REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE PRERROGATIVAS DA AMATRA XV



Documentos relacionados
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REGIMENTO INTERNO

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA, SEDE E DURAÇÃO

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINALIDADE

Prefeitura Municipal de Porto Alegre

REGULAMENTO DO CONSELHO DEPARTAMENTAL

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

REGIMENTO INTERNO COMISSÃO DE RESÍDUOS EMBRAPA SEMI-ÁRIDO DA COMPOSIÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS

RESOLUÇÃO Nº 016/2015 DE 05 DE MARÇO DE 2015

Estado do Rio de Janeiro MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS Fundação de Turismo de Angra dos Reis Conselho Municipal de Turismo

REGIMENTO INTERNO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSEPE

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE FRUTAL FAF TÍTULO I DO REGULAMENTO E DO ÓRGÃO

CONSELHO DE ÓRGÃOS MUNICIPAIS INTEGRADOS AO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO (COMITRA) REGIMENTO INTERNO

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADES

Mais do que faculdade, uma escola de empreendedores. Regulamento do Colegiado de curso da Faculdade Montes Belos

COLEGIADO DE FISCAIS DE TRIBUTOS, AUDITORES FISCAIS E TÉCNICOS DA TRIBUTAÇÃO DA AMOSC REGIMENTO INTERNO

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991.

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS

REGULAMENTO INTERNO DO COLEGIADO DO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DA FACULDADE DE APUCARANA - FAP

FACULDADE IBMEC-MG COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA REGIMENTO INTERNO

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO CAPÍTULO I DA NATUREZA, COMPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO

REGIMENTO DAS SEÇÕES REGIONAIS. Art. 41, 42 e 43 do Estatuto

Regimento Interno da Comissão de Avaliação e Gestão de Projetos de Pesquisa e Inovação - CAGPPI

Art. 4º. 1º. 2º. 3º. 4º. 5º. 6º. Art. 5º. Art. 6º. Da coordenação: Art. 7º. Art. 8º.

METODOLOGIA PARA A ESTATUINTE UFRB DOS OBJETIVOS. Art. 2º - São objetivos específicos da ESTATUINTE: a) definir os princípios e finalidades da UFRB.

Regimento Interno de Atuação do Conselho Fiscal da Fundação das Escolas Unidas do Planalto Catarinense Fundação UNIPLAC

DELIBERAÇÃO CONSEP Nº 368/2002

ESTATUTO DO DIRETÓRIO ACADÊMICO DE DIREITO TITULO I DO DIRETÓRIO

REGIMENTO DO CONSELHO CONSULTIVO DO AUDIOVISUAL DE PERNAMBUCO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

Regimento do Comitê de Tecnologia da Informação

Fundo Setorial de Petróleo e Gás Natural Comitê Gestor REGIMENTO INTERNO

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Educação Superior Norte - RS/UFSM Departamento de Enfermagem

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ÍTALO BOLOGNA - FATECIB REGIMENTO COLEGIADO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte lei:

CONSELHO MUNICIPAL DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL DO FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZÃO DO MAGISTÉRIO.

CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICAS CULTURAIS REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGIMENTO INTERNO CONSELHO GESTOR DAS UNIDADES DE SAUDE

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

FACULDADE DE EDUCAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA DE IBAITI

TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA DE LEIRIA

REGIMENTO INTERNO DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL PRESIDENTE VARGAS. Capítulo I Da denominação e sede

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DO CONSELHO NACIONAL PARA A ECONOMIA SOCIAL

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I. Da Finalidade

COVISA - Colegiado de Vigilância Sanitária da AMAVI. REGIMENTO INTERNO Aprovado na Assembléia da AMAVI no dia 25/05/2007

REDE PETRO - BACIA DE CAMPOS REGIMENTO INTERNO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DAS MULHERES REGIMENTO INTERNO CAPITULO I DA CATEGORIA E FINALIDADE

RESOLUÇÃO Nº. 09 /2008

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS DA UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE

CAPÍTULO III DA REESTRUTURAÇÃO

Regulamento do Colegiado dos Cursos da Faculdade Católica Santa Teresinha (Aprovado pela Resolução 005/2010-DG/FCST, datado de 20/12/2010)

