Rodada #1 Organização da Justiça Militar da União STM

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Transcrição:

Rodada #1 Organização da Justiça Militar da União STM Professor Ricardo Gomes Assuntos da Rodada ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO: 1 Lei nº 8.457/1992 e suas alterações. 2 Regimento Interno do STM.

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a. Teoria Tribunais e Juízes Militares na Constituição Federal 1. Segundo o art. 122, são órgãos da Justiça Militar: 1. Superior Tribunal Militar; 2. Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei. 2. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de 15 Ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo 3 dentre oficiais-generais da Marinha, 4 dentre oficiais-generais do Exército, 3 dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto + elevado da carreira, e 5 dentre civis. 3. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre brasileiros maiores de 35 anos, sendo: o 3 dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com + de 10 anos de efetiva atividade profissional; o 2, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar. 4. Conforme o art. 124: À JUSTIÇA MILITAR compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei. 3

o Crime militar pode ser cometido por civil (art. 9º, CPM), por isso, a JM da União julga militar e civil em caso de crimes militares. Crimes militares em tempo de paz Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: I - os crimes de que trata êste Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial; II os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados: a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado; b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil; c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil; (Redação dada pela Lei nº 9.299, de 8.8.1996) d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil; e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa militar; f) revogada. (Redação dada pela Lei nº 9.299, de 8.8.1996) III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos: 4

militar; a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em situação de atividade ou assemelhado, ou contra funcionário de Ministério militar ou da Justiça Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo; c) contra militar em formatura, ou durante o período de prontidão, vigilância, observação, exploração, exercício, acampamento, acantonamento ou manobras; d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar em função de natureza militar, ou no desempenho de serviço de vigilância, garantia e preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, quando legalmente requisitado para aquêle fim, ou em obediência a determinação legal superior. 5. Segundo o parágrafo único do art. 124: A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar. o Lei n. 8.457/92 - Organiza a Justiça Militar da União e regula o funcionamento de seus Serviços Auxiliares. Estrutura da Justiça Militar da União 6. Nos termos da Lei n. 8.457/92, são órgãos da Justiça Militar: Superior Tribunal Militar; Auditoria de Correição; Conselhos de Justiça (especial e permanente); Juízes-Auditores; 5

Juízes-Auditores Substitutos. Questão. Ano: 2014. Banca: CESPE. Órgão: Câmara dos Deputados. Prova: Analista Legislativo. Julgue o item que se segue, a respeito da justiça militar. A justiça militar é composta exclusivamente pelo Superior Tribunal Militar, pelos conselhos de justiça, pelos juízes-auditores e pelos juízes-auditores substitutos. Gabarito: E Superior Tribunal Militar 7. O SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR, com sede na Capital Federal e jurisdição em todo o território nacional, compõe-se de 15 ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo (todos da ativa e do posto + elevado da carreira): o 3 dentre oficiais-generais da Marinha; o 4 dentre oficiais-generais do Exército; o 3 dentre oficiais-generais da Aeronáutica. 5 Ministros serão escolhidos dentre civis. Os Ministros civis são escolhidos pelo Presidente da República, dentre brasileiros com + de 35 e - de 65 anos de idade, sendo: 6

o 3 dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com + de 10 anos de efetiva atividade profissional; o 2 por escolha paritária, dentre Juízes-Auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar. 8. Os Ministros militares permanecem na ativa, em quadros especiais da Marinha, Exército e Aeronáutica. 9. A eleição do Presidente e Vice-Presidente do Tribunal obedecerá ao disposto em seu regimento interno. Regimento Interno do STM Art. 5º O Presidente, escolhido pelo Plenário entre os seus Membros, observado o critério de rodízio entre os Ministros militares oriundos da Marinha, do Exército, da Aeronáutica e os Ministros civis, nessa ordem, é eleito para um mandato de dois anos, a contar da posse. mandato. 1º Juntamente com o Presidente é eleito o Vice-Presidente, para igual 2º Quando o Presidente for um Ministro militar, o Vice-Presidente será um Ministro civil, e vice-versa, aplicando-se o disposto no caput deste artigo quanto à observância do critério de rodízio entre os Ministros militares oriundos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, nessa ordem, quando dentre esses tiver de ser escolhido o Vice-Presidente. 10. Observadas as disposições legais, o Regimento Interno do STM poderá instituir Turmas e fixar-lhes a competência, bem como instituir Conselho de Administração para decidir sobre matéria administrativa da Justiça Militar. 7

O Conselho de Administração será: presidido pelo Presidente do Tribunal; integrado pelo vice-presidente e por + 3 ministros; competente para deliberar sobre matéria administrativa. Regimento Interno do STM São órgãos do STM: Plenário, Presidente e Conselho de Administração. O Plenário poderá ser dividido em turmas, sendo a competência de cada uma fixada em Emenda Regimental. Justiça Militar. Ao Conselho de Administração incumbe decidir sobre matéria administrativa da Competência do Superior Tribunal Militar 11. Compete ao STM: Processar e julgar originariamente: a) os oficiais generais das Forças Armadas, nos crimes militares definidos em lei; Oficiais generais são processados diretamente no STM. b) os pedidos de habeas corpus e habeas data, nos casos permitidos em lei; c) o mandado de segurança contra seus atos, os do Presidente do Tribunal e de outras autoridades da Justiça Militar; d) a revisão dos processos findos na Justiça Militar; 8

