Caracterização de Canal em 3,5GHz Usando Técnicas de Sondagem STDCC e OFDM

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Transcrição:

Rogerio Moreira Lima Silva Caracterização de Canal em 3,5GHz Usando Técnicas de Sondagem STDCC e OFDM Tese de Doutorado Tese apresentada ao programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica do Departamento de Engenharia Elétrica da PUC-Rio como parte dos requisitos parciais para obtenção do título de Doutor em Engenharia Elétrica. Orientador: Prof. Gláucio Lima Siqueira Rio de Janeiro Abril de 2011

Rogerio Moreira Lima Silva Caracterização de Canal em 3,5GHz Usando Técnicas de Sondagem STDCC e OFDM Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico da PUC-Rio. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo assinada. Prof. Gláucio Lima Siqueira Orientador Centro de Estudos em Telecomunicações /PUC-Rio Prof. Carlos Vinício Rodríguez Ron Inmetro Prof. Luiz Alencar Reis da Silva Mello Centro de Estudos em Telecomunicações /PUC-Rio Profa. Leni Joaquim de Matos UFF Prof. Pedro Vladimir Gonzalez Castellanos Inmetro Prof. Rodolfo Sabóia Lima de Souza Inmetro Prof. Antonio Dias de Macedo Filho Universidade Gama Filho Prof. José Eugenio Leal Coordenador Setorial do Centro Técnico Científico - PUC-Rio Rio de Janeiro, 29 de abril de 2011

Todos os direitos reservados. é proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem autorização da universidade, do autor e do orientador. Rogerio Moreira Lima Silva Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Maranhão em 2001, e Mestre em Engenharia Elétrica pelo Instituto Militar de Engenharia em 2004 Ficha Catalográfica Silva, Rogerio Moreira Lima Caracterização de canal em 3,5 GHz usando técnicas de identificação sondagem STDCC e OFDM / Rogerio Moreira Lima Silva; orientador: Gláucio Lima Siqueira. 2011. 125 f. ; 30 cm Tese (doutorado) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Engenharia Elétrica, 2011. Inclui bibliografia 1. Engenharia elétrica Teses. 2. Caracterização de canal. 2. STDCC. 3. OFDM. I. Siqueira, Gláucio Lima. II. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de Engenharia Elétrica. III. Título. CDD: 621.3

Agradecimentos Agradeço a todas as pessoas que me incentivaram, apoiaram e possibilitaram esta oportunidade de ampliar meus horizontes. Agradeço também ao Dr. Rodolfo Sabóia por disponibilizar o laboratório e a VAN do INMETRO e todos os equipamentos necessários a Tese, e ao apoio da equipe do INMETRO, em especial ao Dr. Pedro Gonzales e ao Engº João Calbras do laboratório de TV digital, bem como o técnico Jacir. Agradeço também aos amigos: Leonardo, Fabrício, Marco Aurélio, Sandro, António e Vanessa. Agradeço a Universidade Gama Filho, em especial ao Pró-reitor Prof. Dr. Paulo Cesar Dahia Ducos e ao Prefeito Prof Sebastião de Oliveira Ramos pelo apoio dado, principalmente em ceder o local para instalação do transmissor. Também agradeço ao Sr. Glimar Barroso de Araújo, Chefe do SEOMA, pelo auxílio e por providenciar alimentação para o transmissor, e também ao Sr Ailson Guimarães da Silva, chefe de segurança da UGF. Agradecimento especial ao amigo Prof Fábio Salgado por sua ajuda e apoio nas questões relacionadas à Universidade Gama Filho. Agradecimentos aos meus pais Francisco Silva e Maria Telma Moreira Lima Silva, e em especial ao meu avô William Moreira Lima, grande incentivador de meus estudos, que infelizmente não pode estar mais conosco devido ao seu falecimento em 30 de junho de 2008. Um agradecimento especial a minha esposa Cristina Pinto Carvalho Moreira Lima Silva que sempre me apoiou e incentivou na conclusão deste trabalho. Não poderia deixar de prestar um agradecimento especial ao Dr. Carlos Rodriguez, meu co-orientador, por toda ajuda na Tese, tanto no setup de medidas bem como toda a ajuda nas dúvidas com o software Matlab para aquisição e processamento dos dados. E em especial ao meu Professor Orientador Dr. Gláucio Lima Siqueira, por sua disponibilidade, paciência, atenção e dedicação.

