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ANO XXV 2014 1ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2014 BOLETIM INFORMARE Nº 49/2014 ASSUNTOS CONTÁBEIS RESOLUÇÃO CFC Nº 1.470, de 21.11.2014 (DOU de 01.12.2014) Resolução CFC Nº 1.373/2011 Alteração... Pág.1025 RESOLUÇÃO Nº 1.471, de 21.11.2014 (DOU de 01.12.2014) Resolução CFC Nº 1.389/2012 Alteração... Pág.1025 ASSUNTOS DIVERSOS LEI Nº 13.046, de 01.12.2014 (DOU de 02.12.2014) Lei N 8.069/1990 Alteração... Pág.1026 Resolução IBGE Nº 03, de 27.11.2014 (DOU de 01.12.2014) Tábua Completa De Mortalidade Divulgação... Pág.1026 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 312, de 06.11.2014 (DOU de 02.12.2014) Atividade De Treinamento E Ensino Contribuições Sociais... Pág.1028 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 319, de 17.11.2014 (DOU de 02.12.2014) Transporte Aéreo Contribuições Sociais... Pág.1029 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 321, de 17.11.2014 (DOU de 02.12.2014) Prestação De Serviço Contribuições Sociais... Pág.1029 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 322, de 17.11.2014 (DOU de 02.12.2014) Contribuição Sobre A Receita Bruta Construção Civil... Pág.1029 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 323, de 17.11.2014 (DOU de 02.12.2014) Receita Bruta Cprb Contribuições Sociais... Pág.1029 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 326, de 17.11.2014 (DOU de 02.12.2014) Cessão De Mão De Obra Empreitada... Pág.1030 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 327, de 17.11.2014 (DOU de 02.12.2014) Contribuições Sociais Simples Nacional... Pág.1030 ASSUNTOS TRABALHISTAS PORTARIA SIT/DSST Nº 451, de 20.11.2014 (DOU de 01.12.2014) Caepi Disposições... Pág.1030 PORTARIA SIT/DSST Nº 452, de 20.11.2014 (DOU de 01.12.2014) Epi Nr6 Norma Técnicas... Pág.1036 PORTARIA SIT/DSST Nº 453, de 20.11.2014 (DOU de 01.12.2014) Mte Ca Disposições... Pág.1049 IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO CIRCULAR SECEX Nº 73, de 28.11.2014 (DOU de 01.12.2014) Dumping Disposições... Pág.1055

ASSUNTOS CONTÁBEIS RESOLUÇÃO CFC Nº 1.373/2011 ALTERAÇÃO RESOLUÇÃO CFC Nº 1.470, de 21.11.2014 (DOU de 01.12.2014) Altera o artigo 1º e o Parágrafo Único do artigo 8º da Resolução CFC nº 1.373/2011, que dispõe sobre o Exame de Suficiência. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLVE: Art. 1º O artigo 1º da Resolução CFC n.º 1.373/11, publicado no Diário Oficial União em 14/12/2011, Seção 01, Página 187, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 1º [...] 1º O Exame de Suficiência, que visa a obtenção de registro na categoria de Contador, pode ser prestado pelos bacharéis e estudantes do último ano letivo do curso de Ciências Contábeis. 2º O Exame de Suficiência, que visa a obtenção de registro na categoria de técnico em contabilidade, pode ser prestado por aqueles que já concluíram o referido curso Técnico em Contabilidade. 3º Fica autorizada, excepcionalmente, a inscrição, exclusivamente no 1 Exame de Suficiência do ano de 2015, aos estudantes do curso Técnico em Contabilidade que concluírem o curso antes do prazo de 1º/6/2015. Art. 2º O artigo 8º da Resolução CFC n.º 1.373/11 passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 8º [...] Parágrafo único. A Comissão de Acompanhamento do Exame será formada por, no máximo, 6 (seis) conselheiros do CFC, com mandato de 2 (dois) anos, não podendo ultrapassar o término do mandato como conselheiro, e deve ser presidida pelo(a) vicepresidente de Registro, que acompanhará a realização do Exame. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Zulmir Ivânio Breda Presidente do Conselho Em exercício RESOLUÇÃO CFC Nº 1.389/2012 ALTERAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 1.471, de 21.11.2014 (DOU de 01.12.2014) Altera os artigos 6º e 16 e revoga o artigo 15 da Resolução CFC nº 1.389/2012, que dispõe sobre Registro Profissional dos Contadores e Técnicos em Contabilidade. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLVE: Art. 1º Os artigos 6º e 16 da Resolução CFC n.º 1.389/12, publicada no Diário Oficial da União em 24/04/2012, Seção 01, Página 110, passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 6º [...] 1º O profissional que requerer o Registro Definitivo Originário, sem a apresentação do documento citado no inciso II, alínea "a" deste artigo, deverá apresentar o histórico escolar e certidão/declaração do estabelecimento de ensino; 2º A certidão/declaração deverá conter a indicação do ato normativo do órgão competente que reconheceu o curso, informando que o requerente concluiu o curso, tendo sido diplomado, e que o diploma se encontra em processamento no órgão competente para registro, devendo conter: nome do requerente, data de nascimento, filiação, nome do curso concluído, sua carga horária e data da conclusão ou, quando se tratar de curso superior, da colação de grau; 3º O profissional que obtiver o registro na forma do 1º deste artigo, deverá apresentar o diploma no prazo de 2 (dois) anos, excluindose da contagem de tempo o ano da respectiva concessão, sob pena de ter o seu registro baixado. Art. 16. O Registro Provisório concedido até a data de publicação desta resolução terá validade de 2 (dois) anos, excluindose da contagem de tempo o ano da respectiva concessão. ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DEZEMBRO 49/2014 1025

Parágrafo único. Durante o prazo de validade do Registro Provisório, o contador ou técnico em contabilidade pagará as anuidades dos exercícios abrangidos. Art. 2º Revogase o artigo 15 da Resolução CFC nº 1.389/12. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Zulmir Ivânio Breda Presidente do Conselho Em exercício ASSUNTOS DIVERSOS LEI N 8.069/1990 ALTERAÇÃO LEI Nº 13.046, de 01.12.2014 (DOU de 02.12.2014) Altera a Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990, que "dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências", para obrigar entidades a terem, em seus quadros, pessoal capacitado para reconhecer e reportar maustratos de crianças e adolescentes. