III SEMINÁRIO DE HISTÓRIA ECONÔMICA E SOCIAL DA ZONA DA MATA MINEIRA

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Transcrição:

III SEMINÁRIO DE HISTÓRIA ECONÔMICA E SOCIAL DA ZONA DA MATA MINEIRA PROGRAMAÇÃO DIA 13 DE OUTUBRO DE 2011 9 HORAS CREDENCIAMENTO 10 HORAS CERIMÔNIA DE ABERTURA 10:30 HORAS PALESTRA DE ABERTURA Historiografia da Zona da Mata Mineira Professor Dr. Angelo Carrara (UFJF) 14 HORAS MESA 1 Economia recente na Zona da Mata Mineira Coordenador: Suzana Quinet de Andrade Bastos O novo padrão migratório em minas gerais: Uma análise para o ano de 2000 Suzana Quinet de Andrade Bastos Larissa da Silva Marioni Antonio Fernando Beraldo Raphael de Freitas Saldanha Produção agrícola de minas gerais: Determinantes do crescimento das culturas dinâmicas (1994 2008) Suzana Quinet de Andrade Bastos Jéssica Eluar Gomes A trajetória da Mendes Júnior: um caso emblemático de uma das empreiteiras da ditadura Pedro Henrique Pedreira Campos Desenvolvimento suinícola no município de ponte nova/zona da mata mineira no período recente Maria Isabel da Silva Azevedo Alvim, Dione Fraga dos Santos 15:30 HORAS

16:00 HORAS MESA 2 Trabalho e luta por direitos na Zona da Mata Coordenador: Luís Eduardo de Oliveira SAPS: refeições dignas e baratas para os trabalhadores (1940-1967) Ana Maria da Costa Evangelista Infância e Trabalho: a questão da mão-de-obra infantil no final do século XIX e início do XX Raquel Pereira Francisco Opressão capitalista e condições de trabalho em Juiz de Fora entre as décadas de 1890 e 1910 Luís Eduardo de Oliveira 17:30 HORAS 17:45 HORAS MESA 3 Mudanças e permanências no mundo Pós-abolição Coordenadora: Elione Guimarães A luta pela terra no universo de escravos de libertos (Mar de Espanha, Zona da Mata Mineira século XIX) Elione Silva Guimarães Persistências de práticas escravistas no pós-abolição: estudo do caso de Matias Barbosa/Zona da Mata de Minas Gerais Luís Eduardo de Oliveira Fernando Gaudereto Lamas Café e Progresso, uma reflexão sobre a Comunidade Remanescente Quilombola de São Pedro de Cima Rafaela Alves Gabriel

DIA 14 DE OUTUBRO DE 2011 8:30 HORAS MESA 4 Políticas públicas na Zona da Mata Mineira Coordenador: Maria Isabel da Silva Alvim A agenda regional de desenvolvimento da zona da mata: ligeiras reflexões A Mata Mineira pela ótica da exclusão/inclusão social Robson Amâncio Zona da mata mineira: território e agenda de políticas públicas Robson Amâncio 9:45 HORAS 10:15 HORAS MESA 5 Mercado interno e alimentação na Mata Mineira Coordenador: Fernando Lamas A existência de um mercado interno em São Paulo do Muriahé em meados do século XIX Jamila Aparecida Silva Câmara A formação da gastronomia e a mercantilização na província de minas gerais na ocupação do território no início dos setecentos João Batista Villas Boas Simoncini Lincoln Gonçalves Rodrigues A importância da culinária mineira no desenvolvimento de minas gerais no século XVIII Bruna Lívia Martins Daniela Almeida Raposo Torres Larissa Carla Siqueira

14 HORAS MESA 6 Escravidão e sociedade na Mata de Minas Coordenador: Rômulo Garcia de Andrade Uma leitura das condições de vida dos escravos através dos registros de óbitos: a mata mineira e o litoral sul fluminense nos anos 1847-1888 Rômulo Garcia de Andrade A senzala e a pia batismal: aspectos do compadrio escravo na freguesia de são bom jesus dos mártires de pouso alegre MG (século XIX) Leonara Lacerda Delfino O poder local e a vigilância sobre os escravos: O código de posturas da câmara municipal de Santo Antônio do Paraibuna (1850 1889) Caio da Silva Batista Entre a Criminalidade e a Escravidão: Um estudo sobre o caso Carangola MG nos anos finais do século XIX Randolpho Radsack Corrêa O tráfico interno de escravos: Juiz de Fora, segunda metade do XIX Jonis Freire 16:30 HORAS

