércio e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. Técnico, que destruiu -468 postos formais em maio, por outro lado os serviços médicos, odontológicos e veterinários contrabalanceou o resultado ao gerar +39 vagas de emprego celetistas no estado. Para o acumulado nos 5 primeiros meses do ano, o setor industrial gerou +5.76 postos formais, impulsionado, principalmente, pela indústria de transformação (+3.722 postos formais), com os melhores resultados registrados pelos subsetores da indústria mecânica (+.379 postos formais), metalurgia (+849 postos formais) e da indústria química (+62). O setor de construção civil acumula a geração de +2.5 postos formais nestes primeiros cinco meses, no entanto observa-se redução do ritmo de contratação no setor, em março este setor contratou + 745 trabalhadores formais, em abril a geração foi de 74 postos formais e, por fim, em maio o setor gerou apenas 69 vagas. O setor de serviços acumula a geração de +4.858 empregos formais nestes primeiros 5 meses do ano, sendo os maiores saldos registrados nos subsetores de ensino (+.99 postos formais), de transporte e comunicações (+.9 postos formais) e serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação (+.55postos formais). O setor de comércio, por sua vez, voltou a demitir em maio e com isso segue acumulando saldos negativos na geração de vagas celetistas, o resultado para o acumulado do ano no setor foi de -2.562 empregos celetistas. Tabela 2 - Saldo Líquido de Postos Formais por setor de Atividade Econômica - Espírito Santo Setores Maio/28¹ Janeiro-Maio/28² Acumulado 2 meses² Indústria total³ 382 5.76.87 Extrativa mineral -9 24-749 Indústria de transformação 322 3.722.789 Metalúrgica -7 849.36 Indústria mecânica 476.379 473 Química de prod. farmac, veter., perfum. 47 62 395 Material de Transporte -39 335 736 Madeira e do mobiliário -72 25 69 Borracha, fumo, couros, peles 9-93 -42 Produtos minerais não metálicos -7-73 -.86 Têxtil do vestuário e artef. de tecidos -6-33 -385 Material elétrico e de comunicações 34 8 74 Papel, papelão, editorial e gráfica -2 8-2 Calçados 26 36-4 Alimentos, bebidas e álcool 89 46 545 Construção civil 69 2.5 777 SIUP -96-76 -54 Comércio -362-2.562 37 Serviços -34 4.858 2.565 Administração pública 3 59-58 Agropecuária 5.44 6.48 767 Total 5. 4.458 5.48 ¹Sem ajuste. ² ³Considerando indústria total a soma dos saldos líquidos da indústria extrativa, indústria de transformação e construção civil.

A evolução mensal da média móvel 2 meses (MM2M) dos saldos de emprego capixaba manteve-se em patamar positivo ao registrar +45 postos formais em maio de 28, resultado este superior ao registrado no mês anterior (+44 postos formais), no entanto, ainda inferior ao observado no mês de março (+525 vagas celetistas). Destaca-se que o resultado de maio está fortemente influenciado pelo bom desempenho do setor agropecuário. 5.. 5. -5. -. Gráfico 6 - Evolução mensal do Saldo Líquido de Postos Formais por Setor (Saldo mensal com ajuste¹ e média móvel 2 meses²) -5. Saldo Mensal Média Móvel de 2 meses 45 Ao se analisar o comportamento dos setores, por meio da média móvel em 2 meses, nota-se que o setor da indústria de transformação começou a registrar saldo positivo em janeiro (+3 postos formais) deste ano, atingindo +83 empregos formais em março/28 e +49 empregos formais em maio/8. O setor da construção civil e o setor de serviços registraram saldos positivos em maio, +65 e +24 postos formais, respectivamente, também considerando a MM2M. O setor de comércio, por sua vez, segue registrando saldo positivo, no entanto, ainda em baixo patamar, +3 postos formais na média móvel em 2 meses encerrado em maio. Indústria de Transformação Construção Civil 3. 2. 2.. -. -2. 49. -. -2. 65-3. -3. -4. -4. Comércio 3 4. 3. 2.. -. -2. -3. Serviços 4. 3. 2.. -. 24-2. -3. ¹ ² O dado mensal de saldo líquido de postos formais, resultado da diferença entre admitidos e desligado, é por natureza muito volátil, portanto, utilizamos a média móvel 2 meses para acompanharmos a tendência da série ao longo do tempo.

