MANUAL DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO VERSÃO 1.2



Documentos relacionados
NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA

R E S O L U Ç Ã O. Fica alterado o Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia, do. São Paulo, 26 de abril de 2012.

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇOS, ENSINO E PESQUISA LTDA.

CAPÍTULO I CONCEITO, FINALIDADE E OBJETIVOS

Nome do curso: Pedagogia

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA COE COMISSÃO DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIOS

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE NUTRIÇÃO CURRÍCULO 2 I INTRODUÇÃO

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO VICENTE

Escola Superior de Ciências Sociais ESCS

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING CAPÍTULO I

Curso de Engenharia de Elétrica

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Curso de Teologia

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO DO ESTÁGIO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES CAPÍTULO I

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação.

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

Colegiado do Curso de Graduação em Administração

REGIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

ANEXO II DA DEFINIÇÃO E OBJETIVO DO ESTÁGIO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADES DEL REY

REGULAMENTO DA MONOGRAFIA CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA

RESOLUÇÃO Nº 064/2011 CEPE ANEXO ÚNICO NORMAS GERAIS DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

FAMEC REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia Elétrica

REGULAMENTO DE REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO Curso de Administração Faculdade São Camilo - RJ

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, da Faculdade. de maio de 2007, publicada em DOU de 22 de maio de 2007, considerando:

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO CESUBE

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Regulamento Interno. de Estágios

Regulamento de Estágio

Considerando que as Faculdades Integradas Sévigné estão em plena reforma acadêmica que será implementada a partir de 2009 e;

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

RESOLUÇÃO Nº 02/2010 INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE DIVINÓPOLIS-ISED REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIOS DO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE DIVINÓPOLIS

SERVIÇO SOCIAL MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 2º Semestre de 2012

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

COLEGIADO DE ENFERMAGEM REGULAMENTO PARA PRÁTICAS DE CAMPO EM ENFERMAGEM TÍTULO ÚNICO DAS PRÁTICAS DE CAMPO CAPÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO

CONSELHO SUPERIOR DO ISEI RESOLUÇÃO Nº 01/ 2007, DE 29 DE JUNHO DE 2007

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES LEGAIS

R E S O L U Ç Ã O. Esta Resolução entra em vigor nesta data, alterando a Resolução CONSEPE 3/2007 e revogando as disposições contrárias.

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO I INTRODUÇÃO

REGULAMENTO DE REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO Curso de Administração Hospitalar Faculdade São Camilo - RJ

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

Escola SENAI Anchieta

NORMAS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA OS CURSOS DE LICENCIATURA EM LETRAS DA PUCRS

NORMAS PARA ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE NUTRIÇÃO

CONSIDERANDO os pronunciamentos contidos no Processo nº 39460/2006:

UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

RESOLUÇÃO Nº 211/2005-CEPE/UNICENTRO

Orientações de Estágio. Pedagogia 4 Semestre

Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso Curso: Direito Faculdade das Américas FAM TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC)

REGULAMENTO PARA ELABORAÇÃO, APRESENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Simonsen

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA

Regulamento de Monitoria do Curso de Medicina da UNOESTE. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE MONITORIA CAPÍTULO I DA APRESENTAÇÃO

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE Bacharelado em Administração Modalidade a Distância

Regulamento de Estágio Curricular

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL I INTRODUÇÃO

Mais do que faculdade, uma escola de empreendedores. Regulamento do Colegiado de curso da Faculdade Montes Belos

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLA DE FARMÁCIA E ODONTOLOGIA DE ALFENAS CENTRO UNIVERSITÁRIO FEDERAL

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

MANUAL DE ESTÁGIO Licenciaturas em: - Geografia - História - Informática - Letras

FACULDADES INTEGRADAS CAMPO GRANDENSES INSTRUÇÃO NORMATIVA 002/

Normas do Estágio Curricular do Bacharelado em Sistemas de Informação

A NOVA LEI DE ESTÁGIO DE ESTUDANTES

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIOS

MANUAL DE ESTÁGIO CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Profa. LUCIANE ALVES FERNANDES. Coordenação de Estágio e Trabalho de Conclusão.

Adendos do Curso de Zootecnia aos Regulamentos de Estágios da UFPel

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MINISTRADOS PELA FATEC-SOROCABA

Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

RESOLUÇÃO N 54/2009/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, no uso de suas atribuições legais,

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC OU ATIVIDADE EQUIVALENTE DO CURSO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO NA ÁREA DA ADMINISTRAÇÃO

Normas Estágio Supervisionado (I e II) Curso de Graduação Bacharelado em Ciências Ambientais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL REGULAMENTO DO PROJETO INTEGRADO EM ENGENHARIA AMBIENTAL

FACULDADE DE JUAZEIRO DO NORTE REGULAMENTO DAS NORMAS DE PROJETOS DE EXTENSÃO

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

REGULAMENTO ATIVIDADE COMPLEMENTAR Curso de Ciências Contábeis

REGULAMENTO DO TCC - PROJETO EXPERIMENTAL OU MONOGRÁFICO DOS CURSOS DE BACHARELADO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL JORNALISMO E PUBLICIDADE E PROPAGANDA

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE DIREITO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

NORMAS PARA TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) Aprovado pela Resolução CA/FBMG nº 06/2008, de 12 de março de 2008.

Regulamento de Estágio. Curso de Engenharia de Produção

Transcrição:

MANUAL DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO VERSÃO 1.2 CURITIBA MAIO/2013

REELABORAÇÃO do MANUAL DE ESTÁGIO DO CURSO DE NUTRIÇÃO Coordenação do Curso de Nutrição Laylla Marques Coelho NDE do Curso de Nutrição Profª. Alice Freitas da Silva Profª. Adriana Lacerda Twerdochib Profª.Fernanda Dias Batista Monticelli Favareto Profª. Laylla Marques Coelho Prof. Vladimir Luis de Oliveira Colaboradores das áreas específicas de estágio Área de Nutrição Clínica Profª. Alice Freitas da Silva Profª. Juliana Ropelatto Borba Área de Nutrição em Saúde Coletiva Profª. Fernanda Dias Batista Monticelli Favareto Profª. Andréia Oliveira Sancho Cambuy Profª. Patrícia Vitório Olmedo Área de Nutrição em Administração de Serviços de Alimentação Profª. Cleide Fernanda Gomes Profª. Taline Pinheiro da Silva Instituto Superior de Educação - ISE Central de Estágios Neusa Ponchielli Lustosa Professores Colaboradores Profº Sergio Ricardo de Brito Bello Profª Nilce Mary Turcatti Folle Revisão Coordenação de Estágios do Curso de Nutrição Alice Freitas da Silva Instituto Superior de Educação - ISE Central de Estágios Neusa Ponchielli Lustosa

