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Transcrição:

1 ATA NÚMERO 12/17 DA REUNIÃO PÚBLICA DESCENTRALIZADA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMINHA REALIZADA NO DIA VINTE E SEIS DE ABRIL DO ANO DOIS MIL E DEZASSETE. Aos vinte e seis dias do mês de outubro do ano dois mil e dezassete, no edifício da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros reuniu a Câmara Municipal sob a presidência de LUIS MIGUEL DA SILVA MENDONÇA ALVES e com a presença dos Senhores Vereadores GUILHERME CESÁRIO LAGIDO DOMINGOS, RUI ANTONIO DE OLIVEIRA FERNANDES, FLAMIANO GONÇALVES MARTINS, LILIANA SOFIA BOUÇA SILVA e VANDA MARIA DA CUNHA PÊGO. Iniciada a reunião, às 18 H 30 M, pelo Senhor Presidente Luís Miguel da Silva Mendonça Alves foram tratados os assuntos a seguir indicados: PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO O Senhor Presidente cumprimentou os presentes e de seguida deu a palavra ao Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros. O Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros, Carlos Alves, leu a seguinte intervenção: Exmo. Senhor Presidente da Câmara, Exmos. Senhores Vereadores, Vilarmourenses, Comunicação social,

2 Minhas senhoras e meus senhores. É com um enorme prazer que Vilar de Mouros recebe, de novo, uma reunião descentralizada da e por isso não poderia deixar de felicitar o Senhor Presidente da Câmara por manter esta prática democrática de aproximação aos cidadãos. Esta iniciativa permite que o executivo Municipal tome conhecimento, no terreno, das necessidades e anseios dos Vilarmourenses. A poucos meses do final do presente mandato é também oportuno fazer um balanço do trabalho realizado. No meu entender, o saldo é amplamente positivo, contudo, nesta hora não posso, de modo algum, deixar de referir que o empenho, determinação e capacidade de diálogo do executivo camarário, na pessoa do Senhor Presidente Miguel Alves e do Senhor Vereador Guilherme Lagido, foram indubitavelmente preponderantes para que a obra nascesse. Nomeadamente: - A substituição de novas condutas e beneficiações de outras no abastecimento de água da Freguesia; - Obras de pavimentações e repavimentações da rede viária; - Diversos apoios aos utentes do Centro de Convívio; - Colaboração nas feiras de artesanato e mercadinho de Natal; - Colaboração em reflorestação na freguesia; - Esvaziamento de fossas de sistema de esgotos coletivos na Aveleira e casas sociais; - Apoio na criação de alguns pontos de iluminação pública; - Candidatura aprovada de oficialização da praia fluvial das azenhas. - Criação de jardim em confluência de estradas, no Lugar do Funchal. - Realização do Festival de Vilar de Mouros, que estamos certos que será de grande importância para a nossa freguesia e Concelho de Caminha. E, por último, a mais importante para o bem-estar e progresso da nossa freguesia, uma obra ansiada e justamente reivindicada por todos os Vilarmourenses nas últimas décadas que se inicia muito brevemente que é, o arranque da 1.ª fase do saneamento básico de Vilar de Mouros.

3 Mas Vilar de Mouros não se limita apenas a aguardar que os apoios cheguem. Esta Junta de Freguesia, consciente do seu papel e das responsabilidades, continua, com um grande dinamismo, a levar a cabo um importante conjunto de beneficiações que faço aqui questão de relembrar: - Significativo trabalho ambiental de plantação e acompanhamento de árvores e espaços verdes da freguesia, nomeadamente no Largo do Casal e Largo Dr. António Barge tornando-os cada vez mais atrativos e utilizados por um número cada vez maior de pessoas que procuram Vilar de Mouros como espaço de lazer; - Reparações e embelezamentos no centro histórico da freguesia; - Transporte semanal de idosos a Caminha e manutenção do funcionamento do Centro de Convívio de idosos; - Promoção do artesanato e gastronomia local através da realização de vários eventos; - Colaboração ativa com o Centro Escolar local; - Limpeza, reconstrução e betumagem de bermas e valetas; - Finalização do alargamento de troço do Caminho do Agrêlo; - Pavimentação do Caminho do Alto dos Barreiros; - Repavimentação do Caminho dos Vaus; - Limpeza de valas hidráulicas junto à Ponte Medieval; - Desaterro de terras acumuladas pelas enchentes no parque de merendas do Largo do Casal; - Beneficiação e alargamento do Largo de S. Brás; - Obras significativas no Centro de Convívio de Idosos nomeadamente a eliminação de barreiras arquitetónicas; - Acompanhamento e manutenção de um processo de atração de chapins, em colaboração com o Centro Escolar. - Grande aposta em práticas de sustentabilidade local nas vertentes social, económica e ambiental que fizeram com que Vilar de Mouros, mediante candidatura, fosse a primeira e única freguesia do distrito de Viana do Castelo a ser galardoada com a Bandeira Eco-Freguesias XXI.

