REGULAMENTO ELEITORAL Dia da eleição dos Membros do Conselho de Administração: o 28/03/2012 quarta-feira o Local: Auditório Empire State, do Edifício Metropolitan Tower, situado à Rua dos Mundurucus, nº 3.100, piso A, bairro da Cremação, CEP 66040-033, em Belém do Pará Os pedidos de registro de chapas para concorrer à eleição deverão ser efetuados de 10 horas do dia 08/03/2012 (quinta-feira) às 16 horas do dia 20/03/2012 terçafeira;
APRESENTAÇÃO A administração da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos Estaduais da Região Metropolitana de Belém Ltda. - SICOOB COOESA é delegada pelos cooperados a um conjunto de associados que formam o Conselho Administrativo e o Conselho Fiscal, através de um processo eleitoral democrático, livre, direto e secreto, realizado periodicamente, nos termos do Estatuto Social. Participar desse processo mais que um direto é um dever de todos os cooperados em dia com as suas obrigações estatutárias com o SICOOB COOESA, expressando, desse modo, a sua vontade soberana sobre os destinos da Cooperativa. Essa participação se dá tanto na forma de depositar o voto nas urnas, quanto na forma de colocar seu nome à disposição para compor os Conselhos da Cooperativa obedecidas as regras editadas pela legislação cooperativista e as normas emanadas do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional. E é em obediência a essas Normas legais e, acima de tudo, em respeito à transparência que deve reger o processo eleitoral dentro do SICCOB COOESA, que estamos levando ao conhecimento de todos os Cooperados, o presente REGULAMENTO ELEITORAL, aprovado pelo Conselho Administrativo, contendo as regras e procedimentos que devem orientar o processo eleitoral da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos Estaduais da Região Metropolitana de Belém Ltda. - SICOOB COOESA, para a eleição de membros do Conselho de Administração. - 2 -
Capítulo I Do Processo Eleitoral Seção I Dos Requisitos Para a Candidatura de Conselheiros Art. 1º. O presente regulamento estabelece as normas para o processo de eleição do Conselho de Administração, para mandato de 4 (quatro) anos. Parágrafo único. Para se candidatar aos cargos no Conselho de Administração do SICOOB COOESA o interessado deverá atender aos seguintes requisitos: I - Ser sócio-cooperado do SICOOB COOESA; II - não ter parentesco até 2º (segundo) grau, em linha reta ou colateral, com integrantes dos Conselhos de Administração e Fiscal; III - não exercer cargo de administrador em empresa que, por suas atividades, seja tida como concorrente do cooperativismo ou de entidades de cujo capital os associados participem; IV - não ser empregado da cooperativa; V - não ser cônjuge de membros do Conselho de Administração ou Fiscal; VI - possuir reputação ilibada; VII - atender aos demais requisitos decorrentes de lei, do estatuto do SICOOB COOESA e de demais normas oficiais; VIII - preencher, nos casos de Conselheiros que venham a ocupar funções executivas na entidade, o perfil técnico-profissional exigido para os postos, especialmente os requeridos para cumprimento dos objetivos estatutários do SICOOB COOESA. IX - Não possuir restrições cadastrais, principalmente quanto a: a) contumaz emissão de cheques sem fundos; b) responsabilidade por crédito classificado em prejuízo; c) não se ter valido de sucessivas recomposições de dívidas. X - ter disponibilidade de tempo para o cumprimento das incumbências estatutárias e regimentais; XI - ter participado de treinamento ou de programa de preparação de dirigentes, ou apresentar experiência comprovada em área ligada ao cooperativismo. Seção II Das inelegibilidades para o cargo de Conselheiro Art. 2º São inelegíveis, além das pessoas impedidas por lei: I - os condenados a pena criminal que vede, ainda que, temporariamente, o acesso a cargos públicos; II - os condenados por crime de ordem falimentar, de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, de concussão, de peculato ou contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade; III - os dirigentes de cooperativas de crédito que não tiveram as prestações de contas aprovadas pela Assembléia Geral; IV - o candidato que, até o dia 31 de dezembro do ano imediatamente anterior ao da eleição, tenha pertencido ao quadro funcional do SICOOB COOESA; - 3 -