3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 5 1 OBJETIVOS DOS ESTÁGIOS... 7 1.1 OBJETIVO GERAL... 7 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 7 2 ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS... 8 2.1 CARACTERIZAÇÃO... 8 2.2 NORMAS GERAIS... 10 2.3 ATRIBUIÇÕES DA CENTRAL DE ESTÁGIOS... 12 2.4 ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO... 14 2.5 ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR/ORIENTAÇÃO... 15 2.6 ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR... 17 2.7 DA ORIENTAÇÃO... 18 2.8 AVALIAÇÃO... 19 2.9 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA... 20 2.9.1 Atividades do Estagiário na Área de Nutrição Clínica... 21 2.9.2 Plano de atividades... 23 2.10 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM SAÚDE PÚBLICA... 24 2.10.1 Normas Gerais do Estágio em Saúde Coletiva... 25 2.10.2 Avaliação do Estágio em Saúde Coletiva... 26 2.11 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE... 27 ALIMENTAÇÃO... 27 2.11.1 Estágio Obrigatório em Alimentação Coletiva... 27 2.11.2 Plano de atividades... 30 3.1 CARACTERIZAÇÃO... 31 3.2 NORMAS GERAIS... 31 3.2.1 Termo de compromisso de estágio... 32 3.2.2 Sobre o local de estágio:... 33 3.3 ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR... 33 3.4 ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR... 34

4 3.5 DIREITOS E DEVERES DO ESTAGIÁRIO... 34 3.6 DA SUSPENSÃO... 35 REFERÊNCIAS... 36 ANEXOS... 37

5 APRESENTAÇÃO Este manual de estágios tem por objetivo normatizar as atividades de estágios obrigatórios e não obrigatórios do curso de bacharelado em nutrição da Faculdades Integradas Espírita - FIES, devendo ser utilizado por todos aqueles envolvidos no desenvolvimento dos estágios: I - Coordenação da Central de Estágio: docente da FIES que tem como atribuições zelar pelo cumprimento da legislação aplicável aos estágios dos cursos da FIES; II - Coordenação de Estágio/Curso: tratar de assuntos relativos aos estágios específicos do curso, tendo como atribuições zelar pelo cumprimento da legislação de estágios aplicável ao curso em consonância com a Central de Estágios. III Professor(a) orientador(a) de Estágio: docente da FIES, tem como função p planejar, orientar e avaliar o aluno em conformidade com o cronograma de atividade proposto; pode acumular a função de supervisor. Tem a obrigação, junto a coordenação de estágio do curso cumprir a legislação de estágios em consonância com a coordenação de estágio do curso. IV Supervisor(a) de Estágio: profissional responsável em acompanhar o aluno na empresa/instituição onde o acadêmico estagia. Entende-se como responsável o profissional com formação ou experiência na área de conhecimento desenvolvida no curso do estágio conforme órgão regulador; V Estagiário(a): cumprir o estágio obrigatório de acordo com as normas institucionais e do curso, sob a orientação professor orientador. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDBN nº 9.394, aprovada em 20 de dezembro de 1996 e publicada no Diário Oficial da União no dia 23 de dezembro de 1996, no seu Artigo 82, fica estabelecido que, [...] os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio em

6 sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria [...]. Assim sendo, cabem à Central de Estágio FIES e às Coordenações de Curso e Coordenadores de Estágios de Cursos, da Faculdades Integradas Espírita FIES determinar a forma e as normas para o desenvolvimento das atividades de estágio. Ao fazê-lo, é observada a Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008 (FIES, MANUAL DE ESTÁGIOS, 2011). Em conformidade com a lei 11.788/2008 o estágio é definido como: [...] ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular, em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos (BRASIL, 2008). O estágio é uma atividade acadêmica que propicia ao aluno a incursão por diferentes áreas de saber e atuação profissional, capaz de desenvolver no aluno capacidade de análise crítica da realidade. Esta atividade é dividida em estágios obrigatórios e não obrigatórios. As atividades de estágios devem ser compatíveis com o contexto da profissão e devem ocorrer em uma sequência que atenda ao princípio de dificuldade/complexidade crescente, de acordo com a progressão curricular.

7 1 OBJETIVOS DOS ESTÁGIOS 1.1 OBJETIVO GERAL Consolidar através de um ato educativo orientado e supervisionado exercido no local do estágio, os conhecimentos adquiridos no curso como forma de familiarização com o mundo do trabalho (FIES, MANUAL DE ESTÁGIOS, 2011). 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Favorecer a experiência acadêmico-profissional, orientada para a competência técnico-científica, com base no exercício da cidadania. Oferecer ao acadêmico o relacionamento dinâmico de teorias e práticas desenvolvidas ao longo das atividades de ensino-aprendizagem; Oportunizar o questionamento para uma possível reavaliação curricular; Possibilitar ao acadêmico a escolha da área de atuação profissional; Proporcionar uma melhor integração entre a Instituição de Ensino, mundo do trabalho e a comunidade, através do direcionamento da formação profissional às necessidades concretas vivenciadas pela sociedade; Oportunizar uma formação integrada, oportunizando, ao estagiário, uma participação na realidade sócio econômica e cultural, juntamente com outros profissionais do campo de trabalho.

8 2 ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS 2.1 CARACTERIZAÇÃO O estágio obrigatório vincula-se diretamente as disciplinas do currículo pleno do respectivo curso de nutrição. É normatizado por este manual, elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante - NDE e aprovado pelo Colegiado do Curso em conjunto com a Central de Estágio e a Direção Acadêmica. Para que as atividades previstas sejam consideradas estágio, deverão atender aos seguintes requisitos: (FIES, MANUAL DE ESTÁGIOS, 2011): I - Credenciamento do campo de Estágio pela FIES, por meio de Convênio de concessão de estágio devidamente assinado pela FIES e Instituição/Empresa concedente de estágio; II - Termo de compromisso do estagiário que contemple o plano de atividades do estágio aprovado pelo professor orientador, vinculado as atividades com o campo de formação profissional; III Seguro contra acidentes pessoais; IV - Adoção de horário de estágio que não coincida com outras atividades acadêmicas; V - Carga horária semanal máxima de 30 horas para os cursos que coincidem estágio com as disciplinas teórico-prático e 40 horas para os cursos que contemplam apenas estágios na matriz curricular; VI - Supervisão local por profissional vinculado a área de atuação do estagiário; VII - Acompanhamento e orientação continuada realizada pelo professor orientador de estágio; VIII - Avaliação do estágio conforme o Projeto Pedagógico do Curso - PPC (FIES, MANUAL DE ESTÁGIOS, 2011).

