Regulamento para o recrutamento do Diretor do Agrupamento de Escolas Gil Vicente; Lisboa. Objeto

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Transcrição:

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GIL VICENTE CONSELHO GERAL Regulamento para o recrutamento do Diretor do Agrupamento de Escolas Gil Vicente; Lisboa Objeto O presente regulamento estabelece as condições de acesso e normas para a eleição do Diretor do Agrupamento de Escolas Gil Vicente, com sede e Serviços Administrativos na Rua da Verónica, n.º 37, 1170-384 Lisboa, e com o endereço eletrónico http://agrupamento.aegv.pt. O Agrupamento de Escolas Gil Vicente integra os seguintes estabelecimentos de educação e ensino: Escola Básica Convento do Desagravo, com 1.º ciclo e Jardim de Infância; Escola Básica do Castelo, com do 1.º ciclo e Jardim de Infância; Escola Gil Vicente, com 2.º ciclo, 3.º ciclo e ensino secundário. Artigo 1.º Procedimento concursal 1. Para o recrutamento do diretor, realiza-se um procedimento concursal, prévio à eleição, a ser publicitado por aviso de abertura. 2. Podem ser opositores ao procedimento concursal, prévio à eleição, docentes de carreira do ensino público ou professores profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em ambos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de funções de administração e gestão escolar. 3. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições: a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário. b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos cargos de diretor, subdiretor ou adjunto do diretor, presidente ou vice-presidente do conselho executivo, diretor executivo ou adjunto do diretor executivo ou membro do conselho diretivo e/ou executivo, nos termos dos regimes aprovados respetivamente pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, pelo Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, e pela Lei n.º 24/99 de 22 de abril; pelo Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de maio, e pelo Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de outubro; c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como diretor ou diretor pedagógico de estabelecimento do ensino particular ou cooperativo; d) Possuam currículo relevante na área da gestão e administração escolar. 4. As candidaturas apresentadas por docentes com o perfil a que se referem as alíneas b), c) e d) do número anterior só são consideradas na inexistência ou na insuficiência por não preenchimento de requisitos legais de admissão ao concurso das candidaturas que reúnam os requisitos previstos na alínea a) do número anterior. Pág. 1 de 7

Artigo 2.º Aviso de Abertura 1. O procedimento concursal é aberto por aviso publicitado do seguinte modo: a) Em local apropriado das instalações das escolas do Agrupamento de Escolas Gil Vicente; b) Na página eletrónica do agrupamento; c) Na página eletrónica da Direção Geral da Administração Escolar; d) Por aviso publicado no Diário da República, 2.ª série; e) Por divulgação do aviso de abertura em órgão de imprensa de expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o aviso foi publicado. 2. Do aviso de abertura, devem constar os seguintes elementos: a) O procedimento concursal é aberto para o Agrupamento de Escolas Gil Vicente; b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal fixados no Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei 137/2012, de 2 de julho; c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão ao procedimento, com indicação do respetivo prazo de entrega, forma de apresentação, documentos a juntar e demais elementos necessários à formalização da candidatura; d) Os métodos utilizados para a avaliação da candidatura. Artigo 3.º Prazo de candidatura As candidaturas devem ser formalizadas no prazo de dez dias úteis, a contar do dia seguinte ao da publicação do aviso de abertura em Diário da República, podendo ser entregues pessoalmente nos Serviços Administrativos da escola sede do Agrupamento, a Escola Gil Vicente, ou enviadas por correio registado, com aviso de receção, expedido até ao termo do prazo fixado para a apresentação das candidaturas. Artigo 4.º Candidatura 1. O pedido de admissão ao concurso é formalizado mediante requerimento dirigido à Presidente do Conselho Geral, em modelo próprio disponibilizado na página eletrónica do Agrupamento de Escolas e nos Serviços Administrativos, e deve ser acompanhado dos seguintes elementos, sob pena de exclusão: a) Curriculum Vitae detalhado, datado, assinado e atualizado, onde constem respetivamente, as funções que tem exercido e a formação profissional que possui; b) Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas, contendo: i) Identificação de problemas; ii) Definição da missão, das metas e das grandes linhas de orientação da ação; iii) Explicitação do plano estratégico a realizar durante o mandato. c) Declaração autenticada do serviço de origem, onde conste a categoria, o vínculo e o tempo de serviço; d) Fotocópia do documento comprovativo das habilitações literárias; e) Fotocópia do documento comprovativo da posse de qualificação para o exercício das funções de administração e gestão escolar; Pág. 2 de 7

