RESUMOS COM RESULTADOS

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Transcrição:

122 RESUMOS COM RESULTADOS... 123

RESUMOS COM RESULTADOS 123 AMOSTRAGEM DE ORDENS DE INSETOS UTILIZANDO ARMADILHA MOERICKE EM FRAGMENTO DE MATA EM PRESIDENTE PRUDENTE, SP... 124 AS INTERRRELAÇÕES ENTRE ROYSTONEA OLERACEA (JACQ.) O. F. COOK, ARECACEAE, E ESPÉCIES DE AVES NO CAMPUS I DA, PRESIDENTE PRUDENTE - SP... 125 FRUTOS DE DYPSIS LUTESCENS (H. WENDL.) BEENTJE & J. DRANSF., ARECACEAE, UM IMPORTANTE RECURSO ALIMENTAR NA DIETA DE ESPÉCIES DE AVES NO CAMPUS 2 DA UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTE, PRESIDENTE PRUDENTE... 126 PREDAÇÃO DE FRUTOS DE ROYSTONEA OLERACEA (JACQ.) O. F. COOK, ARECACEAE, POR ESPÉCIES DE AVES NO CAMPUS 1 DA, PRESIDENTE PRUDENTE - SP... 127

124 Comunicação oral AMOSTRAGEM DE ORDENS DE INSETOS UTILIZANDO ARMADILHA MOERICKE EM FRAGMENTO DE MATA EM PRESIDENTE PRUDENTE, SP. NATALIA DE MOURA FAGUNDES - LUIS GUSTAVO RODRIGUES IEMMA - A classe Insecta é considerada a mais diversa não apenas em número de espécies totais, contando com mais de um milhão de espécies descritas, como também de hábitos de vida, impactando em nossa vida de diferentes maneiras. Os insetos podem ser benéficos, como no caso de abelhas e insetos que atuam no controle biológico, ou maléficos, como no caso de pragas agrícolas e insetos vetores de doenças. A fauna de insetos na região de Presidente Prudente é fracamente conhecida e objetivando conhecer mais a fundo as ordens presentes nessa região desenvolveu-se este trabalho. Amostragem de ordens de insetos em fragmento de mata com o intuito de um conhecimento taxonômico mais apurado da região. Desenvolveu-se um trabalho de amostragem durante os meses de julho de 2015 a janeiro de 2016, utilizando dez pratos de armadilha Moericke distando 5 metros entre si para que uma área maior fosse amostrada. O local escolhido para o trabalho foi um fragmento de mata estacional próximo a um lago presente no campus II da UNOESTE. O experimento durou seis meses e as armadilhas foram verificadas semanalmente e seu líquido composto de álcool a 70%, água e detergente foi renovado a cada coleta. Os insetos foram identificados por meio de chave especializada e o material posteriormente será incluído em coleções do laboratório de Entomologia da Universidade do Oeste Paulista. Ao final das 24 amostragens coletou-se 12342 espécimes pertencentes a 13 ordens, sendo que a ordem Diptera foi a mais abundante com 5153 indivíduos, representando com isso 41,75% do total. Em seguida, Hymenoptera foi observada com 3736 (30,27% do total), seguido por Coleoptera com 1070 (8,67%), Hemiptera com 946 (7,66%), Collembola com 616 (4,99%), Psocoptera com 600 (4,86%), Lepidoptera com 132 (1,07%), Blattodea com 29 (0,23%), Thysanoptera e Neuroptera ambos com 22 (0,18%), Orthoptera com 12 (0,10%), Isoptera com 3 (0,02%) e Dermaptera com 1 (0,01%). Este resultado obtido corrobora outros estudos feitos no mesmo tipo de mata em diferentes regiões do Estado de São Paulo e ainda mostra que algumas ordens encontradas, diferentemente do esperado, tiveram ou abundância inferior ou superior ao encontrado por alguns autores. Este trabalho foi importante para aumentar o conhecimento das ordens de insetos deste local e pretende servir de base para futuros estudos de fauna mais aprofundados para um maior entendimento das relações entre os grupos.