9 O estágio supervisionado é condição indispensável para conclusão do Curso de Nutrição. Portanto, é uma atividade obrigatória, com registro de frequência, relatórios e avaliação. As Diretrizes Curriculares Nacionais DCN do Curso de Graduação em Nutrição, Resolução CNE/CES nº 5, de 7 de novembro de 2001 no artigo 7º, determina que a carga horária mínima de estágio curricular supervisionado deve atingir 20% da carga horária total do curso e distribuída equitativamente em pelo menos três áreas de atuação: nutrição clínica, nutrição social e nutrição em unidades de alimentação e nutrição. Em conformidade com a Resolução acima, e tendo o curso de bacharelado em Nutrição da FIES 3072 horas/relógio (três mil e setenta e duas horas/relógio), o estágio obrigatório terá 648 horas/relógio que deverão ser cumpridas integralmente, distribuídas conforme o calendário acadêmico: Estágio supervisionado na área de nutrição clínica: 216 horas; Estágio supervisionado na área de saúde pública: 216 horas; Estágio supervisionado na área de unidades de alimentação em nutrição: 216 horas; Estágio supervisionado em área de livre escolha pelo discente: 120 horas. A duração de cada ciclo será de 54 dias (cinquenta e quatro dias), com duração de 4(quatro) horas diárias de estágio. Para isso, o estagiário deverá preencher diariamente a Ficha de Frequência de Estágio Obrigatório e providenciar a assinatura do supervisor de estágio (Apêndice I). Excepcionalmente o estágio poderá ter a carga horária diária ampliada. Isto se fará em regime especial e somente com a aprovação antecipada do colegiado do curso. No caso de falta ao estágio, estas deverão ser justificadas mediante apresentação de atestado, conforme legislação vigente, ou outros documentos comprobatórios que serão analisados em reunião de colegiado, podendo este ser deferido ou indeferido.

10 Em casos de faltas sem justificativas ou faltas indeferidas o estagiário terá que repor a carga horária dobrada do período da falta. Entende-se por faltas sem justificativa casos em que o estagiário não tenha documento comprobatório que justifique a sua falta ou casos indeferidos pelo colegiado de curso. 2.2 NORMAS GERAIS 1. Poderá realizar estágio obrigatório o aluno que estiver devidamente matriculado, bem como ter cumprido todas as disciplinas teóricos-práticas da grade curricular. 2. O discente só poderá entrar em campo de estágio após a conclusão do tramite documental, a saber: convênio de concessão de estágio e termo de compromisso do estagiário (MANUAL DA CENTRAL DE ESTÁGIOS, 2011). 3. A definição dos locais para os estágios obrigatórios prioritariamente serão de responsabilidade da Coordenação de Estágio do Curso, exceto para o estágio em área de livre escolha do discente. I - Aos alunos será facultado o direito de realizar a indicação de dois locais. II - A Coordenação de estágio do curso juntamente com o professor de área avaliará a possibilidade da ocorrência do estágio no local indicado pelo aluno, ou seja, não constituindo a obrigação do aceite das escolhas do aluno caso o local indicado não preencha os requisitos legais que norteiam os estágios obrigatórios do curso. III - A divisão dos estagiários para os locais de estágio será realizada pela coordenação de estágio do curso e 1 (um) professor de cada área de estágio. IV - A coordenação de estágio do curso fixará em edital o prazo para entrega de documentos de alunos que necessitem de avaliação especial quanto à escolha dos locais de estágio.

11 4. Para os estágios em área de livre escolha do discente, o aluno deverá indicar o local que será avaliado pela coordenação de estágios do curso, observando a presença de responsável técnico, infra-estrutura, viabilidade para a IES, deslocamento, adequação à proposta do estágio, e ainda: I - Ser legalmente constituída; II - Atuar, de forma inequívoca, na área de formação do estágio; III - Dispor de recursos manuais e técnicos que possam ser utilizados pelo acadêmico no desenvolvimento das atividades previstas no Estágio Obrigatório, exceto os materiais de uso individual; IV - Firmar Termo de Convênio de concessão de estágio com a FIES; V - Firmar Termo de Compromisso do estagiário entre acadêmico, e a FIES com a interveniência da Central de Estágio; e VI - Observar o cumprimento da carga horária de estágio e demais exigências estipuladas no termo de compromisso do estagiário. 5. A apólice de seguros contra acidentes pessoais, no caso de estágios obrigatórios, é de responsabilidade da FIES. 6. Termo de compromisso I - O termo de compromisso deve ser impresso pelo aluno em três vias disponíveis www.faculdadeespirita.com.br, atendimento ao aluno, Central de Estágios. II - O termo deverá conter o plano de estágio a ser desenvolvido pelo estagiário, elaborado pelo professor orientador em acordo com o supervisor local. III - Após o preenchimento nas três vias do termo de compromisso, esse deverá ser assinado pelo aluno, professor orientador do estágio, instituição concedente de estágio, supervisor local; IV - Após a coleta das assinaturas, o aluno deverá protocolar na Secretaria Geral da FIES que será enviada a coordenação de estágio do curso;

12 V - VI - A Coordenação de Estágio do curso receberá o termo de compromisso e analisará o documento conforme normativas, estando sem pendências encaminhará à Central de Estágios para realização do seguro estagiário e devidas assinaturas. As vias do termo de compromisso serão distribuídas após a conclusão da tramitação documental entre aluno, instituição de ensino e local de estágio; 7. É obrigatória a presença do estagiário nas reuniões desenvolvidas pela Coordenação de Estágio, durante o ano letivo. I - O não comparecimento será informado ao professor orientador de estágio para que conste na avaliação do estagiário. II - O discente deverá repor a ausência na reunião, como horas de estágio, e comparecer em 72 horas após a data da reunião à Coordenação de Estágio. III - Em caso de reprovação em uma das áreas de estágio, o aluno não poderá realizá-la em regime especial, ficando automaticamente em dependência. 2.3 ATRIBUIÇÕES DA CENTRAL DE ESTÁGIOS Competem à coordenação da Central de Estágio, as seguintes atribuições: I - Zelar pelo cumprimento da legislação aplicável aos Estágios; II - Coordenar as atividades de Estágio junto aos setores da FIES e Instituições/Empresas concedentes de estágio através do coordenador de estágios do curso; III - Articular-se com outros setores da FIES para firmar convênios de concessão de estágio e tratar de assuntos gerais relativos a Estágio; IV - Manter um banco de dados com cadastro atualizado dos campos de Estágios; V - Manter atualizado os Convênios de concessão de estágio em conjunto com o coordenador de estágio do curso;