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º A Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar acrescida dos seguintes dispositivos: "Art. 70B. As entidades, públicas e privadas, que atuem nas áreas a que se refere o art. 71, dentre outras, devem contar, em seus quadros, com pessoas capacitadas a reconhecer e comunicar ao Conselho Tutelar suspeitas ou casos de maustratos praticados contra crianças e adolescentes. Parágrafo único. São igualmente responsáveis pela comunicação de que trata este artigo, as pessoas encarregadas, por razão de cargo, função, ofício, ministério, profissão ou ocupação, do cuidado, assistência ou guarda de crianças e adolescentes, punível, na forma deste Estatuto, o injustificado retardamento ou omissão, culposos ou dolosos." "Art. 94A. As entidades, públicas ou privadas, que abriguem ou recepcionem crianças e adolescentes, ainda que em caráter temporário, devem ter, em seus quadros, profissionais capacitados a reconhecer e reportar ao Conselho Tutelar suspeitas ou ocorrências de maustratos." "Art. 136...... XII promover e incentivar, na comunidade e nos grupos profissionais, ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maustratos em crianças e adolescentes." (NR) Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 1º de dezembro de 2014; 193º da Independência e 126º da República. Dilma Rousseff José Eduardo Cardozo Ideli Salvatti TÁBUA COMPLETA DE MORTALIDADE DIVULGAÇÃO RESOLUÇÃO IBGE Nº 03, de 27.11.2014 (DOU de 01.12.2014) Divulga a Tábua Completa de Mortalidade ambos os sexos 2013. A PRESIDENTA DA FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE), no uso de suas atribuições, e CONSIDERANDO o disposto no art. 2º do Decreto nº 3.266/1999, RESOLVE: Art. 1º Divulgar a Tábua Completa de Mortalidade ambos os sexos 2013, conforme quadro em anexo. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação. ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DEZEMBRO 49/2014 1026

Wasmália Socorro Barata Bivar BRASIL: Tábua Completa de Mortalidade Ambos os sexos 2013 Idades Exatas (X) Probabilidades de Morte Entre Duas Idades Exatas Q (X,N) (Por Mil) Óbitos D(X,N) ANEXO l (X) L(X,N) T(X) 0 15,023 1502 100000 98641 7489653 74,9 1 0,937 92 98498 98452 7391012 75,0 2 0,610 60 98405 98375 7292560 74,1 3 0,467 46 98345 98322 7194185 73,2 4 0,385 38 98299 98281 7095863 72,2 5 0,332 33 98262 98245 6997582 71,2 6 0,295 29 98229 98215 6899337 70,2 7 0,270 27 98200 98187 6801122 69,3 8 0,255 25 98174 98161 6702935 68,3 9 0,248 24 98149 98136 6604774 67,3 10 0,252 25 98124 98112 6506638 66,3 11 0,264 26 98099 98087 6408526 65,3 12 0,298 29 98074 98059 6310439 64,3 13 0,353 35 98044 98027 6212380 63,4 14 0,482 47 98010 97986 6114353 62,4 15 0,780 76 97962 97924 6016367 61,4 16 0,971 95 97886 97838 5918443 60,5 17 1,141 112 97791 97735 5820605 59,5 18 1,275 125 97679 97617 5722870 58,6 19 1,379 135 97555 97487 5625252 57,7 20 1,482 144 97420 97348 5527765 56,7 21 1,583 154 97276 97199 5430417 55,8 22 1,654 161 97122 97042 5333218 54,9 23 1,686 163 96961 96880 5236176 54,0 24 1,689 163 96798 96716 5139297 53,1 25 1,679 162 96634 96553 5042581 52,2 26 1,673 161 96472 96391 4946028 51,3 27 1,679 162 96311 96230 4849636 50,4 28 1,708 164 96149 96067 4753406 49,4 29 1,754 168 95985 95901 4657340 48,5 30 1,807 173 95816 95730 4561439 47,6 31 1,860 178 95643 95554 4465709 46,7 32 1,916 183 95465 95374 4370155 45,8 33 1,973 188 95283 95189 4274781 44,9 34 2,036 194 95095 94998 4179592 44,0 35 2,108 200 94901 94801 4084595 43,0 36 2,195 208 94701 94597 3989794 42,1 37 2,299 217 94493 94384 3895197 41,2 38 2,421 228 94276 94162 3800812 40,3 39 2,563 241 94048 93927 3706651 39,4 40 2,722 255 93806 93679 3612724 38,5 41 2,898 271 93551 93416 3519045 37,6 42 3,099 289 93280 93135 3425629 36,7 43 3,327 309 92991 92836 3332494 35,8 44 3,580 332 92682 92516 3239658 35,0 45 3,857 356 92350 92172 3147142 34,1 46 4,156 382 91994 91802 3054970 33,2 47 4,477 410 91611 91406 2963168 32,3 48 4,821 440 91201 90981 2871762 31,5 49 5,188 471 90761 90526 2780780 30,6 50 5,583 504 90291 90038 2690255 29,8 51 6,008 539 89786 89517 2600216 29,0 52 6,460 577 89247 88959 2510699 28,1 53 6,941 615 88670 88363 2421741 27,3 54 7,454 656 88055 87727 2333378 26,5 Expectativa de Vida à Idade X E(X) ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DEZEMBRO 49/2014 1027

55 8,012 700 87399 87049 2245651 25,7 56 8,612 747 86698 86325 2158603 24,9 57 9,239 794 85952 85555 2072278 24,1 58 9,893 842 85158 84736 1986723 23,3 59 10,585 892 84315 83869 1901986 22,6 60 11,331 945 83423 82950 1818117 21,8 61 12,156 1003 82478 81976 1735167 21,0 62 13,085 1066 81475 80942 1653191 20,3 63 14,139 1137 80409 79840 1572249 19,6 64 15,319 1214 79272 78665 1492409 18,8 65 16,597 1295 78058 77410 1413744 18,1 66 17,982 1380 76762 76072 1336334 17,4 67 19,526 1472 75382 74646 1260262 16,7 68 21,257 1571 73910 73124 1185616 16,0 69 23,173 1676 72339 71501 1112492 15,4 70 25,234 1783 70662 69771 1040991 14,7 71 27,454 1891 68879 67934 971221 14,1 72 29,902 2003 66988 65987 903287 13,5 73 32,613 2119 64985 63926 837300 12,9 74 35,590 2237 62866 61747 773374 12,3 75 38,794 2352 60629 59453 711627 11,7 76 42,233 2461 58277 57046 652174 11,2 77 45,985 2567 55815 54532 595129 10,7 78 50,093 2667 53249 51915 540597 10,2 79 54,577 2761 50581 49201 488682 9,7 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas (DPE), Coordenação de População e Indicadores Sociais (COPIS). Notas: N = 1 Q(X, N) = Probabilidades de morte entre as idades exatas X e X+N. l(x) = Número de sobreviventes à idade exata X. D(X, N) = Número de óbitos ocorridos entre as idades X e X+N. L(X, N) = Número de pessoasanos vividos entre as idades X e X+N. T(X) = Número de pessoasanos vividos a partir da idade X. E(X) = Expectativa de vida à idade X. ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS ATIVIDADE DE TREINAMENTO E ENSINO CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 312, de 06.11.2014 (DOU de 02.12.2014) EMENTA: ATIVIDADE DE TREINAMENTO E ENSINO. PROFESSORES NÃO COORDENADOS OU COMANDADOS PELA EMPRESA CONTRATANTE. NÃO OCORRÊNCIA DE CESSÃO DE MÃO DE OBRA. NÃO SUJEIÇÃO À RETENÇÃO DE QUE TRATA O ART. 31 DA LEI Nº 8.212, DE 1991. Não configura cessão de mão de obra a atividade de treinamento e ensino executada na sede da empresa contratante, quando a empresa contratada, em sua própria sede, elabora todas as atividades necessárias à prestação do serviço, inclusive o material didático a ser utilizado, e seus professores ministrem os cursos contratados sem a coordenação ou comando da empresa contratante. Nesse caso, a empresa contratada, em relação à prestação desses serviços de treinamento e ensino, não está sujeita a retenção de que trata o art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, art. 31, caput; RPS, de 1999, art. 219, caput, e 1º e 2º, XII; IN RFB nº 971, de 2009, arts. 115 e 118, X. Fernando Mombelli CoordenadorGeral ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DEZEMBRO 49/2014 1028