e) a reclamação para preservar a integridade da competência ou assegurar a autoridade de seu julgado; f) os procedimentos administrativos para decretação da perda do cargo e da disponibilidade de seus membros e demais magistrados da Justiça Militar, bem como para remoção, por motivo de interesse público, destes últimos, observado o Estatuto da Magistratura; g) a representação para decretação de indignidade de oficial ou sua incompatibilidade para com o oficialato; h) a representação formulada pelo MPM, Conselho de Justiça, Juiz- Auditor e advogado, no interesse da Justiça Militar. Julgar: a) os embargos opostos às suas decisões; b) os pedidos de correição parcial; c) as apelações e os recursos de decisões dos juízes de 1º grau; Recursos contra decisões de 1ª Instância são remetidos diretamente para o STM. d) os incidentes processuais previstos em lei; e) os agravos regimentais e recursos contra despacho de relator, previstos em lei processual militar ou no regimento interno; f) os feitos originários dos Conselhos de Justificação; g) os conflitos de competência entre Conselhos de Justiça, entre Juízes- Auditores, ou entre estes e aqueles, bem como os de atribuição entre autoridades administrativa e judiciária militares; 9

h) os pedidos de desaforamento; i) as questões administrativas e recursos interpostos contra atos administrativos praticados pelo Presidente do Tribunal; j) os recursos de penas disciplinares aplicadas pelo Presidente do Tribunal, Corregedor da Justiça Militar e Juiz-Auditor. Declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros; Restabelecer a sua competência quando invadida por juiz de primeira instância, mediante avocatória; Resolver questão prejudicial surgida no curso de processo submetido a seu julgamento; Determinar medidas preventivas e assecuratórias previstas na lei processual penal militar, em processo originário ou durante julgamento de recurso, em decisão sua ou por intermédio do relator; Decretar prisão preventiva, revogá-la ou restabelecê-la, de ofício ou mediante representação da autoridade competente, nos feitos de sua competência originária; Conceder ou revogar menagem e liberdade provisória, bem como aplicar medida provisória de segurança nos feitos de sua competência originária; Determinar a restauração de autos extraviados ou destruídos, na forma da lei; 10

Remeter à autoridade competente cópia de peça ou documento constante de processo sob seu julgamento, para o procedimento legal cabível, quando verificar a existência de indícios de crime; Deliberar sobre o plano de correição proposto pelo Corregedor da Justiça Militar e determinar a realização de correição geral ou especial em Auditoria; Elaborar seu regimento interno com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos, bem como decidir os pedidos de uniformização de sua jurisprudência; Organizar suas Secretarias e Serviços Auxiliares, bem como dos juízos que lhe forem subordinados, provendo-lhes os cargos, na forma da lei; Propor ao Poder Legislativo, observado o disposto na Constituição Federal: a) alteração do número de membros dos tribunais inferiores; b) a criação e a extinção de cargos e fixação de vencimentos dos seus membros, do Juiz-Auditor Corregedor, dos Juízes-Auditores, dos Juízes- Auditores Substitutos e dos Serviços Auxiliares; c) a criação ou a extinção de Auditoria da Justiça Militar; d) a alteração da organização e da divisão judiciária militar. Eleger seu Presidente e Vice-Presidente e dar-lhes posse; dar posse a seus membros, deferindo-lhes o compromisso legal; 11

Conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros, ao Juiz-Auditor Corregedor, aos Juízes-Auditores, Juízes-Auditores Substitutos e servidores que lhe forem imediatamente vinculados; Aplicar sanções disciplinares aos magistrados; Deliberar, para efeito de aposentadoria, sobre processo de verificação de invalidez de magistrado; Nomear Juiz-Auditor Substituto e promovê-lo, pelos critérios alternados de antiguidade e merecimento; Determinar a instauração de sindicância, inquérito e processo administrativo, quando envolvido magistrado ou servidores da Justiça Militar; Demitir servidores integrantes dos Serviços Auxiliares; Aprovar instruções para realização de concurso para ingresso na carreira da Magistratura e para o provimento dos cargos dos Serviços Auxiliares; Homologar o resultado de concurso público e de processo seletivo interno; Remover Juiz-Auditor e Juiz-Auditor Substituto, a pedido ou por motivo de interesse público; Remover, a pedido ou ex officio, servidores dos Serviços Auxiliares; Apreciar reclamação apresentada contra lista de antiguidade dos magistrados; 12

Apreciar e aprovar proposta orçamentária elaborada pela Presidência do Tribunal, dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias; Praticar os demais atos que lhe são conferidos por lei. Questão. Ano: 2014. Banca: CESPE. Órgão: Câmara dos Deputados. Prova: Analista Legislativo. Julgue o item que se segue, a respeito da justiça militar. Compete ao Superior Tribunal Militar processar e julgar originariamente os oficiais generais das Forças Armadas e os comandantes-gerais das forças auxiliares. Gabarito: E Ano: 2011. Banca: CESPE. Órgão: STM. Prova: Analista Judiciário Área Judiciária. Em razão de seu foro privilegiado, um oficial-general que, em gozo de férias, cometa crime comum deverá ser processado e julgado originariamente pelo STM. Gabarito: E 12. O Tribunal pode delegar competência a seu Presidente para concessão de licenças, férias e outros afastamentos a magistrados de 1ª instância e servidores que lhe sejam imediatamente vinculados, bem como para o provimento de cargos dos Serviços Auxiliares. 13

13. As decisões do Tribunal, judiciais e administrativas, são tomadas por maioria de votos, com a presença de, no mínimo, 8 ministros, dos quais, pelo menos, 4 militares e 2 civis, salvo quórum especial exigido em lei. 14. É de 2/3 dos membros do Tribunal o quórum para julgamento das hipóteses previstas abaixo: o A representação para decretação de indignidade de oficial ou sua incompatibilidade para com o oficialato; o A representação formulada pelo MPM, Conselho de Justiça, Juiz- Auditor e advogado, no interesse da Justiça Militar; o Os feitos originários dos Conselhos de Justificação; o Deliberar, para efeito de aposentadoria, sobre processo de verificação de invalidez de magistrado; o Remover Juiz-Auditor e Juiz-Auditor Substituto, a pedido ou por motivo de interesse público. 15. O regimento interno disciplinará o procedimento e o julgamento dos feitos, obedecido o disposto na Constituição Federal, no Código de Processo Penal Militar e na lei n. 8.457/92. 16. Após a distribuição e até a inclusão em pauta para julgamento, o relator conduz o processo, determinando a realização das diligências que entender necessárias. Na fase mencionada, cabe ao relator adotar as seguintes medidas: 14

