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Transcrição:

Projecto de Lei n.º 738/XIII/3.ª Altera o Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro e o Decreto-Lei n.º 91/2009, de 9 de Abril, introduzindo alterações ao regime da adopção e adaptanto o regime de protecção na parentalidade à procriação medicamente assistida Exposição de motivos As alterações ao Código do Trabalho através da Lei n.º 7/2009 permitiram eliminar várias discriminações na área da parentalidade, nomeadamente no que toca aos tempos de licença: famílias que se estavam a constituir por via biológica tinham mais tempo de licença parental do que as constituídas por via da adopção, numa incompreensível superiorização das relações familiares por via biológica que não fazia sentido manter em pleno século XXI. Avaliando a lei depois de 9 anos passados sobre esta importante alteração, e também tendo em conta as mais recentes alterações legislativas em matéria de parentalidade no nosso país, tornase necessário proceder a novas alterações ao Código do Trabalho nesta matéria, as quais passamos a elencar. Depois de finalmente reconhecidas pelo Estado português com a aprovação da Lei n.º 17/2016 de 20 de junho - que alargou o acesso às técnicas de Procriação Medicamente Assistida (PMA) a todas as mulheres - e da Lei n.º 2/2016 de 29 de fevereiro - que eliminou as discriminações no acesso à adopção, apadrinhamento civil e demais relações jurídicas familiares, alargando a possibilidade de adopção a casais constituídos por pessoas do mesmo sexo -, as famílias homoparentais encontraram várias outras dificuldades, nomeadamente na impossibilidade de aceder ao direito a licenças parentais nos mesmos termos a que as famílias heteroparentais têm direito. Como aplicar o acesso à licença parental exclusiva do pai quando se trata de um casal de mulheres que recorra às técnicas de PMA? Não terá esse casal o mesmo direito a esta licença?

Assim, propomos neste Projecto de Lei a alteração da designação de licença parental exclusiva do pai para licença parental exclusiva, propondo ainda a adaptação do regime de protecção na parentalidade, no que diz respeito às várias licenças, para que estas se apliquem, com as devidas adaptações, aos casos de utilização de técnicas de PMA, de acordo com a Lei nº32/2006, de 26 de julho, e com a Lei n.º 2/2016, de 29 de fevereiro. Para que não haja quaisquer dúvidas nem lugar à discriminação, é também necessário reforçar no Código do Trabalho que as licenças por adopção são atribuídas também à luz da Lei n.º 2/2016, ou seja, a casais constituídos por pessoas do mesmo sexo. Além dos pontos anteriores, existem ainda desigualdades e diferenças entre a filiação por via da adopção e a filiação por via biológica que importa eliminar. Uma delas reporta-se ao facto de a licença parental exclusiva estar apenas disponível para famílias que se constituem por via biológica e não por via de adopção. Uma criança adoptada deverá poder usufruir do mesmo tempo de companhia do seu progenitor ou progenitora que uma criança que surja na família por via biológica. O mesmo em relação à possibilidade de partilha em simultâneo de licença parental, que neste momento apenas está disponível para famílias cuja filiação seja biológica. Tal como uma criança que surja na família por via biológica, uma criança adoptada deverá poder usufruir da companhia simultânea de pai/mãe ou pais e mães. Por isso, estas discriminações devem ser erradicadas. Também com o Novo Regime Jurídico da Adopção, estabelecido através da Lei nº 143/2015, de 8 de setembro, no qual passou a ser obrigatória a frequência de sessões de formação para a parentalidade por via da adopção, para além das várias entrevistas, não se pode continuar a limitar em apenas três o número de dispensas ao trabalho. O mesmo se aplica ao artigo 49.º do mesmo regime para o período de transição. Urge garantir que pais/mães trabalhadores/as tenham dispensa para participar nos encontros de transição no processo de adoção, essenciais ao estabelecimento de afectos dentro da família. Enquanto partido de causas e valores, o PAN preza e trabalha pela eliminação da discriminação em todos os seus espectros. Cabe ao Estado assegurar os direitos a todas/os as/os cidadãs/ão e proteger o superior interesse das crianças. Com esta iniciativa, o PAN pretende pôr fim a estas barreiras e limitações ainda patentes na lei, garantindo mais justiça e igualdade em matéria de parentalidade para todas as famílias que se estão a constituir com filhas/os no nosso país.

