elsaportugal NATIONAL MOOT COURT COMPETITION direito administrativo // 2 e 3 de maio REGULAMENTO publição: 11 de Março de 2014 última revisão: 19 de Março de 2014
1. Objecto O Moot Court Nacional de Direito Administrativo é uma competição universitária de simulação de julgamento na área do Direito Administrativo, que acolhe estudantes da licenciatura de Direito de todas as faculdades de Direito portuguesas. 2. Organização 2.1. O Moot Court Nacional de Direito Administrativo é organizado pela ELSA Portugal em parceria com a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. 2.2. A coordenação científica do Moot Court está a cargo de José Duarte Coimbra, Assistente Convidado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. 2.3. O Moot Court terá lugar na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa nos dias 2 e 3 de maio de 2014. 3. Participação e Inscrições 3.1. Podem participar no Moot Court todos os estudantes de licenciatura inscritos em Faculdades de Direito portuguesas. 3.2. A inscrição de cada equipa depende do preenchimento da ficha de inscrição e do pagamento de um fee de participação no valor de 15. 3.3. A ficha de inscrição está disponível no sítio da Internet da ELSA Portugal dedicado ao evento e deverá ser enviada para o endereço vpaa.elsaportugal@gmail.com desde a publicação deste Regulamento até ao dia 4 de Abril. 3.4. O fee de participação deverá ser pago até ao dia 4 de Abril, sob pena de não consideração da inscrição da equipa. Os detalhes de pagamento serão fornecidos posteriormente. 3.5. Cada participante poderá ainda optar pelo pagamento de um fee de alimentação e estadia, correspondente aos dias 2 e 3 de Maio, no valor de 30. 4. Equipas 4.1. Cada equipa é composta por um mínimo de 2 e um máximo de 4 elementos. 4.2. Cada equipa poderá ainda fazer-se acompanhar de um coach, que, podendo auxiliar cada equipa, não intervirá em nenhuma ronda. 5. Caso 5.1. O Moot Court consistirá em sessões de simulação nas quais se discutirá, sob o ponto de vista jurídico, um caso hipotético que comporte problemas de Direito Administrativo. 5.2. O caso é da responsabilidade dos coordenadores científicos do Moot Court e servirá de base a todas as rondas do evento. 5.3. O caso será divulgado na semana seguinte à publicação deste Regulamento. 5.4. Todos os interessados poderão solicitar esclarecimentos em relação ao Caso através do endereço de e-mail vpaa. elsaportugal@gmail.com; os esclarecimentos prestados serão publicitados no sítio da Internet do evento. 6. Estrutura da Competição ELSA Portugal National Moot Court Competition Regulamento P. 2
6.1. O Moot Court será composto por duas rondas intermédias, duas semifinais e uma final. 6.2. As duas rondas intermédias, nas quais participam todas as equipas, visam selecionar as quatro melhores equipas para as semifinais, sendo o apuramento para as semifinais determinado nos termos do ponto 9. 6.3. Cada equipa desempenhará, sucessivamente, as funções de applicant e respondent em cada uma das duas rondas intermédias. 6.4. As semifinais visam selecionar as duas melhores equipas para a final, sendo o apuramento para a final determinado nos termos do ponto 9. 6.5. A atribuição das posições que as equipas desempenharão nas semifinais e na final será feita por sorteio. 6.6. A calendarização específica das sessões será divulgada até uma semana após o termo do prazo para o envio dos comprovativos de pagamento do fee de inscrição. 7. Forma e Conteúdo das Sessões 7.1. Todas as rondas do Moot Court são orais. 7.2. Cada ronda será disputada por duas equipas, uma assumindo a posição de applicant e a outra a de respondent. 