OS DIREITOS DAS CRIANÇAS NA COMUNIDADE DE FÉ Luiz Carlos Ramos CD Aventureiros em Missão, DNTC



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Transcrição:

OS DIREITOS DAS CRIANÇAS NA COMUNIDADE DE FÉ Luiz Carlos Ramos CD Aventureiros em Missão, DNTC Toda criança, sem exceção, tem direitos que devem ser valorizados por toda comunidade de fé. A criança, mesmo antes de nascer, tem direito ao amor, cuidados e consideração por toda a igreja. A criança tem direito a fazer parte de uma família, apoiada e protegida pela comunidade de fé. A criança tem direito a ter a sua individualidade respeitada pela comunidade de fé. A criança tem direito enfim, de crescer em estatura, sabedoria e graça a exemplo do próprio Jesus. PROFESSOR/A

Revista do/a PROFESSOR/A Professor/a Bem-Te-Vi - Professor/a.1

Expediente Bem-te-vi - 2014.2 Estudos Bíblicos para crianças e pré-adolescentes Revista do/a professor/a Produzida pelo Departamento Nacional de Escola Dominical, sob a orientação do Colégio Episcopal da Igreja Metodista. Publicada sob a licença da Associação da Igreja Metodista. Colégio Episcopal Adonias Pereira do Lago Bispo presidente Secretaria para Vida e Missão Joana D Arc Meireles Coordenação Nacional de Educação Cristã Eber Borges da Costa Departamento Nacional de Escola Dominical Andreia Fernandes Oliveira Luiz Virgílio Batista da Rosa Bispo assessor Redatoras: Kelly Bueno de Aquino Telma Cezar da Silva Martins Textos produzidos pela equipe de colaboradoras/res: Andreia Fernandes Oliveira Delma Valverde Denise Rezende Mendes Elaine Cezar da Silva Moreira Fernando Lopes de Aquino Flavia Helbing da Rosa Patrícia Regina Marques Priscila Cristiane Messias Pereira Priscila Vieira da Silva Gomes Renilda Martins Garcia Rosa Haygertt Rosiléia Dias Araújo Revisão: Neusa Cezar da Silva Projeto Gráfico e Editoração Alixandrino Design Departamento Nacional de Escola Dominical: Av. Piassanguaba, 3031 Planalto Paulista 04060-004 São Paulo / SP Tel (11) 28138600 www.metodista.org.br 2. Bem-Te-Vi - Professor/a

1 Eis-me, Senhor 8 2 Vem com Josué 15 3 E a história continua 21 4 Creio em Deus Pai 27 5 Creio em Deus Filho 35 6 Creio em Deus Espírito Santo 42 7 Somos diferentes 50 8 Todas por Um 59 Sumário 9 10 11 12 Todas as pessoas têm lugar à mesa O difícil é bem mais fácil, onde existe a união Seguimos os passos de Jesus A oração de Jesus 66 74 81 87 13 Vivemos em comunidade 93 14 O fraco é bem mais forte, onde existe a comunhão 100 15 A alegria de servir ao Senhor 108 16 Oba, é dia de festa (Dia de Ação de Graças) 115 17 Ofertar com amor 122 18 Companheiros até o fim 129 19 A Ceia é do Senhor 135 20 Esperamos com alegria (Advento) 143 21 Um pequenino nos guiará (Natal) 149 Bem-Te-Vi - Professor/a.3