Resolver questão prejudicial surgida no curso de processo submetido a seu julgamento; Determinar medidas preventivas e assecuratórias previstas na lei processual penal militar, em processo originário ou durante julgamento de recurso, em decisão sua ou por intermédio do relator; Decretar prisão preventiva, revogá-la ou restabelecê-la, de ofício ou mediante representação da autoridade competente, nos feitos de sua competência originária; Conceder ou revogar menagem e liberdade provisória, bem como aplicar medida provisória de segurança nos feitos de sua competência originária. Competência do Presidente 17. Compete ao Presidente: o Dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir as sessões plenárias e proclamar as decisões; o Manter a regularidade dos trabalhos do Tribunal, mandando retirar do recinto as pessoas que perturbarem a ordem, autuando-as no caso de flagrante delito; o Representar o Tribunal em suas relações com outros poderes e autoridades; o Corresponder-se com autoridades, sobre assuntos de interesse do Tribunal e da Justiça Militar; 15

o Praticar todos os atos processuais nos recursos e feitos de competência originária do Tribunal, antes da distribuição e depois de exaurida a competência do relator; o Declarar, no caso de empate, a decisão mais favorável ao réu ou paciente; o Proferir voto nas questões administrativas, inclusive o de qualidade (de minerva ou de qualidade), no caso de empate, exceto em recurso de decisão sua; o Decidir questões de ordem suscitadas por Ministro, por representante do MP ou por advogado, ou submetê-las ao Tribunal, se a este couber a decisão; o Conceder a palavra ao representante do Ministério Público Militar e a advogado, pelo tempo permitido em lei e no regimento interno, podendo, após advertência, cassá-la no caso de linguagem desrespeitosa; o Conceder a palavra, pela ordem, ao representante do MPM e a advogado que funcione no feito, para, mediante intervenção sumária, esclarecer equívoco ou dúvida em relação a fatos, documentos ou afirmações que possam influir no julgamento; o Convocar sessão extraordinária nos casos previstos em lei ou no regimento interno; o Suspender a sessão quando necessário à ordem e resguardo de sua autoridade; o Presidir a audiência pública de distribuição dos feitos; 16

o Providenciar o cumprimento dos julgados do Tribunal e sua execução nos processos de competência originária; A execução pode ser delegada a Juiz-Auditor, com jurisdição no local onde os atos executórios devam ser praticados. o Decidir sobre o cabimento de recurso extraordinário, determinando, em caso de admissão, seu processamento, nos termos da lei; o Prestar às autoridades judiciárias informações requisitadas para instrução de feitos, podendo consultar o relator do processo principal, se houver; o Assinar com o relator e o revisor, ou somente com aquele, quando for o caso, os acórdãos do Tribunal e, com o Secretário do Tribunal Pleno, as atas das sessões; o Decidir sobre liminar em habeas corpus, durante as férias e feriados forenses, podendo ouvir previamente o Ministério Público; o Expedir salvo-conduto a paciente beneficiado com habeas corpus, preventivo; o Requisitar força federal ou policial para garantia dos trabalhos do Tribunal ou de seus Ministros; o Requisitar oficial de posto mais elevado, ou do mesmo posto de maior antiguidade, para conduzir oficial condenado presente à sessão de julgamento, observada a Força a que este pertencer; o Convocar para substituir Ministros, os oficiais-generais das Forças Armadas e magistrados; 17

o Adotar providências para realização de concurso público e processo seletivo interno; o Expedir atos sobre matéria de sua competência, bem como assinar os de provimento e vacância dos cargos dos Serviços Auxiliares; o Dar posse e deferir o compromisso legal a Juiz-Auditor Substituto e a todos os nomeados para cargos do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores do Quadro da Secretaria do Tribunal; o Velar pelo funcionamento regular da Justiça Militar e perfeita exação das autoridades judiciárias e servidores no cumprimento de seus deveres, expedindo portarias, recomendações e provimentos que se fizerem necessários; o Designar, observada a ordem de antiguidade, Juiz-Auditor para exercer a função de Diretor do Foro, definindo suas atribuições; o Conhecer de representação formulada contra servidores, por falta de exação no cumprimento do dever; o Determinar a instauração de sindicância, inquérito e processo administrativo, exceto quanto a magistrado; o Aplicar penas disciplinares da sua competência, reconsiderá-las, releválas e revê-las; o Providenciar a publicação mensal de dados estatísticos sobre os trabalhos do Tribunal; o Apresentar ao Tribunal, até o dia 15 de março, anualmente, relatório circunstanciado das atividades dos órgãos da Justiça Militar; 18

o Determinar a publicação anual da lista de antiguidade dos magistrados; o Comunicar ao Presidente da República a ocorrência de vaga de Ministro, indicando, no caso de Ministro civil, o critério de provimento; o Conceder licença e férias aos servidores que lhe são diretamente subordinados; o Encaminhar a proposta orçamentária aprovada pelo Tribunal e gerir os recursos orçamentários da Justiça Militar, podendo delegar competência na forma da lei; o Praticar os demais atos que lhe forem atribuídos em lei e no regimento interno. 18. Durante as férias coletivas, pode o Presidente, ou seu substituto legal: o Decidir de pedido liminar em mandado de segurança; o Determinar liberdade provisória ou sustação de ordem de prisão; o Demais medidas que reclamem urgência, devendo, em qualquer caso, após as férias, o feito prosseguir, na forma da lei. 19. O Presidente do Tribunal, de comum acordo com o Vice-Presidente, pode delegarlhe atribuições. Competência do Vice-Presidente 19

