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Transcrição:

Monitor de Política Monetária Global Setembro de 017 Cortes de juros menos disseminados na América Latina Índice Em setembro, houve decisão de política monetária em 9 dos 33 países monitorados, com cortes em economias emergentes e alta no Canadá. Os países que cortaram a taxa de juros foram: Peru (em 0,5 p.p., em linha com o esperado), Indonésia (em 0,5 p.p., enquanto a expectativa era de manutenção), Brasil (em 1,0 p.p., em linha com o esperado) e Rússia (em 0,50 p.p., em linha com o consenso) cortaram juros. Por outro lado, o Canadá subiu 0,5 p.p, enquanto a expectativa era de manutenção. 1. Histórico e postura atual da política monetária. Gráficos 3 3. Política monetária na America Latina 3. Calendário de decisões de política monetária em Outubro 5 Portanto, o número de bancos centrais cortando juros continuou a ser maior que o número de bancos centrais subindo. Em outubro, esperamos que o Banco Central Europeu anuncie uma redução no ritmo de compras do QE de 0 para 0 bilhões de euros por mês no primeiro semestre de 01. Na América Latina, as taxas de câmbio bemcomportadas e a capacidade ociosa ainda deixam espaço para flexibilização monetária. No Brasil, esperamos uma redução moderada do ritmo de corte de 1,0 p.p. de setembro para 0,75 p.p. em outubro, em consonância com a comunicação recente do BCB. Esperamos também mais um corte de 0,5 p.p.no Peru, encerrando o ciclo de flexibilização monetária. No entanto, esperamos que os bancos centrais da Argentina, Chile e Colômbia mantenham a taxa básica inalterada neste mês. Movimentações de juros em setembro Elevaram Reduziram Mantiveram Canadá Indonésia Argentina Hungria Paraguai Brasil Austrália Japão Filipinas Peru Chile Malásia Polônia Rússia Colômbia México África do Sul Republica Checa Nova Zelândia Suécia Zona do euro Noruega Suíça Tailândia Reino Unido Taiwan EUA Ações de P.M. em setembro Data País Decisão Consenso -set Brasil -1,00 (juros) -1,00 -set Canadá +0,5 (juros) +0,00 1-set Peru -0,5 (juros) -0,5 15-set Rússia -0,50 (juros) -0,50 -set Indonésia -0,5 (juros) 0,00 10 0 - - - - BCs em postura expansionista Número de BCs que reduziram estímulo menos número de BCs que aumentaram estímulo -10 jun-15 mar-1 dez-1 set-17 Fonte: Bloomberg, Itaú A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.

Monitor de Política Monetária Global 5 de outubro de 017 Postura atual da política monetária* Contracionista Neutro-contracionista Neutro Neutro-expansionista Expansionista Argentina Colombia África do Sul Austrália Canada México Indonésia China Brasil Chile Malásia Filipinas Dinamarca Coréia do Sul Polônia Índia Hungria Estados Unidos Rússia Israel Peru Japão Tailândia Turquia Noruega Taiwan Suiça Nova Zelândia República Tcheca Reino Unido Paraguai Suécia Zona do Euro Movimento contracionista em setembro Movimento expansionista em setembro *Avaliação Itaú 1. Juros de política monetária: histórico Juros de política monetária (fim de período) jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 Emergentes Ásia emergente China 1Y Lending Rate,35,35,35,35,35,35,35,35,35 Índia Repo Rate,5,5,5,5,5,5,5,00,00 Coréia do Sul Base Rate 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 Taiwan Offic. Disccount Rate 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 1,3 Malásia O/N Rate 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 Tailândia 1-day Repo 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 Indonésia BI Rate,50,50,50,75,75,75,75,50,5 Filipinas Rev Repo 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 América Latina Brasil Selic O/N 13,00 1,5 1,5 11,5 10,5 10,5 9,5 9,5,5 Chile Disc Rate 3,5 3,5 3,00,75,50,50,50,50,50 Colômbia Repo Rate 7,50 7,5 7,00,50,5 5,75 5,50 5,5 5,5 México Repo Rate 5,75,5,50,50,75 7,00 7,00 7,00 7,00 Peru Reference,5,5,5,5,00,00 3,75 3,75 3,50 Argentina 7-day depo rate,75,75,75,5,5,5,5,5,5 Paraguai 1 days money rates 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,50 5,5 5,5 CEEMEA República Checa -wk Repo 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,5 0,5 Hungria -wk Dep 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 Polônia 7-day interv 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 Rússia Repo Rate 10,00 10,00 9,75 9,5 9,5 9,00 9,00 9,00,50 Turquia Effective rate,00,00,00,00,00,00,00,00,00 