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Transcrição:

30.10.2014 L 309/23 REGULAMENTO (UE) N. o 1154/2014 DA COMISSÃO de 29 de outubro de 2014 que recusa autorizar determinadas alegações de saúde sobre os alimentos que não referem a redução de um risco de doença ou o desenvolvimento e a saúde das crianças (Texto relevante para efeitos do EEE) A COMISSÃO EUROPEIA, Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, Tendo em conta o Regulamento (CE) n. o 1924/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro de 2006, relativo às alegações nutricionais e de saúde sobre os alimentos ( 1 ), nomeadamente o artigo 18. o, n. o 5, Considerando o seguinte: (1) Nos termos do Regulamento (CE) n. o 1924/2006, as alegações de saúde sobre os alimentos são proibidas, exceto se forem autorizadas pela Comissão em conformidade com esse regulamento e incluídas numa lista de alegações permitidas. (2) O Regulamento (CE) n. o 1924/2006 estabelece igualmente que os pedidos de autorização de alegações de saúde podem ser apresentados pelos operadores das empresas do setor alimentar à autoridade nacional competente de um Estado-Membro. A autoridade nacional competente deve transmitir os pedidos válidos à Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), a seguir designada por «Autoridade», para que esta faça uma avaliação científica, e à Comissão e aos Estados-Membros, para informação. (3) A Autoridade deve emitir um parecer sobre a alegação de saúde em questão. (4) A Comissão deve tomar uma decisão sobre a autorização de alegações de saúde tendo em consideração o parecer emitido pela Autoridade. (5) No seguimento de um pedido da EJP Pharmaceutical ApS, apresentado ao abrigo do artigo 13. o, n. o 5, do Regulamento com os efeitos do zinco e a prevenção do mau hálito (Pergunta n. o EFSA-Q-2010-01092) ( 2 ). A alegação proposta pelo requerente tinha a seguinte redação: «Previne o mau hálito ao neutralizar os compostos sulfurados voláteis (CSV) na boca e na cavidade oral». (6) Em 1 de junho de 2011, a Comissão e os Estados-Membros receberam o parecer científico da Autoridade, que concluía que a alegação de saúde «Previne o mau hálito ao neutralizar os compostos sulfurados voláteis na boca e na cavidade oral» estava mais relacionada com o cheiro do hálito do que com uma função do organismo, como exigido no artigo 13. o do Regulamento (CE) n. o 1924/2006. Durante a avaliação da alegação, o requerente foi instado a prestar esclarecimentos sobre o modo como a alegação proposta está relacionada com uma função do organismo. O requerente argumentou que a produção de compostos sulfurados voláteis e a halitose, como parte da flora bacteriana da boca e cavidade oral, estão relacionadas com uma função da boca e da cavidade oral e, por conseguinte, com uma função do organismo. Porém, segundo a Autoridade, as provas fornecidas não demonstravam que a neutralização química dos compostos sulfurados voláteis na boca, a fim de prevenir o mau hálito, constitui um efeito fisiológico relacionado com uma função do organismo. Por conseguinte, o requerente não forneceu provas de que o zinco tem um efeito fisiológico relacionado com uma função do organismo, como exigido no artigo 13. o, n. o 1, alínea a), do Regulamento (CE) n. o 1924/2006. A alegação não deve, pois, ser autorizada, dado que não respeita os requisitos do Regulamento (CE) n. o 1924/2006. (7) No seguimento de um pedido da Leiber GmbH, apresentado ao abrigo do artigo 13. o, n. o 5, do Regulamento (CE) efeitos do Yestimun e a defesa contra os agentes patogénicos no aparelho respiratório superior (Pergunta n. o EFSA-Q-2012-00761) ( 3 ). A alegação proposta pelo requerente tinha a seguinte redação: «A administração diária de Yestimun ajuda a manter as defesas do corpo contra os agentes patogénicos». ( 1 ) JO L 404 de 30.12.2006, p. 9. ( 2 ) EFSA Journal 2011; 9(6): 2169. ( 3 ) EFSA Journal 2013; 11(4): 3159.