13 VI - VII - VIII - IX - X - XI - XII - XIII - XIV - Apoiar os cursos na obtenção e divulgação de oportunidades de Estágios; Inscrever acadêmicos para aproveitamento das oportunidades de Estágio; Proceder à triagem e seleção de estagiários, quando solicitado, para a realização de Estágios não-obrigatórios em empresas/instituições e na própria FIES juntamente com o coordenador de estágio do curso; Informar aos acadêmicos, cursos e empresas/instituições sobre os procedimentos para a realização dos estágios, juntamente com a coordenação de estágio do curso; Receber os Convênios de concessão de estágio para encaminhar para assinatura; a) encaminhamentos os dados dos estagiários para a emissão do seguro contra acidentes pessoais para os estágios obrigatórios; Gerenciar outros benefícios para os estágios não-obrigatórios juntamente com a coordenação de estágio do curso; Supervisionar e analisar a documentação entregue; Acompanhar o acadêmico na realização do Estágio através dos coordenadores de estágios do curso e por meio das avaliações e/ou relatórios nos Estágios obrigatórios e não obrigatórios; Criar e atualizar os formulários de estágios padronizados para todos os cursos, estruturados em trabalho colaborativo com as coordenações de estágio/curso juntamente com o ISE e a Direção Acadêmica: a. Ficha de cadastro dos estagiários; b. Carta de solicitação de Estágio; c. Carta de encaminhamento do estagiário; d. Convênio de concessão de estágio de Estágio Obrigatório (FIES Empresa/Instituição Concedente); e. Convênio de concessão de estágio de Estágio Não-obrigatório (FIES Empresa/Instituição Concedente); f. Termo de Compromisso do estagiário para Estágio Obrigatório (FIES Empresa/Instituição Concedente Estagiário);

14 g. Termo de Compromisso do estagiário para Estágio Não-obrigatório (FIES Empresa/Instituição Concedente Estagiário); h. Fichas de acompanhamento e orientação do estagiário; i. Fichas de avaliação do estagiário (orientador e supervisor); j. Relatórios de estágio (parcial e/ou final); k. Termo de Rescisão de Estágio; l. Solicitação de Declaração de Estágio não-obrigatório; e m. Ficha de encerramento de Estágio. XV- Elaborar, com a participação dos coordenadores de estágios/curso, as normativas para os estágios obrigatórios e não obrigatórios, submetendoa a aprovação da Diretoria Acadêmica; XVI - Emitir Certificados de Estágios não-obrigatórios, quando devidamente registrados e acompanhados pela Central de Estágios; e XVII - Promover jornada científica sobre os estágios, com o objetivo de discutir o estágio no contexto dos Projetos Pedagógicos dos Cursos e sua contribuição para a integração FIES - Comunidade, além de oportunizar a troca de experiências relativas aos Estágios entre as Instituições/Empresas concedentes de estágio, professores e acadêmicos. 2.4 ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO Competem à coordenação de estágios/cursos as seguintes atribuições: I - Articular-se com o NDE para tratar dos assuntos relativos aos estágios; II - Viabilizar, com o apoio da Central de Estágios, a abertura de vagas de Estágios necessárias ao curso, mantendo cadastro atualizado para atender à demanda e oferta de estágios; III - Apresentar a Central de Estágio, propostas de Convênios de concessão de estágio para abertura, manutenção ou alteração de campos de estágios; IV - Sugerir os Professores Orientadores de estágios;

15 V - Contatar a comunidade em geral ou pessoas jurídicas de direito público ou privado, objetivando a ampliação de campos de estágio; VI - Encaminhar a Central de Estágio o Convênio de concessão de estágio entre a FIES e a Empresa/Instituição concedente de Estágio, para conferência e assinaturas; VII - Manter atualizado o cadastro dos alunos estagiários; VIII - Colaborar com as Empresas/Instituições que se apresentam como campo de estágios na seleção dos candidatos; IX - Analisar e conferir a documentação dos acadêmicos e do campo de Estágio; X - Encaminhar, com 15 (quinze) dias de antecedência para realização do estágio obrigatório, a relação dos acadêmicos devidamente matriculados e aptos para estagiarem para os procedimentos de documentos e de seguro; XI - Acompanhar, através dos orientadores de estágios as unidades concedentes e os trabalhos de estágio nelas desenvolvidas, a fim de garantir o cumprimento dos objetivos das práticas profissionais supervisionadas. XII - Indicar substituto quando o professor orientador estiver impedido, por motivo de afastamento, de suas atividades; XIII - Obter parecer da Central de Estágio, sempre que necessário; XIV - Apresentar, semestralmente, relatório de atividades à Central de Estágios; e XV - Informar a Coordenação de Curso sobre o desenvolvimento dos estágios. 2.5 ATRIBUIÇÕES DO ORIENTADOR/ORIENTAÇÃO Poderão ser orientadores de estágio os docentes do Curso de Nutrição da FIES, respeitadas sua área de formação e experiência profissional, bem como os profissionais Nutricionistas responsáveis pelo campo de realização do estágio. I - São atribuições: Encaminhar e/ou somente receber o estagiário como orientando após a documentação de estagiário estiver concluída;

16 II - Responsabilizar-se pela elaboração do roteiro básico de estágio juntamente com a Unidade Concedente e o aluno, respeitando o plano de estágio; III - Incentivar e promover o desenvolvimento técnico-científico do aluno, buscando despertar nele o interesse pela nutrição e pela área em atividade, visando o desenvolvimento pessoal e profissional do mesmo; IV - Orientar e avaliar o estagiário; V - Resolver todas as questões pertinentes aos estágios, em conjunto com os alunos, baseados nas normas gerais e específicas do local de estágio. Em casos específicos, o assunto deverá ser levado à reunião com a Coordenação de Estágio do Curso; VI - Responsabilizar-se pela avaliação prática e acadêmica dos estagiários; VII - Fornecer esclarecimentos quanto à rotina do estágio, atividades desenvolvidas, postura esperada, avaliações a serem feitas, roteiro do relatório, entre outras; VIII - Estar atento ao desempenho dos alunos no estágio, buscando melhor interação entre as partes envolvidas no estágio e evitar, esclarecer e resolver possíveis conflitos; IX - Participar das reuniões na Instituição sempre que convocado; X - Responsabilizar-se pelo controle de frequência dos estagiários em conjunto com o supervisor; XI - Proceder à avaliação do aluno em conjunto com o supervisor local e o estagiário. XII - Apresentar a avaliação ao estagiário; XIII - Entregar para a Coordenação de Estágio a nota final do aluno, no prazo máximo de até 5 (cinco) dia úteis após o término do estágio. A extensão deste prazo deve ser comunicada à coordenação de estágios com antecedência e sob justificativa; XIV - Apresentar bom relacionamento com os supervisores de todas as unidades concedentes de estágios;

