RESOLUÇÃO Nº, DE DE DE 2013.



Documentos relacionados
AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO Nº 141, DE 9 DE MARÇO DE 2010.

Bagagem. Voos nacionais. Bagagem despachada DICAS IMPORTANTES

SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL. RESOLUÇÃO No- 316, DE 9 DE MAIO DE 2014

ANTT - AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES DIRETORIA PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 196, DE 24 DE AGOSTO DE 2011.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO Nº, DE DE DE.

RESOLUÇÃO Nº 302, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2014.

RESOLUÇÃO Nº 342, DE 9 DE SETEMBRO DE 2014.

INFORMATIVO : TRANSPORTE AÉREO

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO N 25, DE 25 DE ABRIL DE 2008.

RESOLUÇÃO Nº 218, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2012.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO Nº 113, DE 22 DE SETEMBRO DE 2009.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE DE 2015.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL PORTARIA ANAC Nº 804/SRE, DE 21 DE MAIO DE 2010.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL PORTARIA ANAC Nº 804/SRE, DE 21 DE MAIO DE 2010.

Resolução nº 260 RESOLUÇÃO Nº 260-ANTAQ, DE 27 DE JULHO DE 2004.

RESOLUÇÃO Nº 309, DE 18 DE MARÇO DE 2014.

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

Resolução nº 194 RESOLUÇÃO Nº 194-ANTAQ, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2004.

Acessibilidade. Dicas ANAC

RESOLUÇÃO Nº 255, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2012.

Dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração e revoga a Lei nº 6.813, de 10 de julho de 1980.

OBS: o que está grifado em amarelo foi suprimido da resolução na versão do dia 29/02.

CIRCULAR SUSEP N o 269, de 30 de setembro de 2004.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

CIRCULAR SUSEP N o 269, de 30 de setembro de 2004.

Considerações sobre o PL do Senado nº. 114/2004. Marcelo Pacheco dos Guaranys Diretor Agência Nacional de Aviação Civil Brasília, 6 de maio de 2009

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Regime de Responsabilidade Civil dos Transportadores e Operadores Aéreos Regulamentos Administrativos No 11/2004 e No 19/2011

LEI Nº 8.977, DE 6 DE JANEIRO DE 1995

RESOLUÇÃO RDC ANVISA Nº 345, DE 16 DE DEZEMBRO DE (D.O.U. de 19/12/02)

Art. 3º Para inscrever-se no registro de Operador de Transporte Multimodal, o interessado deverá apresentar à ANTT:

CIRCULAR Nº Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

Prefeitura Municipal de Ibirataia Estado da Bahia

RESOLUÇÃO N Parágrafo único. Para efeito desta resolução:

-0> INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 65, DE 30 DE OUTUBRO DE 2012.

A NOVA REGULAMENTAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

IS Nº Revisão B

INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008

TERMOS E CONDIÇÕES Crianças até 12 anos: Sempre que acompanhadas por um adulto - usufruirão do serviço gratuitamente.

RESOLUÇÃO Nº 350, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

RESOLUÇÃO CNSP Nº 165, DE 10 DE JULHO DE 2007

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO Nº 581, DE 29 DE OUTUBRO DE 2002

EDITAL DO LEILÃO Nº 2/2011 ANEXO 6 DO CONTRATO

RESOLUÇÃO Nº 355, DE 17 DE MARÇO DE 2015.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e,

RESOLUÇÃO N II - endereços residencial e comercial completos; (Redação dada pela Resolução nº 2.747, de 28/6/2000.)

RESOLUÇÃO Nº 031/2009 CONSUNI (Alterado pela Resolução 006/2014 CONSUNI)

RESOLUÇÃO N Documento normativo revogado pela Resolução 3.919, de 25/11/2010.

RESOLUÇÃO NORMATIVA RN N XXX, DE XX DE XXXXXXXXX DE 2010.