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS TRANSPORTE AÉREO CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 319, de 17.11.2014 (DOU de 02.12.2014) EMENTA: TRANSPORTE AÉREO AFRETAMENTO CARGA E PASSAGEIROS RETENÇÃO 11%. Incide a retenção de 11% prevista no artigo 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, sobre o transporte de passageiros que constitua necessidade contínua do tomador e seja realizado mediante cessão de mãodeobra nas instalações da contratante ou de terceiros por ela indicados. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, art. 31; Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, art. 219; Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, arts.115, 118, XVIII, e 124. Fernando Mombelli CoordenadorGeral ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS PRESTAÇÃO DE SERVIÇO CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 321, de 17.11.2014 (DOU de 02.12.2014) EMENTA: PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. RETENÇÃO ART. 31 DA LEI Nº 8.212/91. CONTRATANTE SEM PERSONALIDADE JURÍDICA. A inexistência de personalidade jurídica do contratante não é causa de exclusão da obrigação de efetuar a retenção e o recolhimento quando o serviço é prestado nas condições do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 24/07/1991, arts. 15 e 31, Regulamento da Previdência Social (Decreto nº 3.048, de 06/05/1999) arts. 12 e 219, e IN RFB nº 971, de 2009, arts. 117 e 149. Fernando Mombelli CoordenadorGeral ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA BRUTA CONSTRUÇÃO CIVIL SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 322, de 17.11.2014 (DOU de 02.12.2014) EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA BRUTA. SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. PERÍODO FACULTATIVO. RETENÇÃO. A empresa que tem sua atividade principal enquadrada no grupo 412 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNAE 2.0 e não optou pelo regime tributário de substituição da contribuição previdenciária de que trata o art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, para o período de 04.06.2013 até 31.10.2013, não estará sujeita, em relação a esse período, ao recolhimento da contribuição previdenciária sobre a receita bruta. Portanto, os serviços prestados por ela mediante cessão de mão de obra ou empreitada, nesse mesmo período, estarão sujeitos à retenção no percentual de 11% (onze por cento), na forma do art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991. A partir de 01.11.2013, data em que essa empresa passa a estar obrigada ao recolhimento da contribuição previdenciária sobre a receita bruta, o percentual de retenção a ser aplicado sobre os serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada passa a ser de 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento), na forma do 6º do art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, arts. 22 e 31; Lei nº 12.546, de 2011, art. 7º, IV, 6º a 9º; e art. 9º, 1º, 9º e 10; MP nº 601, de 2012, art. 7º, III; Lei nº 12.844, de 2013, art. 13; Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, arts. 17, 19, II, "c", 25, I e III, 117, III e 322, I e V, Instrução Normativa nº 1.436, de 2013, art. 17. Fernando Mombelli CoordenadorGeral ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS RECEITA BRUTA CPRB CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 323, de 17.11.2014 (DOU de 02.12.2014) ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DEZEMBRO 49/2014 1029

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. RECEITA BRUTA. CPRB. RECEITA AUFERIDA. RECEITA ESPERADA. Para fins do disposto no art. 9º da Lei nº 12.546, de 2011, a atividade principal da empresa é aquela de maior receita auferida ou esperada. Conforme art. 17 da IN RFB nº 1436, de 2013, a receita auferida é apurada com base no anocalendário anterior, e a receita esperada é aquela prevista para o anocalendário de início de atividades da empresa. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546, de 2011, art. 9º, 9º e 10; IN RFB nº 1.436, de 2013, art. 17. Fernando Mombelli CoordenadorGeral ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CESSÃO DE MÃO DE OBRA EMPREITADA SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 326, de 17.11.2014 (DOU de 02.12.2014) EMENTA: SERVIÇOS REFERIDOS NO CAPUT DO ART. 7º DA LEI Nº 12.546, DE 2011. CESSÃO DE MÃO DE OBRA. EMPREITADA. RETENÇÃO. A empresa contratante de serviços relacionados no caput do art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, deverá reter 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços da empresa contratada, se o serviço estiver relacionado no art. 117 da IN RFB nº 971, de 2009, e for prestado mediante cessão de mão de obra ou empreitada, ou se o serviço estiver relacionado no art. 118 da IN RFB nº 971, de 2009, e for prestado mediante cessão de mão de obra. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546, de 2011, art. 7º, caput, e 6º; Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, arts. 117 e 118; Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 2013, art. 9º; Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 2013, art. 8º, caput. Fernando Mombelli CoordenadorGeral ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS SIMPLES NACIONAL SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 327, de 17.11.2014 (DOU de 02.12.2014) EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SUBSTITUTIVA. SIMPLES NACIONAL. EMPRESAS ENQUADRADAS NOS GRUPOS 421, 422, 429 OU 431 DA CNAE 2.0. Aplicase a contribuição previdenciária substitutiva de que trata o inciso VII do art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, às empresas enquadradas nos grupos 421, 422, 429 ou 431 da CNAE 2.0 sujeitas ao Simples Nacional na forma do 5ºC do art. 18 da Lei Complementar nº 123, de 2006. DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal de 1988, art. 195, 13; Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 13, VI e art. 18, 5ºC; Lei nº 8.212, de 1991, art. 22, I e III; Lei nº 12.546, de 2011, arts. 7º e 9º; Lei nº 12.844, de 2013, arts. 13 e 14; Medida Provisória nº 540, de 2011, art. 7º e 9º; Medida Provisória nº 601, de 2012, art. 1º; Medida Provisória nº 612, de 2013, art. 25; Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, art. 189, II; Instrução Normativa RFB 1.436, de 2013, art. 19. ASSUNTOS TRABALHISTAS Fernando Mombelli CoordenadorGeral CAEPI DISPOSIÇÕES PORTARIA SIT/DSST Nº 451, de 20.11.2014 (DOU de 01.12.2014) Estabelece procedimentos para o acesso ao sistema CAEPI Certificado de Aprovação de Equipamento de Proteção Individual CAEPI, para o cadastro de empresas fabricantes e/ou importadoras de Equipamentos de Proteção Individual e para a emissão e renovação do Certificado de Aprovação CA de Equipamentos de Proteção Individual EPI. O SECRETÁRIO DE INSPEÇÃO DO TRABALHO E O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso das atribuições conferidas, respectivamente, pelo art. 14, inciso II e art. 16, inciso I do Anexo I do Decreto nº 5.063, de 3 de maio de 2004 e, de acordo com o disposto no artigo 155 da CLT, RESOLVEM: ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DEZEMBRO 49/2014 1030