L 309/24 30.10.2014 (8) Em 8 de abril de 2013, a Comissão e os Estados-Membros receberam o parecer científico da Autoridade, no qual esta conclui que, com base nos dados apresentados, não ficou demonstrada uma relação de causa e efeito entre o consumo de Yestimun ((1,3)-(1,6)-β-D-glucanos da parede celular da levedura de cerveja) e o efeito alegado. A alegação não deve, pois, ser autorizada, dado que não respeita os requisitos do Regulamento (CE) n. o 1924/2006. (9) No seguimento de um pedido da Vivatech, apresentado ao abrigo do artigo 13. o, n. o 5, do Regulamento (CE) efeitos do Transitech e a melhoria da função intestinal que se mantém depois de interrompido o consumo do alimento (Pergunta n. o EFSA-Q-2013-00087) ( 1 ). A alegação proposta pelo requerente tinha a seguinte redação: «Melhora o trânsito intestinal e regula-o de forma prolongada». (10) Em 13 de junho de 2013, a Comissão e os Estados-Membros receberam o parecer científico da Autoridade, no entre o consumo de Transitech e o efeito alegado. A alegação não deve, pois, ser autorizada, dado que não respeita os requisitos do Regulamento (CE) n. o 1924/2006. (11) No seguimento de um pedido da Clasado Limited, apresentado ao abrigo do artigo 13. o, n. o 5, do Regulamento (CE) n. o 1924/2006, pediu-se à Autoridade que emitisse um parecer sobre uma alegação de saúde relacionada com os efeitos do Bimuno GOS e a redução do desconforto gastrointestinal (Pergunta n. o EFSA-Q-2012-01007) ( 2 ). A alegação proposta pelo requerente tinha a seguinte redação: «O consumo diário regular de 1,37 g de galacto-oligossacáridos contidos no Bimuno pode reduzir o desconforto abdominal.» (12) Em 18 de junho de 2013, a Comissão e os Estados-Membros receberam o parecer científico da Autoridade, no qual esta conclui que uma alegação de saúde sobre o Bimuno GOS e a redução do desconforto gastrointestinal apresentada ao abrigo do artigo 13. o, n. o 5, do Regulamento (CE) n. o 1924/2006 já foi avaliada pela Autoridade com um resultado desfavorável ( 3 ) e que as informações suplementares apresentadas pelo requerente não forneciam provas que pudessem ser utilizadas para a fundamentação científica desta alegação. A alegação não deve, pois, ser autorizada, dado que não respeita os requisitos do Regulamento (CE) n. o 1924/2006. (13) No seguimento de um pedido da Fuko Pharma Ltd, apresentado ao abrigo do artigo 13. o, n. o 5, do Regulamento com os efeitos do Lactobacillus rhamnosus GG e a manutenção de uma defecação normal durante o tratamento com antibióticos (Pergunta n. o EFSA-Q-2013-00015) ( 4 ). A alegação proposta pelo requerente tinha a seguinte redação: «Lactobacillus rhamnosus GG para a manutenção de uma defecação normal durante o tratamento com antibióticos orais». (14) Em 18 de junho de 2013, a Comissão e os Estados-Membros receberam o parecer científico da Autoridade, no qual esta conclui que, com base nos dados apresentados, não se tinha estabelecido uma relação de causa e efeito entre o consumo de Lactobacillus rhamnosus GG e o efeito alegado. A alegação não deve, pois, ser autorizada, dado que não respeita os requisitos do Regulamento (CE) n. o 1924/2006. (15) No seguimento de um pedido da Gelita AG, apresentado ao abrigo do artigo 13. o, n. o 5, do Regulamento (CE) efeitos do VeriSol P e uma alteração na elasticidade da pele levando a uma melhoria da função dérmica (Pergunta n. o EFSA-Q-2012-00839) ( 5 ). A alegação proposta pelo requerente tinha a seguinte redação: «Mistura característica de péptidos de colagénio (hidrolisado de colagénio) com efeito fisiológico benéfico na preservação da saúde da pele, tal como indicado pelo aumento da elasticidade da pele e uma redução do volume de rugas, contribuindo para uma síntese normal do colagénio e da elastina». (16) Em 20 de junho de 2013, a Comissão e os Estados-Membros receberam o parecer científico da Autoridade, no entre o consumo de Verisol P e o efeito alegado. A alegação não deve, pois, ser autorizada, dado que não respeita os requisitos do Regulamento (CE) n. o 1924/2006. ( 1 ) EFSA Journal 2013; 11(6): 3258. ( 2 ) EFSA Journal 2013;11(6): 3259. ( 3 ) EFSA Journal 2011;9(12): 2472. ( 4 ) EFSA Journal 2013;11(6): 3256. ( 5 ) EFSA Journal 2013;11(6): 3257.