Israel Base Rate 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 África do Sul Repo Rate 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00,75,75,75 Desenvolvidos Estados Unidos Base Rate 0,75 0,75 1,00 1,00 1,00 1,5 1,5 1,5 1,5 Zona do Euro Base Rate 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Reino Unido Base Rate 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 Japão Rate on Excess Reserves -0,10-0,10-0,10-0,10-0,10-0,10-0,10-0,10-0,10 Noruega Deposit Rate 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 Suécia Base Rate -0,50-0,50-0,50-0,50-0,50-0,50-0,50-0,50-0,50 Dinamarca Repurchase Rate 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 Austrália Cash Rate 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 Nova Zelândia Cash Rate 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 Canadá Lending Rate 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,75 0,75 1,00 Suiça Libor Taget -0,75-0,75-0,75-0,75-0,75-0,75-0,75-0,75-0,75 *Os dados em branco referem-se a meses onde não houve decisão de política monetária. ** Os dados em vermelho indicam redução, em verde elevação e em cinza alteração de política monetária que não na taxa base. Página

Monitor de Política Monetária Global 5 de outubro de 017. Gráficos 5 Taxas de juros - Desenvolvidos (%) 1 Taxas de juros - América Latina (%) 1 3 1 10 1 0-1 jul-13 mai-1 mar-15 jan-1 nov-1 set-17 Noruega Suécia Austrália Nova Zelândia Canadá Suiça Dinamarca jul-13 mai-1 mar-15 jan-1 nov-1 set-17 Brasil Chile Colômbia México Peru 9 Taxa de juros - Ásia (%) 1 Taxa de juros - CEEMEA (%) 1 7 1 1 5 3 1 jul-13 mai-1 mar-15 jan-1 nov-1 set-17 China Índia Coréia do Sul Taiwan Malásia Tailândia Indonésia Filipinas 10 0 jul-13 mai-1 mar-15 jan-1 nov-1 set-17 Hungria Polônia Rússia Turquia Israel África do Sul 3. Política monetária na América Latina O banco central da Argentina está claramente desconfortável com o nível atual do núcleo de inflação (19,7% anualizado usando a média dos últimos três meses). Assim, o banco central manteve a taxa básica de juros inalterada em,5% em setembro, pelo sexto mês consecutivo. Ao mesmo tempo, a autoridade monetária se comprometeu a continuar drenando liquidez através de intervenções no mercado secundário para os títulos de esterilização de curto prazo (Lebacs). A inflação para o mês de setembro provavelmente irá ficar acima da meta visada pelo banco central para o último trimestre do ano: 1% ao mês, um nível, na visão do banco central, consistente com o alcance da meta de 01 (10% ± %). Dado este contexto, o presidente do banco central, Federico Sturzenegger, afirmou que não há espaço algum para flexibilizar a política monetária nos próximos meses. Não esperamos mudanças na taxa básica de juros este ano, com o banco central reiterando que está comprometido com suas metas de inflação ambiciosas. Também ajustamos recentemente nossa projeção para a taxa de juros no final de ano de 01, para 0% (1% anteriormente). No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) volta a se reunir em 5 e de outubro. Projetamos corte na taxa Selic de 0,75 p.p. nesta reunião, em consonância com a comunicação recente do Comitê de Política Monetária (Copom). Como de costume, o Relatório de Inflação (RI) do BC para o 3T17 atualizou as projeções de inflação em diferentes cenários. Tais projeções estão abaixo da meta tanto para 01 (,5%) quanto para 019 (,5%) e sugerem que o Copom parece ver espaço para a Selic cair abaixo de 7,0% ao fim do ciclo de flexibilização. Nossa nova projeção de inflação de 3,% para 01 indica que a projeção do Página 3

Monitor de Política Monetária Global 5 de outubro de 017 Banco Central pode recuar mais, reforçando a implementação de algum estímulo monetário adicional. Depois do corte na taxa Selic de 0,75 p.p. em outubro, projetamos cortes de 0,50 p.p. em dezembro e em fevereiro de 01, com a taxa Selic atingindo o patamar final de,5%. O comitê do banco central do Chile votou por unanimidade em manter a taxa básica de juros em,5% em setembro. A decisão era esperada, mas a unanimidade difere das duas reuniões anteriores, em que um dos membros do comitê (Pablo Garcia) optou por um corte de 0,5 p.p. De maneira geral, a ata da reunião está em linha com o cenário base apresentado no Relatório de Inflação do 3T (IPoM), divulgado apenas alguns dias