AS LEIS DA MATÉRIA SÃO AQUELAS QUE NOSSAS MENTES DEVEM FABRICAR, E AS LEIS DA MENTE SÃO AQUELAS FABRICADAS PELA MATÉRIA. JAMES CLERCK MAXWELL

Resumo Silva, Rogerio Moreira Lima; Siqueira, Gláucia Lima (Orientador). Caracterização de Canal em 3,5GHz Usando Técnicas de Sondagem STDCC e OFDM. Rio de Janeiro, 2011. 125p. Tese de Doutorado Departamento de Engenharia Elétrica, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Nos últimos anos a demanda por serviços de comunicações móveis tem crescido de modo significativo. Embora o serviço telefônico ainda predomine, com a popularização dos terminais móveis, a transmissão de dados (mensagens curtas, correio eletrônico, acesso à Internet, etc.) assume progressivamente uma posição relevante no mercado. Os sistemas móveis de 2ª geração (2G) e da geração de transição (2,5G) ocupam atualmente as faixas de 800 / 900 MHz e 1,8 / 1,9 GHz, sendo esta última estando prevista também para a 3ª geração (3G). O aumento crescente que se observa na capacidade dos sistemas móveis e a possibilidade de congestionamento do espectro em UHF são fatores que justificam investigar a utilização de freqüências mais elevadas, onde o problema da largura da faixa de transmissão é menos restritivo. Por outro lado, é de se esperar que, inicialmente, a necessidade de expansão do espectro para os serviços móveis seja crítica em áreas urbanas e suburbanas. As áreas suburbanas são importantes devido aos problemas para prover acesso banda larga nestas regiões devido a baixa capilaridade das redes de TV a Cabo e dos Modens ADSL. A demanda por banda larga faz surgir novas tecnologias, em especial Wi-Fi e WiMAX. Entretanto, as WLAN s como Wi-Fi dependem de backhall para expansão destas redes. Assim sendo, a tecnologia WiMAX surgiu como alternativa para que se tenha uma oferta de serviços banda larga que atenda a demanda por estes serviços. Neste contexto, o presente trabalho propõe um estudo do canal em 3,5GHz (pois a mesma esta licitado para uso do WiMAX no Brasil) em áreas suburbanas por estas serem as que mais sofrem com o problema de falta de cobertura por produtos banda larga, sem ter na maioria dos casos, sua demanda atendida. O estudo será fundamentado nos fenômenos físicos que caracterizam o canal em 3,5GHz e na análise a partir de duas técnicas de sondagem OFDM e STDCC. Uma comparação entre as técnicas citadas e seu uso para caracterização de canal. Palavras-chave Caracterização de Canal; STDCC; OFDM.