4 Aqui está, pois, uma longa lista (muito longe de ser exaustiva) de realizações e beneficiações, também com prestação de trabalho voluntário, que muito vão contribuindo para ir mudando esta terra para melhor. Em nome da Junta de Freguesia aproveito esta oportunidade para agradecer a todos os que tem colaborado. Mas, Senhor Presidente, apesar de considerarmos muito positivo o que tem sido levado a cabo nesta terra e todos termos razões para que nos tempos que correm nos podermos sentir desde já orgulhosos, isso não significa que nos consideremos satisfeitos, bem pelo contrário, continuamos a ter justas ambições em muitas vertentes. Consideramos até que existem variadíssimos equipamentos e beneficiações (que já há muito deviam estar resolvidos) e que não só seriam importantes para a população Vilarmourense como contribuiriam, todos eles, para valorizar o próprio concelho do qual fazemos parte. Nesse sentido quero aproveitar este momento para apelar ao executivo que dispense da sua melhor atenção para as seguintes questões: - Apoios na melhoria da rede viária, que é das mais extensas do concelho; - Uma carrinha para os transportes escolares, importante para contribuir para a manutenção do Centro Escolar; - Um parque infantil já que se trata da única freguesia da dimensão desta que não o possui; - Repavimentação urgente de troço da Estrada da Ponte na zona histórica que se encontra ligada à ponte medieval que ainda se encontra em betuminoso e em péssimo estado; - Criação de um passeio pedonal desde o CIRV até à igreja, passando pelo Centro Escolar, de modo a servir a população estudantil e a comunidade em geral; - Criação do tão ambicionado e importante museu do ferreiro; - Ajuda na requalificação da casa do Barrocas, com vista à criação de equipamentos de utilidade pública;

5 - Promover a limpeza e valorização do Rio Coura (que já atrai milhares de pessoas ao nosso concelho, mas que tem potencialidades extraordinárias para o seu incremento constante); - Criação de uma nova travessia no Rio Coura, alternativa à ponte medieval, uma vez que o fluxo rodoviário é cada mais significativo e é necessário preservar este Monumento Nacional; - Continuação da requalificação dos Largos do Casal e Dr. António Barge; - Criação de uma estação de serviço para autocaravanas. Assim sendo, termino desejando a todos uma reunião frutífera e que daqui nasçam soluções e projetos que engrandeçam não apenas Vilar de Mouros, como também o concelho de Caminha. Muito obrigado. O Presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros. O Senhor Presidente agradeceu as palavras do Senhor Presidente da Junta de Freguesia e de seguida deu a palavra ao primeiro munícipe inscrito. O Senhor Plácido Souto cumprimentou os presentes e leu a seguinte intervenção: O GEPPAV recebeu na primeira semana do mês de abril de 2014 uma comunicação oficial da Direção Geral do Património Cultural relativa à proposta por nós feita em novembro de 2011 para classificação patrimonial das oficinas de ferreiros Fontes e Torres, no lugar da Torre, em Vilar de Mouros. Nesse ofício, assinado pelo Diretor-Geral, Nuno Vassalo e Silva, que subscrevia o parecer técnico da Direção Regional de Cultura do Norte, e os pareceres concordantes do Diretor Regional, António Ponte, e do Diretor de Serviços, Miguel Rodrigues, propunha-se para ambas as oficinas a sua classificação como interesse municipal, aí constando o seguinte: Atendendo ao seu valor histórico, socioeconómico, tecnológico, no âmbito do património cultural, neste caso industrial, e sendo um dos projetos a reabilitação da oficina Fontes da autoria de José Porto, arquiteto com uma importância a nível