antes da reunião. O cenário base do banco central considera as taxas de juros inalteradas por um período prolongado, com a inflação no curto prazo permanecendo em níveis baixos, mas sem impedir a convergência para a meta de 3% no horizonte de projeção de anos (com o hiato do produto diminuindo gradualmente). O banco central não descartou inteiramente a possibilidade de flexibilização adicional no caso de os riscos de baixa da inflação se concretizarem e afetarem a trajetória de convergência para a meta. Mesmo assim, já não esperamos que o comitê reduza a taxa de juros. A decisão de Garcia de abandonar sua posição a favor de um corte, a convicção fraca demonstrada por outros membros do comitê em relação à necessidade de flexibilização adicional da política monetária e a recuperação recente da atividade nos leva a acreditar que a probabilidade de novos cortes dos juros diminuiu significativamente. Na Colômbia, o banco central manteve a taxa básica de juros inalterada em 5,5% em setembro, após um ciclo de flexibilização de,5 p.p. que teve início em dezembro do ano passado. A decisão era esperada pela maioria dos participantes do mercado, e em linha com a nossa expectativa. O comitê votou por 5 a a favor da manutenção da taxa básica de juros, com a minoria optando por uma redução de 0,5 p.p., o que se compara à decisão dividida em três de agosto, que resultou na redução da taxa de juros para 5,5%. Os dois votos a favor de um corte de 0,50 p.p. em agosto são provavelmente dos mesmos membros que votaram por uma maior flexibilização em setembro. O comunicado de imprensa anunciando a decisão indicou que a taxa de juros real está próxima de seu nível neutro, mas observou que o espaço para uma política monetária expansionista (isto é, taxa de juros real abaixo do nível neutro) dependerá dos próximos dados (incluindo o déficit em conta corrente). Esperamos que o banco central mantenha a taxa básica de juros em 5,5% até o final do ano, à medida em que a inflação acelera no T17. No entanto, com a inflação mais baixa no início de 01 e uma economia ainda crescendo em ritmo lento, esperamos que o banco central retome o ciclo de flexibilização no primeiro trimestre do ano, levando a taxa de juros para,5% em 01. O banco central do México (Banxico) vem mantendo a taxa básica de juros inalterada, mas atento aos riscos para a inflação. Conforme amplamente esperado, o banco central manteve a taxa básica de juros inalterada (em 7,0%) na reunião de política monetária de setembro. O comunicado que acompanha a decisão sugere que cortes dos juros, pelo menos em breve, são improváveis. Nas observações finais do comunicado à imprensa anunciando a decisão, o banco central continua citando a política monetária relativa entre o México e os EUA como uma variável relevante para as próximas decisões, o que - dada a alta probabilidade de aperto adicional da política monetária nos EUA - representa um obstáculo para reduções das taxas de juros no México. O comitê também se comprometeu a monitorar o impacto dos terremotos recentes sobre os preços, embora, como indicado no início do comunicado de imprensa, o impacto deverá ser pequeno e temporário. Assim como em comunicados anteriores, o banco central observou que, dados os riscos atuais, ficará "atento em manter uma política monetária prudente de forma a fortalecer a ancoragem das expectativas de inflação", sugerindo uma postura cautelosa. Nosso cenário base é a taxa básica de juros sendo mantida em 7% pelo menos até o início do S1. Reafirmamos nossa visão de que o Banxico não está mostrando apetite por cortes, considerando os riscos associados ao NAFTA, às eleições presidenciais e à política monetária nos EUA, em um contexto de crescimento sólido e taxa de juros dentro de uma faixa consistente com uma política monetária neutra. No Peru, o banco central (BCRP) está prestes a encerrar seu ciclo de flexibilização. O BCRP decidiu cortar a taxa básica de juros em setembro (para 3,50%, de 3,75%), minimizando um choque de inflação temporário (apelidado de "efeito limonada", combinação de aumentos acentuados nos preços do limão e nas tarifas de água reguladas), que provocou um salto da inflação em agosto. O comunicado trouxe Página