30.10.2014 L 309/25 (17) No seguimento de um pedido da Pharmatoka S.A.S., apresentado ao abrigo do artigo 13. o, n. o 5, do Regulamento com os efeitos das proantocianidinas de Urell e a redução da colonização bacteriana do aparelho urinário (Pergunta n. o EFSA-Q-2012-00700) ( 1 ). A alegação proposta pelo requerente tinha, entre outras, a seguinte redação: «As proantocianidinas do Urell ajudam a reforçar as defesas contra agentes patogénicos bacterianos na parte inferior do aparelho urinário». (18) Em 26 de julho de 2013, a Comissão e os Estados-Membros receberam o parecer científico da Autoridade, no entre o consumo de proantocianidinas de Urell e o efeito alegado. A alegação não deve, pois, ser autorizada, dado que não respeita os requisitos do Regulamento (CE) n. o 1924/2006. (19) No seguimento de um pedido do Institute of Cellular Pharmacology (ICP) Ltd, apresentado ao abrigo do artigo 13. o, n. o 5, do Regulamento (CE) n. o 1924/2006, pediu-se à Autoridade que emitisse um parecer sobre uma alegação de saúde relacionada com os efeitos do Preservation e a rápida recuperação da atividade celular pós-stress (Pergunta N. o EFSA-Q-2013-00021) ( 2 ). A alegação proposta pelo requerente tinha a seguinte redação: «Melhora a resposta fisiológica ao stress, acelerando o aparecimento de proteínas de choque térmico (HSP) e mantém um nível eficaz de HSP para garantir que o organismo esteja preparado caso a célula seja sujeita a mais stress». (20) Em 26 de julho de 2013, a Comissão e os Estados-Membros receberam o parecer científico da Autoridade, no qual esta conclui que o efeito alegado indicado pelo requerente é de caráter geral e não específico, e que as referências apresentadas pelo requerente não continham informações que pudessem ser utilizadas para definir um efeito fisiológico benéfico específico. A alegação não deve, pois, ser autorizada, dado que não respeita os requisitos do Regulamento (CE) n. o 1924/2006. (21) As alegações de saúde abrangidas pelo presente regulamento são alegações de saúde na aceção do artigo 13. o, n. o 1, alínea a), do Regulamento (CE) n. o 1924/2006, que estão sujeitas ao período de transição estabelecido no artigo 28. o, n. o 5, desse regulamento até à adoção da lista de alegações permitidas, desde que cumpram o disposto naquele regulamento. (22) A lista de alegações de saúde permitidas foi estabelecida pelo Regulamento (UE) n. o 432/2012 da Comissão ( 3 ) e é aplicável desde 14 de dezembro de 2012. No tocante às alegações abrangidas pelo disposto no artigo 13. o, n. o 5, do Regulamento (CE) n. o 1924/2006 relativamente às quais a avaliação da Autoridade ou a apreciação da Comissão não tenham sido completadas até 14 de dezembro de 2012 e que, em virtude do presente regulamento, não sejam incluídas na lista de alegações de saúde permitidas, afigura-se adequado prever um período de transição durante o qual possam ainda ser usadas, a fim de permitir que os operadores das empresas do setor alimentar e as autoridades nacionais competentes possam adaptar-se à proibição dessas alegações. (23) As observações dos requerentes e dos cidadãos recebidas pela Comissão ao abrigo do artigo 16. o, n. o 6, do Regulamento (CE) n. o 1924/2006 foram tidas em conta na definição das medidas previstas no presente regulamento. (24) As medidas previstas no presente regulamento estão em conformidade com o parecer do Comité Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal, ADOTOU O PRESENTE REGULAMENTO: Artigo 1. o 1. As alegações de saúde constantes do anexo do presente regulamento não são incluídas na lista de alegações permitidas da União, referida no artigo 13. o, n. o 3, do Regulamento (CE) n. o 1924/2006. 2. No entanto, as alegações de saúde referidas no n. o 1 utilizadas antes da entrada em vigor do presente regulamento podem continuar a ser utilizadas durante um período máximo de seis meses a contar da data de entrada em vigor do mesmo. ( 1 ) EFSA Journal 2013;11(7): 3326. ( 2 ) EFSA Journal 2013;11(7): 3330. ( 3 ) Regulamento (UE) n. o 432/2012 da Comissão, de 16 de maio de 2012, que estabelece uma lista de alegações de saúde permitidas relativas a alimentos que não referem a redução de um risco de doença ou o desenvolvimento e a saúde das crianças (JO L 136 de 25.5.2012, p. 1).

L 309/26 30.10.2014 Artigo 2. o O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos os Estados-Membros. Feito em Bruxelas, em 29 de outubro de 2014. Pela Comissão O Presidente José Manuel BARROSO

30.10.2014 L 309/27 ANEXO ALEGAÇÕES DE SAÚDE REJEITADAS Pedido Disposições aplicáveis do Regulamento (CE) n. o 1924/2006 Nutriente, substância, alimento ou categoria de alimentos Alegação Referência do parecer da EFSA Zinco Previne o mau hálito ao neutralizar os compostos sulfurados voláteis (CSV) na boca e na cavidade oral. Q-2010-01092 Yestimun A administração diária de Yestimun ajuda a manter as defesas do corpo contra os agentes patogénicos. Q-2012-00761 Transitech Melhora o trânsito intestinal e regula-o de forma prolongada. Q-2013-00087 Bimuno GOS O consumo diário regular de 1,37 g de galacto-oligossacáridos contidos no Bimuno pode reduzir o desconforto abdominal. Q-2012-01007 Lactobacillus rhamnosus GG Lactobacillus rhamnosus GG para a manutenção de uma defecação normal durante o tratamento com antibióticos orais. Q-2013-00015 VeriSol P Mistura característica de péptidos de colagénio (hidrolisado de colagénio) com efeito fisiológico benéfico na preservação da saúde da pele, tal como indicado pelo aumento da elasticidade da pele e uma redução do volume de rugas, contribuindo para uma síntese normal do colagénio e da elastina. Q-2012-00839 Proantocianidinas de Urell As proantocianidinas de Urell contribuem para reforçar as defesas contra agentes patogénicos bacterianos no aparelho urinário inferior. Q-2012-00700 Preservation Melhora a resposta fisiológica ao stress, acelerando o aparecimento de proteínas de choque térmico (HSP) e mantém um nível eficaz de HSP para garantir que o organismo esteja preparado caso a célula seja sujeita a mais stress. Q-2013-00021