Abstract Silva, Rogerio Moreira Lima; Siqueira, Gláucia Lima (Advisor). Channel Characteristic at 3,5GHz with Souding Techniques STDCC and OFDM. Rio de Janeiro, 2011. 125p. PhD Thesis Departamento de Engenharia Elétrica, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. In the last years the demand for services of mobile communications has grown in significant way. Although the telephonic service still predominates, with the increase of the mobile terminals, the transmission of data (short messages, e-mail, access to the Internet, etc.) it is assuming an excellent position in the market. The mobile systems of 2ª generation (2G) and the generation of transistion (2,5G) occupy the bands of 800 currently/ 900 MHz and 1,8/ 1,9 GHz, this last one being also foreseen for 3ª generation (3G). The increasing increase that if observes in the capacity of the mobile systems and the possibility of congestion of the specter in UHF is factors that they justify to more investigate the use of raised frequencies, where the problem of the width of the transmission band is less restrictive. On the other hand, it is of if waiting that, initially, the necessity of expansion of the specter for the mobile services is critical in urban areas. The suburban area important due the problems for supply access wideband in these regions due to problems of density these modem cable and ADSL. Actually the demand by wideband, go to the sprouting of new technologies in special Wi-Fi and WiMAX. However, the WLAN s as Wi-Fi depend on the backhall for expansion of theses nets. Like this being, the technology WiMAX arose like alternative for that have a wide band service offering that attend the demand by these service. In this context this work proposes a study of the channel in 3,5GHz (therefore to same this licitado for use of the WiMAX in Brazil) in suburban areas by these will be the that more suffer with the cover absence problem by products wide band, without have, in the majority of the cases, its demand attended. The study will be substantiated us physical phenomena that characterize the channel in 3,5GHz and in the analysis from two techniques of survey OFDM and STDCC. A comparison between the techniques cited and his use for characterization of channel. Keywords Channel Characteristic; STDCC; OFDM.

Sumário 1. Introdução 14 2. Caracterização do Canal 17 2.1. Canal de Comunicação 18 2.2. Aleatoriedade e Canais Variantes no Tempo 21 3. Setup de Medidas 29 3.1. STDCC 30 3.1.1. Faixa Dinâmica 34 3.1.2. Resolução em Freqüência 34 3.1.3. Resolução de Multipercurso 35 3.1.4. Fator de Escala 35 3.1.5. Resolução Doppler 36 3.2. Sonda STDCC 36 3.3. OFDM 39 3.3.1. Faixa Dinâmica. 44 3.3.2. Resolução em Freqüência 45 3.3.3. Resolução de Multipercurso 45 3.4. Sonda OFDM 46 4. Ambiente de Medidas 48 4.1. Escolha das Rotas 48 5. Metodologia de Captura e Análise de Dados 54 5.1. Captura de Dados 54 5.2. Análise de Resultados 59 5.2.1. Análise de Perfis 59 5.2.2. Análise de Variabilidade 84 6. Conclusão 89 Referências bibliográficas 92 Apêndice A 97 Apêndice B 111 Apêndice C 122 Apêndice D 123 Apêndice E 124

Lista de figuras Figura 2.1 A resposta do receptor permite que os ecos do pulso transmitido possam ser sobrepostos produzindo a interferência intersimbólica (ISI). 17 Figura 2.2 Modelo de Canal no Domínio do Tempo 19 Figura 2.3 Modelo de Canal no Domínio da Freqüência. Fonte:[2] 19 Figura 2.4 Relação entre as funções que caracterizam o canal 20 Figura 2.5 As funções de Autocorrelação do Canal 22 Figura 2.6 Relações entre as funções de Correlação dos Canais WSSUS 25 Figura 3.1 Função de Autocorrelação da seqüência PN. 31 Figura 3.2 Gráfico ilustrando seqüência filtrada (em azul) e não filtrada (em vermelho) 31 Figura 3.3 Varredura em 3,5GHz 32 Figura 3.4 Varredura em 3,5GHz 32 Figura 3.5 Varredura em 3,5GHz 33 Figura 3.6 Varredura em 3,5GHz 33 Figura 3.7 Transmissor instalado na cobertura do prédio AG no Campus Piedade da Universidade Gama Filho 37 Figura 3.8 Curva do resposta do amplificador de potência 38 Figura 3.9 Resposta do amplificador de potência na região linear 38 Figura 3.10 Perfil em Visada 39 Figura 3.11 Subportadoras de um Sinal OFDM 40 Figura 3.12 Transmissão de um sinal OFDM 40 Figura 3.13 Recepção de um sinal OFDM 41 Figura 3.14 Mapeamento para transmissão de um sinal OFDM 41 Figura 3.15 Mapeamento para recepção de um sinal OFDM 42 Figura 3.16 Gráfico ilustrando o sinal OFDM 43 Figura 3.17 Gráfico ilustrando seqüência filtrada (em azul), seqüência não filtrada (em vermelho) e sinal OFDM (em verde) 44 Figura 3.18 Curva do resposta do amplificador de potência 46 Figura 4.1 Visualização do Transmissor para a Rota 1 48 Figura 4.2 Rota 1 identificada em vermelho 49 Figura 4.3 Visualização do Transmissor para a Rota 2 49 Figura 4.4 Rota 2 identificada em vermelho 50 Figura 4.5 Visualização do Transmissor para a Rota 3 50 Figura 4.6 Rota 3 identificada em vermelho 51 Figura 4.7 Visualização do Transmissor para a Rota 4 51 Figura 4.8 Rota 4 identificada em vermelho 52 Figura 4.9 Visualização do Transmissor para o Receptor da recepção fixa 52 Figura 4.10 identificação da medida feita fixa. 53 Figura 4.11 Rota 1 em vermelho, Rota 2 em azul, Rota 3 em verde e Rota 4 em rosa. 53 Figura 5.1 Sistema receptor usado nas medições 55 Figura 5.2 Unidade Móvel usada nas medidas 55 Figura 5.3 Recepção de Seqüencia PN usando filtro 56