POLÍTICA DE BAGAGEM NA CABINE

CIRCULAR Nº Art. 3º Divulgar as folhas anexas, necessárias à atualização da CNC. - Carta-Circular 2.201, de 20 de agosto de 1991;

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº C, DE O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES CONTROLE INTERNO

INSTRUÇÃO NORMATIVA 006/2011-UNEMAT

Este documento objetiva a apresentação de nosso voto relativamente ao assunto em epígrafe, acompanhado da respectiva justificativa.

SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL PORTARIA SAC Nº 93, DE 6 DE JULHO DE 2012.

DECRETO Nº , DE 20 DE FEVEREIRO DE 2009.


Estabelece a codificação dos ramos de seguro e dispõe sobre a classificação das coberturas contidas em planos de seguro, para fins de contabilização.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL

1ª CHAMADA PÚBLICA PARA INCENTIVO DA GERAÇÃO CONFORME PORTARIA MME Nº 44, DE 10 DE MARÇO DE 2015

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL

Superior Tribunal de Justiça

PORTARIA Nº 126, DE 12 DE MARÇO DE 2014.

AUTORIZAÇÃO DE USO DE BEM PERMANENTE EM AMBIENTE EXTERNO A UFRB

MANUAL DE PROCEDIMENTOS MPR

a) constituição e retorno de capitais brasileiros no exterior e de capitais estrangeiros no País;

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Capítulo I DO OBJETO

CONDIÇÕES GERAIS SEGURO GARANTIA CIRCULAR SUSEP 232/03. Processo SUSEP nº /01-08

LEI Nº 9.611, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

I Semana de Qualidade da Informação do Transporte Aéreo

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN N 259, DE 17 DE JUNHO DE 2011

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

Fazendo referência à Portaria MTE nº 789 de , publicada no DOU 1 de , informamos:

RESOLUÇÃO - RDC Nº 23, DE 4 DE ABRIL DE 2012

Documentos para o Embarque

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL NORMA DE SERVIÇO AÉREO INTERNACIONAL

REGRAS PADRÃO FIATA PARA SERVIÇOS DE AGENTE TRANSITÁRIO

Disciplina a corretagem de seguros, resseguros, previdência complementar aberta e capitalização e estabelece aplicáveis às operações de seguro,

REGRAS PADRÃO DA FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE TRANSITÁRIOS (FIATA) PARA SERVIÇOS DE AGENTE TRANSITÁRIO PARTE I -DISPOSIÇÕES GERAIS

DECRETO Nº , DE 12 DE SETEMBRO DE 2013.

Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de exportação temporária.

INSTRUÇÃO NORMATIVA No-48, DE 10 DE SETEMBRO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº, DE DE DE MINUTA (versão 3)

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

RESOLUÇÃO Nº II - endereços residencial e comercial completos; (NR) III - número do telefone e código DDD;

Nova Lista de Verificação Seguro de Auto Versão 01 (julho/2012)

Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco operacional.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/DIR/2012

Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado

Contrato de Aquisição de Programas de Viagens.

RESOLUÇÃO Nº 4.019, DE 29 DE SETEMBRO DE 2011

1.2. Presenteador: pessoa física ou jurídica que adquire o FLOT TRAVEL CARD mediante a compra direta de carga de valor.

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

Transcrição:

RESOLUÇÃO Nº, DE DE DE 2013. Dispõe sobre as condições gerais de transporte aplicáveis ao transporte aéreo doméstico e internacional de bagagem. A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL ANAC, no uso da competência que lhe foi outorgada pelos incisos X e XLVI do art. 8º e inciso V do art. 11 da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, com base na Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que institui o Código Brasileiro de Aeronáutica CBAer, a sua legislação complementar, na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 Código de Proteção e Defesa do Consumidor, na Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002 que institui o Código Civil Brasileiro, no Decreto nº 5.910, de 27 de setembro de 2006 Convenção de Montreal e na deliberação na Reunião de Diretoria realizada em de de 2013, RESOLVE: Art. 1º Disciplinar, nos termos desta Resolução, as condições gerais aplicáveis ao transporte de bagagem no âmbito doméstico e internacional com origem no Brasil. Seção I Disposições Gerais Art. 2º O transporte aéreo de bagagem é regido pelo disposto nesta Resolução e pelo contrato de transporte. Parágrafo único. Para os fins desta Resolução, considera-se: I - Bagagem abandonada: aquela despachada pelo passageiro e não retirada ou reclamada no momento do desembarque; II - Bagagem avariada: volume danificado durante a execução do contrato de transporte, não se considerando para esse fim os danos resultantes do desgaste natural do invólucro da bagagem; III - Bagagem despachada ou registrada: cada volume entregue pelo passageiro ao transportador ou seu preposto e que será transportado no porão da aeronave; IV - Bagagem de mão ou não registrada: é aquela que pode ser transportada na cabine sob responsabilidade do passageiro, gratuitamente, sem causar interferência na segurança do voo; V - Bagagem extraviada: bagagem despachada pelo passageiro que não lhe for entregue no ponto de destino;

VI - Bagagem não-convencional ou especial: é aquela que, por sua natureza, peso ou características de formato e volume, demanda, a critério do transportador aéreo, manuseio, acondicionamento ou cuidados especiais no transporte; VII - Bagagem violada: é aquela que tenha sido aberta com a subtração de algum item durante a execução do contrato de transporte; VIII - Bens de uso pessoal: artigos destinados ao uso individual e que não sejam destinados a exploração comercial; IX - Bens frágeis: artigos, produtos ou substâncias que demandam acondicionamento, manuseio ou cuidados especiais nos procedimentos de despacho, transporte e recebimento no aeroporto de destino; X - Carga: bens transportados mediante contrato específico firmado entre expedidor e transportador, não atrelado, necessariamente, ao contrato de transporte do passageiro; XI - Declaração Especial de Valor: formulário preenchido pelo passageiro com a finalidade de declarar o valor de sua bagagem e aumentar o valor da indenização no caso de extravio; XII - Direitos Especiais de Saque (DES): indicador definido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), composto por uma cesta de moedas internacionais, informada pelo Banco Central do Brasil; XIII - Nota de bagagem: comprovante de despacho de bagagem fornecido pelo transportador, que contenha a quantidade de volumes despachados, nome do passageiro, pontos de origem e destino e peso; XIV - Protesto: comunicação formal e escrita feita ao transportador aéreo pelo passageiro, nos casos de extravio, violação ou avaria da bagagem. Art. 3º O transporte de bagagem é acessório ao contrato de transporte de passageiro, devendo o transportador entregar ao passageiro a nota de bagagem pelo despacho de cada volume. 1º O transporte de bagagem destina-se ao transporte de bens de uso pessoal, devendo obedecer a um procedimento simplificado de recebimento e despacho. 2º O conteúdo, volume e quantidade da bagagem poderão sofrer restrições, nos termos da presente resolução e de outras normas atinentes a segurança da aviação civil. Art. 4º O transportador deverá informar por escrito e de forma clara, antes da finalização da compra da passagem, quais as regras e restrições aplicáveis ao transporte de bagagem, dispondo especialmente sobre: I limitações de conteúdo e volume; II bagagem não-convencional; III franquia de bagagem; IV excesso de bagagem;