Assim, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, o Deputado do PAN apresenta o seguinte projecto de lei: Artigo 1.º Objecto 1 A presente lei procede à alteração do Código de Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, alterado pela Lei n.º 105/2009, de 14 de Setembro, pela Lei n.º 53/2011, de 14 de Outubro, pela Lei n.º 23/2012, de 25 de Junho, pela Lei n.º 47/2012, de 29 de Agosto, pela Lei n.º 69/2013, de 30 de Agosto, pela Lei n.º 27/2014, de 8 de Maio, pela Lei n.º 55/2014, de 25 de Agosto, pela Lei n.º 28/2015, de 14 de Abril, pela Lei n.º 120/2015, de 1 de Setembro, pela Lei n.º 8/2016, de 1 de Abril, pela Lei n.º 28/2016, de 23 de Agosto e pela Lei n.º 73/2017, de 16 de Agosto. 2 A presente Lei procede à alteração do Decreto-Lei n.º 91/2009, de 9 de Abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 70/2010 de 16 de Junho, pelo Decreto - Lei n.º 133/2012, de 27 de junho e pela Lei n.º 120/2015, de 1 de setembro. Artigo 2.º Alteração ao Código do Trabalho São alterados os artigos 35.º, 43.º, 44.º, 45.º, 46.º e 65.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, com as posteriores alterações, que passam a ter a seguinte redação: Artigo 35.º 1 -. 2 -. 3 - O disposto nos números anteriores é aplicável, com as necessárias adaptações, aos casos de utilização de técnicas de procriação medicamente assistida, nos termos previstos na Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, nomeadamente o disposto nos artigos 37.º, 38.º, 40.º, 42.º, 43.º e 46.º da presente lei.

Artigo 43.º Licença parental exclusiva 1 É obrigatório o gozo pelo pai de uma licença parental de 20 dias úteis, seguidos ou interpolados, nos 30 dias seguintes ao nascimento do filho, 10 dos quais gozados de modo consecutivo imediatamente a seguir a este. 2 Após o gozo da licença prevista no número anterior, o pai tem ainda direito a 15 dias úteis de licença, seguidos ou interpolados, desde que gozados em simultâneo com o gozo da licença parental inicial por parte da mãe. 3. 4. 5 O disposto no presente artigo é aplicável à mãe não gestante, nos casos de utilização de técnicas de procriação medicamente assistida, nos termos previstos na Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, quando estejam em causa casais de mulheres. 6 (anterior n.º 5). Artigo 44.º 1 - Em caso de adopção de menor de 15 anos, o candidato a adoptante tem direito à licença referida nos números 1 e 2 do artigo 40.º. 2 -. 3 -. 4 - À licença por adopção, incluindo a adopção por casais do mesmo sexo, é aplicável o disposto nos artigos 42.º e 43.º, com as necessárias adaptações. 5 - (anterior n.º 4). 6 - (anterior n.º 5). 7 - (anterior n.º 6). 8 - (anterior n.º 7). 9 - (anterior n.º 8).