6 nacional e internacional pelos projetos realizados, o espólio que ainda conserva, considera-se que o significado cultural é local, regional, pelo que se propõe a classificação das oficinas Torres e Fontes como conjunto de interesse municipal, devendo ser enviado à autarquia o processo para que esta promova a respetiva classificação. No dia 28 de maio desse mesmo ano de 2014, viemos à primeira reunião descentralizada da Câmara realizada em Vilar de Mouros, perguntar que passos ia da o executivo municipal para dar cumprimento a esta proposta; Um ano e cinco meses depois, no dia 28 de outubro de 2015, quando da realização da segunda reunião descentralizada em Vilar de Mouros, perguntamos ao executivo em que passo estava esse processo de classificação; Hoje, um ano e seis meses passados, neste dia 26 de abril de 2017, nesta terceira reunião descentralizada da Câmara na nossa freguesia, dada a continua e visível degradação do património das duas oficinas, sobretudo da oficina Fontes, repetimos esta simples pergunta: em que fase está o processo de classificação das oficinas de ferreiros Torres e Fontes como imóvel de interesse municipal? A Senhora Julieta Pires cumprimentou os presentes e leu a seguinte intervenção: Novamente nesta tribuna para falar de algumas situações que o vosso executivo, Senhor Presidente, poderá melhorar. Começaria pelo depósito de lixos existentes na estrada 301, entre Vilar de Mouros e Argela, uma situação que está já instalada há alguns anos e que parece não ter solução. Volta não volta, esses detritos são empurrados mais para o interior do terreno, mas no dia a seguir as descargas já aconteceram novamente, ocupando mesmo parcialmente a faixa de rodagem nalguns casos. A falta de civismo de uns pseudo jardineiros cria naquele local uma imagem nada abonatória para a nossa terra, não esquecendo que quem chega a Caminha pela A28, depara-se uns metros à frente com aquele cenário.

7 As autoridades, nomeadamente a GNR conhece o caso, mas não têm conseguido fazer nada. O que se poderia fazer para acabar com aquele flagelo? Outra situação que me pareceu importante trazer a esta reunião, tem a ver com a conservação e manutenção dos caminhos em Vilar de Mouros. Como o Senhor Presidente sabe em Vilar de Mouros existe uma rede de caminhos muito grande e tem havido dificuldades em se fazer a manutenção desses caminhos. Poderia mesmo dizer, por que vivo junto a um desses caminhos, quem em 30 anos houve por 2 ou 3 vezes pequenos trabalhos de recuperação do piso. Caminhos em pedra, em calçada, que as chuvas e enxurros vindos das zonas mais altas, vao descalçando e soltando as pedras, criando buracos no piso, neste caso refiro-me ao caminho do cruzeiro. Mas vivo no caminho da laura e passa-se a mesma coisa. Nesta altura do ano já tenho quase um degrau entre a entrada da minha casa e o caminho, a chuva vai arrastando a terra, para as partes mais baixas. Senhor Presidente, não é possível disponibilizar trabalhadores para darem uma mãozinha aqui por Vilar de Mouros? Referia-se também a outro local na nossa terra que precisa urgentemente de ver retificado o piso, mais precisamente no funchal, junto à casa do Senhor Plácido. Encontra-se a estrada de paralelo com a estrada de asfalto, mas essa ligação ficou simplesmente aldrabada, ora é um pedaço de asfalto que ficou mais atrás, ora aparecem paralelos no meio do asfalto, como se costuma dizer na gíria, foi feita com os pés. Outras situações idênticas a estas existem por aí noutras freguesias e foram bem feitas. Porque não corrigimos também este nosso caso? Para terminar também gostaria de agradecer ao Senhor Presidente: - Estas reuniões descentralizadas, que tornaram mais visíveis aos vossos olhos os nossos problemas e as nossas ansiedades; - O Festival de Vilar de Mouros, anseio dos Vilarmourenses e de todo o concelho, esperamos as novidades para 2017;

8 - O saneamento básico, uma necessidade urgente dos nossos tempos, que não chegará a todo ainda, mas que sabemos que será o pontapé de saída para responder ao desejo da população. O Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros, Carlos Alves, disse que o Senhor Plácido expôs um assunto que a Junta de Freguesia considera de muita importância, uma vez que o Museu do Ferreiro pode vir a contribuir para que o espólio e a história do ferreiro não desapareçam, bem como poderia atrair muitos visitantes ao concelho. Referiu que os proprietários estão disponíveis para negociar, não só a venda imediata, mas também um arrendamento com opção de compra que permitiria evitar que o edifício fosse transacionado para outros fins. Apelou ao Senhor Presidente que encare a possibilidade negociar com os proprietários um arrendamento com opção de compra de modo a vincular os edifícios a um projeto futuro para a Freguesia. O Senhor Vereador Guilherme Lagido cumprimentou os presentes e explicou que o depósito de lixo referido pela Senhora Julieta Pires é um problema preocupante em que a única solução é vedar o terreno por forma a que o mesmo não tenha qualquer acesso, uma vez que das diligências efetuadas nenhuma foi eficaz, devendo também haver um empenhamento do proprietário para vedar o espaço. Disse que a obra do saneamento na Freguesia irá trazer uma melhoria na qualidade das águas do rio coura, o que permitirá avançar com a criação de mais uma praia fluvial no lugar de Marinhas em Vilar de Mouros, importante no quadro de atração de pessoas nas épocas balneares, criando uma oferta diversificada de zonas balneares. O Senhor Vereador Flamiano Martins disse ser necessário repor alguma verdade em relação aos investimentos no turismo local, porque foi afirmado no Jornal local Caminha2000 e pelo Senhor Presidente na Assembleia Municipal que o promotor da recuperação das azenhas esteve oito anos à espera do licenciamento e que em