V transporte de animais. Art. 5º Os itens aceitos como bagagem não-convencional e as regras aplicáveis ao seu transporte serão definidos pelo transportador. Art. 6º Os itens não aceitos como bagagem poderão ser objeto de contrato de transporte de carga, firmado entre expedidor e transportador aéreo, e observarão regime de contratação, transporte e procedimento de despacho diferenciados. Art. 7º O transporte de bagagem de mão e de bagagem despachada deverá atender às regras de segurança operacional contra atos ilícitos. Art. 8º O proprietário da bagagem responde pelos danos que vier a causar ao transportador aéreo ou a qualquer outra pessoa pelo descumprimento do quanto disposto na presente Resolução. Seção II Da Bagagem de Mão Art. 9º O transportador deverá permitir uma franquia mínima de 5 kg como bagagem de mão por passageiro, observados os limites de peso, dimensões e de número de volumes constantes no contrato de transporte. 1º É vedada qualquer cobrança pelo transporte de bagagem de mão. 2º Deve ser assegurada a franquia adicional de bagagem de mão ao acompanhante de criança menor de 2 anos, para o transporte de itens relacionados ao cuidado da criança, observados os limites de peso, dimensões e de número de volumes constantes no contrato de transporte. 3º O transportador deve impedir o embarque de bagagem de mão nos casos em que o peso, dimensões e número de volumes superem o estabelecido no programa de bagagem de mão aprovado em suas especificações operativas. Art. 10. Caso o transporte seja realizado por mais de um transportador aéreo, mediante a celebração de um único contrato, deverá ser observada pelos transportadores a mesma franquia de bagagem de mão para todo o itinerário. Seção III Da Franquia de Bagagem Despachada Art. 11. Nos voos domésticos, os transportadores devem estabelecer uma franquia de bagagem por passageiro de no mínimo: I - 23 quilos, para as aeronaves com mais de 30 assentos;

II - 18 quilos para as aeronaves de 21 até 30 assentos; e III - 10 quilos para as aeronaves com até 20 assentos. Parágrafo único. Aplicam-se as franquias de bagagem estabelecidas nesse artigo para os voos com destino à América do Sul e América Central. Art. 12. Nos voos internacionais a franquia de bagagem será de 2 volumes de 32 kg cada. 1º Quando houver conexão com voos domésticos constantes do mesmo contrato de transporte, prevalecerá a maior franquia de bagagem. 2º Além do disposto no caput, o transportador poderá oferecer tarifa com franquia reduzida. 3º Não se aplicam os dispositivos do presente artigo aos voos para América do Sul e América Central, com exceção do disposto no 1º. Art. 13. É assegurado o transporte de um carrinho de bebê ao acompanhante de criança de até 2 anos incompletos que não ocupe assento, sem custo adicional. Seção IV Do Transporte de Animais Art. 14. O transporte de animais domésticos na cabine de passageiros poderá ser admitido desde que feito em embalagem apropriada e não comprometa a segurança dos demais passageiros. 1º O transporte de cães de acompanhamento observará o disposto em legislação específica. 2º O passageiro deverá apresentar os atestados necessários para o transporte do animal até o destino final, observado o disposto no Art. 4º. Seção V Do Extravio, Avaria e Violação da Bagagem Art. 15. Em caso de avaria ou violação de bagagem despachada, o passageiro deverá registrar o protesto junto ao transportador em até 7 dias do recebimento da bagagem. 1º Caso a avaria ou violação sejam constatados após a devolução da bagagem extraviada em voo internacional, o protesto deverá ser registrado em até 21 dias do recebimento da bagagem. 2º O protesto em caso de violação deverá estar acompanhado do boletim de ocorrência ou documento equivalente expedido pela autoridade policial competente, exceto quando a mesma se dê em território estrangeiro.

