NOTÍCIASCNTV/ VIGILANTES CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS VIGILANTES 09/Jan cntv@cntv.org.br (61) 3321-6143 www.cntv.org.br Edição 1654 2016 Empresa que administra presídios no AM é ligada a grupo que deve R$ 200 milhões A Umanizzare Gestão Prisional Ltda., empresa que administra o presídio onde ocorreu o massacre de 56 presos no Amazonas, é ligada ao Grupo Coral, um conglomerado de 11 empresas com sede em Goiás que faliu em 2015 e que deixou de pagar a pelo menos 9.000 trabalhadores. Enquanto a Umanizzare faturou pelo menos R$ 650 milhões entre 2013 e 2016 no Amazonas, o Grupo Coral acumula dívidas estimadas em R$ 200 milhões. O elo entre a Umanizzare e o Grupo Coral é o empresário Lélio Vieira Carneiro Filho, sócio da Umanizzare, ex-ceo do Grupo Coral e filho de Lélio Vieira Carneiro (fundador do conglomerado goiano). Apesar de não aparecer no quadro societário da empresa junto à Receita Federal, Lélio Júnior foi indicado pela Umanizzare, em dezembro 1 - Notícias CNTV
Fala CNTV Trecho da sentença judicial de Goiás decretando a falência do Grupo Coral de 2014, como um dos seus representantes na chapa que disputou a presidência do Sinesps (Sindicato Nacional das Empresas Especializadas na Prestação de Serviços em Presídios e Unidades Socioeducativas). O Grupo Coral é um conglomerado fundado em 1972. Em mais de três décadas, o grupo se transformou em um dos maiores do país no setor de prestação de serviços como limpeza, conservação de prédios públicos e vigilância e atuava em diversos Estados do país. Em 2011, o Grupo Coral ingressou com um pedido de recuperação judicial. O conglomerado alegou passar por dificuldades geradas pela crise financeira mundial. Em 2012, as dívidas do grupo eram avaliadas em R$ 76 milhões. Em julho de 2015, a Justiça do Estado de Goiás decretou a falência do grupo. Atualmente, segundo o administrador da massa falida, Leandro Almada, a dívida com credores privados é estimada R$ 140 milhões Fonte: Notícias UOL Na tragédia dos presídios de Manaus, o mesmo DNA da irresponsabilidade da Segurança Privada Quando, nas primeiras notícias das chacinas do Presídio de Manaus, apareceu o nome de empresas terceirizadas em sua gestão, não tínhamos nenhuma dúvida dos personagens que estariam por trás delas. Então, outras notícias deram conta de uma sócia laranja, morando em uma casa simples de Fortaleza. No emaranhado de empresas e sociedades e outra coisa muito comum: o volume de recursos envolvidos (milhões), as notícias de superfaturamento e a irresponsabilidade/faz-de-conta na gestão do presídio. O nome do Grupo Coral e do falido (de fachada) Lelio Vieira não passa despercebido pelos vigilantes de Goiás, Brasília, Minas e Rio de Janeiro, vítimas da fraude da recuperação judicial que levou a decretação da sua falência. Falências onde o golpista sai muito mais rico, como é o caso Coral. O caso, pelo olhar da segurança privada, da Policia Federal e do Congresso Nacional, requer uma profunda revisão, uma vez que está tramitando no Senado (já aprovado na Câmara) o PL 4.238/2012 propondo exatamente a legalização destas atividades de gestão de presídios para a segurança privada, sem que fique claro requisitos como qualificação técnica, responsabilidade e limites. Sempre temos dito que a terceirização irresponsável sai muito caro para os trabalhadores caloteados, mas tem sido muito caro e cruel para a população, a cidadania e a dignidade das pessoas. A irresponsabilidade da Umanizzare e de quem a contratou precisa ser apurada a fundo e receber condenação exemplar. São criminosos tal qual. José Boaventura Santos Presidente da CNTV Fonte: CNTV 2 - Notícias CNTV