Art. 1º Estabelecer os procedimentos para o acesso ao sistema CAEPI Certificado de Aprovação de Equipamento de Proteção Individual CAEPI, para o cadastro de empresas fabricantes e/ou importadoras de Equipamento de Proteção Individual EPI e para a emissão, renovação e alteração de Certificado de Aprovação CA de Equipamento de Proteção Individual EPI. Art. 2º O fabricante e/ou importador de EPI, para requerer o CA, deve ter acesso ao Sistema CAEPI e estar cadastrado no Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho DSST, da Secretaria de Inspeção do Trabalho SIT, do Ministério do Trabalho e Emprego MTE. ACESSO AO CAEPI Art. 3º O acesso ao sistema CAEPI deve ser requerido pelo fabricante e/ou importador conforme formulário constante do Anexo I desta Portaria, devendo ser apresentado com firma reconhecida. CADASTRAMENTO DE FABRICANTE E/OU IMPORTADOR Art. 4º Para se cadastrar junto ao DSST, o fabricante e/ou importador deve apresentar: I requerimento, conforme formulário constante do Anexo II desta Portaria; II cópia da solicitação de cadastro de empresa fabricante e/ou importadora de EPI emitida pelo sistema CAEPI; III cópia autenticada do ato constitutivo e suas alterações, se houver, no qual conste expressamente, dentre os objetivos sociais da empresa, a fabricação e/ou a importação de EPI. Art. 5º As alterações no cadastro da empresa devem ser comunicadas ao DSST, utilizandose o formulário constante do Anexo II desta Portaria, acompanhado dos seguintes documentos: I cópia da solicitação de cadastro de empresa fabricante e/ou importador do EPI emitida pelo sistema CAEPI; II cópia autenticada do ato constitutivo e suas alterações, se houver, no qual conste expressamente, dentre os objetivos sociais da empresa, a fabricação e/ou a importação de EPI, caso a modificação diga respeito ao ato constitutivo. EMISSÃO, RENOVAÇÃO OU ALTERAÇÃO DE CA Art. 6º Para a emissão ou renovação do CA de equipamentos ensaiados em laboratórios nacionais credenciados ou certificados no âmbito do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial SINMETRO, o fabricante e/ou importador ca dastrado junto ao DSST deve apresentar: I requerimento de emissão ou renovação de CA, individualizado por equipamento, conforme formulários constantes dos Anexos III ou IV, respectivamente, desta Portaria; II cópia da folha de rosto, emitida pelo sistema CAEPI, requerendo a emissão ou a renovação de CA; III fotografias nítidas e coloridas do EPI, que evidenciem todo o equipamento de proteção, bem como as marcações previstas no item 6.9.3 da Norma Regulamentadora nº 6 NR6; IV cópias autenticadas: a) do relatório de ensaio, emitido por laboratório credenciado pelo DSST em nome da empresa requerente do CA, quando o equipamento não tiver sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO; b) do certificado de conformidade, emitido em nome da empresa requerente do CA, que comprove que o produto teve sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO, quando for o caso; c) do certificado de origem e da declaração do fabricante estrangeiro que autorize o importador a comercializar o produto no Brasil, quando se tratar de EPI importado, ambos com tradução juramentada para língua portuguesa. 1º O relatório de ensaio apresentado deve conter fotografias coloridas e nítidas do EPI e do local de marcação das informações previstas no item 6.9.3 da NR6, capazes de demonstrar, nos ângulos necessários, os detalhes do equipamento, bem como conter a indicação de avaliação do Memorial Descritivo, do Manual de Instrução e, ainda, da embalagem do EPI, quando for o caso. 2º A descrição do EPI, bem como as demais informações constantes na folha de rosto, emitida pelo sistema CAEPI, devem ser idênticas às utilizadas pelo laboratório ou Organismo de Certificação de Produto OCP. 3º A referência do equipamento deve ser indicada pelo fabricante e/ou importador em todos os documentos apresentados, sendo vedado o uso de expressões ou termos que induzam o usuário em erro, que indiquem proteção que o equipamento não ofereça ou que indiquem característica não considerada para fins de emissão de CA. 4º Cabe ao fabricante e/ou importador assegurar que os dados dos equipamentos certificados no âmbito do SINMETRO estejam corretamente disponibilizados no sítio eletrônico do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia INMETRO, no momento do envio do requerimento de emissão, renovação ou alteração de CA. Art. 7º Para a emissão ou renovação do CA de equipamentos ensaiados ou certificados por laboratório ou organismo certificador estrangeiro, o fabricante e/ou importador cadastrado junto ao DSST deve apresentar: I requerimento de emissão ou renovação de CA, individualizado por equipamento, conforme formulários constantes dos Anexos III ou IV, respectivamente, desta Portaria; II cópia da folha de rosto, emitida pelo sistema CAEPI, requerendo a emissão ou a renovação de CA; ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DEZEMBRO 49/2014 1031

III memorial descritivo do EPI, conforme disposto na Portaria DSST/SIT nº 452, de 20/11/2014; IV fotografias nítidas e coloridas do EPI, que evidenciem todo o equipamento de proteção, bem como as marcações previstas no item 6.9.3 da NR6; V cópia do manual de instruções do EPI, conforme na Portaria DSST/SIT nº 452, de 20/11/2014; VI cópias autenticadas: a) do certificado de origem e da declaração do fabricante estrangeiro que autorize o importador a comercializar o produto no Brasil, quando se tratar de EPI importado, ambos com tradução juramentada para língua portuguesa; b) dos certificados de conformidade ou relatórios de ensaios realizados no exterior, emitidos em nome da empresa requerente do CA, com tradução juramentada para língua portuguesa. 1º Serão aceitos certificados de conformidade ou relatórios de ensaios realizados no exterior, emitidos em nome do fabricante estrangeiro, para os seguintes equipamentos: I capacete para combate a incêndio; II respirador purificador de ar motorizado, respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar, respirador de adução de ar tipo máscara autônoma de circuito fechado, respirador de fuga; III máscara de solda de escurecimento automático; IV luvas de proteção contra vibração somente ensaios da norma ISO 10819:1996. 2º Serão aceitos relatórios de ensaios ou certificados de conformidade realizados no exterior, emitidos em nome do fabricante do tecido das vestimentas de proteção contra os efeitos térmicos do arco elétrico e fogo repentino, para os ensaios que avaliam o desempenho têxtil. 3º Os certificados de conformidade emitidos por organismos estrangeiros e os resultados de ensaio de laboratórios estrangeiros serão reconhecidos pelo MTE nas hipóteses elencadas na Portaria DSST/SIT nº 452, de 20.11.2014. 