Estudo 3 // E a história continua Mateus 1.1-17 Jesus realiza as promessas do Antigo Testamento. Ressaltar a partir da genealogia de Jesus, que hoje nós estamos dando continuidade à história do povo de Deus. Ressaltar a nossa identidade cristã. O capítulo 1, do Evangelho de Mateus, traz a linha genealógica de Jesus e o nascimento do Filho de Deus. Genealogia é uma ciência que estuda a origem, a evolução das famílias e, por conta disso, ajuda a construir e a recontar a história de uma família. No capítulo 1, vemos que a história de Jesus não começa no Novo Testamento, ela tem início lá no Antigo Testamento. Por meio da genealogia se estabelece o lugar de Jesus na tradição judaica. Jesus Cristo é filho de Abraão e de Davi e, também, a continuação da linhagem de Davi, depois do Exílio 587 a.c. A história de Israel é traçada desde o início com Abraão (Mateus 1. 2), passando pelo rei Davi (v. 6) e pelo exílio babilônico (v. 11), até sua concretização em Jesus Cristo (v. 16). O capítulo 3 do Evangelho de Lucas, nos versículos 23 a 38, também apresenta a genealogia de Jesus. Aqui, o interesse está em enfatizar o significado universal de Jesus, remontando sua linhagem de José (Lucas 3.23) a Adão (Lucas 3.38); já Mateus preocupa-se em enraizar Jesus de Nazaré na herança do povo de Israel. Fazia parte da cultura do povo de Israel, a preservação da sua genealogia, a identidade de uma pessoa estava enraizada na família e, possivelmente, no seu clã, na sua tribo. Preservar os nomes dos antepassados era uma forma de não perder a história, mas conservar o passado para ensinar às gerações futuras; além disso, por meio da genealogia podemos ver quantas pessoas fizeram parte da história e da trajetória de Jesus. As mulheres fizeram parte dessa história. Isso não era comum na genealogia judaica, mas quatro mulheres estão incluídas na linha genealógica de Jesus: Bem-Te-Vi - Professor/a.21

Tamar (Mateus 1. 3), disfarçou-se de prostituta e concebeu os filhos de Judá, seu sogro (cf. Gn 38); Raabe (Mateus 1. 5), uma prostitua de Jericó que teve a vida poupada por causa de sua colaboração com os espiões de Josué (Josué 2.6). A tradição diz que ela era mãe de Boaz (Rute 2) ; Rute (Mateus 1. 5), uma moabita que se ligou a Israel por intermédio da família do marido (Rute1.16); a mulher de Urias (Mateus 1.6) era Bate- -Seba. O rei Davi, vergonhosamente, planejou a morte de seu marido em combate e tomou-a por mulher (2 Samuel 11). A presença dessas mulheres na genealogia de Jesus rompe com o costume que existia: escrever a genealogia sempre de pai para filho. Na história de Jesus, o nome da sua mãe aparece (Mateus 1.16). Que importância tem isso? A genealogia traz a história de uma pessoa. Na época de Jesus Cristo, as mulheres eram pouco valorizadas, apenas os homens assumiam destaque. O fato de ter homens e mulheres na genealogia prova que todas as pessoas são importantes e iguais diante de Deus. A história do povo de Deus começa com Adão e Eva. Depois deles, muitas pessoas colaboraram com o projeto de Deus, outras tantas, ainda hoje, ajudam a escrever a história da humanidade e, especialmente, a história do povo de Deus. Nós fazemos parte desse grupo. O que podemos partilhar com as crianças e pré-adolescentes: 1. A história do povo de Deus continua. A cada dia, Deus chama mais pessoas para trabalhar em sua obra, que é a construção do seu Reino. Nós somos o povo de Deus e podemos ajudar nessa missão. 2. Deus escolhe pessoas diferentes para sua missão. Existe algo que marca a criação de Deus: a diversidade. Deus criou pessoas diferentes, ninguém é igual. Cada pessoa tem algo especial, um talento, um dom, que pode contribuir na construção do Reino de Deus. Na genealogia de Jesus existem pessoas diferentes, mas todas fazem parte de uma mesma história. 3. Uma família, muitas pessoas, uma história. Na história da nossa família, existem pessoas que estão mais perto de nós do que outras. Conhecer a nossa família e aproximar-nos das pessoas é uma forma de entender melhor a nossa história e de manter a nossa identidade. Assim como Deus conta conosco para dar continuidade a Sua história, nós somos parte importante na construção da história da nossa família. // Referência bibliográfica BERGANT, D. CSA E KARRIS, R. J. OFM (orgs.). Comentário Bíblico. 5 ed. São Paulo: Loyola, 2010, p. 13 22. Bem-Te-Vi - Professor/a