17 XV - Analisar e propor soluções para irregularidades oriundas do desempenho do aluno que comprometam o estágio; XVI - Em locais que não contém supervisor responsável, o professor orientador estará com o aluno três vezes por semana; XVII - Em locais que contém supervisor, o professor realizará orientações com o aluno de 1 hora/aula, a cada quinze dias no local; XVIII - Acompanhar, orientar e coordenar os estagiários, nas unidades concedentes e os trabalhos de estágio nelas desenvolvidas, a fim de garantir o cumprimento dos objetivos das práticas profissionais supervisionadas. 2.6 ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR I - II - III - IV - V - VI - VII - Realizar juntamente com o orientador de estágio o plano de atividade do estagiário; Atribuir atividades para o estagiário lembrando que as atividades específicas de nutricionista podem ser realizadas pelos estagiários, desde que com supervisão direta do nutricionista; Orientar o acadêmico para o cumprimento do plano de estágio proposto; Avaliar o aluno durante o desenvolvimento do estágio e informar ao orientador quaisquer modificações que venham a ocorrer no plano do estágio e quanto ao desempenho do estagiário; Realizar a avaliação de acompanhamento na metade do ciclo de estágio, dar ciência ao acadêmico; Entregar a avaliação final no último dia de estágio e encaminhando ao professor orientador. Controlar a frequência do estagiário, e repassá-la ao orientador.

18 2.7 DA ORIENTAÇÃO 1. Cada aluno contará com 1 hora/aula quinzenal de orientação dos professores orientadores, que será realizada no local de estágio; 2. O aluno deverá apresentar relatório das atividades ao supervisor e professor orientador do estágio de acordo com os roteiros estabelecidos para cada área de atuação na Nutrição e nas datas pré estabelecidas; I - O relatório deve ser desenvolvido individualmente. Casos de plágio ou cópia podem levar o estagiário a reprovação. É de responsabilidade do estagiário a autoria do Relatório de Estágio; II - O relatório de estágio deverá ser elaborado conforme as normativas de trabalhos acadêmicos, técnicos e científicos da FIES; III - O relatório deverá seguir os modelos estipulados para cada área específica de estágio, que deverão ser entregues ao estagiário pelo professor orientador. IV - O relatório deverá ser entregue em etapas em datas estipuladas pelo orientador da área, e em caso de atraso, o aluno poderá entrar com justificativa do atraso que será avaliada pelo professor orientador e/ou colegiado de curso. V - No caso de entrega dos estudos de caso, trabalhos, resenhas, relatórios e outros em atraso e sem justificativa, haverá redução de 20% do peso total estipulado para a atividade não entregue no prazo. VI - O relatório final deverá ser entregue ao professor orientador até o último dia do ciclo de estágio, sob o risco de reprovação devido ao não cumprimento desta norma. 3. Com relação ao desenvolvimento no local de estágio, o estagiário deve: I - Seguir o calendário civil da cidade em que se localiza a Unidade Concedente do Estágio.

19 II - III - IV - V - VI - Respeitar o horário de início e término das atividades na unidade concedente do estágio. Cumprir as normas internas da Empresa. Usar diariamente, no local de estágio, os equipamentos de proteção individual -EPIs e/ou jaleco. Agir de acordo com o Código de Ética dos Nutricionistas Resolução CFN nº 334/2004, com postura ética, responsável, e cordial com os colegas de estágio, orientador, supervisor e população atendida; Ter iniciativa, criatividade e independência no cumprimento das atividades de estágio, respeitando os limites estabelecidos pela instituição concedente de estágio; 2.8 AVALIAÇÃO A avaliação das atividades de estágio será realizada pelos supervisores e orientadores de estágios, seguindo as seguintes normas: 1. A avaliação ocorre em duas etapas, na metade do estágio (em média após 30 dias de realização do estágio) e ao final do estágio, em data préestabelecida pelo calendário acadêmico da FIES. 2. O aluno recebe orientações constantes do orientador de estágio. Na metade do ciclo o acadêmico recebe uma avaliação formal, considerando os aspectos profissionais e humanos (Apendice 2). Esta avaliação deverá ser repassada ao estagiário num encontro pessoal e individual, a fim de alertá-lo sobre possíveis inadequações a serem melhoradas, com o objetivo de realinhar a qualidade das atividades profissionais. Essa avaliação deverá ser anexada ao relatório de estágio. 3. Em casos de inadequações graves que possam prejudicar a avaliação final, o professor orientador deverá comunicar a coordenação de estágios para que tome as providências, alertando o estagiário, a coordenação de curso e o local de estágio sobre o risco de reprovação.

20 O estagiário será avaliado ao final do ciclo de estágio utilizando as Fichas de Avaliações, próprias de cada área de estágio. O desempenho comportamental e técnico é avaliado pelo orientador e supervisor de estágio, conforme a primeira folha da ficha de avaliação do estagiário. Será efetuada a média entre as notas do orientador e supervisor quanto a esses aspectos. (Apendices 3, 4 e 5) O desempenho na elaboração do relatório final será avaliado em conformidade com o roteiro de relatório previamente apresentado ao estagiário. A avaliação dos itens correspondentes ao relatório de estágio serão feita pelo professor orientador seguindo os critérios presentes na segunda folha da ficha de avaliação do estagiário. A nota final do acadêmico será composta pela média entre a nota referente aos critérios comportamentais/técnicos e a nota do relatório de estágio. Essa média e a nota final do estágio serão apresentadas na última folha da ficha de avaliação do estagiário. Será aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete) 4. Em caso de reprovação, o aluno não poderá realizar o estágio no mesmo local. A coordenação de estágios em acordo com o aluno providenciará novo local de estágio. 2.9 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA Dentre os objetivos do estágio em nutrição clínica, os estagiários, deverão conhecer a atuação do nutricionista na área de nutrição clínica. Dentro de uma equipe multidisciplinar, compreender e correlacionar atividades teórico/práticas e desenvolver raciocínio crítico, habilidade para análise, síntese e resolução de problemas com base na ética profissional.