Figura 5.4 Recepção de Seqüencia PN sem filtro 57 Figura 5.5 Recepção de Sinal OFDM 57 Figura 5.6 Sinal recebido quando se envia uma seqüência pseudoaleatória. 58 Figura 5.7 Sinal recebido quando se envia um sinal OFDM 58 Figura 5.8a Perfil de retardos STDCC rota 1 ( d=1,13km), em azul marcado os multipercursos detectados 60 Figura 5.8b Perfil de retardos OFDM rota 1 (d=1,13km), em azul marcado os multipercursos detectados 60 Figura 5.9a Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos rota 1 (d=1,13km) 61 Figura 5.9b Perfil de retardos OFDM rota 1 com multipercursos válidos (d=1,13km) 61 Figura 5.10 Perfil de retardos STDCC rota 1 (d=1,13km), em azul marcado os multipercursos detectados 62 Figura 5.11 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos rota 1 (d=1,13km) 62 Figura 5.12 Perfil de retardos STDCC rota 1 ( d=1,12km), em azul marcado os multipercursos detectados 63 Figura 5.13 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos (d=1,12km) rota 1 63 Figura 5.14 Perfil de retardos STDCC rota 1 (d=1,09km), em azul marcado os multipercursos detectados 64 Figura 5.15 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos (d=1,09km) rota 1 64 Figura 5.16 Perfil de retardos STDCC rota 1 (d=1,03km), em azul marcado os multipercursos detectados 65 Figura 5.17 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos (d=1,03km) rota 1 65 Figura 5.18a Perfil de retardos STDCC rota 2 (d=2,69km), em azul marcado os multipercursos detectados 66 Figura 5.18b Perfil de retardos OFDM rota 2 (d=2,69km) 66 Figura 5.19 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos (d=2,69km) rota 2 67 Figura 5.20 Perfil de retardos STDCC rota 2 (d=2,69km), em azul marcado os multipercursos detectados 67 Figura 5.21 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos (d=2,69km) rota 2 68 Figura 5.22 Perfil de retardos STDCC rota 2 (d=2,69km), em azul marcado os multipercursos detectados 68 Figura 5.23 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos (d=2,69km) rota 2 69 Figura 5.24 Perfil de retardos STDCC rota 2 (d=2,69km), em azul marcado os multipercursos detectados 69 Figura 5.25 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos 70 (d=2,69km) rota 2 Figura 5.26 Perfil de retardos STDCC rota 2(d=2,66km), em azul marcado os multipercursos detectados 70 Figura 5.27 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos rota 2 (d=2,66km) 71