Plano de aula Tema: E a história continua Versículo do dia: E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo. (Mateus 1.16) Objetivos: Conhecer a genealogia de Jesus. Ressaltar que hoje nós estamos dando continuidade à história do povo de Deus. Fortalecer a nossa identidade cristã. Palavra-chave: IDENTIDADE [Conjunto de características próprias de uma pessoa ou grupo. Fazemos parte do povo de Deus, refletimos a identidade cristã.] Sugestões de músicas: Seu nome será (CD Crescer: cantigas para bebês, faixa 12, DNED) Meu nome (CD Sombra amiga & Água pura, faixa nº 7, Projeto SAF) Canto do povo reunido (CD Evangelho, convite pra paz, faixa nº 8, DNTC) O Antes e o Depois (CD Pelas mãos de uma criança, faixa 11, DNTC) Fatos e fotos da realidade: Citar exemplos ou mostrar imagens de pessoas conhecidas e perguntar o que lembram ao pensar na história de vida destas pessoas. Por exemplo, cantor/a, artistas, personagens bíblicos, perguntar sobre o que lembram ao olhar para a imagem. Conversar sobre a importância de sabermos a nossa história e que somos conhecidos pelas nossas ações. Bem-Te-Vi - Professor/a.23

Crianças de 4 a 6 anos Sugestões de Atividades: 1. Dinâmica. Convide um ou mais familiar das crianças para partilhar uma história bíblica que lhes ensinaram quando era criança. Ressalte a importância da tradição familiar. 2. Brincadeira. Organize as crianças em roda para cantarem a música Coisas gostosas (CD Crescer: cantigas para bebês, faixa 7, DNED). Motive-as a representarem a letra com gestos e movimentos enquanto cantam. Ao final, conversem sobre o que elas gostam de fazer, de que gostam de brincar e quem lhes ensinou a brincadeira, valorizando a tradição oral. 3. Desenho com intervenção. Providencie materiais para desenho: giz de cera ou outro. Apresente, às crianças, a figura de uma parte da história do nascimento de Jesus e convide-as a desenharem, completando a história. 4. Desenhando com os dedos: Sugestões de desenhos para atividade proposta na revista do/a aluno/a. Ilustrações extraídas do livro: EMBERLEY, Ed. Desenhando com o dedo. FNDE-Ministério de Educação. 2006. 24. Bem-Te-Vi - Professor/a

Crianças de 7 a 9 anos Sugestões de Atividades: 1. Artes. Prepare, antecipadamente, várias formas geométricas e, antes de mostrá-las às crianças, atribua significados a cada uma delas, por exemplo: (quadrado representa uma MULHER) (triângulo representa um HOMEM) (círculo representa uma CRIANÇA) Disponibilize-as para que as crianças escolham e montem a estrutura familiar de cada uma delas em papel cartão. Oriente que coloquem a quantidade de mulheres, homens, crianças, através das formas geométricas. Se possível, crie quantidades de formas suficientes para representarem pai/mãe, irmãs/ irmãos, avós/avôs, tios/tias. 2. Brincadeira: Refletindo imagens. Providencie dois ou três instrumentos que reflitam nossa imagem (espelho, fotografia, água). Organize a turma em grupos para que explorem as imagens que estes instrumentos podem refletir. Por exemplo: um grupo brinca com a água (uma bacia com água que reflita a imagem da criança); outro pode tirar fotografias digitais e imediatamente ver sua imagem; e outro brincar de fazer poses para o espelho. Incentive que brinquem com os diversos instrumentos. Valorize a imagem de todas as crianças e reforce que as nossas ações registram a nossa história. ANOTAÇÕES: Bem-Te-Vi - Professor/a.25