3º O transportador deverá reparar os danos em até 21 dias, contados da data do protesto. Art. 16. Nos casos de extravio, o protesto deverá ser realizado no momento do desembarque. Parágrafo único. O transportador deverá oferecer uma ajuda de custo de no mínimo 100 DES ou o reembolso de despesas ao passageiro que se encontrar fora de seu domicílio, observado o disposto no Art. 19. Art. 17. O contrato de transporte poderá prever o procedimento e prazos a serem observados para guarda e alienação da bagagem abandonada. Art. 18. Extraviada a bagagem, o transportador terá o prazo de 7 dias, no caso de voo doméstico, ou de 21 dias, no caso de voo internacional, contados da data do protesto, para restituir a bagagem no local indicado pelo passageiro. Parágrafo único. Após referido prazo, restará configurada a perda da bagagem, sendo devida pelo transportador uma indenização no prazo máximo de 14 dias. Art. 19. A responsabilidade do transportador pela perda, extravio, avaria ou violação da bagagem despachada será de até 1.131 DES, nos casos em que o passageiro não tenha feito declaração especial de valor. 1º Caso o passageiro pretenda transportar bens cujo valor ultrapasse a quantia estabelecida no caput, deverá fazer declaração especial de valor junto ao transportador, que poderá exigir o pagamento de valor adicional, verificar o conteúdo dos volumes e exigir o comparecimento do passageiro com maior antecedência ao aeroporto. 2º Além do valor previsto no caput, o transportador também deverá restituir os valores pagos a título de excesso de bagagem. 3º Não se aplicam as disposições deste artigo às ajudas técnicas de Passageiros Com Necessidades Especiais (PNAE). Art. 20. Será nula a cláusula que exonere ou atenue a responsabilidade do transportador por dano causado à bagagem despachada, excetuadas as hipóteses previstas na presente Resolução e em Convenções Internacionais de que o Brasil seja signatário. 1º O transportador aéreo responde de forma objetiva pela bagagem transportada. 2º O transportador não responde por danos causados a bem frágil ou de valor que inadvertidamente tenha sido despachado como bagagem pelo passageiro. Seção VI Do Monitoramento do Transporte de Bagagem

Art. 21. O transportador aéreo deverá armazenar as informações e documentos concernentes ao transporte de bagagem e ao cumprimento das disposições constantes na presente Resolução. 1º Os procedimentos para consolidação e envio das referidas informações constarão de instruções expedidas pela Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado (SRE) da ANAC. 2º Os eventos de extravio, perda, avaria e violação de bagagens serão apurados trimestralmente pela ANAC, com base nas informações prestadas pelos transportadores e nas reclamações e queixas formuladas pelos passageiros. Art. 22. As informações serão utilizadas para a composição de indicadores de qualidade de serviço a serem desenvolvidos pela ANAC, bem como para monitoramento, fiscalização e aplicação de sanções. Seção VII Das Disposições Transitórias e Finais Art. 23. Esta Resolução entra em vigor 90 (noventa) dias após sua publicação. Art. 24. O descumprimento do disposto nesta Resolução caracterizará infração, conforme previsto no art. 302, inciso III, alínea u, da Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986. Art. 25. Ficam alterados os valores de multa referentes ao Código ICG infringir as Condições Gerais de Transporte, bem como as demais normas que dispõe sobre os serviços aéreos do Anexo II da Resolução nº 25, de 25 de abril de 2008, na forma do Anexo desta Resolução. Art. 26. Esta Resolução substitui os artigos nº 32 a 50 das Condições Gerais de Transporte, aprovadas pela Portaria nº 676/GC-5, de 13 de novembro de 2000, e as Normas de Serviços Aéreos Internacionais NOSAI nº CT - 011, CT - 012, TP - 005, TP - 024.

ANEXO COD BIN BAC BFQ BPT BDN BDD BID Deixar de informar de forma clara e adequada as regras e restrições aplicáveis ao transporte de bagagem P. JURÍDICA 20.000 35.000 50.000 Deixar de oferecer ajuda de custo nos termos da Resolução sobre o transporte de bagagem. 20.000 35.000 50.000 Não observar a franquia de bagagem regulamentar. 20.000 35.000 50.000 Recusar o registro de protesto sobre avaria, extravio ou violação de bagagem. 20.000 35.000 50.000 Não observar os prazos para o pagamento de indenização constantes na Resolução sobre o transporte de bagagem. Deixar de enviar ou encaminhar de forma inexata as informações sobre o transporte de bagagem solicitadas pela ANAC nos termos da normatização específica. Descumprir os indicadores estabelecidos pela ANAC referentes aos casos de extravio, avaria e violação de bagagens. 20.000 35.000 50.000 100.000 175.000 250.000 120.000 210.000 300.000