REMUNERAÇÃO O salário médio do mercado de trabalho formal do Estado no acumulado do ano até maio ficou em R$.433, sendo que o setor com a maior média salarial foi o da Indústria Extrativa (R$2.428), setor intensivo em capital. Os menores níveis salariais médio foram observados nos setores de comércio (R$.27,), tradicionalmente intensivo em mão de obra e agropecuário (R$947,), tradicionalmente realiza contratações de funcionários de menor qualificação. O salário médio dos admitidos no Estado do Espírito Santo, em maio de 28, foi de R$.258,58, que em termos reais (mediante deflacionamento pelo IPCA-maio/28=) reduziu em -9,3% frente a abril de 28, esta redução deve ser relativizada, visto que em termos nominais o salário médio dos admitidos saiu de R$.382,9 para R$.258,58, em virtude do perfil de contratação realizado no mês de maio, que foi concentrado no setor agropecuário com funcionários de menor média salarial. Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior o salário médio dos admitidos, em termos reais, ampliou em,%. A média móvel em 3 meses² do salário nominal dos admitidos cresceu 3,85% em maio/8 na comparação interanual, neste mesmo período a inflação acumulada em 2 meses, medida pelo IPCA ficou em 2,43% em maio, verificando uma maior aproximação entre a evolução dos salários nominais e a inflação. Reforçando a tendência do que foi observado ao longo de 27, quando os salários nominais capixabas seguiram, ainda que com alguma defasagem devido à rigidez do mercado de trabalho, a tendência de queda do nível inflacionário observado naquele ano. Espera-se que, com a manutenção do baixo nível inflacionário e do baixo reajuste do salário mínimo para 28 (+,8%), os salários nominais fiquem estáveis, não registrando fortes valorizações. Gráfico 7 - Salário Médio por Setor - Espírito Santo Acumulado Janeiro-maio de 28¹ Extrativa Mineral Serviços Industr de Utilidade Pública Indústria de Transformação Administração Pública Construção Civil Serviços Total Comércio Agropecuária, extr vegetal, caça e pesca 947.693.669.667.663.44.433.27 2.428 Sem ajuste. Gráfico 8 - Salário Nominal de Admissão (variação % interanual da média móvel em 3 meses) vs IPCA da Grande Vitória (acumulado em 2 meses) 8 3 8 3-2 fev/5 mai/5 ago/5 nov/5 fev/6 mai/6 ago/6 nov/6 fev/7 mai/7 ago/7 nov/7 fev/8 mai/8 e IBGE Salário nominal médio - admitidos MM3M IPCA - acum. em 2 - ES Sal. Mínimo var (%) anual ² O dado mensal de salário médio de todos os admitidos do estado é volátil, em virtude do perfil de contratação realizado no mês, portanto, utilizamos a média móvel 3 meses para acompanharmos a tendência da série ao longo do tempo

MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA De forma ainda incipiente, as principais categorias de movimentação criadas pela Lei nº 3.467/7 (Reforma Trabalhista), com vigência a partir de //27, foram captadas pelo CAGED. Com isso foi possível verificar os seguintes resultados para o Espirito Santo: Tabela 3 - Informações referente à modernização trabalhista Período Abril/8 Maio/8 Brasil Espírito Santo Brasil Espírito Santo Desligamentos por acordo entre empregador e empregado 2.256 22 4.576 234 Saldo do trabalho intermitente 3.6 28 3.22 349 Saldo do trabalho em período parcial 2.554 89.98 44 e IBGE Em maio, ocorreram 234 desligamentos no estado por acordo entre empregador e empregados, o saldo de postos formais de trabalho intermitente foi de +349, mantendo-se como a 2ª UF com maior saldo nesta categoria, posicionando atrás apenas de São Paulo, (+.67), o que se explica pelo tamanho do mercado de trabalho neste estado. Uma análise mais atenta das mudanças no mercado de trabalho formal com a implantação da reforma, tanto em âmbito nacional como regional, só poderá ser feita com maior quantidade de observações, que serão obtidas com o passar dos meses. O saldo do trabalho em período parcial foi positivo em +44 empregos celetistas no mês de maio.