Climatologia É uma parte da que estuda o tempo e o clima cientificamente, utilizando principalmente técnicas estatísticas na obtenção de padrões. É uma ciência de grande importância para os seres humanos, visto que diversas de suas atividades econômicas, tais como a agricultura, a pecuária, o comércio, etc., dependem das variações do tempo e do clima.
Tempo & Clima O é o estado físico das condições atmosféricas em um determinado momento e local, podendo variar durante o mesmo dia. O é o estudo médio do tempo, onde se refere às características do tempo atmosférico de uma região inseridas das observações contínuas durante um período mínimo de 30 anos.
Imagens montadas a partir de observações dos satélites GOES e METEOSAT-9 http://www.funceme.br/index.php/areas/tem po/previsao-do-tempo/previsao-diaria-dotempo
Fatores Climáticos Os fatores climáticos são os responsáveis pelas características ou modificações dos. Cada região possui seu próprio clima; isto porque os fatores climáticos modificam os elementos do clima.
Fatores Climáticos Os fatores climáticos são: Latitude; Altitude; Massas de ar; Continentalidade/Maritimidade; Relevo; Correntes marítimas; Vegetação; Fatores antropomórficos.
Ventos O vento é o ar em movimento, sendo que esse ar movimenta-se. O mesmo é resultante inicialmente das diferenças de temperatura e pressão existentes na atmosfera. O vento sopra do local de maior pressão (+frio) para um local de menor pressão (+quente). Essa força que impele os ventos é conhecida como.
Força de Gradiente de Pressão A força de gradiente de pressão é a principal causa dos ventos. Surge como resultado da diferença de pressão atmosférica de uma região para outra: o ar em regiões onde a pressão é mais alta flui para regiões onde a pressão é mais baixa. A intensidade desta força será maior quanto maior for a diferença de pressão atmosférica e menor a distância entre duas regiões.
Ventos Ainda que venhamos a considerar o vento como um fenômeno único, ele pode vir a se mostrar de diversas formas dentro da troposfera. Ventos constantes; Ventos periódicos; Ventos locais; Ventos perigosos;
Massas de ar Massas de ar são gigantescos volumes de ar atmosférico que trazem consigo as características e propriedades das áreas onde foram originadas. As mesmas deslocam-se de uma área de alta pressão para uma área de baixa pressão, por causa da diferença de temperatura atmosférica.
Massas de ar
Massas de ar De acordo com seu lugar de origem, uma massa de ar pode ser: Polar (fria), Equatorial (quente) e Tropical (quente). De acordo com a localização em que se destaca a maior proximidade ou distância das massas líquidas oceânicas, em que uma massa de ar pode vir a ser: Continental (seca) e Marítima (úmida).
As estações no Hemisfério Sul
Massa equatorial continental A mec, é a massa de ar de maior influência sobre o território brasileiro. Ainda que seja uma massa continental, a proximidade da floresta amazônica termina por transformá-la em uma massa quente e úmida. As chuvas causadas pelo avanço dessa massa de ar sobre as demais regiões brasileiras são do tipo convectivas (chuvas de verão).
Massa equatorial atlântica A mea, é a massa de ar quente e úmido que domina a parte litorânea da Amazônia e do Nordeste em alguns momentos do ano. Ela tem seu centro de origem no Atlântico norte, próximo às Ilhas dos Açores. Essa massa de ar possui atuação na Zona da Mata, sendo responsável em parte pelas chuvas da região.
Massa tropical continental A mtc, é a massa de ar quente e seca se origina na depressão do Chaco, e abrange uma área de atuação muito limitada permanecendo em sua região de origem durante quase todo o ano. Influencia diretamente o sul da região Centro- Oeste e as áreas das regiões Sudeste e Sul. Sua passagem provoca períodos de tempo seco e quente.
Massa tropical atlântica A mta, é uma massa de ar quente e úmida que se origina no Oceano Atlântico, e exerce enorme influência sobre a parte litorânea do Brasil, indo desde o Sul até o Nordeste do país. Provoca chuvas orográficas (de relevo) no litoral Sudeste e Sul do país. Quando chega ao litoral nordestino, entra em contato com a Massa Polar Atlântica (no inverno) e provoca chuvas frontais.
Massa de ar frio
Massa polar atlântica A mpa, é uma massa de ar frio e úmido se origina na porção Sul do Oceano Atlântico. Atua mais no inverno quando entra no Brasil como uma frente fria, provocando chuvas e queda de temperatura. Ao penetrar no Brasil, pode tomar três direções distintas, provocando os seguintes fenômenos:
Massa polar atlântica Quando sobe pelo litoral e encontra a mta, termina originando frentes frias e chuvas frontais; Quando sobe penetrando pelas planícies da área central a oeste da Amazônia, termina originando o fenômeno conhecido como friagem ; Quando sobe pelos vales e serras do Sul do Brasil provocam a formação de geada, precipitação de neve ou fortes ventos (Minuano e o Pampeiro).
