PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS E AMOSTRAS BIOLÓGICAS LABORATÓRIO: GENÉTICA ANIMAL Docente responsável pelo laboratório: Prof.ª Dr.ª Maria Margareth Theodoro Caminhas Servidor técnico: Maria Cleonice Alves de França Sales
1. Introdução No Laboratório de Genética Animal há manipulação de material biológico (sangue total, pelos, leite) e preparo de soluções reagentes e vidrarias para o desenvolvimento das linhas de pesquisa em andamento: a-variáveis hematimétricas associadas aos polimorfismos genéticobioquímicos do sangue dos animais e b-caracterização da resistência globular osmótica intraeritrocitária nos animais de interesse zootécnico. 2. Procedimentos operacionais padrão para manipulação de amostras biológicas ou reagentes químicos Todas as atividades no Laboratório de Genética Animal devem ser realizadas de acordo com as condições previstas para o Nível de Biossegurança 1 (NB-1). Neste documento, estão relacionados os procedimentos padrão comuns a todas as técnicas relacionadas à manipulação de amostras biológicas ou de reagentes químicos, visando à segurança do pessoal do laboratório. Os protocolos detalhados de cada técnica utilizada estão disponíveis no laboratório. 2.1 Procedimentos antes do início dos trabalhos Somente pessoas autorizadas podem entrar no laboratório. Durante o trabalho, as portas devem ser mantidas fechadas. O uso de tamancos, sandálias e chinelos é proibido no ambiente do laboratório. Utilize calçados fechados. Objetos de uso pessoal devem ser guardados em armário disponível para essa finalidade, incluindo mochilas, pastas, etc. É proibido utilizar relógios, anéis, brincos ou outros objetos que podem interferir na utilização de luvas ou ser contaminados durante a manipulação de amostras.
É proibida a utilização de aparelho celular durante a manipulação de amostras químicas ou biológicas. 2.2 Procedimentos durante a execução dos trabalhos Lave as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de reagentes químicos ou de amostras biológicas, mesmo após o uso de luvas de proteção, bem como antes de deixar o laboratório. Adquira o hábito de conservar as mãos longe da boca, nariz, olhos e rosto. É obrigatória a utilização dos seguintes equipamentos de proteção individual (EPI): Protetores faciais e oculares: utilize máscara de proteção facial e óculos de proteção ao manipular qualquer reagente (líquido ou pó) que possa ser inalado/ingerido (ex: dodecil sulfato de sódio, isotiocianato de guanidina, poliacrilamida, mercaptoetanol, etc). Vestimenta tipo jaleco: a utilização de jalecos é obrigatória no ambiente do laboratório. Luvas: Para manipulação de amostras biológicas, utilize luvas de látex descartáveis e óculos de proteção. Para manipulação de reagentes químicos, utilize luvas de acordo com sua resistência química (http://www.unesp.br/portal#!/costsa_ses/curso-de-gestao-de-epi/) 2.3 Procedimentos após o término dos trabalhos Qualquer material armazenado no laboratório deve estar organizado e claramente identificado. Não armazene amostras ou reagentes em sacos plásticos, frascos de margarina, papel alumínio, etc.. Utilize frascos e caixas adequadas para armazenamento. Sempre proceda à limpeza total de qualquer superfície ou equipamento, imediatamente após o uso, como pias, bancadas, armários, gavetas, banho-maria, balanças e centrífugas, utilizando papel toalha descartável embebido em álcool 70%.
Remova qualquer solução ou reagente (solução salina, solução de descorante,) presentes em equipamentos como balança, centrífuga logo após o uso. Micropipetas ou qualquer outro material utilizado para manipulação de material biológico devem ser descartados em lixo destinado a material biológico. Nunca deixe qualquer material sobre a bancada, como pedaços de papel alumínio, tubos, adesivos, fitas, grampos, etc.. 2.4 Descarte de resíduos biológicos Os resíduos de material biológico e as seringas plásticas usadas para coleta de fluidos, devem ser acondicionados em sacos brancos próprios para o descartado de lixo biológico, os quais estão disponíveis no laboratório. O saco de lixo deve ser lacrado e identificado. 2.5 Descarte de material perfurocortante Os materiais perfurocortantes, tais como, agulhas de injeção, lâmina de bisturi, lâminas histológicas, lamínulas, ampolas de medicamentos ou qualquer vidraria quebrada e contaminada com amostra química ou biológica, devem ser descartados em caixas apropriadas para a coleta de materiais perfurocortantes. Vidraria quebrada e não contaminada pode ser descartada em lixo reciclável. 2.6 Descarte de resíduos químicos Várias substâncias químicas são manipuladas no laboratório. Os resíduos químicos devem ser devem ser embalados, rotulados e armazenados para posterior envio para destinação final,conforme preconizado pelo manual de descarte de resíduos químicos da unidade. 3- Procedimentos em caso de acidentes
Acidente com substâncias químicas A FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) dos produtos químicos utilizados no laboratório deve estar acessível a todas as pessoas que manipulam agentes químicos no laboratório. As informações dessa ficha, referentes à identificação dos perigos e medidas de primeiro-socorros, devem ser utilizadas para elaboração dos procedimentos necessários em caso de acidentes com agentes químicos. Como procedimento emergencial, em caso de: contato com a pele: lavar abundantemente com água corrente e remover imediatamente as roupas contaminadas. Se necessário, utilizar o chuveiro de emergência. Contato com os olhos: lavar com o chuveiro lava-olhos por 15 minutos e procurar assistência médica. Local de atendimento médico e contatos de plantões de informações Quando necessário, a pessoa exposta a substâncias químicas ou agentes biológicos deverá ser encaminhada ao Pronto Socorro Municipal de Araçatuba no endereço: rua Dona Ida, 1350, Bairro Aviação (Telefone: 3636-1160). Em caso de impossibilidade de encaminhamento, solicitar atendimento ao Serviço de Atendimento Municipal de Urgência SAMU (Telefone: 192). Para sanar dúvidas sobre qualquer tipo de intoxicação, utilize o Disque-Intoxicação, da ANVISA, pelo número 0800-722-6001. A ligação é gratuita e o usuário é atendido por uma das 36 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat). Outras alternativas para assistência em casos de intoxicação com produtos químicos: 1) Centro de Assistência Toxicológica de São José do Rio Preto/SP, Hospital de Base - Fundação Faculdade Regional de Medicina (FUNFARME). Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416, Bairro São Pedro. Telefone (17) 3201-51000, ramais 1380 ou 1560. Atendimento 24 h pelo telefone (17) 3201-5175. e-mail: ceatox.hbase@famerp.br.
2) Centro de Assistência Toxicológica (CEATOX) do Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu. O CEATOX oferece atendimento telefônico na prevenção, orientação e informações tóxico-farmacológicas a profissionais de saúde, hospitais, prontos-socorros, postos de saúde e à comunidade em geral por meio dos contatos: telefone (14) 3815-3048 e plantão telefônico 24 horas pelo número 0800-722-6001. E-mail: ceatox@ibb.unesp.br. Os contatos de outros centros de assistência toxicológica estão relacionados no endereço http://www.cvs.saude.sp.gov.br/procura_det.asp?procura_id=6 CIENTE E DE ACORDO: Todos que realizam atividades no laboratório.