V - o candidato que estiver ocupando cargo público de representação popular. Seção III Das Capacitações Mínimas Exigidas Para o Candidato Art. 3º. Para concorrer ao mandato de membro do Conselho de Administração do SICOOB COOESA, o candidato deve atender a, pelo menos, dois dos seguintes critérios de capacitação técnica: I - formação acadêmica de nível superior; II - formação técnica de nível médio; IV - formação técnica de acordo com cursos que, porventura, sejam ministrados por alguma entidade pertencente ao Sicoob; V - experiência comprovada na gestão de cooperativas de crédito ; VI - experiência comprovada em gestão ou trabalhos em instituições financeiras; Seção IV Das Atribuições da Diretoria Executiva no Processo Eleitoral Art. 4º. No processo eleitoral, a Diretoria-Executiva da Cooperativa tem como atribuições: I - dar conhecimento deste regulamento eleitoral aos interessados em se candidatar devendo, inclusive, distribuir cópias aos candidatos; II - conscientizar os candidatos acerca das obrigações e das responsabilidades legais às quais estarão subordinados; III - fixar datas; IV - instituir normas complementares às regras básicas, em caso de eleições extraordinárias; V - receber os formulários de registro das chapas e as declarações dos candidatos; VI - encaminhar, para análise da Comissão Eleitoral, a documentação de registro de chapas e de inscrição de candidatos; VII - afixar, em local de fácil acesso a todos os associados, a relação das chapas concorrentes; VIII - apurar e proclamar resultados; IX - receber e julgar impugnações e recursos, dando ciência à Comissão Eleitoral; X - coordenar o processo eleitoral e nomear a Comissão Eleitoral; XI - zelar pela organização do processo eleitoral, bem como manter guarda, em duas vias, dos documentos oficiais relacionados a seguir: a) edital de convocação da eleição; b) cópia dos requerimentos de registro da chapa, das declarações de apoio, das declarações emitidas pelos candidatos e das fichas de qualificação individual; c) listagem dos (as) associados (as) em condição de votar; d) lista de votação; e) ata da mesa coletora e da mesa apuradora de votos; f) cópia das decisões proferidas pela Comissão Eleitoral e de eventuais recursos interpostos; g) exemplar da cédula única de votação. - 4 -
Seção V Da Comissão Eleitoral Art. 5º. A Comissão Eleitoral será composta por três membros titulares e três membros suplentes, aprovados pela unanimidade do Conselho de Administração. 1º. Eleita a Comissão, o Coordenador será escolhido entre os membros titulares e deverá, junto à Diretoria Executiva da Cooperativa requerer as providências necessárias à execução do pleito. 2º. Não poderão integrar a Comissão Eleitoral, os associados ocupantes de cargos nos órgãos estatutários da Cooperativa, os que com ela possuem vínculo empregatício ou os candidatos aos cargos da instituição. Art. 6º. A Comissão Eleitoral tem como atribuições: I Zelar pelo cumprimento das regras do Estatuto Social da Cooperativa e das normas referentes ao processo eleitoral; II - Organizar todos os atos do processo de eleição; III - solicitar da Diretoria Executiva da Cooperativa todas as providências necessárias para a correta execução dos atos eleitorais; IV - receber e analisar todos os documentos relativos ao pleito, incluindo os requerimentos de inscrição das chapas concorrentes e os recursos de impugnação, decidindo sobre os mesmos; V - encaminhar os recursos de suas decisões, para apreciação em definitivo da Assembléia Geral Ordinária; VI - atuar no processo de coleta e apuração dos votos, elaborando o documento final da proclamação do resultado. Parágrafo único. A Comissão Eleitoral se extingue com a posse dos novos membros do Conselho de Administração. Capítulo II Do Registro das Chapas e dos Prazos e da Eleição Seção I Do Início das Inscrições Art. 7º. O Diretor Presidente com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência da data da realização da Assembléia Geral em que houver eleição, encaminhará aos associados cartacircular informando: I - data para realização das eleições; II - data para início e término do recebimento dos pedidos de registro de candidatura, de acordo com este regulamento; III - data, hora e local dos sorteios que definirão as ordens em que os candidatos figurarão nas cédulas de votação. Seção II Da Convocação das eleições Art. 8º. As eleições serão convocadas pelo Diretor-Presidente por meio do mesmo edital em que for convocada a Assembléia Geral Ordinária. Art. 9º. Cópia do edital deverá ser afixada na sede da Cooperativa e publicada em meios de comunicação internos. - 5 -