4º A descrição do EPI deve ser detalhada, contendo as características e especificações técnicas do equipamento, bem como os materiais empregados na sua fabricação, sendo vedado o uso de expressões ou termos que induzam o usuário em erro, que indiquem proteção que o equipamento não ofereça ou que indiquem característica não considerada para fins de emissão de CA. 5º A referência do equipamento deve ser indicada pelo fabricante e/ou importador em todos os documentos apresentados, aplicandose as mesmas vedações elencadas no parágrafo anterior. Art. 8º Para emissão ou renovação de CA de equipamento de proteção individual conjugado cujos dispositivos são fabricados por empresas distintas, o requerente deverá apresentar os documentos citados artigos nos 6º e 7º desta Portaria, conforme o caso, e, ainda: I declaração, firmada pelo representante legal, do fabricante e/ou importador detentor do CA do dispositivo que será conjugado com o equipamento do requerente, com firma reconhecida em cartório, autorizando a utilização do seu dispositivo para a fabricação do equipamento conjugado; II cópia autenticada do relatório de ensaio comprovando a eficácia das conexões e junções. Art. 9º Para o requerimento de alteração do CA, deve ser apresentada a seguinte documentação: I requerimento de alteração de CA, conforme formulário constante do Anexo V desta Portaria; II cópia da folha de rosto do Requerimento de Alteração de CA gerada pelo sistema CAEPI. III cópias autenticadas dos documentos abaixo, quando necessários para comprovação das modificações requeridas: a) do relatório de ensaio, emitido por laboratório credenciado pelo DSST, quando o equipamento não tiver sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO; b) do certificado de conformidade que comprove que o produto teve sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO, quando for o caso; c) do certificado de conformidade ou relatório de ensaio realizado no exterior, com tradução juramentada para língua portuguesa, quando não houver laboratório credenciado capaz de realizar o ensaio no Brasil; d) do certificado de origem e da declaração do fabricante estrangeiro que autorize o importador a comercializar o produto no Brasil, quando se tratar de EPI importado, ambos com tradução juramentada para língua portuguesa. 1º O relatório de ensaio apresentado deve conter fotografias coloridas e nítidas do EPI e do local de marcação das informações previstas no item 6.9.3 da NR6, capazes de demonstrar, nos ângulos necessários, os detalhes do equipamento. 2º O prazo de validade do CA para o qual foi requerida alteração será o mesmo do CA anteriormente concedido. Art. 10. A solicitação de alteração do CA anteriormente concedido será admitida quando o desempenho e o enquadramento do EPI no Anexo I da NR6 não forem modificados e não ocorrer supressão quanto ao tipo de proteção oferecida. Art. 11. Quando em razão da avaliação de recertificação ocorrer alteração nos dados constantes no sítio eletrônico do INMETRO que gere divergência em relação ao que consta no CA, o fabricante e/ou importador deverá solicitar ao DSST a alteração do CA, nos termos previstos no art. 9º, observando, também, o disposto no 4º do art. 6º, ambos desta Portaria. ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DEZEMBRO 49/2014 1032

PRAZO DE VALIDADE DO CA Art. 12. O prazo de validade do CA é de cinco anos, contados a partir de sua emissão, sempre que a data de emissão do relatório de ensaio ou do certificado de conformidade, realizados no Brasil ou no exterior, conforme o caso, for inferior a um ano. 1º O prazo de validade do CA será contado a partir da data de emissão do relatório de ensaio ou do certificado de conformidade, realizados no Brasil ou no exterior, conforme o caso, quando ultrapassado mais de um ano de sua emissão. 2º Os relatórios de ensaio ou certificados de conformidade com mais de quatro anos não serão válidos para emissão, alteração ou renovação de CA. INDEFERIMENTO DE REQUERIMENTO Art. 13. Será indeferido o requerimento: I cuja documentação esteja incompleta ou em desacordo com o estabelecido na legislação vigente; II formulado em desacordo com os resultados dos testes laboratoriais ou as especificações técnicas de fabricação e/ou funcionamento. Art. 14. É facultado ao interessado recorrer da decisão de indeferimento no prazo de dez dias, a contar do recebimento da notificação. Parágrafo único. O requerimento será arquivado após o esgotamento do prazo concedido neste artigo. Art. 15. O interessado pode requerer, a qualquer tempo, emissão ou renovação de CA que já tenha sido objeto de apreciação, mediante abertura de novo processo administrativo. DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 16. O selo eletrônico será aceito como prova de autenticidade das cópias apresentadas, desde que a via do documento contenha o código eletrônico gerado pelo cartório, bem como o endereço eletrônico para conferência. Art. 17. A cópia autenticada do ato constitutivo da empresa, e suas alterações, se houver, poderá ser substituída: I por documento eletrônico equivalente, impresso, que possibilite a confirmação de sua autenticidade via internet; II por cópia autenticada da consolidação do contrato social que englobe todas as alterações efetuadas. Art. 18. Os requerimentos de cadastro de usuário para utilização do sistema CAEPI, de cadastro de fabricante e/ou importador de EPI, de emissão, renovação ou alteração de CA, com as respectivas documentações, devem ser encaminhados para a CoordenaçãoGeral de Normatização e Programas CGNOR/DSST/SIT/MTE pessoalmente ou por correspondência. 1º A entrega pessoal deverá ocorrer no protocologeral do MTE, localizado na Esplanada dos Ministérios, Bloco "F", Brasília/DF. 2º Optandose por enviar a documentação via postal, o destinatário deverá ser a CoordenaçãoGeral de Normatização e Programas CGNOR/DSST/SIT/MTE Esplanada dos Ministérios, Bloco "F", Anexo "B" Brasília/DF, CEP 70056900. Art. 19. Nos casos dos relatórios de ensaio emitidos em até 60 dias após a publicação desta portaria, que não contenham a indicação de avaliação do Memorial Descritivo e Manual de Instruções por parte do laboratório, o fabricante ou importador deverá apresentar tais documentos juntamente com a solicitação de emissão ou renovação de CA. Art. 20. Eventuais casos omissos serão objeto de estudo e avaliação pela CGNOR/DSST/SIT. Art. 21. Revogase a Portaria nº DSST/SIT nº 126, de 02 de dezembro de 2009, publicada no DOU de 03.12.2009 Seção 1. Art. 22. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Paulo Sérgio de Almeida Rinaldo Marinho Costa Lima Secretário de Inspeção do Trabalho Diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho ANEXO I REQUERIMENTO DE CADASTRO DE USUÁRIO CAEPI Ao Ministério do Trabalho e Emprego Secretaria de Inspeção do Trabalho Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho CoordenaçãoGeral de Normatização e Programas Brasília DF Empresa: CNPJ: Endereço: Bairro: Município: CEP: UF: ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DEZEMBRO 49/2014 1033