Pré-adolescentes de 10 a 13 anos Sugestões de Atividades: 1. Pesquisa. Solicite que pesquisem no dicionário (você poderá solicitar, antecipadamente, aos membros da igreja, ajuda para que cada um empreste um dicionário) o significado da palavra genealogia. Discutam sobre a importância de sabermos sobre a nossa história, quem são as pessoas que vieram antes de nós e qual a origem delas. 2. Desenho: Árvore Genealógica. Construa diagramas e convide as crianças a escreverem, dentro dos quadrados, o nome das pessoas que fazem parte da sua família. Desenhe os quadrados em folha de papel sulfite e escreva dentro os nomes; ou utilize o modelo de uma árvore para representar as famílias. ANOTAÇÕES: 26. Bem-Te-Vi - Professor/a

Estudo 4 // Creio em Deus Pai O Livro de Êxodo é o segundo livro do Antigo Testamento e com Gênesis, Levítico, Números e Deuteronômio formam o Pentateuco que, usualmente, é chamado pelo povo judeu de Torah, o livro da Lei. Êxodo significa saída. Nesse livro encontramos a libertação do povo de Deus e sua trajetória para Canaã, a terra prometida. Assim como um Pai protege, cuida e faz Êxodo 12. 17-28 Deus livrou o povo hebreu da escravidão do Egito; por isso, a páscoa era comemorada através de rituais que traziam à memória a libertação, a passagem do povo de escravos para libertos (páscoa: pesar). Destacar a imagem de Deus-pai, presente durante toda a história do AT. o que for preciso por seus filhos/as, Deus age em favor do povo de Israel, povo com quem faz uma aliança (Êxodo 6.6-8) e o assume como seu filho primogênito (Êxodo 4.22). O termo ab ocorre 1191 vezes no Antigo Testamento hebraico, além de outras 9 vezes em aramaico. Boa parte das suas ocorrências refere- -se ao pai, no sentido literal, mas também pode designar qualquer homem que ocupa cargo ou recebe reconhecimento semelhante do pai. O título pai é, portanto, utilizado para alguém que está na posição de autoridade, quer profeta, sacerdote e rei; o que denota a importância social e cultural do termo, por exemplo, a sua relevância era tanta dentro da comunidade israelita que toda a sorte de agressões ao pai e a mãe era considerada um erro grave (Êxodo 21.15-17; Lucas 20.9). Um detalhe importante que veio enriquecer a definição e a função de pai, para o povo israelita, é responsabilidade de transmitir respeito aos filhos e às filhas (Deuteronômio 6.16; 20.12). A palavra pai também tem um aspecto teológico fundamental e muito significativo. Israel chama Javé de pai, porque o povo reconhece que Deus criou a sua nação (Deuteronômio 32.18; Isaias 64.8); porque Javé o salvou da escravidão para dar-lhe liberdade para viver, terra para morar Bem-Te-Vi - Professor/a.27