Seção III Dos Prazos Para Inscrição e Análises das Chapas Art. 10. Os registros das chapas deverão ser protocolados na sede da Cooperativa, no horário normal de funcionamento daquela entidade, no prazo de até 5 (cinco) dias úteis que antecederem a realização da Assembléia Geral de eleição, em ofício dirigido ao Diretor Presidente, contendo: I Nome e assinatura de 6 (seis) Membros Titulares e 3 (três) Suplentes para o Conselho de Administração; II Currículo mínimo dos candidatos, contendo nome, endereço, filiação, grau de escolaridade, endereço, telefone e relação de cursos que tenha freqüentado, relacionado com o cooperativismo e demais experiências administrativas; III indicação de um representante da Chapa, que acompanhará as demais providências; Art. 11. Os procedimentos de análise das chapas e de julgamento de impugnações e de recursos obedecerão ao seguinte: I - a Diretoria Executiva, após recebimento dos pedidos de inscrição, formulário cadastral e declaração pelos candidatos, terá prazo de 24 (vinte e quatro) horas para encaminhar a documentação à Comissão Eleitoral; II - a comissão terá 2 (dois) dias, após o recebimento dos pedidos pelo coordenador da Comissão Eleitoral, para analisar a formalização dos documentos previstos no registro de chapas e a adequação do perfil do candidato, de acordo com os requisitos apresentados neste regulamento e no Estatuto Social; III - analisado o pedido, a Comissão encaminhará a documentação analisada à Diretoria Executiva e enviará carta ao representante da chapa declarando o atendimento das condições de candidatura e de elegibilidade; IV - caso a Comissão verifique que a documentação está incompleta ou constate o não atendimento, por qualquer candidato, às condições de candidatura e de elegibilidade, o coordenador encaminhará carta ao candidato e comunicará o representante da chapa, em 24 (vinte e quatro) horas do fato constatado; V - depois de efetuada a comunicação referida no inciso anterior, a chapa terá 24 (vinte e quatro) horas para complementar a documentação faltante ou providenciar a substituição do candidato que não atenda às condições de candidatura e/ou de elegibilidade; VI - caso a chapa não tome as providências apresentadas no inciso anterior, o candidato não será registrado. Art. 12. Da decisão apresentada pela Comissão Eleitoral cabe recurso, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a comunicação, o qual deverá ser dirigido pelo candidato à Assembléia Geral, que julgará o recurso no momento em que for iniciado o processo eleitoral. Parágrafo único. Caso seja dado provimento ao recurso interposto, o candidato recorrente concorrerá às eleições, caso contrário, a chapa escolherá, no ato, um substituto ao candidato impugnado, para concorrer ao pleito. - 6 -
Capítulo III Das Eleições Seção I Das Disposições Preliminares Art. 13. Na data marcada para as eleições, a Comissão Eleitoral diligenciará para organizar a coleta e apuração dos votos, que deverão ser feitos como último ponto de pauta da Assembléia Geral que poderá, por maioria, aprovar a realização das eleições no decorrer da discussão dos demais pontos de pauta. Art. 14. A Comissão Eleitoral estabelecerá normas para a campanha eleitoral que só poderá ser feita fora das dependências em que estiver ocorrendo a Assembléia Geral. Seção I Das Cédulas Art. 15. Haverá uma cédula de votação com espaço para a eleição para o Conselho de Administração, contendo o nome das chapas em seguida a um retângulo onde será assinalado o voto. Art. 16. A cédula será confeccionada em papel branco, opaco, pouco absorvente, em tinta preta e tipos uniformes, a qual, dobrada, resguarde o sigilo de voto, sem que seja necessária a utilização de cola para fechá-lo. Art. 17. As cédulas deverão apresentar a rubrica dos membros da Comissão Eleitoral, para que se possa garantir a veracidade da mesma. Art. 18. As cédulas serão depositadas em urnas invioláveis. Art. 19. Havendo apenas uma chapa registrada para concorrer à