Tel: Fax: USUÁRIO CAEPI ADMINISTRADOR: Nome: CPF: Cargo: Email: Tel: Fax: Todos os campos deste formulário são de preenchimento obrigatório. A empresa requerente assume perante o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho DSST/SIT/MTE, órgão responsável pelo cadastro de empresas, emissão, renovação e alteração dos Certificados de Aprovação CA de Equipamento de Proteção Individual EPI, conforme legislação vigente, toda e qualquer responsabilidade pelas informações prestadas. / / Assinatura do representante legal da empresa Nome completo Cargo Este documento só será válido com firma reconhecida. ANEXO II REQUERIMENTO DE CADASTRO/ALTERAÇÃO CADASTRAL DE EMPRESAS FABRICANTES E/OU IMPORTADORAS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI Ao Ministério do Trabalho e Emprego Secretaria de Inspeção do Trabalho Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho CoordenaçãoGeral de Normatização e Programas Brasília DF Cadastro Alteração cadastral A empresa, estabelecida, Município, UF CNPJ, vem requerer cadastro/alteração cadastral de Fabricante e/ou Importador, conforme disposto na Portaria DSST/SIT nº 451, de 20 de novembro de 2014. Identificação do fabricante e/ou importador de EPI: Fabricante Importador Fabricante e Importador Razão Social: Nome Fantasia: CNPJ: Inscrição Estadual IE: Endereço: Bairro: Cidade: UF: CEP: Telefone: Fax: Email institucional: CNAE: Endereço web: Responsável Legal: Nome: CPF: Cargo na Empresa: Lista de EPI fabricados/importados: Motivo da alteração (caso se aplique): Observações: Este requerimento deverá ser preenchido e atualizado sempre que houver alteração nos dados da empresa e encaminhado a CoordenaçãoGeral de Normatização e Programas CGNOR/ DSST/SIT/MTE As alterações de endereço e razão social são efetuadas diretamente na Receita Federal do Brasil, sem necessidade de encaminhamento de documentos para a CGNOR. As declarações prestadas são de inteira responsabilidade do fabricante e/ou importador, e são passíveis de verificação e eventuais penalidades previstas em Lei. Acompanham este requerimento: I cópia da solicitação de cadastro de empresa fabricante/importador do EPI emitido pelo sistema de Certificado de Aprovação de Equipamento de Proteção Individual CAEPI; II cópia autenticada do ato constitutivo, e suas alterações, se houver, no qual conste expressamente, dentre os objetivos sociais da empresa a fabricação e/ou a importação de EPI (em caso de alteração, se esta se referir ao ato constitutivo). Nestes termos, pede deferimento. / / Assinatura do representante legal da empresa ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DEZEMBRO 49/2014 1034

Nome completo Cargo ANEXO III REQUERIMENTO DE EMISSÃO DE CERTIFICADO DE APROVAÇÃO CA DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI Ao Ministério do Trabalho e Emprego Secretaria de Inspeção do Trabalho Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho CoordenaçãoGeral de Normatização e Programas Brasília DF A empresa, estabelecida, Município, UF, CEP, CNPJ, vem requerer a emissão do Certificado de Aprovação do Equipamento de Proteção Individual, conforme previsto no subitem 6.8.1, alínea b, da Norma Regulamentadora nº 6, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214, de 1978, no art. 6º ou 7º da Portaria DSST/SIT nº 451, de 20 de novembro de 2014 e na Portaria DSST/SIT nº 452, de 20 de novembro de 2014. Acompanham este requerimento: I cópia da folha de rosto do Requerimento de Emissão de CA emitida pelo Sistema de Certificado de Aprovação de Equipamento de Proteção Individual CAEPI; II fotografias nítidas e coloridas do EPI, que evidenciem todo o equipamento de proteção, bem como o local de marcação do CA; III memorial descritivo do EPI e cópia do manual de instruções do EPI (exclusivamente na hipótese de equipamentos ensaiados ou certificados por laboratório estrangeiro não credenciado junto ao DSST); IV cópias autenticadas de (conforme o caso): a) do relatório de ensaio ou certificado de conformidade que comprove a avaliação de conformidade do produto realizada no âmbito do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial SINMETRO; b) dos certificados de conformidade ou relatórios de ensaio realizados no exterior, com tradução juramentada para língua portuguesa, quando não houver laboratório credenciado capaz de elaborar o ensaio no Brasil; c) do certificado de origem e declaração do fabricante estrangeiro que autorize o importador a comercializar o produto no Brasil, quando se tratar de EPI importado, ambos com tradução juramentada para língua portuguesa. Nestes termos, pede deferimento. / / Assinatura do representante legal da empresa Nome completo Cargo ANEXO IV REQUERIMENTO DE RENOVAÇÃO DE CERTIFICADO DE APROVAÇÃO CA DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI Ao Ministério do Trabalho e Emprego Secretaria de Inspeção do Trabalho Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho CoordenaçãoGeral de Normatização e Programas Brasília DF A empresa, estabelecida,município, UF, CEP, CNPJ,vem requerer a renovação do Certificado de Aprovação nº do Equipamento de Proteção Individual, conforme previsto no subitem 6.8.1, alínea c, da Norma Regulamentadora nº 6, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214, de 1978, no art. 6º ou 7º da Portaria DSST/SIT nº 451, de 20 de novembro de 2014 e na Portaria DSST/SIT nº 452, de 20 de novembro de 2014. Acompanham este requerimento: I cópia da folha de rosto do Requerimento de Renovação de CA emitida pelo Sistema de Certificado de Aprovação de Equipamento de Proteção Individual CAEPI; II fotografias nítidas e coloridas do EPI, que evidenciem todo o equipamento de proteção, bem como o local de marcação do CA; III memorial descritivo do EPI e cópia do manual de instruções do EPI (exclusivamente na hipótese de equipamentos ensaiados ou certificados por laboratório estrangeiro não credenciado junto ao DSST); IV cópias autenticadas (conforme o caso): a) do relatório de ensaio ou certificado de conformidade que comprove a avaliação de conformidade do produto realizada no âmbito do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial SINMETRO; b) dos certificados de conformidade ou relatórios de ensaio realizados no exterior, com tradução juramentada para língua portuguesa, quando não houver laboratório credenciado capaz de elaborar o ensaio no Brasil; c) do certificado de origem e declaração do fabricante estrangeiro que autorize o importador a comercializar o produto no Brasil, quando se tratar de EPI importado, ambos com tradução juramentada para língua portuguesa. Nestes termos, pede deferimento. / / Assinatura do representante legal da empresa ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DEZEMBRO 49/2014 1035