Ao Conselho Deliberativo, como órgão que estabelece as diretrizes de atuação da ASBERGS competem:

Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo Campus Osasco REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DE GRADUAÇÃO DO CAMPUS OSASCO DA UNIFESP

RESOLUÇÃO Nº 021/2007 DO CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

REGIMENTO INTERNO Aprovado dia 02 de julho de 1982

COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS DA UNIVERSIDADE TIRADENTES CEUA/UNIT. Regimento Interno

MIINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. PORTARIA Nº 1778 de 04 de maio de 2015

REGIMENTO DO FÓRUM ESTADUAL PERMANENTE DE APOIO À FORMAÇÃO DOCENTE GOIÁS (FORPROF-GO)

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ARBITRAGEM

PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

Art. 1º Fica aprovado, na forma do Anexo, o Regimento Interno do Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ. JOSÉ EDUARDO CARDOZO ANEXO

Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno

EDITAL DE COMPOSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTES E DA JUVENTUDE SUBSECRETARIA DA JUVENTUDE

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 09/2010

PORTARIA Nº 281, DE 16 DE JUNHO DE 2015

Faculdade de São Paulo. Regimento Consu

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM ESTADUAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE EXTENSÃO

ESTATUTO DA SOCIEDADE .. SOCIEDADE UNIPESOAL S.A.

R E S O L U Ç Ã O Nº 002/88

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO. Aprovado pelo Conselho Universitário em sessão realizada no dia 29 de março de 1983 Resolução No. 09/83.

RESOLUÇÃO CSA N.º 03, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2015

SECRETARIA DE ESTADO DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO E ASSUNTOS DO MERCOSUL.

Estatuto da ADEPO. Art. 2 - A Associação, para suas atividades, adotará a seguinte sigla: ADEPO;

Proposta de Regulamento Interno do Conselho de Enfermagem Regional Secção Regional do Sul da Ordem dos Enfermeiros

LEI Nº 2.998/2007 CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO

PORTARIA Nº 43, DE 28 DE ABRIL DE 2010.

REGULAMENTO DE MONOGRAFIA JURÍDICA CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DIREITO UNISAL CAMPINAS, CAMPUS LICEU SALESIANO

REGIMENTO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/ESPANHOL

NÚCLEO INSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (NI-EAD) REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS AVANÇADO JANDAIA DO SUL Colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas R E S O L U Ç Ã O N.

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIPAR - CPAIUP -

REGIMENTO DA EDITORA UFJF. TÍTULO I Da Instituição e seus fins

REGIMENTO DO COLEGIADO DA GRADUAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE REGIMENTO INTERNO COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS (CEUA)

o artigo 13, VIII do Estatuto da UEPG;

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Transcrição:

REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE PRERROGATIVAS DA AMATRA XV CAPÍTULO I DAS ATRIBUIÇÕES Art. 1º. Compete à Comissão de Prerrogativas a efetivação prática do disposto no inciso III do artigo 2º do Estatuto Social, apreciando, a requerimento da Diretoria Executiva ou de qualquer associado, as denúncias de atos que importem violação às prerrogativas da magistratura, no âmbito individual ou coletivo, e sugerindo as medidas necessárias para a defesa na esfera administrativa ou judicial. CAPÍTULO II DOS INTEGRANTES DA COMISSÃO Art. 2º. A Comissão de Prerrogativas, nos termos do artigo 44 do Estatuto Social, é composta por seis Conselheiros, sendo dois Desembargadores do Trabalho, dois Juízes Titulares de Vara do Trabalho e dois Juízes do Trabalho Substitutos, todos do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, eleitos conjuntamente com a Diretoria Executiva, em votação única. Art. 3º. Os integrantes da Comissão de Prerrogativas possuem idêntico poder de atuação, inexistindo entre eles qualquer espécie de hierarquia em razão da categoria funcional. Regulamento Interno da Comissão de Prerrogativas da AMATRA XV Página 1