eleição do Conselho de Administração, a votação poderá ser feita por aclamação da Assembléia Geral. Seção II Da Coleta dos Votos Art. 20. Iniciada a eleição, a Comissão Eleitoral Originária assumirá a direção da Assembléia Geral, solicitando a indicação de até 2 (dois) fiscais por chapa concorrente, para acompanhar o processo. Parágrafo único. Para melhor organização e celeridade dos trabalhos, havendo necessidade, a Comissão poderá convocar até 5 (cinco) associados, não candidatos ou parentes de candidatos, para auxiliar na composição das mesas coletoras de voto. Art. 21. Poderão existir, a critério da Comissão Eleitoral, até 2 (duas) Mesas Receptoras, em um mesmo local, sendo que apenas uma, transformar-se-á em Mesa Apuradora, após a conclusão do processo de votação. Art. 22 Cada eleitor, após identificar-se, receberá a cédula rubricada pelos membros da Comissão Eleitoral e assinalará, na cabine indevassável, o retângulo correspondente à chapa de sua preferência, dobrará a cédula e a depositará na urna. Seção III Da Apuração Art. 23. Encerrada a fase de coleta de votos, a Comissão Eleitoral iniciará imediatamente o processo de apuração dos votos coletados, na presença de até 2 (dois) fiscais de cada chapa. - 7 -
Art. 24. Verificada a coincidência do número de votantes que assinaram na lista respectiva, com o número de votos contidos na urna, a Comissão anunciará, em voz alta, os votos depositados na urna. Parágrafo único. Não havendo coincidência do número de votantes com o número de votos, por margem de até 15 (quinze), para mais ou para menos, a Comissão Eleitoral procederá à apuração, registrando o fato no Boletim final. Art. 25. Terminada a apuração, serão proclamados os resultados da eleição e o Presidente da Comissão declarará encerrado o processo eleitoral, devolvendo a presidência dos trabalhos à Diretoria Executiva da Cooperativa. Art. 26. Os votos impugnados por qualquer fiscal da apuração deverão ser separados para contagem após a chamada do último voto válido, quando serão decididas as impugnações, uma a uma, e definido pela Comissão Eleitoral, se o voto será computado ou considerado nulo. Art. 27. O Boletim de Apuração deverá conter: a) o dia e a hora do início e do encerramento dos trabalhos; b) o local de funcionamento das mesas coletoras; c) os nomes dos membros da mesa apuradora e dos fiscais representantes; d) o resultado apurado, com registro de: I - o número de associados que votaram; II - o número de cédulas apuradas; III- o número de votos atribuídos a cada chapa registrada; IV - o número de votos em branco; V - o número de votos nulos. VI - o resultado geral da apuração; e) as anotações que a Comissão Eleitoral entender necessárias; e f) a proclamação dos eleitos. Parágrafo único. A ata de apuração será assinada pela Comissão Eleitoral. Art. 28. Havendo empate na votação para o Conselho de Administração, será considerada eleita a chapa cuja somatória das idades dos Membros Titulares concorrentes seja maior. Art. 29. A data da posse dos eleitos será marcada imediatamente após a homologação, por parte do Banco Central, da ata da Assembléia Geral. Capítulo II Das Disposições Gerais e Transitórias Art. 30. As eleições de 2012 serão realizadas para o Conselho de Administração, adotando-se a nova composição que será discutida e votada na Assembléia Geral Extraordinária, realizada na mesma data da Assembléia Geral Ordinária. Parágrafo único. Em caso de aprovação de nova composição do Conselho de Administração, os representantes das chapas inscritas determinarão os nomes dos candidatos que deverão preencher as chapas, de acordo com a composição aprovada. Art. 31. Recursos decorrentes de atos da aplicação deste Regulamento Eleitoral, ou de omissão, no momento da realização do pleito eleitoral, serão decididos pela Assembléia Geral Ordinária do dia em que o processo eleitoral estiver sendo realizado. Art. 32. Caberá à Diretoria Executiva da Cooperativa prover os recursos necessários para a realização do pleito. - 8 -
Art. 33. Este Regulamento deverá estar permanentemente à disposição dos associados, na sede social, para consulta ou reprodução de cópias. Ficam revogadas as disposições anteriores. Este Regulamento Eleitoral entra em vigor a partir do dia 20/01/2012. Belém (PA), 19 de janeiro de 2012. - 9 -