20. Compete ao Vice-Presidente: Substituir o Presidente nas licenças, férias, faltas e impedimentos, assumindo a presidência, em caso de vaga, até a posse do novo titular; Exercer funções judicante e relatar os processos que lhe forem distribuídos; Desempenhar atribuições delegadas pelo Presidente do Tribunal. 21. Quando no exercício temporário da presidência, não serão redistribuídos os feitos em que o Vice-Presidente for relator ou revisor. Órgãos de 1ª Instância da Justiça Militar 22. Para efeito de administração da Justiça Militar em tempo de paz, o território nacional divide-se em 12 Circunscrições Judiciárias Militares. 23. A cada Circunscrição Judiciária Militar corresponde 1 AUDITORIA, excetuadas as primeira, segunda, terceira e décima primeira, que terão: a) a primeira: 4 Auditorias; b) a terceira três Auditorias; c) a segunda e a décima primeira: duas Auditorias. 24. Nas Circunscrições com + de uma Auditoria, essas são designadas por ordem numérica. 20

25. Nas Circunscrições em que houver + de 1 Auditoria e sedes coincidentes, a distribuição dos feitos cabe ao Juiz-Auditor + antigo. 26. Nas circunscrições em que houver + de 1 Auditoria com sede na mesma cidade, a distribuição dos feitos relativos a crimes militares, quando indiciados somente civis, faz-se, indistintamente, entre as Auditorias, pelo Juiz-Auditor + antigo. 27. As Auditorias tem jurisdição mista, cabendo-lhes conhecer dos feitos relativos à Marinha, Exército e Aeronáutica. Auditoria de Correição 28. A AUDITORIA de CORREIÇÃO é: o É órgão de fiscalização e orientação judiciário-administrativa; o Exercida pelo Juiz-Auditor Corregedor, com jurisdição em todo o território nacional; o Composta de Juiz-Auditor Corregedor, 1 Diretor de Secretaria e auxiliares constantes de quadro previsto em lei. 29. Compete ao Juiz-Auditor Corregedor: o Proceder às correições: a) gerais e especiais nas Auditorias, na forma desta lei; 21

b) nos processos findos; c) nos autos de inquérito mandados arquivar pelo Juiz-Auditor, representando ao Tribunal, mediante despacho fundamentado, desde que entenda existente indícios de crime e de autoria; d) nos autos em andamento nas Auditorias, de ofício, ou por determinação do Tribunal; o Apresentar ao Tribunal, para aprovação, o plano bianual de correição; o Comunicar ao Presidente do Tribunal fato que exija pronta solução, verificado durante correição, independentemente das providências de sua alçada; o Baixar provimentos necessários ao bom funcionamento dos serviços que lhe incumbe fiscalizar; o Requisitar de autoridades judiciária e administrativa, civil ou militar, as informações que julgar necessárias ao exercício de suas funções; o Instaurar procedimento administrativo para apuração de falta cometida por servidor que lhe seja subordinado, e aplicar pena disciplinar, ressalvada a competência do Tribunal e de seu Presidente; o Providenciar a uniformização de livros, registros e impressos necessários ao bom andamento dos serviços nas Auditorias, observados os modelos instituídos em lei; o Praticar os demais atos que lhe forem atribuídos em lei. 30. As correições gerais compreendem o exame dos processos em andamento, dos livros e documentos existentes na Auditoria e a verificação das providências relativas a 22

medidas preventivas e assecuratórias para o resguardo de bens da Fazenda Pública, sob a administração militar. Auditorias e Conselhos de Justiça 31. Cada AUDITORIA tem: o 1 Juiz-Auditor; o 1 Juiz-Auditor Substituto; o 1 Diretor de Secretaria; o 2 Oficiais de Justiça Avaliadores; o Demais auxiliares. 32. São 2 as espécies de CONSELHOS de JUSTIÇA: Conselho Especial de Justiça; Conselho Permanente de Justiça. 23

b. Mapas Mentais 24

c. Revisão 1 QUESTÃO 01 - CESPE - STM - ANALISTA JUDICIÁRIO 2011 A auditoria de correição, o conselho permanente de justiça, o conselho especial de justiça e o juiz-auditor são órgãos jurisdicionais legais e não constitucionais de primeira instância da justiça militar federal, diferente da justiça militar estadual, na qual o juiz de direito do juízo militar e os conselhos de justiça são órgãos constitucionais. QUESTÃO 02 - CESPE - STM - ANALISTA JUDICIÁRIO 2011 O oficial-general da Marinha que for nomeado ministro do STM passará, automaticamente, a ser militar da reserva. QUESTÃO 03 - CESPE - STM - ANALISTA JUDICIÁRIO 2011 Compete ao STM o julgamento dos feitos originários de conselho de justificação. QUESTÃO 04 - CESPE - STM - ANALISTA JUDICIÁRIO 2011 Se um processo distribuído no STM estiver na fase relativa ao aguardo de inclusão em pauta para julgamento e surgir questão prejudicial a esse processo, a competência para resolvê-la será do respectivo relator. QUESTÃO 05 - CESPE - STM - ANALISTA JUDICIÁRIO 2011 25