Art. 4º. A Comissão funcionará mediante decisões colegiadas de seus membros, tomadas em reuniões presenciais ou virtuais, ordinárias ou extraordinárias, assegurados os direitos de voz e voto de todos os presentes, física ou virtualmente. Art. 5º. A Comissão de Prerrogativas, dentre seus membros, terá um Presidente e um Secretário. 1º. O Presidente da Comissão de Prerrogativas será o Diretor de Prerrogativas e Assuntos Jurídicos, membro nato da Diretoria Executiva. 2º. O Secretário será escolhido dentre os demais membros que a compõem, eleito na primeira reunião da Comissão instalada a cada novo mandato. Art. 6º. Na hipótese de ausência do Presidente e/ou do Secretário em reunião ordinária ou extraordinária, caberá aos membros presentes escolherem, entre si, um Presidente e/ou um Secretário ad hoc, para a condução e assessoria tão somente da reunião em questão. Art. 7º. A promoção de qualquer um dos Conselheiros, que importe mudança da condição funcional representada, implicará na perda do cargo e, nesse caso, o Presidente da Comissão indicará outro associado da mesma condição funcional do promovido para exercer o encargo até o final da respectiva gestão. Parágrafo único: Caso o Presidente da Comissão seja promovido, a indicação de outro associado para assumir a presidência será feita pelo Presidente da AMATRA dentre os demais membros da Comissão. Art. 8º. Os Conselheiros da Comissão de Prerrogativas, à exceção de seu Presidente, não votarão nas deliberações da Diretoria Executiva, mas poderão delas participar com direito a assento e voz. Art. 9º. Compete ao Presidente da Comissão de Prerrogativas: Regulamento Interno da Comissão de Prerrogativas da AMATRA XV Página 2

I - representar a Comissão externamente; II - dirigir as reuniões presenciais ou virtuais, cabendo-lhe o poder de voto de desempate; III - coordenar as atividades que digam respeito às prerrogativas e à valorização profissional do Magistrado; IV - encaminhar e acompanhar o patrocínio de ações que visem a resguardar direitos, benefícios ou prerrogativas de Magistrados, cuja ameaça ou violação esteja direta ou indiretamente ligada à atividade profissional, ou que caibam ser preservados em respeito às garantias constitucionais e legais da Magistratura em geral ou das atividades da Associação; V - estabelecer contratos com advogados para a postulação ou defesa devidas, fiscalizando e comunicando à Diretoria Executiva, regularmente, o andamento das causas; VI - presidir a Comissão de Prerrogativas da AMATRA XV. Art. 10. Compete ao Secretário da Comissão de Prerrogativas: I - auxiliar o Presidente da Comissão na organização dos feitos, sendo responsável pela elaboração das pautas e atas; II - coordenar o trabalho de secretaria; III substituir o Presidente nos casos de impedimento, na forma do 3º do art. 44 do Estatuto Social. Art. 11. Compete ao Presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 15ª Região, em sua atuação perante a Comissão de Prerrogativas: I - auxiliar nos trabalhos da Comissão, podendo suprir os trabalhos do Secretário, caso necessário; II - promover a distribuição dos feitos; III - promover atos emergenciais em caráter liminar, necessários para o alcance dos objetivos da Comissão, ad referendum de seus membros, que deverá ser apreciado na primeira reunião ordinária subsequente; IV - comunicar as decisões da Comissão aos interessados; V - responder, em nome da comissão, a provocações de terceiros contra os associados envolvidos. Regulamento Interno da Comissão de Prerrogativas da AMATRA XV Página 3

CAPÍTULO III DOS PROCEDIMENTOS Seção I Disposições gerais Art. 12. A Comissão de Prerrogativas é responsável pelo processamento e decisão de questões que envolvam as prerrogativas dos associados ou da classe. Art. 13. Todo e qualquer procedimento deverá ser apresentado mediante requerimento escrito ou eletrônico endereçado ao Presidente da Associação, contendo breve exposição dos fatos e requerimento específico das providências solicitadas à Comissão. Parágrafo único. Para envio de requerimento eletrônico deverá ser utilizado exclusivamente o endereço eletrônico falecom@amatra15.org.br. Art. 14. Cada requerimento será autuado física ou eletronicamente, devendo receber o nome de expediente e o número cronológico referente ao ano de distribuição. Art. 15. Cada expediente poderá ter todos os seus atos praticados por meio físico ou eletrônico, preferencialmente o último. Seção II Da distribuição dos procedimentos Art. 16. Todos os procedimentos previstos no presente Capítulo deverão ter um relator, que será qualquer um dos membros integrantes da Comissão de Prerrogativas, cujo parecer será submetido à decisão colegiada dos demais integrantes. Regulamento Interno da Comissão de Prerrogativas da AMATRA XV Página 4