10 - (anterior n.º 9). 11 - (anterior n.º 10). 12 - (anterior n.º 11). Artigo 45.º Dispensa para avaliação, preparação complementar e período de transição em processo de adopção 1 - Para efeitos de realização de avaliação para a adopção, os trabalhadores têm direito a dispensas de trabalho pelo tempo e número de vezes necessários, nomeadamente para deslocação aos serviços da segurança social ou recepção dos técnicos em seu domicílio, devendo apresentar a devida justificação ao empregador. 2 - Os trabalhadores têm direito a dispensas de trabalho pelo tempo e número de vezes necessários para efeitos de frequência de acções de preparação complementar, bem como durante todo o período de transição, previstos, respectivamente, nos artigos 47.º e 49.º do Regime Jurídico do Processo de Adopção, aprovado pela Lei n.º 143/2015, de 8 de Setembro, devendo apresentar a devida justificação ao empregador. 3 - Constitui contraordenação grave a violação do disposto nos números anteriores. Artigo 46.º 1 -. 2 -. 3 -. 4 -. 5 - O pai tem direito a dispensas do trabalho para acompanhar a trabalhadora às consultas prénatais, devendo apresentar a devida justificação ao empregador. 6 -.

Artigo 65.º 1 : a) ; b) ; c) ; d) ; e) ; f) ; g) ; h) ; i) ; j) Dispensas para avaliação, preparação complementar e período de transição em processo de adopção 2. 3 : a) ; b) ; c). 4 : a) ; b) ; c) (...); d).

5. 6. 7. Artigo 3.º Alteração ao Decreto-Lei n.º 91/2009, de 9 de abril São alterados os artigos 9.º, 10.º, 11.º, 15.º e 17.º do Decreto-Lei n.º 91/2009, de 9 de abril, com as alterações posteriores, que passam a ter a seguinte redação: Artigo 9.º 1. 2 - O disposto no presente artigo é aplicável, com as necessárias adaptações, nos casos de utilização de técnicas de procriação medicamente assistida, nos termos previstos na Lei n.º 32/2006, de 26 de julho. Artigo 10.º 1. 2 - O disposto no presente artigo é aplicável, com as necessárias adaptações, nos casos de utilização de técnicas de procriação medicamente assistida, nos termos previstos na Lei n.º 32/2006, de 26 de julho. Artigo 11.º (...) 1 : a) ;

b) ; c) ; d). 2 - O disposto nas alíneas a), c) e d) do número anterior, é aplicável, com as necessárias adaptações, nos casos de utilização de técnicas de procriação medicamente assistida, nos termos previstos na Lei n.º 32/2006, de 26 de julho. Artigo 15.º Subsídio parental inicial exclusivo 1 O subsídio parental inicial exclusivo do pai é concedido pelos períodos seguintes: a) 20 dias úteis de gozo obrigatório, seguidos ou interpolados, 10 dos quais gozados de modo consecutivo imediatamente a seguir ao nascimento. b) 15 dias úteis de gozo facultativo, seguidos ou interpolados, desde que gozados após o período referido na alínea anterior e em simultâneo com o gozo da licença parental inicial por parte da mãe. 2. 3. 4 - O disposto no presente artigo é aplicável à mãe não gestante, nos casos de utilização de técnicas de procriação medicamente assistida, nos termos previstos na Lei n.º 32/2006, de 26 de julho, quando estejam em causa casais de mulheres. Artigo 17º 1 - O subsídio por adopção, incluindo a adopção por casais do mesmo sexo, é concedido aos candidatos a adoptantes nas situações de adopção de menor de 15 anos, impeditivas do exercício de atividade laboral, excepto se se tratar de adopção de filho do cônjuge do beneficiário ou da pessoa com quem o beneficiário viva em união de facto e corresponde, com as devidas adaptações, ao subsídio parental inicial e ao subsídio parental alargado. 2 - O disposto nos artigos 14.º, 15.º e 16.º é aplicável à adopção, incluindo a adopção por casais do mesmo sexo.

3 - (Anterior n.º 2). 4 - (Anterior n.º 3). Artigo 4.º Entrada em vigor A presente lei entra em vigor com o Orçamento de Estado subsequente à sua aprovação. Assembleia da República, 19 de Janeiro de 2018. O Deputado, André Silva