f) Fotocópia dos certificados das ações de formação relacionadas com a administração e gestão escolares; g) Fotocópia das comunicações, estudos e trabalhos publicados relacionados com a educação e o ensino ou a administração e gestão escolares. 2. Os candidatos podem ainda indicar quaisquer outros elementos, devidamente comprovados, que considerem ser relevantes para apreciação do seu mérito. 3. É obrigatória a prova documental dos elementos constantes do currículo, com exceção daqueles que se encontrem arquivados no processo individual, e este se encontre no Agrupamento de Escolas Gil Vicente. 4. Os documentos referidos nas alíneas a) e b) do ponto 1 do presente artigo deverão ser entregues em papel e em suporte eletrónico. 5. O Projeto de Intervenção referido na alínea b) do ponto 1 do presente artigo não deverá exceder as 20 páginas, tamanho A4, redigidas com letra Arial, tamanho 12 e espaçamento 1,5. Artigo 5.º Avaliação das Candidaturas 1. As candidaturas são apreciadas por uma Comissão do Conselho Geral, por este designada e constituída, no respeito pela proporcionalidade dos corpos representados neste órgão, pelos seguintes elementos: a) A presidente do Conselho Geral; b) Dois representantes do pessoal docente; c) Um representante dos pais e encarregados de educação; d) Um representante da comunidade local. 2. A Comissão é presidida pela Presidente do Conselho Geral. 3. Previamente à apreciação das candidaturas, a Comissão procede ao exame dos requisitos de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não tenham cumprido, sem prejuízo da aplicação do artigo 76.º do CPA. 4. Será elaborada e afixada em local apropriado das instalações da escola sede do Agrupamento, a Escola Gil Vicente, bem como na página eletrónica do Agrupamento de Escolas, a lista provisória dos candidatos admitidos e dos candidatos excluídos a concurso, no prazo de cinco dias úteis após a data limite de apresentação das candidaturas. 5. Das decisões de exclusão da comissão de apreciação das candidaturas cabe recurso, com efeito suspensivo, a interpor para o Conselho Geral, no prazo de dois dias úteis e a decidir, por maioria qualificada de dois terços dos seus membros em efetividade de funções, no prazo de cinco dias úteis. 6. A Comissão procede à apreciação das candidaturas, considerando obrigatoriamente os seguintes critérios: a) Análise do Curriculum Vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua relevância para o exercício das funções de diretor e o seu mérito; b) Análise do Projeto de Intervenção no Agrupamento de Escolas Gil Vicente, Lisboa, ao nível da identificação dos problemas, das estratégias a implementar, das metas a atingir e dos recursos a mobilizar para operacionalização do projeto. Será ainda avaliada a relevância do projeto para o Agrupamento e o conhecimento do contexto socioeducativo que este revela. Pág. 3 de 7

c) Resultado da entrevista individual realizada, em termos de esclarecimento e aprofundamento de aspetos relativos às alíneas anteriores, e de defesa e fundamentação do projeto de intervenção no Agrupamento. 7. Os critérios são verificados de acordo com a tabela em anexo ao presente regulamento, e que dele faz parte integrante. 8. Após a avaliação das candidaturas, a Comissão elabora um relatório de avaliação para cada um dos candidatos, que é apresentado ao Conselho Geral, fundamentando, relativamente a cada um, as razões que aconselham ou não a sua eleição. 9. Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a Comissão não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos. 10. A Comissão pode considerar no relatório de avaliação que nenhum dos candidatos reúne condições para ser eleito. Artigo 6.º Apreciação do Conselho Geral 1. O Conselho Geral procede à discussão e apreciação do relatório emitido pela Comissão podendo, na sequência dessa apresentação, decidir efetuar a audição oral dos candidatos. 2. A audição oral dos candidatos realiza-se por deliberação do Conselho Geral, tomada por maioria dos presentes ou a requerimento de pelo menos um terço dos seus membros em efetividade de funções. 3. A notificação da realização da audição oral dos candidatos e a respetiva convocatória são feitas com a antecedência de, pelo menos, oito dias úteis. 4. Na audição podem ser apreciadas todas as questões relevantes para a eleição. 5. A falta de comparência do interessado à audição não constitui motivo do seu adiamento, podendo o Conselho Geral, se não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta para o efeito do interesse do candidato na eleição. 6. Da audição é lavrada ata contendo a súmula do ato. Artigo 7.º Eleição 1. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o Conselho Geral procede à eleição do diretor, por sufrágio secreto e presencial, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em efetividade de funções, correspondendo ao mínimo de onze votos expressos. 2. Para efeitos da eleição do candidato a diretor, considera-se que o Conselho Geral tem condições para deliberar quando estiver presente a maioria legal dos seus membros em efetividade de funções com direito a voto. 3. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o Conselho Geral reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são apenas admitidos, consoante o caso, o candidato único ou os dois candidatos mais votados na primeira eleição, sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos favoráveis, desde que em número não inferior a um terço dos membros do Conselho Geral em efetividade de funções. Pág. 4 de 7

4. Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais votado, nos restantes casos, não obtenha, na votação a que se refere o número anterior, o número mínimo de votos nele estabelecido, é o facto comunicado ao serviço competente do Ministério da Educação e Ciência, para os efeitos previstos no artigo 66.º do Decreto- Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho. Artigo 8.º Impedimentos e incompatibilidades 1. Se algum dos candidatos for membro efetivo do Conselho Geral, fica impedido nos termos da lei de participar nas reuniões ou comissões convocadas para a eleição do Diretor do Agrupamento de Escolas Gil Vicente. 2. A substituição do(s) elemento(s) referido(s) no número anterior só se poderá realizar se o mesmo solicitar a renúncia ao cargo, sendo substituído pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência, na lista a que pertencia o titular do mandato, de acordo com o número 4 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho. Artigo 9.º Notificação de resultados 1. Após a conclusão do procedimento concursal, o Conselho Geral elabora a lista definitiva de graduação, sendo o primeiro da lista eleito como diretor. 2. A lista definitiva de graduação referida no ponto anterior é publicitada em local apropriado das instalações da escola sede do Agrupamento bem como na página eletrónica do Agrupamento. 3. Do resultado do processo concursal será dado conhecimento ao diretor eleito através de correio registado com aviso de receção, no dia útil seguinte à tomada de decisão do Conselho Geral. Artigo 10.º Homologação dos resultados 1. O resultado da eleição do diretor é homologado pelo Diretor Geral da Administração Escolar nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pela Presidente do Conselho Geral, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado. 2. A recusa de homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos, designadamente do procedimento eleitoral. Artigo 11.º Tomada de posse 1. O diretor toma posse perante o Conselho Geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo Diretor Geral da Administração Escolar. 2. O diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de trinta dias após a sua tomada de posse. 3. O subdiretor e os adjuntos do diretor tomam posse nos trinta dias subsequentes à sua designação pelo diretor. Pág. 5 de 7

Artigo 12.º Disposições finais 1. O regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelo plenário do Conselho Geral. 2. A legislação subsidiária inerente a este regulamento, cuja leitura não deve ser dispensada, é a seguinte: a) O Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho; b) O Código do Procedimento Administrativo. 3. Situações ou casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo Conselho Geral, respeitando a lei e regulamentos em vigor, nomeadamente os especificados no número anterior. Aprovado pelo Conselho Geral em reunião de 22 de fevereiro de 2017 A Presidente do Conselho Geral Maria da Paz Vieira Pág. 6 de 7

ANEXO I Métodos para avaliação das candidaturas DOMÍNIOS 1. ANÁLISE CURRICULAR 2. ANÁLISE DO PROJETO DE INTERVENÇÃO 3. RESULTADO DA ENTREVISTA INDIVIDUAL SUBDOMÍNIOS 1.1. Habilitações académicas relacionadas com a administração e gestão escolares 1.2. Tempo de serviço efetivo prestado em escolas e contado até 31 de agosto de 2016 1.3. Experiência profissional em funções de administração e gestão 1.4. Formação relacionada com a administração e gestão escolares 1.5. Estudos e trabalhos publicados relacionados com a educação e/ou com a administração escolar 2.1. Estrutura e organização do projeto 2.2. Capacidade de expressão, clareza na abordagem dos assuntos e poder de sistematização 2.3. Pertinência e objetividade no diagnóstico da situação 2.4. Coerência entre os problemas identificados, medidas propostas e recursos a mobilizar 2.5. Valorização dos diferentes parceiros da comunidade educativa 2.6. Conhecimento do contexto socioeducativo das escolas do Agrupamento 2.7. Visão estratégica para o Agrupamento 3.1. Competência de comunicação e assertividade na exposição e defesa do seu projeto 3.2. Conhecimento da natureza das funções a exercer e das condicionantes da sua intervenção 3.3. Motivação para a apresentação da candidatura Pág. 7 de 7