Nome completo Cargo ANEXO V REQUERIMENTO DE ALTERAÇÃO DE CERTIFICADO DE APROVAÇÃO CA DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI Ao Ministério do Trabalho e Emprego Secretaria de Inspeção do Trabalho Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho CoordenaçãoGeral de Normatização e Programas Brasília DF A empresa, estabelecida, Município, UF, CEP,CNPJ, vem requerer a alteração do Certificado de Aprovação nº relativa a, conforme disposto nos arts. 8º, 9º, 10 e 11 da Portaria DSST/SIT nº 451, de 20 de novembro de 2014 e na Portaria DSST/SIT nº 452, de 20 de novembro de 2014. Acompanham este requerimento: I cópia da folha de rosto do Requerimento de Alteração de CA emitida pelo Sistema de Certificado de Aprovação de Equipamento de Proteção Individual CAEPI; II cópias autenticadas: a) do(s) relatório(s) de ensaio ou certificado de conformidade que comprove a avaliação de conformidade do produto realizada no âmbito do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial SINMETRO; b) dos certificados de conformidade ou relatórios de ensaio realizados no exterior, com tradução juramentada para língua portuguesa, quando não houver laboratório credenciado capaz de elaborar o ensaio no Brasil; c) do certificado de origem e declaração do fabricante estrangeiro que autorize o importador a comercializar o produto no Brasil, quando se tratar de EPI importado, ambos com tradução juramentada para língua portuguesa. Nestes termos, pede deferimento. / / Assinatura do representante legal da empresa Nome completo Cargo EPI NR6 NORMA TÉCNICAS PORTARIA SIT/DSST Nº 452, de 20.11.2014 (DOU de 01.12.2014) Estabelece as normas técnicas de ensaios e os requisitos obrigatórios aplicáveis aos Equipamentos de Proteção Individual EPI enquadrados no Anexo I da NR6 e dá outras providências. O SECRETÁRIO DE INSPEÇÃO DO TRABALHO E O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso das atribuições conferidas, respectivamente, pelo art. 14, inciso II e art. 16, inciso I do Anexo I do Decreto nº 5.063, de 3 de maio de 2004 e, de acordo com o disposto no artigo 155 da CLT, RESOLVEM: Art. 1º Aprovar as Normas Técnicas de Ensaios e os Requisitos Obrigatórios constantes dos Anexos I e II desta Portaria aplicáveis aos Equipamentos de Proteção Individual EPI. Art. 2º Revogamse os dispositivos em contrário em especial a Portaria DSST/SIT nº 121, de 30 de setembro de 2009, publicada no DOU de 02.10.2009 Seção 1, pág. 80 a 82. Art. 3º Eventuais casos omissos serão avaliados pelo DSST/SIT/MTE. Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. Paulo Sérgio de Almeida Secretário de Inspeção do Trabalho Rinaldo Marinho Costa Lima Diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho ANEXO I REQUISITOS OBRIGATÓRIOS APLICÁVEIS AOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI 1. REQUISITOS GERAIS 1.1. O fabricante e o importador devem garantir e comprovar que o EPI foi concebido e fabricado em conformidade com as exigências deste Anexo. ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DEZEMBRO 49/2014 1036

1.2. Os certificados de conformidade e os relatórios de ensaio de EPI devem ser apresentados em nome da empresa requerente fabricante ou importadora cadastrada no sistema CAEPI Certificado de Aprovação de Equipamento de Proteção Individual CAEPI. 1.2.1. Serão aceitos certificados de conformidade ou relatórios de ensaios realizados no exterior, emitidos em nome do fabricante estrangeiro, para os seguintes equipamentos: a) capacete para combate a incêndio; b) respirador purificador de ar motorizado, respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar, respirador de adução de ar tipo máscara autônoma de circuito fechado, respirador de fuga; c) máscara de solda de escurecimento automático; d) luvas de proteção contra vibração somente ensaios da norma ISO 10819:1996. 1.2.2. Serão aceitos relatórios de ensaios ou certificados de conformidade realizados no exterior, emitidos em nome do fabricante do tecido das vestimentas de proteção contra os efeitos térmicos do arco elétrico e fogo repentino, para os ensaios que avaliem o desempenho têxtil. 1.2.3. Quando o equipamento for fabricado pela filial e a realização do ensaio ficar a cargo da matriz ou viceversa, os dados do responsável pela fabricação do equipamento deverão necessariamente constar no relatório de ensaio ou no certificado de conformidade, ainda que de forma complementar. 1.3. Os certificados de conformidade emitidos por organismos estrangeiros serão reconhecidos pelo MTE desde que o organismo certificador do país emissor do certificado seja acreditado por um organismo signatário de acordo multilateral de reconhecimento (Multilateral Recognition Arrangement MLA), estabelecido por uma das seguintes cooperações: a) International Accreditation Forum, Inc. IAF; b) Interamerican Accreditation Cooperation IAAC. 1.3.1 Os resultados de laboratórios estrangeiros de ensaio serão aceitos quando o laboratório for acreditado por um organismo signatário de acordo multilateral de reconhecimento mútuo, estabelecido por uma das seguintes cooperações: a) Interamerican Accreditation Cooperation IAAC; b) European cooperation for Accreditation EA; c) International Laboratory Accreditation Cooperation ILAC. 1.3.2. Serão aceitos os resultados de ensaios realizados pelos laboratórios do organismo estrangeiro National Institute for Occupational Safety and Health NIOSH, para respirador purificador de ar motorizado, respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar, respirador de adução de ar tipo máscara autônoma de circuito fechado, respirador de fuga. 1.3.3. Serão aceitos os relatórios de ensaio emitidos pelos laboratórios Protective Clothing & Equipment Research Facility Department of Human Ecology, da University of Alberta, Edmonton, Canadá e Textile Protection and Confort Center, da College of Textiles North Carolina State University, Carolina do Norte, Estados Unidos, referentes aos ensaios realizados segundo as Normas ASTM F 150608, ASTM F 193008 e ASTM D 641308, até que haja laboratório nacional credenciado para a realização destes ensaios. 1.3.4. A documentação prevista nos subitens 1.3 e 1.3.1 deve ser encaminhada ao DSST com tradução juramentada em Português (Brasil), na versão original, com identificação e contato do emissor. 1.3.5. Além das situações previstas nesta Portaria, serão aceitos relatórios de ensaio ou declaração de conformidade realizada no exterior, em caráter excepcional, somente nos casos em que não haja laboratório nacional credenciado pelo DSST apto para a realização dos ensaios. 1.3.5.1. O laboratório nacional credenciado poderá delegar a realização de parte dos ensaios previstos na norma técnica aplicável a laboratório estrangeiro, que atenda os requisitos do item 1.3.1, desde que realize, no mínimo, 80% dos ensaios em suas próprias instalações. 