A auditoria de correição é exercida, em cada circunscrição judiciária militar, pelo respectivo juiz-auditor mais antigo. QUESTÃO 06 - CESPE - STM - ANALISTA JUDICIÁRIO 2011 Compete ao presidente do STM determinar a instauração de sindicância, inquérito e processo administrativo em face de possível transgressão de juiz-auditor militar. QUESTÃO 07 - CESPE - STM - ANALISTA JUDICIÁRIO 2011 Caso tenha de exercer temporariamente a presidência do STM, o vice-presidente deverá redistribuir os feitos em que atuar como relator ou revisor. 26

d. Revisão 2 QUESTÃO 08 - CESPE - STM - ANALISTA JUDICIÁRIO 2011 Em cada circunscrição, deve existir, ao menos, uma auditoria com jurisdição específica para cada uma das Forças Armadas. QUESTÃO 09 - CESPE - STM - ANALISTA JUDICIÁRIO 2011 Nas circunscrições com mais de uma auditoria, o juiz mais antigo deve ser, também, o juiz corregedor, que deve ter jurisdição para correição em toda a circunscrição. QUESTÃO 10 - CESPE - STM TÉCNICO JUDICIÁRIO 2011 As atribuições do presidente do STM caracterizam-se por serem indelegáveis. QUESTÃO 11 - CESPE - STM TÉCNICO JUDICIÁRIO 2011 Faculta-se ao STM a instituição, em seu Regimento Interno, de turmas e conselhos de administração. QUESTÃO 12 - CESPE - STM TÉCNICO JUDICIÁRIO 2011 Acerca dos órgãos de primeira instância da justiça militar, julgue o item seguinte. As atribuições do juiz-auditor corregedor incluem a apresentação de plano anual de correição ao STM. 27

QUESTÃO 13 - CESPE - STM ANALISTA JUDICIÁRIO 2011 Caso o presidente do STM cometa algum ato que enseje a impetração de mandado de segurança, esse mandado deverá ser processado e julgado pelo Supremo Tribunal Federal. QUESTÃO 14 - CESPE - STM - ANALISTA JUDICIÁRIO - 2011 A nomeação para o cargo de ministro do STM é feita pelo ministro da defesa e deve ser sancionada pelo presidente da República. 28

e. Revisão 3 QUESTÃO 15 - CESPE - STM ANALISTA JUDICIÁRIO 2011 Caso juiz-auditor de uma circunscrição judiciária militar invada assuntos de competência do STM, esta Corte pode restabelecer sua competência, mediante avocatória. QUESTÃO 16 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO STM PONTO DOS CONCURSOS 2017 Compete ao STM processar e julgar originariamente os oficiais generais das Forças Armadas nos crimes militares, os pedidos de habeas corpus e habeas data, bem como os mandados de segurança contra atos do presidente da Corte. QUESTÃO 17 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO STM PONTO DOS CONCURSOS 2017 As decisões do Tribunal, judiciais e administrativas, são tomadas por maioria absoluta de votos, salvo quórum especial exigido em lei. QUESTÃO 18 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO STM PONTO DOS CONCURSOS 2017 Exige-se o quórum de 2/3 dos membros do STM para julgamento da representação para decretação de indignidade de oficial ou sua incompatibilidade para o oficialato, bem como para remover juiz-auditor por motivo de interesse público. 29

QUESTÃO 19 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO STM PONTO DOS CONCURSOS 2017 Durante as férias coletivas, pode o Presidente, ou seu substituto legal decidir de pedido liminar em mandado de segurança; determinar liberdade provisória ou sustação de ordem de prisão e demais medidas que reclamem urgência, devendo, em qualquer caso, após as férias, o feito prosseguir, na forma da lei. QUESTÃO 20 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO STM PONTO DOS CONCURSOS 2017 Compete ao Vice-Presidente substituir o Presidente nas licenças, férias, faltas e impedimentos, assumindo a presidência, em caso de vaga, até a posse do novo titular; exercer funções judicante e relatar os processos que lhe forem distribuídos e desempenhar atribuições delegadas pelo Presidente do Tribunal. QUESTÃO 21 ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO STM PONTO DOS CONCURSOS 2017 Para efeito de administração da Justiça Militar em tempo de paz, o território nacional divide-se em 12 Circunscrições Judiciárias Militares. 30

f. Normas Lei n. 8.457/92 - Organiza a Justiça Militar da União e regula o funcionamento de seus Serviços Auxiliares. PARTE I Da Estrutura da Justiça Militar da União TÍTULO I Das Disposições Preliminares Art. 1 São órgãos da Justiça Militar: I o Superior Tribunal Militar; II a Auditoria de Correição; III os Conselhos de Justiça; IV os Juízes-Auditores e os Juízes-Auditores Substitutos. TíTULO II Das Circunscrições Judiciárias Militares Art. 2 Para efeito de administração da Justiça Militar em tempo de paz, o território nacional divide-se em doze Circunscrições Judiciárias Militares, abrangendo: a) a 1ª - Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo; b) a 2ª - Estado de São Paulo; c) a 3ª - Estado do Rio Grande do Sul; d) a 4ª - Estado de Minas Gerais; 31

e) a 5ª - Estados do Paraná e Santa Catarina; f) a 6ª - Estados da Bahia e Sergipe; g) a 7ª - Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas; h) a 8ª - Estados do Pará, Amapá e Maranhão; i) a 9ª - Estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso; (Redação dada pela Lei nº 8.719, de 19.10.93) j) a 10ª - Estados do Ceará e Piauí; l) a 11ª - Distrito Federal e Estados de Goiás e Tocantins; m) a 12ª - Estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia. (Redação dada pela Lei nº 8.719, de 19.10.93) TíTULO III Do Superior Tribunal Militar CAPíTULO I Da Composição Art. 3 O Superior Tribunal Militar, com sede na Capital Federal e jurisdição em todo o território nacional, compõe-se de quinze ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre oficiaisgenerais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército e três dentre oficiaisgenerais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis. 1 Os Ministros civis são escolhidos pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menosde sessenta e cinco anos de idade, sendo: 32

