UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Jenyfer Josiebia Batista Pereira

Documentos relacionados
Material desenvolvido com conteúdo fornecido pelas unidades acadêmicas responsáveis pelas disciplinas.

ANA LUIZA PEREIRA CAMPOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA. Maruza Souza Ramos Nívia Dayane Fernandes Silva

Marina Emília Pereira Andrade

PROCESSAMENTO AUDITIVO E POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS DE TRONCO CEREBRAL (BERA)

RAFAELA TEODORO DA SILVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ALINE VARGAS MAIA

Autor(es): Amanda Bozza ( UNICENTRO Coordenadora do Projeto)

OS MARCOS DO DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO NAS CRIANÇAS

INVESTIGAR AS EMISSÕES OTOACÚSTICAS PRODUTO DE DISTORÇÃO EM TRABALHADORES DE UMA MADEREIRA DO INTERIOR DO PARANÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Faculdade de Medicina / Departamento de Fonoaudiologia

GRUPO DE ELETROFISIOLOGIA DA AUDIÇÃO E AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAL Coordenação: Profa Dra. Michele Vargas Garcia

Ouvir é bom? Fga Cristina Simonek Mestre em Ciências UNIFESP Doutor em Fonoaudiologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SAÚDE COMUNITÁRIA SETOR DE CIENCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FRANCINE VIEIRA REIS AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA EM OPERÁRIOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO CAMPUS SAÚDE DA UFMG

Potenciais evocados auditivos com estímulos de fala: aplicabilidade e limitações no diagnóstico diferencial dos transtornos de linguagem

Nowadays, in our clinic, we can complement the

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Lidiane de Oliveira Carvalho

AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA EM FUNCIONÁRIOS DE UM HOSPITAL PÚBLICO EXPOSTOS A RUÍDO

Mariana Alves Monteiro de Castro

ACESSO LEXICAL E A RELAÇÃO COM A VELOCIDADE DE LEITURA DE

Benefício do implante coclear em crianças com paralisia cerebral

PERFIL AUDIOLÓGICO EM FUNCIONÁRIOS DO SETOR DE ATIVIDADES AUXILIARES DA UNESP CAMPUS DE MARÍLIA-SP

ORIGINAL ARTICLE. Mestrado (Fonoaudióloga). 2. Doutorado (Médico Associado do Setor de Implante Coclear da Universidade de Brasília, Brasil).

Análise dos Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE) em Pacientes com Perda Auditiva Neurossensorial Descendente em Rampa.

Renata Prazeres Moura

Exposure to occupational noise may cause injuries to the

60 TCC em Re-vista 2012

Prof. Ricardo Ferreira Bento

PERDA DE AUDIÇÃO INDUZIDA POR RUÍDO (PAIR) Prof. João M. Bernardes

RELAÇÃO ENTRE AUSÊNCIA DO REFLEXO DO MÚSCULO ESTAPÉDIO E PRESENÇA DE DISTÚRBIOS DO PROCESSAMENTO AUDITIVO (CENTRAL)

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil

ESTUDO DE CASO: neuropatia

Reconhecimento de fala no ruído em sujeitos com audição normal e queixa de zumbido

AVALIAÇÃO DA PERDA AUDITIVA EM MOTORISTAS DE ÔNIBUS DE CURITIBA

O risco de desenvolver perda auditiva em razão de exposição a ruído no ambiente de trabalho aumenta conforme o tempo de exposição em anos

Potencial evocado auditivo de tronco encefálico com estímulo de fala***** Brainstem auditory evoked potential with speech stimulus

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

AVALIAÇÃO DA PERDA AUDITIVA EM MOTORISTAS DE ÔNIBUS DE CURITIBA

Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico por Frequência Específica: estimando os limiares auditivos em adultos ouvintes *

Lorena Pinheiro Sancio

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS SABRINA DE JESUS SAMICO

The medial olivocochlear tract has efferent control over the

ORIENTAÇÃO PARA OS CUIDADOS COM A SAÚDE AUDITIVA EM PROFISSIONAIS DA MÚSICA

Emissões otoacústicas como instrumento de vigilância epidemiológica na saúde do trabalhador

Condições de Saúde Auditiva no Trabalho: Investigação dos Efeitos Auditivos em Trabalhadores Expostos ao Ruído Ocupacional

Relação entre os achados da avaliação audiométrica e das emissões otoacústicas em policiais militares

Investigação da audição em altas frequências e teste de resolução auditiva temporal em indivíduos com queixa de zumbido

Brainstem Evoked Response Audiometry (BERA) is an

Avaliação da Escuta Dicótica em Idosos com Perda Auditiva

Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável (ASSR) / Neuro-Audio. Fga. Mara Rosana Araújo