Art. 17. Compete à Secretaria da Associação promover a distribuição dos procedimentos, mediante sequência de distribuição, a cada um dos integrantes, que figurará como relator até a decisão final. Art. 18. A cada novo mandato, iniciar-se-á nova sequência de distribuição, obedecendo-se a antiguidade, na seguinte ordem: Desembargadores do Trabalho, Juízes Titulares de Vara do Trabalho e Juízes do Trabalho Substitutos. Art. 19. Na ausência de um dos membros em uma reunião presencial ordinária ou extraordinária, sem que tenha sido enviado parecer, o feito poderá ser redistribuído entre os presentes, mediante compensação. Art. 20. Realizada a distribuição, o relator será imediatamente dela comunicado, devendo, simultaneamente, receber as peças necessárias, por meio físico ou eletrônico. Parágrafo único: O interessado que encaminhou o expediente, por sua vez, será comunicado do encaminhamento do feito. Art. 21. Caso seja necessária alguma providência em caráter de urgência, o relator sorteado poderá despachar, por meio físico ou eletrônico, o expediente em questão, tomando as medidas que entender cabíveis no caso, ad referendum dos demais integrantes, na reunião ordinária subsequente. Art. 22. O procedimento somente poderá ser encerrado por decisão colegiada da Comissão. Seção III Das votações Art. 23. Todas as deliberações em caráter definitivo serão tomadas pela composição colegiada da Comissão presente nas reuniões presenciais ou da composição que votou nas reuniões virtuais. Regulamento Interno da Comissão de Prerrogativas da AMATRA XV Página 5

Art. 24. As reuniões presenciais deverão ter, obrigatoriamente, uma pauta e uma ata, em que constem as decisões tomadas e as providências determinadas, além de outras que se entendam necessárias. Art. 25. As decisões serão tomadas mediante maioria simples dos votos dos presentes nas reuniões presenciais ou daqueles que manifestarem seu voto nas reuniões virtuais. Art. 26. No caso de empate, prevalecerá o voto do Presidente da reunião presencial e, na hipótese de reunião virtual, prevalecerá o voto do Presidente da Comissão. Art. 27. As votações presenciais dar-se-ão nas reuniões ordinárias ou extraordinárias designadas para tal finalidade, que terão uma pauta, com prévio conhecimento dos membros integrantes dos expedientes que serão submetidos à votação. Parágrafo único. Uma vez inserido o expediente na pauta de votação, os interessados e envolvidos deverão ser cientificados da decisão da Comissão. Art. 28. Os pareceres com as opiniões dos relatores poderão ser apresentados por escrito ou verbalmente, esta última forma somente no caso das reuniões presenciais, e seus principais aspectos deverão, obrigatoriamente, constar na respectiva ata. Seção IV Do procedimento de defesa de prerrogativas Art. 29. O associado que entender que alguma prerrogativa sua foi violada ou ameaçada, deverá apresentar uma solicitação por escrito ou no endereço eletrônico falecom@amatra15.org.br, indicando qual a providência pretendida. Art. 30. Para efetivar os objetivos do artigo 1º deste Regulamento, a Associação poderá utilizar-se dos serviços de advogado ou escritório de advocacia contratado para tal finalidade, Regulamento Interno da Comissão de Prerrogativas da AMATRA XV Página 6

