Subject: Lei Municipal Micro e Pequenas Empresas Date: Wed, 1 Sep 2010 16:18:29-0300 From: Marta Fraga <martafraga@uol.com.br> To: "jacira@taboaodaserra.sp.gov.br" <jacira@taboaodaserra.sp.gov.br> LEI COMPLEMENTAR Nº 188, DE 02/09/2009 REGULAMENTA A APLICAÇÃO PELOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA DO MUNICÍPIO DE TABOÃO DA SERRA DOS DISPOSITIVOS DAS LEIS COMPLEMENTARES Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006, Nº 127, DE 14 DE AGOSTO DE 2007 E Nº 128, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2008 E POSTERIORES ALTERAÇÕES. EVILÁSIO CAVALCANTE DE FARIAS, Prefeito Municipal de Taboão da Serra, usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei, faz saber que a Câmara Municipal decreta e ele promulga o seguinte: LEI COMPLEMENTAR Nº 188/2009 ART. 1º O Regime Jurídico diferenciado, favorecido e simplificado, concedido aos microempreendedores individuais, às microempresas e às empresas de pequeno porte, denominado "Simples Nacional", instituído pelas Leis Complementares nº 123, de 14 de dezembro de 2006, nº 127, de 14 de agosto de 2007, nº 128, de 19 de dezembro de 2008 e posteriores alterações fica regulamentado por esta Lei Complementar. ART. 2º Às microempresas, aos microempreendedores individuais e às empresas de pequeno porte, cujas atividades não sejam consideradas de alto grau de risco poderá ser concedido Alvará de Funcionamento Provisório, caso sejam instalados: I - em áreas desprovidas de regulação fundiária legal ou com regulamentação precária; ou II - em residência do microempreendedor individual ou do tit ular ou sócio da microempresa o u empresa de pequeno porte, na hipótese em que a atividade não gere grande circulação de pessoas. 1º Para os efeitos desta Lei, considera-se Alvará de Funcionamento Provisório aquele expedido simplesmente para atender as disposições desta Lei, em consequência do interessado não apresentar a documentação à completa liberação do Alvará de Funcionamento. 2º O Alvará de Funcionamento Provisório permitirá o início de operação do estabelecimento imediatamente após o ato de registro. 3º A expedição do Alvará de Funcionamento Provisório não exime o contribuinte de promover a regularização perante os órgãos competentes, inclusive aqueles fiscalizadores do exercício da profissão.
4º Considera-se como atividade de alto grau de risco aquelas cujas atividades sejam prejudiciais e que exigirão vi storia prévia, nos termos do reg ulamento. ART. 3º O Alvará de Funcionamento Provisório somente será liberado mediante assinatura do interessado no Termo de Compromisso, assumindo a responsabilidade de apresentar os documentos descritos no termo. PARÁGRAFO ÚNICO. O Termo de Compromisso, a que se refere o 1º, será fornecido ao interessado pela Municipalidade, nos termos do Anexo I desta Lei [1]. ART. 4º O Alvará de Funcionamento Definitivo será liberado, no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir da data de expedição do Alvará de Funcionamento Provisório, mediante a apresentação dos seguintes documentos: I - documentos de constituição jurídica da empresa; II - c artão do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); III - inscrição no Cadastro de Pessoa Física dos sócios (CPF); IV - vistoria do Corpo de Bombeiros, quando cabível; V - vistoria definitiva da Vigilância Sanitária Municipal, quando cabível; VI - demais documentos exigidos pela legislação municipal nos termos do regulamento. ART. 5º O Alvará de Funcionamento Provisório poderá ser cassado nos seguintes casos: I - quando o exercício da atividade for incompatível com a lei de zoneamento; II - quando a atividade exercida for diversa daquela descrita no respectivo alvará; III - quando houver infração às disposições legais relativas ao controles de poluição sonora, visual e ambiental. ART. 6º O Alvará de Func ionamento Provisório será cancelado nos seguintes casos: I - quando o interessado, após notificado, deixar de apresentar os documentos necessários à sua inscrição definitiva, nos termos do artigo 3º desta Lei; II - quando expedido sem a observância aos procedimentos legais e regulamentares desta Lei; III - quando ficar comprovado a inexatidão ou falsificação de qualquer documento. ART. 7º Não será restituída nenhuma importância referente a qualquer tributo recolhido durante o período de vigência ou validade do Alvará de Funcionamento Provisório. ART. 8º Ao microempreendedor individual fica reduzido a 0 (zero) os valores referentes a taxas, emolumentos e demais custos relativos à abertura, à inscrição, ao registro, ao alvará, à licença, ao cadas