Monitor de Política Monetária Global 5 de outubro de 017 duas mudanças relevantes: visões menos benignas sobre a inflação e um ajuste do viés de flexibilização (frase sobre a orientação de política monetária futura). Em relação às perspectivas de inflação, o comitê agora espera que a inflação permaneça dentro do intervalo de tolerância em torno da meta de % em 017 e 01, ao invés de ver a inflação e o núcleo da inflação (ex-alimentos e energia) convergindo para a meta de % no final de 017 (como havia sido mencionado no comunicado anterior). Além disso, o comunicado eliminou a menção explícita às expectativas de inflação e à atividade como variáveis que condicionariam as próximas decisões de política monetária. Ao invés disso, a frase sobre o viés de flexibilização agora está expressa em termos menos rígidos: "o comitê está especialmente atento à inflação e seus determinantes para considerar, se necessário, modificações adicionais em sua postura de política monetária". A julgar pelas decisões passadas, observamos que o BCRP geralmente torna a sinalização mais vaga quando está prestes a encerrar um ciclo de flexibilização (ou de alta dos juros). Esperamos que a taxa básica de juros seja reduzida para 3,5% antes do final de 017; isto significa um corte adicional de 0,5 p.p. (provavelmente em outubro) comparado às expectativas do mercado de ausência de novos cortes (conforme a última pesquisa do BCRP). Olhando para 01, em nosso cenário base o BCRP optará por manter a taxa básica de juros inalterada em 3,5%, para evitar comprometer a recuperação. Paralelamente, no entanto, é provável que o BCRP continue tentando afrouxar as condições monetárias em moeda estrangeira. De fato, a taxa do depósito compulsório em moeda estrangeira foi reduzida novamente em outubro (para 0%, de 1% em setembro), pela sexta vez no ano (a taxa estava em 70% em dezembro), em resposta ao aumento recente dos juros do título do Tesouro dos EUA. O aperto das condições de financiamento em USD é particularmente preocupante para o BCRP porque a economia peruana é parcialmente dolarizada (30% do crédito ao setor privado é denominado em USD).. Calendário de decisões de política monetária em outubro Data País Instrumento de política monetária Consenso Anterior 10-out Argentina 7-Day Repo Reference Rate --,5% 1-out Peru Reference Rate -- 3,50% 1-out Coréia do Sul BoK 7-Day Repo Rate -- 1,5% 19-out Israel Base Rate -- 0,10% 19-out Colômbia Overnight Rate Target --,50% 19-out Indonésia Bank Indonesia 7D Reverse Repo --,5% -out Argentina 7-Day Repo Reference Rate -- -- -out Paraguai Monetary Policy Rate -- 5,5% -out Hungria Central Bank Rate Decision -- 0,90% 5-out Canadá Bank of Canada Rate Decision 1,00% 1,00% 5-out Brasil Selic Rate --,5% -out Suécia Riksbank Interest Rate -- -0,50% -out Noruega Deposit Rates -- 0,50% -out Turquia Benchmark Repurchase Rate --,00% -out Zona do Euro ECB Main Refinancing Rate -- 0,00% 7-out Rússia Key Rate --,50% 30-out Japão BOJ Policy Balance Rate -- -0,10% Fonte: Bloomberg Página 5

Monitor de Política Monetária Global 5 de outubro de 017 Pesquisa macroeconômica Itaú Mario Mesquita Economista-Chefe Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: http://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/ Informações relevantes 1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. ( Itaú Unibanco ). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 3, de de Julho de 010.. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo.. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados. Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: O único propósito deste material é fornecer informação apenas, e não constitui ou deve ser interpretado como proposta ou solicitação para aderir a qualquer instrumento financeiro ou participar de qualquer estratégia de negócios específica. Os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados a todos os investidores e são voltados somente a Contrapartes Elegíveis e Profissionais, conforme definição da Autoridade de Conduta Financeira. Este material não leva em consideração os objetivos, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer cliente em particular. Os clientes precisam obter aconselhamento financeiro, legal, contábil, econômico, de crédito e de mercado individualmente, com base em seus objetivos e características pessoais antes de tomar qualquer decisão fundamentada na informação aqui contida. 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