21 2.9.1 Atividades do Estagiário na Área de Nutrição Clínica De acordo com a resolução nº 380/2005 do Conselho Federal de Nutricionistas, compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições em Nutrição Clínica, prestar assistência dietética e promover educação nutricional a indivíduos, sadios ou enfermos, em nível hospitalar, ambulatorial, domiciliar e em consultórios de nutrição e dietética, visando à promoção, manutenção e recuperação da saúde. O estagiário de nutrição poderá realizar as atribuições previamente descritas no âmbito de nutrição clínica apenas sob supervisão direta do nutricionista, sendo que as atividades desenvolvidas devem ser previamente determinadas pelo orientador em conjunto com o supervisor local, entre elas: a) Hospitais, clínicas em geral, instituições de longa permanência para idosos e Spa. I - Definir, planejar, organizar, as atividades de assistência nutricional aos clientes/pacientes, segundo níveis de atendimento em Nutrição; II - Elaborar o diagnóstico nutricional, com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos; III - Elaborar a prescrição dietética, com base nas diretrizes do diagnóstico nutricional; IV - Registrar, em prontuário do cliente/paciente, a prescrição dietética e a evolução nutricional, de acordo com protocolos pré-estabelecidos pelo Serviço e aprovado pela Instituição; V - Dar a alta nutricional; VI - Promover educação alimentar e nutricional para clientes/pacientes, familiares ou responsáveis; VII - Orientar e supervisionar a distribuição e administração de dietas; VIII - Interagir com a equipe multiprofissional, definindo com esta, sempre que pertinente, os procedimentos complementares à prescrição dietética; IX - Efetuar controle periódico dos trabalhos executados;

22 X - Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária; XI - Encaminhar aos profissionais habilitados os clientes/pacientes sob sua responsabilidade profissional, quando identificar que as atividades demandadas para a respectiva assistência fujam às suas atribuições técnicas; XII - Solicitar exames laboratoriais necessários à avaliação nutricional, à prescrição dietética e à evolução nutricional do cliente/paciente; XIII - Prescrever suplementos nutricionais bem como alimentos para fins especiais, em conformidade com a legislação vigente, quando necessários à complementação da dieta; XIV - Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico; XV - Participar do planejamento e execução de programas de treinamento e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista; XVI - Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista. b) Ambulatórios/ Consultórios I - Elaborar o diagnóstico nutricional, com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos; II - Elaborar a prescrição dietética, com base nas diretrizes do diagnóstico nutricional; III - Registrar, em prontuário do cliente/paciente, a prescrição dietética e a evolução nutricional, de acordo com protocolos pré-estabelecidos pelo serviço e aprovado pela Instituição; IV - Promover educação alimentar e nutricional para clientes/pacientes, familiares ou responsáveis;

23 V - Estabelecer receituário individualizado de prescrição dietética, para distribuição ao cliente/paciente; VI - Encaminhar aos profissionais habilitados os clientes/paciente sob sua responsabilidade profissional, quando identificar que as atividades demandadas para a respectiva assistência fujam às suas atribuições técnicas; VII - Efetuar controle periódico dos trabalhos executados, VIII - Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária. IX - Solicitar exames laboratoriais necessários à avaliação nutricional, à prescrição dietética e à evolução nutricional do cliente/paciente; X - Prescrever suplementos nutricionais, bem como alimentos para fins especiais, em conformidade com a legislação vigente, quando necessários à complementação da dieta; XI - Interagir com a equipe multiprofissional, definindo com estes, sempre que pertinente, os procedimentos complementares à prescrição dietética; XII - Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionadas à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico; XIII - Participar do planejamento e execução de programas de treinamento, estágios para alunos de nutrição e educação continuada para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista; 2.9.2 Plano de atividades O roteiro de atividades do estágio de nutrição clínica será elaborado pelo professor orientador em conjunto com a Unidade Concedente, e será específico para cada local de estágio, em conformidade com a Resolução nº 380/2005 e o Código de Ética do Nutricionista. Para o estágio de nutrição clínica o relatório final deverá ser elaborado de acordo com modelo pré-estabelecido e contemplando atividades desenvolvidas durante o período de estágio, a saber: deverão ser entregues duas resenhas de

24 artigos científicos com temas pertinentes à nutrição clínica, três estudos de caso e um relatório final. Os artigos científicos para elaboração da resenha deverão ser escolhidos pelos estagiários observando o assunto, que deverá estar relacionado ao local de estágio (público atendido, patologias encontradas); e ano de publicação, em que o artigo deverá ser contemporâneo (últimos 5 anos). Os estudos de caso deverão ser elaborados de acordo com o modelo pré-estabelecido e não de acordo com a rotina prática dos supervisores do local (Apêndice 6). Todos os tópicos do estudo de caso deverão ser abordados, salvo se houver falta de informações (prontuários incompletos) ou não se aplicar ao local de estágio. Os pacientes do estudo de caso deverão ser escolhidos pelo estagiário e passar pela aprovação da supervisora local. O relatório final deverá ser elaborado de acordo com modelo pré-estabelecido (Apêndice 7) e deverá conter todas as atividades entregues nas orientações, bem como quaisquer outras atividades realizadas no local de estágio (como apresentações, treinamentos, elaboração de material). As resenhas e estudos de casos deverão ser entregues e apresentados oralmente nas datas previamente agendadas pelo orientador. As resenhas, estudos de caso e relatório final deverão ser entregues impressos, seguindo as normas de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos da Faculdade. 2.10 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM SAÚDE PÚBLICA O estágio em Saúde Coletiva tem o objetivo de aplicar o aprendizado teórico adquirido durante a formação acadêmica de graduação, por meio da realização de atividades práticas pertinentes à atuação do nutricionista na área de Saúde Pública, aprimorando a formação intelectual e profissional do estudante. Objetivos específicos: Identificar o campo de atuação e as atribuições do nutricionista na área de

25 alimentação escolar; Aprimorar e consolidar conhecimentos prévios, adaptando-os às condições do local, aos recursos existentes e à realidade da população; Promover atitudes éticas que propiciem a integração multiprofissional; Participar do planejamento e execução de atividades de Educação Alimentar e Nutricional; Participar da avaliação do estado nutricional de grupos atendidos pela equipe de Nutrição do município para realizar o adequado diagnóstico nutricional. 2.10.1 Normas Gerais do Estágio em Saúde Coletiva a) É responsabilidade do aluno: I - preencher devidamente e providenciar as assinaturas necessárias nas cópias do termo de compromisso; II - seguir adequadamente o calendário de estágios; III - estar atento aos locais de estágio de cada dia para evitar faltas e atrasos; IV - estar com sua folha de frequência e providenciar assinatura do supervisor diariamente; V - levar e usar diariamente o jaleco no local de estágio; VI - cuidar de seus pertences nos locais onde serão realizadas as atividades do estágio; VII - agir com postura ética, responsável, e cordial com os colegas de estágio, orientador, supervisor e a população atendida; VIII - ter iniciativa, criatividade e independência no cumprimento das atividades de estágio; IX - desenvolver, individualmente, o relatório final de estágio conforme o roteiro entregue pelo professor orientador (Apendice 8).