e plantar (Deuteronômio 32.6; Oséias 11.1) e porque Javé continuou preocupado com a necessidade de seus filhos e filhas (Salmos 68.5; Provérbios 22. 22-23). O reconhecimento de Deus como pai para Israel é fortemente reforçado na celebração da Páscoa, porque rememora os eventos da sua própria história e identidade. O termo pesah, páscoa, significa salto, movimento, caminhada, travessia, e ganha um sentido teológico por várias razões: Deus passou ao largo das portas das casas pintadas com sangue de carneiro (Êxodo 12.12-13,23); Deus fez os hebreus saltarem da escravidão, no Egito, para a liberdade, na terra de Canaã; Deus atravessou o deserto com essas pessoas para dar-lhes a vida plena. Deus se relaciona com o seu povo no decorrer da história como um pai que ama, cuida, zela e disciplina os seus filhos e filhas; contudo, também se mostra com atos salvíficos e como libertador. Esse é o Senhor. O que podemos partilhar com as crianças e pré-adolescentes: 1. Deus é Pai e cuida de nós. O que isso significa? A imagem do pai em nossa cultura é daquele que dá a vida, que cuida, protege, providencia o alimento. É alguém que ama seu filho, sua filha e faz tudo para que ele/a tenham uma vida de paz. Deus viu o sofrimento do povo, ouviu o seu clamor e o livrou de toda aquela angústia (Êxodo 12.27). 2. Deus é Pai e nos orienta. Ele é quem cuida de nós, tem um carinho muito grande por nós e também o desejo de que sempre estejamos bem. Deus cuidava do povo de Israel de diversas maneiras: uma delas era dando conselhos (leis) para que o povo, ao obedecê-los, ao cumpri-los, estivesse livre de perigos. No dia que Deus tirou o povo de Israel do Egito, Ele instrui como deveria ser a celebração da Páscoa. O povo precisava, para proteger a sua vida, cumprir o que Deus havia dito e que está registrado em Êxodo 12.1-13. 3. Deus é Pai e nos pede que cuidemos de nossos irmãos e irmãs. Um pai ama a seus filhos e suas filhas e quer que todos/as estejam bem. Ele conta com a ajuda de toda família para que uns protejam os outros. Uma maneira de fazer isso é sempre lembrar os ensinamentos que Ele nos dá, e também lembrar aos outros membros da família, que não se esqueçam. Deus deu uma ordem para o seu povo: eles deveriam sempre contar às pessoas que nasciam na família tudo o que havia acontecido naquela noite, lá no Egito (cf. Êxodo 12. 26-27). Assim, as pessoas mais novas poderiam saber que existe um Deus pai que protege, cuida, orienta e quer que todas as pessoas vivam bem. Observação: entender Deus como Pai pode não ser muito fácil para 28. Bem-Te-Vi - Professor/a

quem tenha problemas com seus pais ou que não os conhecem e, por isso, sentem-se abandonadas/os por Ele. É preciso ter cuidado ao abordar esse tema; fazer alusão ao Deus Pai que nos ama com amor de mãe pode ser uma estratégia para que algumas crianças entendam e vivenciem essa relação com Deus de forma mais saudável. // Referências bibliográficas BÍBLIA. Bíblia Sagrada. 2ª ed. Revista e atualizada no Brasil. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993. BÍBLIA. Bíblia de Referência Thompson. 2ª. Ed. São Paulo: Editora Vida, 2000. HARRIS, R. Laird organizador. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. Trad. Maurício Loureiro Redondo, Luiz Alberto T. Sayão, Carlos Osvaldo C. Pinto. São Paulo: Vida Nova, 1998. BALANCIM, Euclides Martins. História do Povo de Deus. 6ª. ed. São Paulo: Paulus, 2003. SCHWANTES, Milton. Breve História de Israel. São Leopoldo: Oikos, 2008. SIQUEIRA, Tércio Machado. Tirando o pó das palavras: História e Teologia das palavras e expressões bíblicas. São Paulo: Cedro 2005. Bem-Te-Vi - Professor/a.29

Plano de aula Tema: Creio em Deus Pai Versículo do dia: Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SE- NHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou. (Êxodo 12. 26-27) Objetivos: Destacar o compromisso do Senhor com a salvação do Seu povo. Compreender que o Senhor Deus é Pai de todos nós, que Ele nos ama e nos protege. Reconhecer a importância de compartilhar do amor de Deus com todas as pessoas. Palavra-chave: LIBERDADE [É agir sem coação ou restrição de alguém. Cremos em Deus Libertador, que nos livra daquilo que nos machuca, entristece e aprisiona.] Sugestões de músicas: Quem é Deus (CD Cantando, Brincando, Sonhando, faixa nº 19 Produzido pelo Colégio Piracicabano partitura no site www.metodista.org.br ) Ciranda do Amor (CD Sombra Amiga & Água Pura, faixa n 1, Projeto SAF) Com D de Deus (CD Evangelho, convite pra paz, faixa nº 4, DNTC) Oração de Jabez (CD Todas as crianças, faixa nº 23, DNTC) Oração dos Pequeninos (CD Pelas mãos de uma criança, faixa nº 21, DNTC) 30. Bem-Te-Vi - Professor/a

