PORTARIA N 55/2008/EXT/DGPJC



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Transcrição:

PORTARIA N 55/2008/EXT/DGPJC Disciplina os procedimentos para incineração de drogas ilícitas e dá outras providências O Diretor-Geral de Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 10, incisos X, XI e XVI, da Lei Complementar nº. 155 de 14/01/2004... CONSIDERANDO que tem sido comum constatar nas Unidades da Polícia Judiciária Civil o acúmulo de drogas ilícitas apreendidas; CONSIDERANDO que tal acúmulo acaba redundando em riscos desnecessários que podem ser evitados; R E S O L V E: Art. 1º. Estabelecer o procedimento a ser observado na incineração de drogas ilícitas apreendidas nas Unidades Policiais do Estado. Art. 2º. A droga ilícita apreendida será destruída por incineração, elaborando-se auto circunstanciado de incineração de substância entorpecente, com descriminação do quantitativo das drogas incineradas, conforme modelos constantes dos Anexos I e II, após as providências necessárias para o ato de incineração. Art. 3º. A incineração deverá ocorrer em forno e local apropriados, previamente agendado pela autoridade policial competente, em cujo transporte e incineração serão observadas todas as normas de segurança, com adequado planejamento da operação de transporte, solicitando a cooperação da polícia militar, do corpo de bombeiros e de outras instituições, quando necessário. Art. 4º. Na região metropolitana a incineração será realizada pelas respectivas Unidades Policiais sob a supervisão da Diretoria de Polícia da Capital, e no interior, nas sedes das respectivas Delegacias Regionais ou no local de apreensão da droga, sob presidência da autoridade policial local, caso em que deverá comunicar previamente a Diretoria respectiva.

1º A autoridade policial deverá providenciar todos os equipamentos e instrumentos necessários para o ato de incineração. Art. 5º. A incineração será precedida de autorização judicial e executada na presença do representante do Ministério Público e da autoridade sanitária competente, após constatação da perícia técnica, requisitada pela autoridade policial judiciária, os quais deverão assinar o auto juntamente com a autoridade policial. 1º A autoridade policial informará as autoridades superiores sobre o dia, hora e local da destruição e convidará para o evento demais autoridades, além da imprensa local. 2º Após a destruição, cópia do auto será remetida ao juízo da comarca onde se deu a destruição da droga, aos juízos das comarcas onde tramitaram os feitos e à Delegacia de Repressão a Entorpecentes - DRE, para processamento da estatística e demais providências. Art. 6º. Tratando-se de plantação a destruição ocorrerá imediatamente e no próprio local, delimitando-se a área e colhendo-se amostra para exames, de tudo lavrando-se auto circunstanciado, assinado por duas testemunhas e pela autoridade presente, observado a preservação ambiental e as disposições do Decreto n 2.661, de 08 de julho de 1998. Parágrafo único. Havendo grande quantidade de plantas ou quando houver riscos de propagação do fogo, a autoridade policial deverá solicitar previamente a cooperação do Corpo de Bombeiros local ou mais próximo. Art. 7º. Quando houver apreensão de grande quantidade de drogas e dificuldade para acondicionamento, a autoridade deverá providenciar imediata incineração, autorizada pela Justiça, desde que haja laudo toxicológico definitivo e reserva de pequena porção, devidamente lacrada e identificada, para eventual contra-prova. Parágrafo único. Qualquer quantidade de droga deverá ser incinerada tão logo recebido o laudo definitivo e a respectiva autorização judicial, evitando-se o depósito desnecessário de substâncias entorpecentes nas Unidades Policiais.

Art. 8º. O descumprimento das disposições constante desta Portaria poderá ensejar responsabilidade administrativa e criminal da autoridade policial que der causa. publicação. Art. 9º. Esta portaria entra em vigor na data de sua Art. 10. - Revogam-se as disposições em contrário. Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Diretoria Geral da Polícia judiciária Civil, em Cuiabá, 26 de março de 2008. JOSÉ LINDOMAR COSTA Delegado de Polícia Diretor-Geral

ANEXO I AUTO DE DESTRUIÇÃO DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE Aos... dias do mês de... do ano de dois mil e..., nas dependências do..(nome do estabelecimento).., localizado na..(endereço completo).., onde presente se achava o Dr...., titular da..., acompanhado da Escrivã (ão)...de seu ofício e do representante do Ministério Público, Dr..., do Fiscal Sanitário Sr..., e também presente os senhores Peritos...(nomes)..., e demais autoridades convidadas, foi realizada a destruição das substâncias entorpecentes, de acordo com o disposto na Lei n 11.343, de 23 de agosto de 2006, combinado com a Recomendação nº 03/83 do Conselho Federal de Entorpecentes, cuja destruição foi devidamente autorizada pelos juízes das respectivas comarcas (ou pelo juízo desta comarca) e destruídas através de processo incineratório, conforme especificado na tabela em anexo. Autoridade Policial...: Fiscal Sanitário...: Promotor de Justiça..: 1º Perito...: 2º Perito...: Escrivão...: ANEXO II TABELA DE DISCRIMINAÇÃO DAS DROGAS Nº IP/ANO UNID. POL. OF. AUTORIZ. PROCESSO VARA TIPO DROGA QUANT (GR) Quantidade da droga incinerada (em gramas/unidades) Observações: 1) Quando não for possível a informação dos itens "processo"e "vara"deixar em branco; 2) A tabela poderá ser formatada no modo "paisagem"; 3) Tratando-se de drogas discriminadas em outra unidade de medida, especificar o total no final da tabela.

ANEXO III MM. Juiz; Considerando a conclusão das investigações levadas à efeito através do (IP/TCO n.º...), onde restou provada à autoria, materialidade e demais circunstâncias do evento criminoso, solicito autorização de Vossa Excelência para a incineração das substâncias entorpecentes apreendidas, ex vi do disposto nos 1º e 2º do artigo 58 da lei 11.343, de 23 de agosto de 2006, tendo em vista que o laudo toxicológico definitivo foi juntado aos autos e mantido porção para eventual contra-prova junto ao Instituto de Criminalística, em atendimento ao disposto na mencionada lei. Respeitosamente, DELEGADO DE POLÍCIA