A good audiologic diagnosis is increasingly more important

TELEPROGRAMAÇÃO DOS SISTEMAS DE IMPLANTE COCLEAR

TITULO: Ação Preventiva em saúde Triagem Auditiva em Escolares AISCE

QUEIXAS AUDITIVAS DE TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA CERÂMICA DA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS POR FREQUÊNCIA ESPECÍFICA EM LACTENTES COM AUDIÇÃO NORMAL

Limiar e latência do reflexo acústico sob efeito de estimulação contralateral

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

ABSTRACT RESUMO ARTIGO ORIGINAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS LEILIANE ALVES DE SOUZA SEXO, TIPO DE ZUMBIDO E PRESENÇA DE ALTERAÇÃO AUDITIVA EM INDIVÍDUOS COM QUEIXA DE ZUMBIDO

CORRELAÇÃO DOS LIMIARES DO PEATE-FE E DA AUDIOMETRIA INFANTIL EM LACTENTES COM PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL

LUCIANA THEODOROVICZ TESCH O USO ABUSIVO DE FONES DE OUVIDO COMO CAUSA DE PROBLEMAS AUDITIVOS EM ADOLESCENTES IBAITI

COMPARAÇÃO DOS ACHADOS AUDIOLÓGICOS POR MEIO DE TESTES OBJETIVOS E SUBJETIVOS EM INDIVÍDUOS AFÁSICOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA. Adriana Jennifer Lopes Ribeiro Rosa

ACHADOS DO POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE ESTADO ESTÁVEL EM CRIANÇAS COM PERDA AUDITIVA

Perda Auditiva Ocupacional: Audiometria Tonal X Audiometria de Altas Frequencias

SSW ANÁLISE QUALITATIVA DOS ERROS: INVENTÁRIO DE ATENDIMENTO DE 2005

Estudo da alteração temporária dos limiares auditivos pós-laboral em trabalhadores metalúrgicos

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil

Efeitos Auditivos e Extra-Auditivos Decorrentes do Ruído na Saúde do Dentista Auditory and Extra-Auditory Effects of Noise on Dentist s Health

Prevalência de perda auditiva induzida por ruído em motoristas

Limiar da função de crescimento das emissões otoacústicas - produto de distorção em neonatos****

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

Auditory Evoked Brain Stem Potential with click stimuli and Ichirp. Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico con estímulos clic y Ichirp

Universidade Federal de Minas Gerais Ana Carolina Sena Barboza

ESTUDO DAS EMISSÕES OTOACÚSTICAS PRODUTO DE DISTORÇÃO DURANTE A PRÁTICA ESPORTIVA ASSOCIADA À EXPOSIÇÃO À MÚSICA

DIFICULDADES ESCOLARES

Brazilian Journal of OTORHINOLARYNGOLOGY. Study of cochlear microphonic potentials in auditory neuropathy

Título: Neuropatia Auditiva/ Dissincronia * Auditiva: estudo interdisciplinar de um caso pós-lingual em uma adolescente.

POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE TRONCO ENCEFÁLICO POR VIA ÓSSEA EM INDIVÍDUOS COM PERDA AUDITIVA SENSORIONEURAL

A INFLUÊNCIA DO RUÍDO NA SAÚDE AUDITIVA DOS DENTISTAS DA CIDADE DE PATROCÍNIO/MG SAMANTHA SCHUTTZ BORGES 1 RENATA SALES 2

Saúde auditiva de músicos: estudo de casos

Perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados na indústria. Noise induced hearing loss in industry

RELAÇÃO ENTRE POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS DE MÉDIA LATÊNCIA E DISTÚRBIO DE PROCESSAMENTO AUDITIVO: ESTUDO DE CASOS

Alterações Auditivas da Exposição Ocupacional em Músicos

Potenciais evocados auditivos tardios em indivíduos com queixa de zumbido

Alterações auditivas em indivíduos com doença de Parkinson

Avaliação Audiológica e de Emissão Otoacústica em Indivíduos Expostos a Ruído e Praguicidas

VALÉRIA GOMES DA SILVA

Sistema Auditivo Humano

Objective: The present study aimed at measuring the sound

CONDIÇÃO AUDITIVA DE FRENTISTAS

Perfil audiométrico dos Policiais Militares Rodoviários Federais do Paraná

FACULDADE SÃO LUCAS SUZE DA ROCHA BARROSO QUEIXAS AUDITIVAS E NÃO AUDITIVAS DE PROFESSORES EM ACADEMIA DE GINÁSTICA

Teste GIN (Gaps-in-Noise) em ouvintes normais com e sem zumbido****** GIN Test (Gaps-in-Noise) in normal listeners with and without tinnitus