Sindivigilantes do Sul colabora com a polícia na apuração da covarde agressão ao morador de rua O caso ocorreu na tarde do último sábado (31), em frente ao supermercado Zaffari, em Porto Alegre A diretoria do Sindivigilantes do Sul, em nome da categoria profissional que representa em mais de 300 municípios gaúchos, repudia a agressão absurda, covarde e desumana ao senhor Edson Luiz Walhbring, a quem emprestamos nossa total e irrestrita solidariedade. Sua condição social não lhe retira, em absoluto, o direito assegurado em lei de ser tratado com o devido respeito e a dignidade que merece como cidadão brasileiro e como ser humano. Pelo contrário, o mesmo precisa e merece o amparo do estado e da sociedade. Cumpre esclarecer que os vigilantes têm a profissão regulamentada pela Lei 7.102, de 20 de Junho de 1983. Todos passam por curso de formação e por cursos de reciclagem a cada dois anos, com sólida formação teórica e prática, sob a fiscalização permanente da Polícia Federal. Não se admite nos protocolos da profissão, em hipótese alguma, comportamento semelhante ao desses indivíduos envolvidos na agressão. Indignados com o ocorrido e, mais ainda, pelo fato de envolver supostos vigilantes, designamos uma comissão da direção do sindicato para acompanhar o caso, que foi à 3ª Delegacia de Polícia, na manhã de hoje, buscar mais informações. Ao mesmo tempo, colocamo-nos à disposição para colaborar com a polícia na apuração do caso e nos comprometemos em repassar à DP as informações 3 - Notícias CNTV que apurarmos. Podemos adiantar que a empresa que teria sido contratada pela igreja Assembleia de Deus, chamada Securi Clean, não consta em nosso cadastro das empresas de vigilância. Contatamos a entidade patronal (Sindesp) que também não tem a mesma em seu cadastro. Fizemos diversas tentativas de contato por telefone com essa empresa, com sede em Santa Maria, mas não fomos atendidos. Também fomos ao templo da igreja Assembleia de Deus onde os supostos vigilantes trabalham, mas o mesmo estava fechado. Porém, pelo que apuramos até agora, tudo indica que NÃO SÃO VIGILANTES e que a referida empresa não tem a qualificação necessária para atuar no setor, deve ser uma empresa do setor de limpeza e portaria (a confirmar). Continuaremos apurando o ocorrido e nos colocamos à disposição da imprensa, da sociedade em geral para mais esclarecimentos, pois temos todo o interesse em tirar isso a limpo, para que haja a devida punição dos responsáveis e a fim de se preservar o bom nome da profissão e dos vigilantes, que exercem seu trabalho de forma regular e digna e sentem-se profundamente atingidos pelas repercussões desse ultrajante episódio. Fonte: Sindivigilantes do Sul
Vigilante é achado morto dentro de escola em Campina Grande (PB) e polícia suspeita de latrocínio Arma, carteira e celular do vigilante foram levadas, em Campina Grande. Vítima tinha 27 anos e não era envolvido com crimes, segundo delegada. Um vigilante 27 anos foi achado morto a tiros dentro da escola estadual em que trabalhava na madrugada deste sábado (7) no bairro dos Cuités, em Campina Grande. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Tatiana Matos, a suspeita é de que o homem tenha sido vítima de latrocínio. O caso foi registrado por volta de 1h10 (horário local), na Rua Bruxelas. Moradores da região ouviram tiros e acionaram a polícia. Uma equipe da PM fazia rondas pela região quando notaram uma das portas da escola entreaberta. Os policiais entraram no local e encontraram a vítima caída. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser chamado, mas os médicos confirmaram que o vigilante já estava morto. Da vítima, foram levados um revólver calibre 38 com munições, a carteira e um aparelho celular. A delegada explica que as informações sobre o caso são poucas, mas as investigações continuam. A família do vigilante contou para a delegada que o homem não tinha envolvimento com nenhum tipo de crime e a empresa de vigilância que ele trabalhava falou que o jovem também não tinha histórico de desentendimento com alguma pessoa ou qualquer outro problema. A princípio, estamos tratando como latrocínio. Não há nenhuma ligação da vítima com crimes. O caso vai continuar sendo investigado e não temos suspeitos ainda, disse Tatiana. Fonte: G1 Fala CNTV A Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) lamenta profundamente a morte de mais um companheiro e se solidariza à família da vítima. Fonte: CNTV 4 - Notícias CNTV