Poster 125 AS INTERRRELAÇÕES ENTRE ROYSTONEA OLERACEA (JACQ.) O. F. COOK, ARECACEAE, E ESPÉCIES DE AVES NO CAMPUS I DA, PRESIDENTE PRUDENTE - SP. LUIZ WALDEMAR DE OLIVEIRA - A palmeira imperial (Roystonea oleracea) pertence a família Arecaceae (LORENZI, 1996), é originária das Antilhas (D'ELBOUX, 2006). No Brasil, o primeiro exemplar, a Palma Mater, foi plantada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro pelo príncipe regente dom João VI, em 1809 (JOBIM, 1986 e DEAN, 1996). Roystonea oleracea possui frutos oblongos a oblongos elipsoides (1,5 a 1,8 x 1,2 a 1,4 cm), quando maduros atingem a cor roxa a um roxo-escuro (BRAUM, 1983), dispondo-se os frutos em grandes cachos, pendentes no tronco. No município de Presidente Prudente Roystonea oleracea ocorre em praças, ruas, avenidas, repartições públicas e prédios particulares, é uma espécie relevante da flora exótica na área urbana do município, tornando-a uma importante espécie para a manutenção da avifauna urbana. Identificar as espécies de aves e suas interrelações com os indivíduos de Roystonea oleracea em ambiente urbano. As observações ocorreram no campus 1 da UNOESTE durante o meses de novembro de 2015 a julho de 2016. Selecionamos 27 indivíduos de Roystonea oleracea, com altura variando entre 8-15m, a quantidade de inflorescência variou de 0 à 6, em diferentes estágios de desenvolvimento e maturação. Binóculos da marca Nautika 8x40, 120m/1000m foi utilizado e as filmagens e registros fotográficos obtidos com máquina CANON SX50 HS, 200X. Patagioenas picazuro (Columbidae), Icterus pyrrhopterus (Icteridae), Tangara palmarum, Tangara sayaca (Thraupidae), Turdus leucomelas, Turdidae; Elaenia flavogaster, Megarynchus pitanguá, Myiodynastes maculatus, Pitangus sulphuratus, Tyrannus melancholicus, Myiozetetes similis (Tyrannidae) foram observadas se alimentado dos frutos de Roystonea oleracea. Patagioenas picazuro, Zenaida auriculata (Columbidae) e Icterus pyrrhopterus nidificaram. Psittacara leucophtalmus e Brotogeris chiriri (Psittacidae) utilizam os indivíduos para dormitório. Crotophaga ani, Guira guira (Cuculidae), Mimus saturninus (Mimidae) Icterus pyrrhopterus e Elaenia flavogaster forragearam principalmente insetos. Roystonea oleracea apresenta-se como uma importante espécie para a manutenção de espécies de aves em ambiente urbano, pois serve de abrigo, local de nidificação, seus frutos são item na alimentação de aves frugíveras, e complementam a alimentação de espécies com outros hábitos alimentares e ainda atrem outros animais, principalmente insetos, que foram predados por Crotophaga ani, Guira guira, Mimus saturninus, Icterus pyrrhopterus e Elaenia flavogaster.

Poster 126 FRUTOS DE DYPSIS LUTESCENS (H. WENDL.) BEENTJE & J. DRANSF., ARECACEAE, UM IMPORTANTE RECURSO ALIMENTAR NA DIETA DE ESPÉCIES DE AVES NO CAMPUS 2 DA UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTE, PRESIDENTE PRUDENTE. LUIZ WALDEMAR DE OLIVEIRA - GUILHERME HENRIQUE FILGUEIRA FERRUCCI - A areca-bambu (Dypsis lutescens) é uma palmeira muito cultivada em praças, ruas, canteiros e jardins. Originária de Madagascar, apresenta estipes múltiplos, entouceirada, alcançando mais de 10 m de altura, são anelados de diâmetro uniforme. As folhas são grandes recurvadas, compostas por 20 a 50 pares de folíolos, Formam-se inflorescências, que são ramificadas, com numerosas e pequenas flores perfumadas de cor branco-creme. Os frutos são verde-amarelados e tornam-se alaranjados quando maduros. A importância deste estudo decorre de Dypsis lutescen ser uma espécie exótica, de grande distribuição pelo Brasil, sendo um atrativo alimentar relevante para as diversas espécies de aves presentes no campus. Avaliar a importância alimentar do fruto de Dypsis lutescens na dieta alimentar de espécies de aves presentes no campus 2 da UNOESTE. As observações ocorreram nos meses de janeiro e fevereiro de 2016, alternando períodos da manhã e tarde (7:00h às 11:00h e 14:00h às 18:00h), foram 12 períodos de observação. Selecionamos 16 indivíduos de Dypsis lutescen, os quais possuíam de 5 a 12 estipes, com altura entre 5m a 10m, em cada estipe havia no máximo 4 infrutescências. Durante as observações, manteve-se a distância mínima de 5m, binóculos da marca Nautika 8x40, 120m/1000m foi utilizado. As filmagens e registros fotográficos obtidos com máquina CANON SX50 HS, 200X. Observamos as seguintes espécies de aves, com as respectivas frequências de visitas, se alimentado dos frutos de Dypsis lutescens: Euphonia chlorotica (7,3%), Fringillidae; Icterus pyrrhopterus (3,7%), Icteridae; Brotogeris chiriri (7,3%), Psittacidae; Conirostrum speciosum (18,3%), Hemithraupis guira (3,7%), Nemosia pileata (2,7%), Tangara cayana (4,6%), Tangara sayaca (49,5%). Thraupidae; Turdus leucomelas (0,9%), Turdidae; Megarynchus pitanguá (0,9%) e Pitangus sulphuratus(0,9%), Tyrannidae. Ribeiro e silva (2005) ao estudarem Dypsis lutescens, observaram Pitangus sulphuratus, Coereba flaveola e Thraupis sayaca, sendo a espécie Coereba flaveola a que apresentou a maior frequência de visitas, não há registro desta espécie na região estudada. Machado e Barros (2012) consideram Dypsis lutescens uma espécie invasora, mas não avaliam seu potencial na alimentação da avifauna brasileira. O fruto de Dypsis lutescens pode ser considerada de grande importância na alimentação das espécies observadas, sendo item na alimentação de aves frugíveras, e complementando a alimentação de espécies com outros hábitos alimentares.