Influência da Intensidade e Velocidade do Clique no Peate de Ouvintes Normais

Auditory evoked brainstem responses (ABR) is a noninvasive

Potencial evocado auditivo de tronco encefálico em crianças encaminhadas de um programa de triagem auditiva neonatal

Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Jenyfer Josiebia Batista Pereira ANÁLISE DO PADRÃO AUDIOLÓGICO DE ADULTOS JOVENS EXPOSTOS A NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA ELEVADOS. Belo Horizonte 2017

Jenyfer Josiebia Batista Pereira ANÁLISE DO PADRÃO AUDIOLÓGICO DE ADULTOS JOVENS EXPOSTOS A NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA ELEVADOS. Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina, como exigência parcial para a obtenção do título de bacharel em Fonoaudiologia. Orientadora: Luciana Macedo de Resende Coorientadoras: Patrícia Cotta Mancini Sirley Alves Carvalho Belo Horizonte 2017 2

RESUMO EXPANDIDO Introdução: Atualmente, é cada vez mais comum o uso de fones de ouvido e a exposição a níveis de pressão sonora elevada como forma de lazer na população jovem. Por muito tempo, as pesquisas envolvendo a exposição a ruído estiveram voltados para a o estudo da relação entre a exposição sonora com a Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados, uma patologia coclear causada pela lesão dos receptores sensoriais da cóclea. Entretanto, pesquisas atuais vêm encontrando associações entre a exposição a níveis de pressão sonora elevados com a presença de alterações estruturais no nervo auditivo, mesmo naqueles indivíduos com completa recuperação das funções cocleares e com limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade. O achado audiológico mais evidente nesta população é a diminuição na amplitude de onda I, na avaliação eletrofisiológica. A audiometria tonal liminar continua sendo o padrão ouro na avaliação audiológica, entretanto, não é capaz de identificar a presença deste tipo de lesão no sistema auditivo. A não identificação do aumento dos limiares auditivos para tons puros na audiometria tonal pode levar a uma conclusão equivocada de que certos níveis exposição a ruído não são nocivos à audição, mascarando uma possível neurodegeneração auditiva progressiva. Por esta razão, esta alteração vem sendo descrita como uma perda auditiva escondida. Deste modo, é importante avaliar a necessidade de se realizar uma avaliação eletrofisiológica como método complementar na investigação de auditiva em indivíduos expostos a níveis de pressão sonora elevados. Objetivo: caracterizar o perfil audiométrico de adultos jovens expostos à música amplificada com uso de fone de ouvido e suas queixas auditivas mais comuns e comparar tais resultados com a dose de exposição e as respostas eletrofisiológicas obtidas na captação do Potencial Evocado Auditivo de 3

Tronco Encefálico (PEATE). Métodos: trata-se de uma pesquisa observacional transversal analítica de comparação, realizada com estudantes de graduação, entre 18 e 25 anos de idade. Os participantes responderam a um questionário e foram submetidos à avaliação audiológica básica e avaliação eletrofisiológica da audição com a captação do PEATE. Os estudantes foram divididos em dois grupos; o G1 composto por usuários de fone de ouvido em intensidade até 50% do volume total do equipamento e o G2 por indivíduos que fazem uso do fone de ouvido em intensidade superior a 50% do volume. Resultados: A dificuldade de comunicação no ruído e a intolerância a sons fortes foram as queixas mais relatadas pelos indivíduos do G1 e do G2, e o zumbido foi relatado apenas pelos indivíduos do G2. Foi identificado reflexo acústico contralateral alterado em ambos os grupos, sendo a maior ocorrência de alteração no G2. Na avaliação eletrofisiológica, verificou-se alteração na média da relação de amplitude entre onda V/I no G1 e no G2, não havendo diferença entre os grupos. Mas demonstram uma tendência observada em outros estudos. Conclusão: Os resultados obtidos são sugestivos de lesão primária do sistema nervoso auditivo central. Deve-se dar continuidade às pesquisas nesta população para verificar a real influência da exposição no sistema auditivo, e identificar a prevalência da perda auditiva escondida nesta população. Descritores: Adulto Jovem, Ruído, Audição, Nervo Auditivo, Eletrofisiologia. 4