a) três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional; b) dois por escolha paritária, dentre Juízes-Auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar. 2 Os Ministros militares permanecem na ativa, em quadros especiais da Marinha, Exército e Aeronáutica. Art. 4 Observadas as disposições legais, o Regimento Interno do Superior Tribunal Militar poderá instituir Turmas e fixar-lhes a competência, bem como instituir Conselho de Administração para decidir sobre matéria administrativa da Justiça Militar. (Redação dada pela Lei nº 9.283, de 13.6.96) Parágrafo único. O Conselho de Administração será presidido pelo Presidente do Tribunal e integrado pelo vice-presidente e por mais três ministros, conforme dispuser o Regimento Interno. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.283, de 13.6.96) Art. 5 A eleição do Presidente e Vice-Presidente do Tribunal obedecerá ao disposto em seu regimento interno. CAPíTULO II Da Competência SEÇÃO I Da Competência do Superior Tribunal Militar Art. 6 Compete ao Superior Tribunal Militar: I - processar e julgar originariamente: a) os oficiais generais das Forças Armadas, nos crimes militares definidos em lei; (Redação dada pela Lei nº 8.719, de 19.10.93) 33

c) os pedidos de habeas corpus e habeas data, nos casos permitidos em lei; d) o mandado de segurança contra seus atos, os do Presidente do Tribunal e de outras autoridades da Justiça Militar; e) a revisão dos processos findos na Justiça Militar; f) a reclamação para preservar a integridade da competência ou assegurar a autoridade de seu julgado; g) os procedimentos administrativos para decretação da perda do cargo e da disponibilidade de seus membros e demais magistrados da Justiça Militar, bem como para remoção, por motivo de interesse público, destes últimos, observado o Estatuto da Magistratura; h) a representação para decretação de indignidade de oficial ou sua incompatibilidade para com o oficialato; i) a representação formulada pelo Ministério Público Militar, Conselho de Justiça, Juiz- Auditor e advogado, no interesse da Justiça Militar; II - julgar: a) os embargos opostos às suas decisões; b) os pedidos de correição parcial; c) as apelações e os recursos de decisões dos juízes de primeiro grau; d) os incidentes processuais previstos em lei; e) os agravos regimentais e recursos contra despacho de relator, previstos em lei processual militar ou no regimento interno; f) os feitos originários dos Conselhos de Justificação; 34

g) os conflitos de competência entre Conselhos de Justiça, entre Juízes-Auditores, ou entre estes e aqueles, bem como os de atribuição entre autoridades administrativa e judiciária militares; h) os pedidos de desaforamento; i) as questões administrativas e recursos interpostos contra atos administrativos praticados pelo Presidente do Tribunal; j) os recursos de penas disciplinares aplicadas pelo Presidente do Tribunal, Corregedor da Justiça Militar e Juiz-Auditor; III - declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros; IV - restabelecer a sua competência quando invadida por juiz de primeira instância, mediante avocatória; V - resolver questão prejudicial surgida no curso de processo submetido a seu julgamento; VI - determinar medidas preventivas e assecuratórias previstas na lei processual penal militar, em processo originário ou durante julgamento de recurso, em decisão sua ou por intermédio do relator; VII - decretar prisão preventiva, revogá-la ou restabelecê-la, de ofício ou mediante representação da autoridade competente, nos feitos de sua competência originária; VIII conceder ou revogar menagem e liberdade provisória, bem como aplicar medida provisória de segurança nos feitos de sua competência originária; IX determinar a restauração de autos extraviados ou destruídos, na forma da lei; 35

X remeter à autoridade competente cópia de peça ou documento constante de processo sob seu julgamento, para o procedimento legal cabível, quando verificar a existência de indícios de crime; XI deliberar sobre o plano de correição proposto pelo Corregedor da Justiça Militar e determinar a realização de correição geral ou especial em Auditoria; XII elaborar seu regimento interno com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos, bem como decidir os pedidos de uniformização de sua jurisprudência; XIII organizar suas Secretarias e Serviços Auxiliares, bem como dos juízos que lhe forem subordinados, provendo-lhes os cargos, na forma da lei; XIV propor ao Poder Legislativo, observado o disposto na Constituição Federal: a) alteração do número de membros dos tribunais inferiores; b) a criação e a extinção de cargos e fixação de vencimentos dos seus membros, do Juiz-Auditor Corregedor, dos Juízes-Auditores, dos Juízes-Auditores Substitutos e dos Serviços Auxiliares; c) a criação ou a extinção de Auditoria da Justiça Militar; d) a alteração da organização e da divisão judiciária militar; XV eleger seu Presidente e Vice-Presidente e dar-lhes posse; dar posse a seus membros, deferindo-lhes o compromisso legal; XVI conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros, ao Juiz-Auditor Corregedor, aos Juízes-Auditores, Juízes-Auditores Substitutos e servidores que lhe forem imediatamente vinculados; XVII aplicar sanções disciplinares aos magistrados; 36

XVIII deliberar, para efeito de aposentadoria, sobre processo de verificação de invalidez de magistrado; XIX nomear Juiz-Auditor Substituto e promovê-lo, pelos critérios alternados de antigüidade e merecimento; XX determinar a instauração de sindicância, inquérito e processo administrativo, quando envolvido magistrado ou servidores da Justiça Militar; XXI demitir servidores integrantes dos Serviços Auxiliares; XXII aprovar instruções para realização de concurso para ingresso na carreira da Magistratura e para o provimento dos cargos dos Serviços Auxiliares; XXIII homologar o resultado de concurso público e de processo seletivo interno; XXIV remover Juiz-Auditor e Juiz-Auditor Substituto, a pedido ou por motivo de interesse público; XXV remover, a pedido ou ex officio, servidores dos Serviços Auxiliares; XXVI apreciar reclamação apresentada contra lista de antigüidade dos magistrados; XXVII apreciar e aprovar proposta orçamentária elaborada pela Presidência do Tribunal, dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias; XXVIII praticar os demais atos que lhe são conferidos por lei. 1 O Tribunal pode delegar competência a seu Presidente para concessão de licenças, férias e outros afastamentos a magistrados de primeira instância e servidores que lhe sejam imediatamente vinculados, bem como para o provimento de cargos dos Serviços Auxiliares. 37