Fatos e fotos da realidade: Certo dia um pai, bravo com seu filho João Pedro (4 anos), disse: - Filho, você não pode fazer isso, foi muito errado o que você fez, eu estou muito bravo com você, se fizer isso de novo, você vai ficar de castigo. João Pedro, mesmo com medo do seu pai, respondeu dizendo: - Pai, o Deus que eu conheço não briga com a gente e nem coloca a gente de castigo. O pai, surpreso com a resposta do filho, falou: - É, mas o Deus que eu conheço, gosta muito de mim, por isso, Ele me ensina a fazer o certo. Contar esse exemplo para as crianças e conversar sobre a imagem que elas têm de Deus. Falar sobre a imagem de Deus como Pai. Aquele que cuida, protege e liberta seus filhos/as. Motive as crianças a falarem o que pensam sobre esse atributo de Deus, levando sempre em consideração que pode ter crianças na turma que não tenham bom relacionamento com seu pai ou nem o conhecem. O importante é deixar que as crianças expressem sua opinião e possam falar sobre como se relacionam com Deus. ANOTAÇÕES: Bem-Te-Vi - Professor/a.31

Crianças de 4 a 6 anos Sugestões de Atividades: 1. Artes. Providencie tinta guache de cores variadas, pincel, cola branca e papel cartão cortado em tamanho A4. Entregue o material para cada criança e motive-as a expressar, através das cores e formas, a imagem que têm de Deus-Pai. 2. Brincadeira. Organize as crianças em roda, solicite que se sentem no chão e deem as mãos. Oriente-as que, ao sinal do/a professor/a, levantem-se sem soltar as mãos, uma apoiando a outra. Depois que todas estiverem em pé, elas devem se sentar da mesma forma, sem soltar as mãos. Ao final, conversem sobre a ajuda que uma pode dar a outra para que todas se coloquem em pé. 3. Dinâmica: Refletindo a imagem de Deus Pai. Incentive as crianças a refletirem sobre a imagem de um bom pai e, depois, que expressem, através de mímica, ações que um bom pai faz aos seus filhos e suas filhas. Conversem sobre a imagem de Deus como Pai que cuida e que nos protege dos perigos. No caso da presença de crianças que não conhecem ou não têm um bom relacionamento com seu pai, estimule- -as a que se sintam acolhidas para expressar seus sentimentos. ANOTAÇÕES: 32. Bem-Te-Vi - Professor/a

Crianças de 7 a 9 anos Sugestões de Atividades: 1. Desenho coletivo: Quem é Deus. Peça que as crianças se organizem em pequenos grupos e entregue a cada um: uma cartolina, lápis de cor, giz de cera. Motive os grupos a fazerem um desenho (por grupo) que represente quem é Deus para eles/as. 2. Artes - Cartão. Providencie barbante, cola branca e um pedaço de papel cartão (15x15). Entregue um pedaço (30 cm) de barbante para cada criança e solicite que confeccionem um símbolo com o barbante em cima do cartão que expresse o amor de Deus Pai. Depois que o símbolo/desenho estiver pronto, passe cola branca por cima. Organize uma exposição dos cartões sobre o chão para que o grupo aprecie. ANOTAÇÕES: Bem-Te-Vi - Professor/a.33

Pré-adolescentes de 10 a 13 anos Sugestões de Atividades: 1. Atividade em grupo. Organize a turma em pequenos grupos. Solicite a cada grupo que elabore uma encenação sobre a importância de compartilhar o amor de Deus Pai com as pessoas. Vivemos na era da tecnológica, e esse avanço tecnológico facilita a comunicação com um número maior de pessoas. Convide cada grupo a apresentar, na encenação, uma proposta de como utilizar das tecnologias para facilitar a comunicação. 2. Artes. Providencie areia colorida (várias cores), cola líquida, papel cartão (cortado em tamanho A3) e entregue o material para cada um/a. Motivando a turma a confeccionar um símbolo para representar Deus Pai. Explique que: primeiro desenhem com o lápis e passem cola por cima; depois, joguem a areia colorida por cima. Exemplo: ANOTAÇÕES: 34. Bem-Te-Vi - Professor/a