26 b) Quanto ao Supervisor/orientador: I - promover sempre o desenvolvimento técnico-científico do aluno, buscando despertar nele o interesse pela nutrição e pela área em atividade; II - fornecer esclarecimentos quanto à rotina do estágio, atividades desenvolvidas, postura esperada, avaliações a serem feitas, roteiro do relatório, entre outras; III - estar atento ao desempenho dos alunos no estágio, buscando melhor interação entre as partes envolvidas no estágio e evitar/esclarecer conflitos possíveis; IV - em locais que não contém supervisor responsável, o professor orientador estará com o aluno três vezes por semana; V - em locais que contém supervisor, o professor realizará orientações com o aluno de uma hora/aula, a cada quinze dias. O local da orientação deverá ser combinado entre as partes. Caso a orientação seja feita na Faculdade o aluno será dispensado de uma hora de estágio para estar na orientação. Essa compensação deverá ser combinada entre o aluno e o supervisor local. 2.10.2 Avaliação do Estágio em Saúde Coletiva Na metade do estágio o aluno será avaliado quanto à características comportamentais e técnicas pelo supervisor e orientador de estágio, conforme ficha de avaliação de acompanhamento e orientação do estagiário. Os critérios analisados serão pontuados em duas categorias: suficiente ou precisa melhorar. Devendo ser descritas, pelo avaliador, sugestões de mudança. Essa avaliação deverá ser mostrada e esclarecida ao aluno em um encontro pessoal e individual, para que ambos tenham a oportunidade de avaliar o desempenho no estágio. Ao final do estágio o aluno será avaliado novamente conforme o desempenho comportamental e técnico pelo supervisor e orientador de estágio, conforme a primeira folha da ficha de avaliação do estagiário. Será

27 feita uma média entre as notas do orientador e supervisor quanto a esses aspectos. O aluno será avaliado também quanto ao relatório de estágio entregue em data pré-estabelecida pelo calendário de estágios vigente, e a conformidade com o roteiro de relatório previamente combinado. A avaliação dos itens correspondentes ao relatório de estágio será feita pelo professor orientador seguindo os critérios presentes na segunda folha da ficha de avaliação do estagiário. A nota final do aluno será composta pela média entre a nota referente aos critérios comportamentais/técnicos e a nota referente ao relatório de estágio. Essa média e a nota final do estágio serão apresentadas na ultima folha da ficha de avaliação do estagiário. Será aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete). 2.11 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO Identificar e acompanhar as atividades desenvolvidas pelo nutricionista em Unidades de Alimentação e Nutrição - UAN, compreender e correlacionar as atividades teórico/práticas, desenvolver habilidades para análise, síntese, planejamento e resolução de problemas com base na ética profissional. 2.11.1 Estágio Obrigatório em Alimentação Coletiva De acordo com a resolução nº 380/2005 do Conselho Federal de Nutricionistas, Compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições na área de alimentação coletiva, planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação, bem como realizar assistência e educação nutricional a coletividade ou indivíduos sadios ou enfermos em instituições públicas e privadas, também conhecidas como Unidades de Alimentação e Nutrição - UAN. O estagiário de nutrição poderá realizar as atribuições previamente descritas no âmbito de nutrição em alimentação coletiva apenas sob supervisão

28 direta do nutricionista, sendo que as atividades desenvolvidas devem ser previamente determinadas pelo orientador em conjunto com o supervisor local, entre elas: I - Planejar e supervisionar a execução da adequação de instalações físicas, equipamentos e utensílios, de acordo com as inovações tecnológicas; II - Planejar e supervisionar o dimensionamento, a seleção, a compra e a manutenção de equipamentos e utensílios; III - Planejar, elaborar e avaliar os cardápios, adequando-os ao perfil epidemiológico da clientela atendida, respeitando os hábitos alimentares; IV - Planejar cardápios de acordo com as necessidades de sua clientela; V - Planejar, coordenar e supervisionar as atividades de seleção de fornecedores, procedência dos alimentos, bem como sua compra, recebimento e armazenamento de alimentos; VI - Coordenar e executar os cálculos de valor nutritivo, rendimento e custo das refeições/preparações culinárias; VII - Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de pré-preparo, preparo, distribuição e transporte de refeições e/ou preparações culinárias; VIII - Identificar clientes/pacientes portadores de patologias e deficiências associadas à nutrição, para o atendimento nutricional adequado; IX - Coordenar o desenvolvimento de receituários e respectivas fichas técnicas, avaliando periodicamente as preparações culinárias; X - Estabelecer e implantar procedimentos operacionais padronizados e métodos de controle de qualidade de alimentos, em conformidade com a legislação vigente; XI - Coordenar e supervisionar métodos de controle das qualidades organolépticas das refeições e/ou preparações, por meio de testes de análise sensorial de alimentos; XII - Elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas, avaliando e atualizando os procedimentos operacionais padronizados - POP sempre que necessário; XIII - Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de higienização de ambientes, veículos de transporte de alimentos, equipamentos e utensílios;

29 XIV - Planejar, coordenar, supervisionar e/ou executar programas de treinamento, atualização e aperfeiçoamento de colaboradores; XV - Promover programas de educação alimentar e nutricional para clientes; XVI - Detectar e encaminhar ao hierárquico superior e às autoridades competentes, relatórios sobre condições da UAN impeditivas da boa prática profissional e/ou que coloquem em risco a saúde humana; XVII - Efetuar controle periódico dos trabalhos executados; XVIII - Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária; XIX - Participar do planejamento e gestão dos recursos econômico-financeiros da UAN; XX - Participar do planejamento, implantação e execução de projetos de estrutura física da UAN; XXI - Implantar e supervisionar o controle periódico das sobras, do resto-ingestão e analise de desperdícios, promovendo a consciência social, ecológica e ambiental; XXII - Participar da definição do perfil, do recrutamento, da seleção e avaliação de desempenho de colaboradores; XXIII - Planejar, supervisionar e/ou executar as atividades referentes a informações nutricionais e técnicas de atendimento direto aos clientes/pacientes; XXIV - Planejar e/ou executar eventos, visando à conscientização dos empresários da área e representantes de instituições, quanto à responsabilidade dos mesmos na saúde coletiva e divulgando o papel do Nutricionista; XXV - Organizar a visitação de clientes às áreas da UAN; XXVI - Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados à sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico; XXVII - Cumprir e fazer cumprir a legislação do Programa de Alimentação do Trabalhador PAT, em especial os itens relativos à educação nutricional e aos referenciais de valores nutricionais.