Figura 5.28 Perfil de retardos STDCC rota 2 ( d=2,65km), em azul marcado os multipercursos detectados 71 Figura 5.29 Perfil de retardos STDCC ( d=2,65km) rota 2 72 Figura 5.30 Perfil de retardos STDCC rota 3(d=1,26km), em azul marcado os multipercursos detectados 73 Figura 5.31 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos (d=1,26km) rota 3 73 Figura 5.32a Perfil de retardos STDCC rota 3( d=1,25km), em azul marcado os multipercursos detectados 74 Figura 5.32b Perfil de retardos OFDM rota 3( d=1,25km), em azul marcado os multipercursos detectados 74 Figura 5.33a Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos (d=1,25km) rota 3 75 Figura 5.33b Perfil de retardos OFDM com multipercursos válidos (d=1,25km) rota 3 75 Figura 5.34 Perfil de retardos STDCC rota 3 (d=1,23km), em azul marcado os multipercursos detectados 76 Figura 5.35 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos (d=1,23km) rota 3 76 Figura 5.36 Perfil de retardos STDCC rota 3 (d=1,21km), em azul marcado os multipercursos detectados 77 Figura 5.37 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos (d=1,21km) rota 3 77 Figura 5.38 Perfil de retardos STDCC rota 4 (d=0,14km), em azul marcado os multipercursos detectados 78 Figura 5.39 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos (d=0,14km) rota 4 79 Figura 5.40 Perfil de retardos STDCC rota 4( d=0,14km), em azul marcado os multipercursos detectados 79 Figura 5.41 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos (d=0,14km) rota 4 80 Figura 5.42 Perfil de retardos STDCC rota 4 (d=0,16km), em azul marcado os multipercursos detectados 80 Figura 5.43 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos (d=0,16km) rota 4 81 Figura 5.44 Perfil de retardos STDCC (d=1,35km) rota 4, em azul marcado os multipercursos detectados 81 Figura 5.45 Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos (d=1,35km) rota 4 82 Figura 5.46 - Perfil de retardos STDCC para rota fixa, em azul marcado os multipercursos detectados 83 Figura 5.47 - Perfil de retardos STDCC com multipercursos válidos rota fixa 83 Figura 5.48 Função densidade de probabilidade rota 1 (Rayleigh) 85 Figura 5.49 Função densidade de probabilidade rota 2 (Gaussiana) 86 Figura 5.50 Função densidade de probabilidade rota 3 (Rayleigh) 87 Figura 5.51 Função densidade de probabilidade rota 4 (Gaussiana) 88 Figura 5.52 Função densidade de probabilidade rota FIXA (Gaussiana) 88

Lista de tabelas Tabela 3.1 34 Tabela 5.1 Parâmetros de dispersão do canal para a Rota 1 65 Tabela 5.2 Parâmetros de dispersão do canal para a Rota 2 72 Tabela 5.3 Parâmetros de dispersão do canal para a Rota 3 78 Tabela 5.4 Parâmetros de dispersão do canal para a Rota 4 82 Tabela 5.5 Parâmetros de dispersão do canal para a Rota fixa 84

Lista de Siglas 2G SEGUNDA GERAÇÃO DE SISTEMAS MÓVEIS CELULARES 3G TERCEIRA GERAÇÃO DE SISTEMAS MÓVEIS CELULARES BTS BASE TRANSMISSOR STATION CCC CENTRAL DE COMUTAÇÃO E CONTROLE CFAR CONSTANT FALSE ALARM EM OU TM ESTAÇÃO MÓVEL OU TERMINAL MÓVEL ERB ESTAÇÃO RADIOBASE IMTS IMPROVED MOBILE TELEPHONE SYSTEM ITU INTERNACIONAL TELECOMMUNICATION UNION OFDM- ORTHOGONAL FREQUENCY DIVISION MULTIPLEXING PCS PERSONAL COMMUNICATION SYSTEM STDCC- SWEEP TIME DELAY CROSS CORRELATION UIT UNIÃO INTERNACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES UMTS UNIVERSAL MOBILE TELECOMMUNICATION SYSTEM