2º Ao Conselho de Administração, após a sua instituição, caberá deliberar sobre matéria administrativa, conforme dispuser o Regimento Interno. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.283, de 13.6.96) 3 É de dois terços dos membros do Tribunal o quorum para julgamento das hipóteses previstas nos incisos I, alíneas h e i, II, alínea f, XVIII e XXIV, parte final, deste artigo. (Parágrafo renumerado pela Lei nº 9.283, de 13.6.96) 4 As decisões do Tribunal, judiciais e administrativas, são tomadas por maioria de votos, com a presença de, no mínimo, oito ministros, dos quais, pelo menos, quatro militares e dois civis, salvo quorum especial exigido em lei. (Parágrafo renumerado pela Lei nº 9.283, de 13.6.96) Art. 7 O regimento interno disciplinará o procedimento e o julgamento dos feitos, obedecido o disposto na Constituição Federal, no Código de Processo Penal Militar e nesta lei. Art. 8 Após a distribuição e até a inclusão em pauta para julgamento, o relator conduz o processo, determinando a realização das diligências que entender necessárias. Parágrafo único. Na fase a que se refere este artigo, cabe ao relator adotar as medidas previstas nos incisos V, VI, VII e VIII do art. 6 desta lei. SEÇÃO II Da Competência do Presidente Art. 9 Compete ao Presidente: decisões; I - dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir as sessões plenárias e proclamar as II - manter a regularidade dos trabalhos do Tribunal, mandando retirar do recinto as pessoas que perturbarem a ordem, autuando-as no caso de flagrante delito; 38

III - representar o Tribunal em suas relações com outros poderes e autoridades; IV - corresponder-se com autoridades, sobre assuntos de interesse do Tribunal e da Justiça Militar; V - praticar todos os atos processuais nos recursos e feitos de competência originária do Tribunal, antes da distribuição e depois de exaurida a competência do relator; VI - declarar, no caso de empate, a decisão mais favorável ao réu ou paciente; VII - proferir voto nas questões administrativas, inclusive o de qualidade, no caso de empate, exceto em recurso de decisão sua; VIII - decidir questões de ordem suscitadas por Ministro, por representante do Ministério Público Militar ou por advogado, ou submetê-las ao Tribunal, se a este couber a decisão; IX - conceder a palavra ao representante do Ministério Público Militar e a advogado, pelo tempo permitido em lei e no regimento interno, podendo, após advertência, cassá-la no caso de linguagem desrespeitosa; X - conceder a palavra, pela ordem, ao representante do Ministério Público Militar e a advogado que funcione no feito, para, mediante intervenção sumária, esclarecer equívoco ou dúvida em relação a fatos, documentos ou afirmações que possam influir no julgamento; XI - convocar sessão extraordinária nos casos previstos em lei ou no regimento interno; XII - suspender a sessão quando necessário à ordem e resguardo de sua autoridade; XIII - presidir a audiência pública de distribuição dos feitos; XIV - providenciar o cumprimento dos julgados do Tribunal e sua execução nos processos de competência originária; 39

XV - decidir sobre o cabimento de recurso extraordinário, determinando, em caso de admissão, seu processamento, nos termos da lei; XVI - prestar às autoridades judiciárias informações requisitadas para instrução de feitos, podendo consultar o relator do processo principal, se houver; XVII - assinar com o relator e o revisor, ou somente com aquele, quando for o caso, os acórdãos do Tribunal e, com o Secretário do Tribunal Pleno, as atas das sessões; XVIII - decidir sobre liminar em habeas corpus, durante as férias e feriados forenses, podendo ouvir previamente o Ministério Público; XIX - expedir salvo-conduto a paciente beneficiado com habeas corpus, preventivo; XX - requisitar força federal ou policial para garantia dos trabalhos do Tribunal ou de seus Ministros; XXI - requisitar oficial de posto mais elevado, ou do mesmo posto de maior antigüidade, para conduzir oficial condenado presente à sessão de julgamento, observada a Força a que este pertencer; XXII - convocar para substituir Ministros, os oficiais-generais das Forças Armadas e magistrados, na forma do disposto no art. 62, incisos II, III, IV e V, desta lei; interno; XXIII - adotar providências para realização de concurso público e processo seletivo XXIV - expedir atos sobre matéria de sua competência, bem como assinar os de provimento e vacância dos cargos dos Serviços Auxiliares; XXV - (Vetado) XXVI - dar posse e deferir o compromisso legal a Juiz-Auditor Substituto e a todos os nomeados para cargos do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores do Quadro da Secretaria do Tribunal; 40

XXVII - velar pelo funcionamento regular da Justiça Militar e perfeita exação das autoridades judiciárias e servidores no cumprimento de seus deveres, expedindo portarias, recomendações e provimentos que se fizerem necessários; XXVIII - designar, observada a ordem de antigüidade, Juiz-Auditor para exercer a função de Diretor do Foro, definindo suas atribuições; XXIX - conhecer de representação formulada contra servidores, por falta de exação no cumprimento do dever; XXX - determinar a instauração de sindicância, inquérito e processo administrativo, exceto quanto a magistrado; revê-las; XXXI - aplicar penas disciplinares da sua competência, reconsiderá-las, relevá-las e Tribunal; XXXII - providenciar a publicação mensal de dados estatísticos sobre os trabalhos do XXXIII - apresentar ao Tribunal, até o dia 15 de março, anualmente, relatório circunstanciado das atividades dos órgãos da Justiça Militar; XXXIV - determinar a publicação anual da lista de antigüidade dos magistrados; XXXV comunicar ao Presidente da República a ocorrência de vaga de Ministro, indicando, no caso de Ministro civil, o critério de provimento; XXXVI - conceder licença e férias aos servidores que lhe são diretamente subordinados; XXXVII - encaminhar a proposta orçamentária aprovada pelo Tribunal e gerir os recursos orçamentários da Justiça Militar, podendo delegar competência na forma da lei; interno. XXXVIII - praticar os demais atos que lhe forem atribuídos em lei e no regimento 41