REFERÊNCIAS 1. Borja ANAL V, Sousa BFE, Ramos MM, Paulo R, Araújo CDE. O que os jovens adolescentes sabem sobre as perdas induzidas pelo excesso de ruído. R. Ci. Méd. Biol., Salvador, v. 1, n. 1, p. 86-98, nov. 2002 2. Fernandes M, Morata T. C. Estudo dos efeitos auditivos e extra-auditivos da exposição ocupacional a ruído e vibração. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, v. 68, n. 5, p. 705 713, 2002. 3. Beltrão, RLA. Alterações Auditivas da Exposição Ocupacional em Músicos. Arq. Int. Otorrionolaringologia, v. 12, n. 3, p. 377 383, 2014. 4. Ferreira Junior M. PAIR: perda auditiva induzida por ruido : bom senso e consenso. São Paulo: VK, [19-]. 121. 5. Lopes AC. Audiometria Tonal Liminar. In: Bevilacqua MC et al. Tratado de Audiologia. São Paulo: Santos; 2011. 6. Linares EA. Reflexo Acústico. In Bevilacqua MC et al. Tratado de Audiologia. São Paulo: Santos; 2011. 7. Sousa LCA et al. Eletrofisiologia da Audição e emissões otoacústicas: Princípios e aplicações clínicas. São Paulo: Tecmedd. Cap 7, p 49-87; 2008 8. Matas CG, Magliaro FCL. Introdução aos Potenciais Evocados Auditivos e Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico. In Bevilacqua MC et al. Tratado de Audiologia. São Paulo: Santos; 2011. 9. Möller AR, Jannetta P, Bennett M, Möller MB. Intracranially recorded responses from human auditory nerve: new insights into the origin of brainstem evoked potentials. Electroencephalogr and Clin Neurophysiol 1981;52:18-27. 10. Musiek FE, Baran JA, Pinheiro ML. Behavioral and electrophysiological test procedures. In: Musiek FE, Baran JA, Pinheiro ML. Neuroaudiology: case studies. San Diego: Singular Publishing Group; 1994. cap. 2. p. 7-28. 11. Kujawa SG, Liberman MC. Adding Insult to Injurt: Cochlear Nerve Degeneration after Temporary Noise- Induced Hearing Loss. J Neurosci. 2009;29(45):14077-. 12. Bramhall NF, Konrad-martin D, Mcmillan GP, Griest SE. Auditory Brainstem Response Altered in Humans With Noise Exposure Despite Normal Outer Hair Cell Function. Ear Hear [Internet]. 2016;38(1):1 12. Available from: http://insights.ovid.com/crossref?an=00003446-201701000-00014 13. Lobarinas E, Spankovich C, Le Prell CG. Evidence of hidden hearing loss following noise exposures that produce robust TTS and ABR wave-i amplitude reductions. Hear Res. 2017;349. 14. Furman AC, Kujawa SG, Liberman MC. Noise-induced cochlear neuropathy is selective for fibers with low spontaneous rates. J Neurophysiol [Internet]. 2013;110(3):577 86. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23596328 15. Otubo KA, Lopes AC, Lauris JRP. Uma análise do perfil audiológico de estudantes de música. Belo Horizonte: Per musi, 27: 141-151, 2013 5

16. Liberman, M. C. et al. Toward a differential diagnosis of hidden hearing loss in humans. PLoS ONE, vol 11; 9: 1 15, 2016. 17. Da Luz TS, Borja, ALVF. Sintomas auditivos em usuários de estéreos pessoais. International Archives of Otorhinolaryngology, v. 16, n. 2, p. 163 169, 2012. 18. Meneguello J. et al. Acoustics reflex abnormalities in auditory processing disorder. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, v. 67, n. 6, p. 830 835, 2001. 19. Marotta RMB, Quintero SM, Marone SAM. Avaliação do processamento auditivo por meio do teste de reconhecimento de dissílabos em tarefa dicótica SSW em indivíduos com audição normal e ausência do reflexo acústico contralateral. Rev. Bras. Otorrinolaringol. [Internet]. 2002 Mar [acesso em 20 out 2017] ; 68( 2 ): 254-261. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/s0034-72992002000200016. 20. Sanchez T G.et al. Zumbido em pacientes com audiometria normal: caracterização clínica e repercussões. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, v. 71, n. 4, p. 427 431, 2005. 21. Schaette R, Mcalpine D. Tinnitus with a Normal Audiogram: Physiological Evidence for Hidden Hearing Loss and Computational Model. Journal of Neuroscience, v. 31, n. 38, p. 13452 13457, 2011. 22. Costalupes JA, Young ED, Gibson DJ. Effects of continuous noise backgrounds on rate response of auditory nerve fibers in cat. J Neurophysiol 51: 1326 1344, 1984. 23. Kiang NYS, Moxon EC, Kahn AR. The relationship of gross potentials recorded from the cochlea to single unit activity in the auditory nerve. In: Ruben RJ, Eberling C, Solomon G. Electrocochleography. Balti- more: University Park. 1976. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 1. Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia. Guia de orientações da avaliação audiológica básica. 2017 6