9 seis meses ficou resolvido com o atual executivo, oque não é verdade, e explicou que o projeto deu entrada na Câmara Municipal em julho de 2009 com vista à recuperação do edifício existente nas azenhas de Vilar de Mouros, tendo sido solicitado o parecer à entidade de gestão hidrográfica pela proximidade do rio coura, com várias comunicações entre as entidades (Câmara Municipal e promotor), obtendo a aprovação do projeto de arquitetura em março de 2013 e posteriormente em julho de 2013 foram entregues os projetos de especialidades, que foram aprovados ainda pelo anterior executivo, tendo só sido requerida a licença em fevereiro de 2014. Paralelamente a este assunto o projeto do hotel no parque de campismo outra obra importante para o turismo local foi apresentado e aprovado pelo anterior executivo. O Senhor Presidente disse que a questão do estado dos caminhos coloca-se em todas as freguesias, embora de forma diferente, por causa das intervenções que são efetuadas, mas em Vilar de Mouros tem havido um esforço grande para ocorrer a todas as situações e foram feitas algumas intervenções pela equipa da Câmara Municipal, mas no global qualquer intervenção de fundo terá que ser feita por empreitada, dependendo sempre da disponibilidade financeira da Câmara. Relativamente à classificação das oficinas de ferreiros Torres e Fontes respondeu que foi a reunião de Câmara a abertura do processo de classificação, mas os proprietários dos edifícios mostraram-se indignados com a atitude do município e do GEPAV por tomar tal iniciativa sem que tivessem conhecimento disso e perante essa situação o executivo da Câmara Municipal decidiu solicitar aos serviços que iniciassem um processo que valorizasse aquele edificado tendo em vista a classificação de interesse municipal, não havendo ainda uma decisão sobre este assunto. No entanto admitiu que há uma proximidade na vontade dos proprietários na criação do museu do ferreiro, havendo contactos no sentido de se chegar a concretização de investimentos. Relativamente à intervenção do Senhor Presidente da Junta de Freguesia admitiu que são desafios desde o primeiro dia e explicou que a construção de uma nova

10 ponte foi incluída na revisão do PDM e informou que já manteve contactos com o CIRV para ali instalar um parque infantil. Referiu que Vilar de Mouros tem e pode beneficiar da capacidade de atração de mais visitantes, porque tem um potencial extraordinário por ter uma oferta diferente do resto do concelho, o que prova os investimentos em unidades hoteleiras que foram feitos nos últimos anos, bem como o renascimento do Festival de Vilar de Mouros e este trabalho em conjunto com a Junta de Freguesia, com a criação de uma praia fluvial classificada, cativa o investimento hoteleiro. Referiu que o Festival de Vilar de Mouros é parte desta estratégia por ser uma marca muito forte do Concelho de Caminha e concordou que há uma grande espectativa em relação ao festival deste ano, admitindo que terá um cartaz de grande qualidade com um patrocinador muito forte, e todo este trabalho tem vindo a ser feito, porque a marca do festival ficou bastante castigada pelos anos que esteve inativo. E nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente declarou encerrada a reunião quando eram 19 horas e 40 minutos, da qual, para constar e por estar conforme, se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Senhor Presidente e por mim, Tomás Henrique Fernandes Antunes, Assistente Técnico da Secção de Administração, Atas e Expediente, que a redigi. Paços do Município de Caminha, 26 de Abril de 2017 ASSINATURAS: O PRESIDENTE DA CÂMARA Luís Miguel da Silva Mendonça Alves O ASSISTENTE TÉCNICO Tomás Henrique Fernandes Antunes