Suspeito de roubo na Prosegur Campinas é preso, diz Polícia Militar Crime ocorreu no final de 2015 por quadrilha armada com fuzis. Detido foi localizado no bairro Jardim Porto Seguro, durante patrulhamento. Imagem mostra destruição no interior da empresa após assalto em Campinas (Foto: Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar/Baep) O Batalhão de Operações Especiais de Campinas (Baep), da Polícia Militar, prendeu no sábado (7) um homem de 29 anos, suspeito de participar do roubo a empresa de transportes de valores Prosegur em novembro de 2015. Ainda segundo o Baep, o detido teria participado de roubos de cargas nas proximidades do Aeroporto Internacional de Viracopos. Ele já havia sido preso em 2015 em uma ocorrência onde foram apreendidos fuzis, carregadores, munições e coletes balísticos. De acordo com os policiais, a prisão do suspeito ocorreu durante patrulhamento no bairro Jardim Porto Seguro. Ele era procurado pelos crimes de formação de quadrilha e porte de armas, crimes pelos quais foi preso neste fim de semana. O caso O assalto à empresa de transporte de valores na madrugada do dia 6 de novembro de 2015 em Campinas (SP) foi executado por cerca de 20 homens armados com fuzis e metralhadoras, segundo relato de testemunhas. Ainda de acordo com eles, o grupo chegou atirando na empresa. No prédio, ficaram marcas de tiros e destruição por todos os lados. Os assaltantes também trocaram tiros com policiais militares por cerca de 20 minutos. A quadrilha também utilizou seis veículos para bloquear as ruas em volta da empresa e dois caminhões para impedir o acesso pela Rodovia Santos Dumont (SP-075), que fica às margens do local e dão acesso para o Aeroporto Internacional de Viracopos e rodovias Anhanguera (SP-330) e dos Bandeirantes (SP-348). Fonte: G1 5 - Notícias CNTV
CUT prepara ofensiva para barrar reformas do governo golpista Nos próximos dias, a direção da CUT se reunirá para traçar a estratégia e as ações para confrontar e barrar as reformas antitrabalhadores propostas pelo governo golpista de Temer. Os focos serão a reforma trabalhista que, se aprovada, permitirá negociações isoladas entre empresas e empregados ou entre setores econômicos e seus trabalhadores, significando menores salários, cassação de direitos e precarização do trabalho; e a reforma previdenciária, que retira benefícios e obriga homens e mulheres, do campo e da cidade, a trabalharem até morrer. Se 2016 foi um ano de muita luta, 2017 promete muito mais. Principalmente com o pacote de malvadezas contra o trabalhador brasileiro que tramita no Congresso Nacional, pronto para eclodir ainda nesse primeiro semestre. Essa é a articulação para o pagamento do golpe às elites econômicas e sociais, para o setor financeiro e as empresas monopolistas Expediente: Boletim produzido pela assessoria de comunicação da CNTV Presidente da CNTV: José Boaventura Santos Secretário de Imprensa e Divulgação: Geraldo da Silva Cruz Jornalista: Pricilla Abdelaziz Diagramação: Anibal Bispo e multinacionais. Mas, não permitiremos que os trabalhadores arquem com essa conta, defende o secretário geral da CUT Brasília, Rodrigo Rodrigues. A classe trabalhadora está acumulando forças, ampliando e fortalecendo a unidade. Graça Costa, secretária nacional de Relações do Trabalho da CUT, também acredita que a união dos trabalhadores será essencial para barrar as Temer osidades anunciadas contra os direitos e conquistas do povo brasileiro. As reformas trabalhista e previdenciária colocarão em cheque anos de batalha dos trabalhadores por direitos mais justos. Mas, estamos preparados para o enfrentamento. A classe trabalhadora tem muita força e está unida contra a retirada de direitos, garantiu. O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) prevê que 2017 será um ano difícil para os trabalhadores. Além do aumento do desemprego, não existe política econômica de curto prazo para recuperar a economia, enquanto o governo golpista e ilegítimo de Michel Temer envia ao Congresso Nacional medidas que vendem a reversão desse quadro com direitos ainda mais precarizados. Para este início de ano teremos a subcontratação ilimitada (PLC 30 e o PL 4302), a reforma trabalhista (PL 6787), a reforma da Previdência (PEC 287) e ainda o Programa de Seguro Emprego (PSE / MP 761), sem contar com as novas propostas sobre contrato de trabalho, em especial, o intermitente. Outra grande preocupação é que as propostas originais recebam emendas durante a tramitação e que se aprofundem, ainda mais, no teor negativo para os trabalhadores. Fonte: CUT www.cntv.org.br cntv@terra.com.br (61) 3321-6143 SDS - Edifício Venâncio Junior, Térreo, lojas 09-11 73300-000 Brasília-DF 6 - Notícias CNTV