Fenômeno da friagem Friagem é a queda brusca de temperatura, com ventos razoavelmente frios. Pode ocorrer mais de uma vez na Amazônia ocidental, de maio a agosto. O fenômeno climático é consequência da penetração das massas de ar polar atlântica, passando pelas bacias hidrográficas do Prata e do Paraguai, quando recebe o ar frio das regiões de clima temperado da América do Sul.
Fenômeno da friagem O tempo mínimo de duração é de três a quatro dias. Este fenômeno é potencializado pelo homem devido a retirada de florestas e resulta: Em problemas de saúde decorrentes das baixas temperaturas e a baixa sensação térmica. No aparecimento das chuvas (em geral frontais). No surgimento de geadas, neve e ventos locais.
Corredor dos Tornados O Brasil está localizado no, que compreende um polígono demarcado entre o norte da Argentina, Uruguai, centro-sul do Brasil, Paraguai, e parte da Bolívia. O país ocupa o segundo lugar em uma lista de países com maior incidência no mundo. De acordo com a pesquisa da Unicamp, entre 1990 e 2010 foram registrados cerca de 205 tornados somente no estado de São Paulo.
Corredor dos Tornados Na área formada pelo Centro-Sul do Brasil as condições que favorecem a formação do fenômeno são: O crescimento das áreas urbanas que propiciam o surgimento de ; As costas d água como o leito do Rio Tietê; O relevo e sua respectiva altitude; A presença de ventos e interação do ar frio e seco dos Andes e a umidade da Amazônia.
Diversidade Climática no Brasil Podemos considerar o Brasil como sendo um país de grande diversidade climática devido o mesmo possuir características tais como: Extensão territorial latitudinal; Fisionomia geográfica (forma); Diversidade de relevo; Dinâmica intensa das massas de ar; Ação de correntes marítimas; Ação antrópica intensa em certas regiões;
Verão
Inverno
Clima Equatorial Úmido Abrange toda área Norte, parte do Centro-Oeste e a oeste do Maranhão que sofre intensa ação da Massa Equatorial Continental e da Massa Equatorial Atlântica; Médias térmicas entre 25ºC a 27ºC; Índice pluviométrico entre 1.500 a 2.500 mm (3.000 na parte oeste); Ocorre a Friagem ao sul e sudeste da Amazônia;
São Gabriel da Cachoeira-AM
Brasil, um país Tropical Ainda que a idéia de vivermos em um país tropical seja correta, devemos estar atentos ao fato de que na realidade existem diversos climas tropicais sobre o território brasileiro, tais como: Tropical litorâneo úmido; Tropical típico ou semiúmido; Tropical de altitude; Tropical semiárido;
Clima Tropical Úmido (litorâneo) Abrange toda a área do litoral oriental do país, desde o Rio Grande do Norte até a porção setentrional do estado de São Paulo; Médias térmicas entre 19ºC a 26ºC; Índices pluviométricos inferiores variam de 1.500 a 2.500 mm; Deve-se levar em conta a latitude e altitude; Sofre ação da Massa Polar Atlântica e da Massa Tropical Atlântica;
Clima Tropical (semiúmido) Abrange a maior parte do Centro-Oeste e Sudeste, além de trechos do Maranhão, Piauí e Ceará; Sofre ação da Massa Equatorial Continental; Média térmica entre 20ºC a 27ºC; Índice pluviométrico em torno de 1.500 mm anuais; Apresenta duas estações bem definidas, uma chuvosa no verão e outra seca no inverno. Amplitude térmica entre 5ºC a 7ºC.
Verão
Inverno
Clima Tropical de Altitude Abrange o sul de Minas Gerais e do Espírito Santo e parte do Estado de São Paulo e Rio de Janeiro; São comuns altitudes acima de 1.000m; Médias térmicas em torno de 15ºC a 22ºC; Índice pluviométrico em torno de 1.500 mm anuais; No verão as chuvas de relevo nas áreas serranas originam graves problemas ambientais, como enchentes e deslizamentos de encostas.
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/chuvasno-rj/noticia/2011/01/veja-imagens-denova-friburgo-antes-e-depois-dadestruicao.html
Clima Tropical Semiárido Prolonga-se dos litorais do Ceará e Rio Grande do Norte até o Médio São Francisco, em destaque na região conhecida como Polígono das Secas ; Médias térmicas em torno de 27ºC e 28ºC; Índices pluviométricos inferiores a 1.000 mm, com chuvas irregulares e concentradas; Sofre ação da Massa Equatorial Continental e da Massa Tropical Atlântica;
Clima Subtropical Úmido Abrange o Brasil meridional, predominantemente abaixo do Trópico de Capricórnio; Médias térmicas normalmente abaixo de 18ºC, com amplitudes de 9º a 13ºC; Índices pluviométricos inferiores variam de 1.500 a 2.000 mm/ano, uniformemente distribuídos; Deve-se levar em conta a maritimidade e altitude; Sofre ação da Massa Tropical Atlântica e Massa Polar Atlântica.