sendo que os limites da atuação do profissional contratado ficam adstritos ao objeto do contrato firmado. Art. 31. A assistência administrativa ou judicial por parte da Associação para a defesa de prerrogativa, ameaçada ou violada, será deferida a critério exclusivo da Comissão, dependendo da repercussão da questão envolvida, bem como das necessidades de atuação em cada caso concreto, nas modalidades previstas no 1º do art. 45. Parágrafo único. A decisão da Comissão de Prerrogativas sobre a forma de assistência a ser concedida é uma decisão discricionária e não comporta revisão de qualquer espécie, muito menos gerará qualquer espécie de precedente ou costume. Art. 32. A AMATRA XV poderá prestar assistência administrativa ou judicial, nas seguintes modalidades, cuja decisão compete exclusivamente à Comissão: I - assistência simples, exclusivamente na esfera administrativa, que poderá ser concedida para os casos que comportarem intervenção e acompanhamento da AMATRA XV por meio de seu Presidente ou pessoa por ele indicada; II - assistência qualificada, nas hipóteses de violação de prerrogativa da magistratura, especialmente em casos de procedimento disciplinar, abrangendo a atuação da assessoria jurídica contratada para a representação da Associação na condição de assistente; III - assistência integral, em caráter excepcional, nas hipóteses de grave violação de prerrogativa da magistratura, com risco de repercussão negativa geral, sendo que referida assistência abrangerá o custeio pela AMATRA XV das despesas com advogado contratado especialmente para a defesa pessoal do associado ofendido, limitada a cobertura ao que despenderia a Associação com seus advogados para a mesma providência jurídica. 1º. A AMATRA XV tomará as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, na qualidade de representante ou assistente do associado requerente, salvo manifestação expressa do interessado em sentido contrário. 2º. A Comissão designará um de seus membros para assessorar o associado assistido, se este assim solicitar. Regulamento Interno da Comissão de Prerrogativas da AMATRA XV Página 7

Art. 33. As decisões da Comissão de Prerrogativas para as modalidades de assistência simples e qualificada serão tomadas por maioria simples, e para a modalidade de assistência integral por maioria absoluta de seus integrantes, mediante a apresentação de um Parecer condutor a ser exarado por um de seus integrantes, seguindo-se o voto dos demais presentes à reunião deliberatória. Art. 34. Na hipótese de determinada providência da Comissão de Prerrogativas interferir ou ameaçar interesse de outro associado, este deverá ser necessariamente notificado para, querendo, apresentar sua contrariedade, no prazo de cinco dias, contados da comprovação da notificação. Art. 35. Recebido o expediente pelo relator sorteado, este poderá tomas as seguintes providências: I despachar o expediente, com remessa automática ao advogado da Associação, se for o caso; II proferir decisão em caráter liminar para providência urgente; III autorizar, liminarmente, a figuração da Associação como assistente em procedimento administrativo contra o associado, ad referendum da Comissão; IV determinar a providência de intimação de associado interessado, na forma do artigo 34. Art. 36. Não adotada qualquer providência elencada no artigo anterior, o relator deverá apresentar decisão na próxima reunião ordinária ou extraordinária de que participar, solicitando à Secretaria que inclua o expediente em pauta. Art. 37. O relator poderá encaminhar voto solicitando parecer do advogado da Associação, o que deverá ser referendado pelos demais integrantes da Comissão, e somente de posse de tal parecer poderá exarar decisão final sobre a solicitação formulada, em nova reunião. Art. 38. Caso a decisão colegiada tenha sido pela adoção de alguma medida administrativa ou judicial, o expediente prosseguirá até sua solução final, ficando o relator a ele vinculado, salvo Regulamento Interno da Comissão de Prerrogativas da AMATRA XV Página 8

na hipótese de término de seu mandato, quando, então, o feito deverá ser redistribuído a novo relator. CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 39. A iniciativa de proposta de emenda regimental cabe a qualquer membro da Comissão. Art. 40. As emendas considerar-se-ão aprovadas se obtiverem o voto favorável da maioria absoluta dos membros da Comissão. Art. 41. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão em reunião ordinária ou extraordinária, presencial ou virtual. Art. 42. Este Regulamento, aprovado na Sessão Ordinária de 26 de abril de 2012, entrará em vigor no dia seguinte ao de sua publicação no sítio da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 15ª Região, que a certificará. Regulamento Interno da Comissão de Prerrogativas da AMATRA XV Página 9