30 2.11.2 Plano de atividades O roteiro de atividades do estágio de nutrição em alimentação coletiva será elaborado pelo professor orientador em conjunto com a Unidade Concedente, e será específico para cada local de estágio, em conformidade com a Resolução nº 380/2005 e o Código de Ética do Nutricionista. Para o estágio de nutrição em alimentação coletiva o relatório final deverá ser elaborado de acordo com modelo pré-estabelecido e contemplando atividades desenvolvidas durante o período de estágio, a saber: identificação e descrição do local de estágio; da área física da UAN; da mão de obra; dos procedimentos higiênico-sanitários; do abastecimento e custos; e da avaliação da qualidade dos serviços (Apendice 9). Além destas atividades, poderão ser realizadas atividades complementares, como: desenvolvimento de campanha de educação nutricional; elaboração de treinamento para funcionários de acordo com as necessidades do local; entre outras atividades correlatas de acordo com as necessidades do local. O roteiro contendo a estrutura básica do relatório do estágio supervisionado de nutrição em alimentação coletiva encontra-se em anexo, devendo ser revisto e atualizado pelo professor orientador em conjunto com o supervisor local.

31 3 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO 3.1 CARACTERIZAÇÃO Estágio não obrigatório constitui-se em atividade complementar à formação acadêmico profissional do aluno, realizada por livre escolha do mesmo, com interveniência da FIES. A oferta do estágio não obrigatório é contemplada no projeto pedagógico do curso, e não conta como carga horária para o estágio obrigatório (FIES, MANUAL DE ESTÁGIOS, 2011). A Coordenação de Estágio do Curso deverá nomear um professor orientador para orientar o estágio não obrigatório, seguindo o calendário estabelecido pela coordenação da Central de Estágios. A responsabilidade de supervisão do estagiário fica a cargo do nutricionista da instituição concedente de estágio. 3.2 NORMAS GERAIS O estágio não obrigatório é normatizado pela lei de estágio, Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Para que as atividades previstas sejam consideradas Estágio não obrigatório, deverão atender aos seguintes requisitos (FIES, MANUAL DE ESTÁGIOS, 2011): I - Credenciamento do campo de Estágio pela FIES, por meio de Convênio de concessão de estágio devidamente assinado pelas FIES e Instituição/Empresa concedente de estágio; II - Termo de compromisso do estagiário que contemple o plano de atividades do estagiário aprovado pelo professor orientador, vinculado às atividades com o campo de formação profissional; III - Seguro contra acidentes pessoais sob a responsabilidade da instituição concedente de estágio;

32 IV - Orientação e acompanhamento do estagiário por professor da FIES vinculado à área de atuação do estagiário; V - Supervisão local por profissional vinculado à área de atuação do estagiário; VI - Acompanhamento por meio de avaliação realizada pelo orientador e supervisor de estágio; VII - Exigir do estagiário a apresentação de relatório de atividades; VIII - O orientador de estágios deverá realizar duas visitas semestrais; e IX - Adoção de horário de estágio não obrigatório poderá ser concomitante com o estágio obrigatório desde que: não ultrapassem 40 horas semanais e não coincida com o horário das aulas (FIES, MANUAL DE ESTÁGIOS, 2011). 3.2.1 Termo de compromisso de estágio I - II - III - IV - V - VI - VII - VIII - Para realizar o estágio não obrigatório o aluno deverá apresentar um termo de compromisso, entre a IES, unidade concedente e o estagiário. O contrato de estágio pode ser emitido pela: Central de Estágio em casos específicos de estágios na FIES, a unidade concedente ou agente de integração. O contrato deverá conter o plano de estágio a ser desenvolvido pelo estagiário. Para emissão do contrato pela Coordenação de Estágio, o aluno deverá requerer na Central de Estágio, solicitação de termo de compromisso não obrigatório. O prazo para devolução é de 72 (setenta e duas) horas úteis, desde que todos os dados estejam corretamente preenchidos. O aluno só poderá iniciar o estágio mediante todas as assinaturas do termo de compromisso do estagiário. Não serão assinados termos de compromisso com data retroativa. O tempo máximo de permanência no mesmo local de estágios é de um ano com possibilidade de renovação para mais um ano. Após um ano o aluno tem direito a um mês de férias remuneradas, de preferência durante período de férias acadêmicas.

33 IX - X - O aluno deverá obrigatoriamente receber bolsa-auxílio e auxílio transporte por parte da unidade concedente. Caso se faça necessárias alterações no termo de compromisso de estágios, como alterações de horários, de dias, de supervisor local ou valor da bolsa, o aluno deverá protocolar na FIES um termo aditivo a ser assinado por todas as partes. 3.2.2 Sobre o local de estágio: I - Deverá apresentar nutricionista responsável acompanhando e supervisionando as atividades dos alunos. II - É vedado ao aluno executar tarefas sem a presença de nutricionista ou determinadas por outros especialistas, à exceção do profissional nutrólogo no caso de estágio realizado na área de nutrição clínica. III - As atividades desenvolvidas no local de estágio deverão estar de acordo com o plano de estágio acordado entre a FIES, o nutricionista da instituição concedente de estágio e o discente. IV - É vedado ao estagiário responder como responsável técnico pelo local. 3.3 ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR I - II - III - Realizar a avaliação dos estagiárias duas vezes por semestre. Realizar visita de supervisão ao local para a avaliação juntamente com o supervisor local e na presença do aluno utilizando o Relatório de Desempenho dos Alunos em Estágio Não Obrigatório, (Apendice 10). O Relatório de Atividades do Estágio Não Obrigatório e Relatório de Desempenho dos Alunos em Estágio Não Obrigatório deverão ser utilizados para comunicação das situações à Coordenação de Curso e Central de Estágios em caso de irregularidades e depois deverão ser arquivados na Central de Estágios via Coordenador de Estágios do curso.

34 IV - Encaminhar o Relatório de Supervisão de estágio Não obrigatório (Apêndice 11), com as atividades desenvolvidas e Ficha de orientação, duas vezes por semestre conforme calendário estabelecido pela a Central de Estágios. 3.4 ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR I - Motivar o aluno, auxiliando-o a compreender as rotinas de atividades do profissional da área, compreendendo dessa forma a importância da associação entre os conteúdos desenvolvidos em cada disciplina ministrada e a prática. II - Detectar os principais problemas dos alunos, diagnosticando suas causas e trabalhando sobre as mesmas, em parceria com o aluno. III - Esclarecer dúvidas, indicando leituras, fornecendo informações complementares e propondo atividades que objetivem o aperfeiçoamento técnico do aluno. IV - Participar de reuniões relativas ao estágio não obrigatório com o coordenador de estágio ou de curso. V - Reconhecer as condições da unidade concedente do estágio, considerando legislação vigente e manual de estágio das FIES. 3.5 DIREITOS E DEVERES DO ESTAGIÁRIO I - II - O acafdêmico poderá solicitar orientação quanto às atividades que esteja desenvolvendo ou venha a desenvolver na unidade concedente ao seu professor orientador. O estagiário deverá apresentar no mínimo uma vez por semestre ao orientador designado pela FIES um Relatório de Atividades do Estágio Não Obrigatório que deverá ser entregue para guarda documental na Central de Estágios via Coordenação de Estágios do curso.