17:00 HORAS MESA 7 Políticas de Saúde e trabalho na Zona da Mata Mineira Coordenador: Financiamento em saúde: uma análise da utilização dos recursos ambulatorial de média complexidade pelos municípios sob gestão plena da atenção básica e jurisdição da gerência regional de saúde de juiz de fora entre 2008 e 2010 Rogério Pinheiro Nunes A gestão dos municípios da mata mineira no processo de descentralização da saúde e o contexto regional Rogério Pinheiro Nunes Compras públicas de medicamentos para atendimento a ações judiciais no estado de minas gerais: uma análise da eficiência econômica Camila Rocha Miranda Antonio Fernando de Castro Alves Beraldo Custos de transação em licitação públicas de saúde: o caso hu-cas/ufjf Maria Izabel Ferreira Mendes 18:30 HORAS

18:45 HORAS MESA 8 Famílias, negócios e conflitos Coordenadora: Vitória Schettini Uma análise comparada entre o Noroeste português e a Zona da Mata. Traços de um sistema sucessório Vitória Fernanda Schettini de Andrade O crédito na base da economia mineira setecentista Tarcísio Greggio Sob a sombra do rochedo Andréa Christina Silva Panaro Caldas Produção rural e conflitos agrários na área central da mata de minas gerais Fernando Gaudereto Lamas Família, Casamento e Dote: alicerces sociais em Guarapiranga (MG) 1780 a 1840 Débora Cristina Alves Ferreira Armonde: riqueza, negócios e poder nas minas gerais Antônio Henrique Duarte Lacerda DIA 15 DE OUTUBRO DE 2011 13:30 HORAS MESA 9 Imprensa, documentos e política Coordenador: Luiz Fernando Saraiva Dois pesos, duas medidas: a dinâmica partidária no século XIX Glauber Miranda Florindo Imprensa e Imigração na Zona da Mata de Minas Gerais: o jornal Correio de Minas e o apoio a uma sociedade agrária, republicana e imigrantista. (1888-1898) Angelo Antonio Greco Uma breve história da imprensa em Muriahé 1887-1930 Pacelli Henrique Silva Lopes Preservando o passado da Mata Mineira: Uma experiência de organização do arquivo do Fórum de Viçosa/MG Fernando A. Alves da costa O império em Minas Gerais: economia e poder na Zona da Mata Mineira do século XIX Luiz Fernando Saraiva

15:00 HORAS 15:30 HORAS MESA 10 Transformações espaciais, café e sistema financeiro Coordenador: Anderson Pires Mercado de capitais em Juiz de Fora: os aspectos financeiros da subscrição pública de 1893 Felipe Marinho Duarte A Contabilidade como Fiel da Balança na História Econômica Regional Brasileira: O Processo de Falência do Banco Territorial e Mercantil de Minas na Crise do Encilhamento Marcus Antônio Croce A economia mercantil de subsistência no vale dparahybuna (1830-1854) Bruno Novelino Vittoretto Desenvolvimento econômico, social e industrial em Cataguases - Zona da Mata Mineira Cláudia Cristina da Silva A formação de crédito e investimentos: uma análise comparada entre o Vale do Paraíba Fluminense e a Zona da Mata Mineira durante o século XIX Rabib Floriano Antonio HISTÓRIA DA FORMAÇÃO REGIONAL DA ZONA DA MATA MINEIRA Ricardo Zimbrão Affonso de Paula 17:30 HORAS PALESTRA DE ENCERRAMENTO Manumissão de escravos nas práticas testamentárias e nos inventários em um município da zona da Mata mineira: Cataguases, 1862-1888. Prof. Doutor Jorge Prata de Sousa Email: pratadesouza@terra.com.br

RESUMO Vários foram os procedimentos que levavam à liberdade o escravo. Dentre os vários caminhos que pavimentavam a entrada do escravo ao mundo livre sobressaem os registros de liberdade na pia batismal, os registros cartorários de cartas de alforrias, a abertura de processo de coartação, o registro de manumissão nos testamentos, os processos de ação e/ou manutenção de liberdade e, sobretudo, após 1871, os filhos do ventre livre da escrava, a alforria por pecúlio, a por faixa etária e aquela promovida pelo Fundo de Emancipação. Dos procedimentos citados faremos uma incursão em dois deles: as alforrias manifestas nos testamentos e em seu prolongamento, os inventários, e o seu registro nos cartórios notariais do município de Cataguases. A análise das alforrias mostrou que nas últimas décadas da escravidão aumentou o número de escravos libertos, sobretudo nos registros com cláusulas de prestação de serviços o que demonstra uma clara preocupação com o futuro próximo. Por parte do senhor sua preocupação é com a mão-de-obra no trato com a lavoura e por parte dos escravos, ser livre por si só já era um ganho, liberdade essa concretizada no ato de firmar compromisso com o trabalho, delimitando tempo, às vezes escolhendo senhor, limitando desagregação familiar. Enfim, a liberdade abre uma série de caminhos ao liberto de inclusão social, se assegurando contra a desfiliação social que os novos tempos poderiam anunciar.