Poster 127 PREDAÇÃO DE FRUTOS DE ROYSTONEA OLERACEA (JACQ.) O. F. COOK, ARECACEAE, POR ESPÉCIES DE AVES NO CAMPUS 1 DA, PRESIDENTE PRUDENTE - SP. LUIZ WALDEMAR DE OLIVEIRA - A palmeira imperial (Roystonea oleracea) pertence ao género botânico Roystonea da família Arecaceae (LORENZI, 1996). De acordo com D'Elboux (2006), Roystonea oleracea é originária das Antilhas. No Brasil, o primeiro exemplar de Roystonea oleracea, a Palma Mater, foi plantada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro pelo príncipe regente dom João VI, em 1809 (JOBIM, 1986 e DEAN, 1996). Roystonea oleracea possui frutos oblongos a oblongos elipsoides (1,5 a 1,8 x 1,2 a 1,4 cm), quando maduros atingem a cor roxa a um roxo-escuro (BRAUM, 1983), dispondo-se os frutos em grandes cachos, pendentes no tronco. No município de Presidente Prudente Roystonea oleracea ocorrem em praças, ruas, avenidas, repartições públicas e prédios particulares, é uma espécie relevante da flora exótica na área urbana do município, o que a torna um importante recurso alimentar para várias espécies de aves. Identificar as espécies de aves que se alimentam dos frutos de Roystonea oleracea. As observações ocorreram no campus 1 da UNOESTE durante o meses de novembro de 2015 a julho de 2016. Selecionamos 27 indivíduos de Roystonea oleracea, com altura variando entre 8-15m, a quantidade de inflorescência variou de 0 à 6, em diferentes estágios de desenvolvimento e maturação. Binóculos da marca Nautika 8x40, 120m/1000m foi utilizado e as filmagens e registros fotográficos obtidos com máquina CANON SX50 HS, 200X. As seguintes espécies de aves foram observadas se alimentado dos frutos de Roystonea oleracea: Patagioenas picazuro, Columbidae; Icterus pyrrhopterus, Icteridae; Tangara palmarum, Tangara sayaca, Thraupidae; Turdus leucomelas, Turdidae; Elaenia flavogaster, Megarynchus pitanguá, Myiodynastes maculatus, Pitangus sulphuratus, Tyrannus melancholicus, Myiozetetes similis, Tyrannidae. Icterus pyrrhopterus, Tangara palmarum e Tangara sayaca se alimentam da polpa dos frutos, sem os retirar dos cachos, enquanto que as demais espécies engolem os frutos inteiros. Patagioenas picazuro permanece no cacho forrageando, ingerindo vários frutos seguidamente, demais espécies ou retiram o fruto pousando próximo e ingerindo em seguida, ou retiram e ingerem no local, comportamento menos frequente. O fruto de Roystonea oleracea pode ser considerada de grande importância na alimentação das espécies observadas, sendo item na alimentação de aves frugíveras, e complementando a alimentação de espécies com outros hábitos alimentares. As espécies que ingerem os frutos inteiros são potenciais dispersores de sementes.