7.3. Cada sessão é constituída das seguintes intervenções: a) Intervenção incial do applicant (máx. de 15 min.), na qual deverão ser expostos os argumentos de facto e de direito relevantes para a defesa da pretensão da parte que representam; b) Intervenção inicial do respondent (máx. de 15 min.), na qual deverão ser expostos os argumentos de facto e de direito relevantes para a defesa da pretensão da parte que representam; c) Réplica do applicant (máx. de 10 min.), através da qual deverá ser oferecida resposta ao argumentos do respondent. d) Tréplica do respondente (máx. de 10 min.), através da qual deverá ser oferecida resposta aos argumentos do applicant. e) Eventuais respostas a perguntas colocadas pelo Júri no final de todas as intervenções. 7.4. A intervenção dos participantes poderá conter as referências doutrinárias e jurisprudenciais que se julgarem convenientes. 7.5. Não é permitida a modificação dos factos do caso ou o aditamento de factos novos. 7.6. Durante a sua intervenção, os oradores só poderão ser auxiliados por documentação em papel, podendo esta incluir elementos legais ou jurisprudenciais. 7.7. O tempo de cada intervenção será controlado por timekeepers. 8. 8. Júri 8.1. O Júri de cada ronda intermédia será composto por 2 a 4 Docentes Universitários, Advogados ou Magistrados com experiência na área do Direito Administrativo. 8.2. O Júri da Final terá a seguinte composição: a) Juiz Conselheiro Carlos Alberto Fernandes Cadilha (Tribunal Constitucional); b) Professor Doutor Vieira de Andrade (FDUC); c) Professor Doutor Vasco Pereira da Silva (FDUL e UCP); d) Professor Doutor Mário Aroso de Almeida (UCP e FDUNL); e) Professora Doutora Isabel Celeste Fonseca (EDUM); f) Mestre Mafalda Carmona (FDUL e Sérvulo & Associados). 8.3. O Júri é responsável pela condução das sessões e pela verificação do cumprimento das regras, podendo ainda interpelar ELSA Portugal National Moot Court Competition Regulamento P. 3
diretamente cada um dos intervenientes no final de todas as intervenções. 9. Avaliação e Apuramento 9.1. A avaliação de cada equipa nas rondas intermédias é feita pelo Júri através de uma Grelha de Avaliação que integrará os seguintes elementos: a) Rigor e pertinência da argumentação jurídica (0-50 pontos); b) Clareza e Organização na exposição dos argumentos (0-20 pontos); c) Capacidade de resposta à contraparte (0-20 pontos); d) Originalidade (0 10 pontos). 9.2. No final das rondas intermédias será feita a média das pontuações de cada equipa e, em função deste valor, ordenadas as equipas. 9.3. As quatro equipas com pontuação mais elevada apuram-se para as semifinais, aí se defrontando segundo o seguinte esquema: a) 1.ª apurada vs. 3.ª apurada; b) 2.ª apurada vs. 4.ª apurada. 9.4. A vencedora de cada semifinal, aferida segundo os critérios fixados em 9.1., é apurada para a final, independentemente do valor absoluto das suas pontuações. A vencedora da final é apurada de acordo com os critérios fixados em 9.1. Sociedade de Advogados, R.L., a acordar entre a equipa vencedora e aquela Sociedade. 10.2. Será atribuído um prémio ao melhor Orador da Final. 10.3. A equipa vencida na final, assim como as duas semifinalistas, receberão um certificado atestando a condição de Vice-Campeã e Semifinalista, respetivamente. 10.4. A todas as equipas participantes será atribuído um diploma de participação. 11. Disposições Finais 11.1. As lacunas do presente Regulamento serão integradas pelo Coordenador Científico do Moot Court. 11.2. As circunstâncias poderão exigir desvios ao plasmado no presente Regulamento, mas não poderão afetar as garantias de igualdade entre todas as equipas participantes. 10. Prémios e Certificados 10.1. A equipa vencedora receberá: a) Publicações QUID JURIS no valor de 150 ; b) Um estágio de duração limitada na Sérvulo & Associados, ELSA Portugal National Moot Court Competition Regulamento P. 4