1.3.5.1.1. O laboratório nacional credenciado será responsável pelos resultados de ensaios realizados em laboratórios subcontratados. 1.3.5.2. Na situação prevista no item 1.3.5.1, o laboratório nacional deve estar credenciado pelo DSST/SIT/MTE para o ensaio segundo a norma técnica aplicável. 1.4. Serão aceitos relatórios de ensaio segundo a norma MT 11:1977, emitidos em até 180 dias após a publicação desta portaria, para o EPI tipo luva de proteção contra agentes químicos. 1.5. Princípios a serem observados na concepção e fabricação de EPI: a) os EPI devem ser concebidos e fabricados de forma a propiciar dentro das condições normais das atividades o nível mais alto possível de proteção; b) a concepção dos EPI deve levar em consideração o conforto e a facilidade de uso por diferentes grupos de trabalhadores, em diferentes tipos de atividades e de condições ambientais; c) os EPI devem ser concebidos de maneira a propiciar o menor nível de desconforto possível; d) o EPI deve ser concebido de forma a não acarretar riscos adicionais ao usuário e não reduzir ou eliminar sentidos importantes para reconhecer e avaliar os riscos das atividades; e) todas as partes do EPI em contato com o usuário devem ser desprovidas de asperezas, saliências ou outras características capazes de provocar irritação ou ferimentos; ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DEZEMBRO 49/2014 1037

f) os EPI devem adaptarse à variabilidade de morfologias do usuário quanto a dimensões e regulagens, ser de fácil colocação e permitir uma completa liberdade de movimentos, sem comprometimento de gestos, posturas ou destreza; g) os EPI devem ser tão leves quanto possível, sem prejuízo de sua eficiência, e resistentes às condições ambientais previsíveis; h) EPI que se destinam a proteger simultaneamente contra vários riscos devem ser concebidos e fabricados de modo a satisfazerem as exigências específicas de cada um desses riscos e de possíveis sinergias entre eles; i) os materiais utilizados na fabricação não devem apresentar efeitos nocivos à saúde. 2. REQUISITOS ESPECÍFICOS 2.1. EPI com dispositivos de regulagem devem oferecer mecanismos de fixação que impeçam sua alteração involuntária após ajustados pelo trabalhador, observadas as condições previsíveis de utilização. 2.2. EPI destinados à proteção da face, olhos e vias respiratórias devem restringir o mínimo possível o campo visual e a visão do usuário e ser dotados, se necessário, de dispositivos para evitar o embaçamento. 2.3. EPI destinados à utilização em áreas classificadas devem ser concebidos e fabricados de tal modo que não possam originar arcos ou faíscas de origem elétrica, eletrostática ou resultantes do atrito, passíveis de inflamar uma mistura explosiva. 2.4. Todos os dispositivos de ligação, extensão ou complemento conexos a um EPI devem ser concebidos e fabricados de forma a garantir o nível de proteção do equipamento. 2.4.1. Os equipamentos de proteção individual conjugados, tais como calçado + vestimentas ou luvas + vestimentas para proteção contra agentes meteorológicos, água e químicos, devem ter suas conexões e junções avaliadas de acordo com os requisitos estabelecidos no Anexo B da norma ISO 16602:2007. 2.4.1.1. Somente é permitida a emissão de CA para os equipamentos de proteção individual conjugados indicados no item 2.4.1 quando seus dispositivos forem destinados à proteção contra o mesmo risco. 2.5. EPI destinados a proteger contra os efeitos do calor e chamas devem possuir capacidade de isolamento térmico e resistência mecânica compatíveis com as condições previsíveis de utilização. 2.5.1. Os materiais constitutivos e outros componentes destinados à proteção contra o calor proveniente de radiação e convecção devem apresentar resistência apropriada e grau de incombustibilidade suficientemente elevado para evitar qualquer risco de autoinflamação nas condições previsíveis de utilização. 2.5.2. Os materiais e outros componentes de EPI passíveis de receber grandes projeções de produtos quentes devem, além disso, amortecer suficientemente os choques mecânicos. 2.5.3. O relatório de ensaio, emitido em nome do fabricante de vestimentas para proteção contra agentes térmicos provenientes do fogo repentino, deve conter a composição do tecido, o nome do fabricante e a gramatura, acrescido do Arc Thermal Performance Value ATPV do tecido quando a vestimenta proteger contra agentes térmicos provenientes do arco elétrico. 2.5.3.1. Para vestimentas multicamadas os relatórios devem especificar tal condição. 2.5.3.2. O relatório de ensaio do equipamento conjugado formado por capuz tipo carrasco com lente e capacete para proteção contra agentes térmicos provenientes do arco elétrico deve conter as informações do CA do capacete, nome do fabricante do equipamento conjugado, o nome do fabricante da lente e o nome do fabricante do tecido, acompanhado do seu respectivo ATPV e composição. 2.5.3.3. O relatório de ensaio do equipamento conjugado formado por capacete e protetor facial para proteção contra os agentes térmicos provenientes do arco elétrico devem conter as informações do CA do capacete, nome do fabricante do equipamento conjugado e nome do fabricante do protetor facial. 2.5.4. Os equipamentos conjugados formados por capuz tipo carrasco com lente e capacete e por capacete e protetor facial, para proteção contra os agentes térmicos provenientes do arco elétrico, devem ser ensaiados de acordo com as normas ASTM 217808 + ANSI Z 87.1, ou. 2.5.4.1. Os ensaios laboratoriais referentes à norma técnica ANSI Z 87.1 devem ser realizados em laboratórios nacionais credenciados pelo DSST. 2.5.5. A determinação do ATPV (Arc Termal Performance Value), para avaliação da conformidade dos equipamentos de proteção contra os efeitos térmicos do arco elétrico em relação às Normas ASTM F 2178 08, ASTM F 262106 e ASTM F 1506 08, deve ser comprovado pelos relatórios de ensaio do tecido de acordo com a Norma ASTM F 1959/F 1959M 06a ª¹, ou alterações posteriores. 2.5.6. A conformidade das vestimentas de proteção contra os efeitos térmicos do arco elétrico em relação à Norma IEC 61482 2: 2009 deve ser comprovada pelos relatórios de ensaio do equipamento realizados de acordo com as Normas IEC 6148211: 2009 e/ou IEC 6148212: 2007, ou alterações posteriores, incluído o ensaio da Norma IEC 6148211, método B. 2.5.6.1. A determinação do ATPV (Arc Termal Performance Value) nestes casos deve ser comprovada pelos relatórios de ensaio do tecido de acordo com a Norma IEC 6148211, método A. 2.5.7. A conformidade das vestimentas de proteção contra os efeitos térmicos do fogo repentino em relação à Norma NFPA 2112 07 deve ser comprovada pelos relatórios de ensaio do equipamento de acordo com as Normas ASTM F 1930 08 e ASTM D 6413 08, ou alterações posteriores. ATUALIZAÇÃO LEGISLATIVA DEZEMBRO 49/2014 1038