1º Durante as férias coletivas, pode o Presidente, ou seu substituto legal, decidir de pedido liminar em mandado de segurança, determinar liberdade provisória ou sustação de ordem de prisão, e demais medidas que reclamem urgência, devendo, em qualquer caso, após as férias, o feito prosseguir, na forma da lei. 2º O Presidente do Tribunal, de comum acordo com o Vice-Presidente, pode delegar-lhe atribuições. 3º A providência enunciada no inciso XIV, 2ª parte, deste artigo pode ser delegada a Juiz-Auditor, com jurisdição no local onde os atos executórios devam ser praticados. SEÇÃO III Da Competência do Vice-Presidente Art. 10. Compete ao Vice-Presidente: a) substituir o Presidente nas licenças, férias, faltas e impedimentos, assumindo a presidência, em caso de vaga, até a posse do novo titular, na forma do regimento interno; b) exercer funções judicante e relatar os processos que lhe forem distribuídos; c) desempenhar atribuições delegadas pelo Presidente do Tribunal, na forma do 2º do artigo anterior. Parágrafo único. Quando no exercício temporário da presidência, não serão redistribuídos os feitos em que o Vice-Presidente for relator ou revisor. TíTULO IV Dos Órgãos de Primeira Instância da Justiça Militar CAPíTULO I Das Disposições Preliminares 42

Art. 11. A cada Circunscrição Judiciária Militar corresponde uma Auditoria, excetuadas as primeira, segunda, terceira e décima primeira, que terão: a) a primeira: 4 (quatro) Auditorias;(Redação dada pelo Lei nº 10.333, de 19.12.2001) b) a terceira três Auditorias; c) a segunda e a décima primeira: duas Auditorias. numérica. 1º Nas Circunscrições com mais de uma Auditoria, essas são designadas por ordem 2º As Auditorias tem jurisdição mista, cabendo-lhes conhecer dos feitos relativos à Marinha, Exército e Aeronáutica. 3º Nas Circunscrições em que houver mais de uma Auditoria e sedes coincidentes, a distribuição dos feitos cabe ao Juiz-Auditor mais antigo. 4º Nas circunscrições em que houver mais de uma Auditoria com sede na mesma cidade, a distribuição dos feitos relativos a crimes militares, quando indiciados somente civis, faz-se, indistintamente, entre as Auditorias, pelo Juiz-Auditor mais antigo. CAPÍTULO II Da Auditoria de Correição SEÇÃO ÚNICA Da Composição e Competência Art. 12. A Auditoria de Correição é exercida pelo Juiz-Auditor Corregedor, com jurisdição em todo o território nacional. Art. 13. A Auditoria de Correição, órgão de fiscalização e orientação judiciárioadministrativa, compõe-se de Juiz-Auditor Corregedor, um Diretor de Secretaria e auxiliares constantes de quadro previsto em lei. 43

Art. 14. Compete ao Juiz-Auditor Corregedor: I - proceder às correições: a) gerais e especiais nas Auditorias, na forma desta lei; b) nos processos findos; c) nos autos de inquérito mandados arquivar pelo Juiz-Auditor, representando ao Tribunal, mediante despacho fundamentado, desde que entenda existente indícios de crime e de autoria; Tribunal; d) nos autos em andamento nas Auditorias, de ofício, ou por determinação do II apresentar ao Tribunal, para aprovação, o plano bianual de correição; III comunicar ao Presidente do Tribunal fato que exija pronta solução, verificado durante correição, independentemente das providências de sua alçada; IV baixar provimentos necessários ao bom funcionamento dos serviços que lhe incumbe fiscalizar; V requisitar de autoridades judiciária e administrativa, civil ou militar, as informações que julgar necessárias ao exercício de suas funções; VI instaurar procedimento administrativo para apuração de falta cometida por servidor que lhe seja subordinado, e aplicar pena disciplinar, ressalvada a competência do Tribunal e de seu Presidente; VII providenciar a uniformização de livros, registros e impressos necessários ao bom andamento dos serviços nas Auditorias, observados os modelos instituídos em lei; VIII praticar os demais atos que lhe forem atribuídos em lei. 44

Parágrafo único. As correições gerais a que se refere este artigo compreendem o exame dos processos em andamento, dos livros e documentos existentes na Auditoria e a verificação das providências relativas a medidas preventivas e assecuratórias para o resguardo de bens da Fazenda Pública, sob a administração militar. CAPíTULO III Das Auditorias e dos Conselhos de Justiça SEÇÃO I Da Composição das Auditorias Art. 15. Cada Auditoria tem um Juiz-Auditor, um Juiz-Auditor Substituto, um Diretor de Secretaria, dois Oficiais de Justiça Avaliadores e demais auxiliares, conforme quadro previsto em lei. 45

g. Gabarito 1 2 3 4 5 C E C C E 6 7 8 9 10 E E E E E 11 12 13 14 15 C E E E C 16 17 18 19 20 C E C C C 21 C 46

h. Breves comentários às questões QUESTÃO 01 - CESPE - STM - ANALISTA JUDICIÁRIO 2011 A auditoria de correição, o conselho permanente de justiça, o conselho especial de justiça e o juiz-auditor são órgãos jurisdicionais legais e não constitucionais de primeira instância da justiça militar federal, diferente da justiça militar estadual, na qual o juiz de direito do juízo militar e os conselhos de justiça são órgãos constitucionais. COMENTÁRIOS: Segundo a CONSTITUIÇÃO FEDERAL (art. 122), são órgãos da Justiça Militar: 1. Superior Tribunal Militar; 2. Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei. Nos termos da LEI n. 8.457/92, são órgãos da Justiça Militar: 1. Superior Tribunal Militar; 2. Auditoria de Correição; 3. Conselhos de Justiça (especial e permanente); 4. Juízes-Auditores; 5. Juízes-Auditores Substitutos. Constituição Federal Art. 125.. 47