tro e aos demais itens relativos ao seu processo de registro. < a name="a9">art. 9º Os requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios, para os fins de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas, deverão ser simplificados e racionalizados, sendo que os órgãos envolvidos na abertura e fechamento de empresas devem observar a unicidade de processo na forma regulamentar. PARÁGRAFO ÚNICO. Os órgãos envolvidos na abertura e fechamento de empresas que sejam responsáveis pela emissão de licenças e autorizações de funcionamento somente realização vistorias após o início de operação do estabelecimento, quando a atividade, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento. ART. 10. As microempresas e as empresas de pequeno porte não optantes pelo "S imples Nacional", ou que foram excluídas, estão sujeitas às alíquotas previstas no Código Tributário Municipal, conforme o enquadramento relacionado à atividade econômica desenvolvida e não se beneficiarão do Alvará de Funcionamento Provisório. ART. 11. O tomador de serviços executados por prestador que optou pelo regime do "Simples Nacional" fica obrigado a efetuar a retenção e o recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, em guia própria do Município, prevista no Decreto 100 [2], de 13 de dezembro de 2005, observado o disposto no artigo 3º da Lei Complementar Federal nº 116 [3], de 31 de dezembro de 2003. PARÁGRAFO ÚNICO. A retenção e recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, nos termos previstos no _caput_, devem observar as alíquotas indicadas pela Le i Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006. ART. 12. Para ingresso no "Simples Nacional", será concedido ao microempreendedor individual, à microempresa ou à empresa de pequeno porte e aos seus titulares ou sócios regime diferenciado, conforme previsto na Lei Complementar nº 128, de 19 de dezembro de 2008, para parcelamento de sua dívida em até 120 (cento e vinte) parcelas mensais, desde que seja oriunda de fato gerador do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza ocorrido até 31 de janeiro de 2006. 1º O valor mínimo da parcela mensal será de R$ 50,00 (cinquenta reais). 2º Este parcelamento alcança inclusive débitos inscritos em dívida ativa. 3º O parcelamento será requerido à Secretaria de F inanças e Planejamento. 4º O padrão monetário previsto no 1º deste artigo s erá atualizado anualmente, a partir de 1º de janeiro, em até 100% (cem por cento) da variação do IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, acumulado no exercício anterior, ou outro que vier substitui-lo.
5º O acordo para parcelamento do débito a que se refere o _caput_ deste artigo será rescindido de pleno direito, independentemente de notificação ou interpelação à parte, na falta de pagamento de 03 (três) parcelas consecutivas ou 06 (seis) parcelas alternadas, nos prazos e condições ajustados. ART. 13. Aplicam-se aos impostos, taxas e contribuições devidos pela microempresa e pela empresa de pequeno porte, inscritas no "Simples Nacional", as normas relativas aos juros e multas de mora e de ofício previstas para o imposto de renda, inclusive, quando for o caso, em relação ao Imposto Sobre Serviço s de Qualquer Natureza. ART. 14. No caso em que o contribuinte do "Simples Nacional" exerça atividades incluídas no campo de incidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza e seja constatada omissão de receita procedente de prestação de serviço não identificável, a autuação será feita aplicando-se a maior alíquota prevista na Lei Complementar Federal nº 123 de 14 de dezembro de 2006. ART. 15. A inscrição do contribuinte prestador de serviço no "Simples Nacional" não o desobriga da emissão de nota fiscal de serviço e demais obrigações acessórias previstas na legislação municipal. PARÁGRAFO ÚNICO. O microempreendedor individual fica dispensado da emissão de no ta fiscal apenas para o consumidor pessoa física. ART. 16. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua public ação. Prefeitura Municipal de Taboão da Serra, 02 de setembro de 2009. EVILÁSIO CAVALCANTE DE FARIAS Prefeito Municipal Registrada e publicada nesta Secretaria, data supra: RONALDO DIAS DE OLLIVEIRA Secretário Municipal de Governo SEMUGOV/rpg ANEXO I TERMO DE COMPROMISSO Razão Social: Endereço Rua: nº Bairro: Cidade: UF CEP
Fone, CNPJ nº, Sócio Administrador:, Endereço: nº Bairro: Cidade: UF CEP Fone CNPJ nº, Declara sob pena da Lei que a empresa supra mencionada se enquadra na Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte e se compromete a apresentar até na Prefeitura Municipal de Taboão da Serra os documentos abaixo assinalados sob pena da inscrição municipal provisória ser cancelada: ( ) Alvará Sanitário ( ) Vistoria do Corpo de Bombeiro ( ) Habite-se ( ) Licenciamento Ambiental ( ) Documento de constituição devidamente registrado no órgão competente ( ) Cadastro de Pessoa Física dos Sócios ( ) Outro (s) ASSINATURA DO SÓCIO OU REPRESENTANTE (Firma reconhecida) Até que se sejam apresentados os documentos acima mencionados e em face do que dispõe os artigos 6º e 7º da Lei Complementar Federal 123 de 14/12/2006 fica autorizada a expedição de ALVARÁ PROVISÓRIO, para fins de enquadramento no Simples Nacional. Taboão da Serra, de de 200_. (autoridade competente) Links: ------ [1] http://ceaam.net/tbs/legislacao/leis/2009/lc0188.htm#ana1 [2] http://ceaam.net/tbs/legislacao/decs/2005/d0100.htm [3] http://ceaam.net/lef/lc0116.htm#a3