AMBIENTAL MS PROJETOS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS

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Transcrição:

AMBIENTAL MS PROJETOS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO SISTEMA DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA PLUVIAL MS TAC 2000 REV.01

1 - INTRODUÇÃO: Este manual tem por objetivo suprir as informações necessárias para operação e manutenção do equipamento MS TAC 2000 Sistema de Aproveitamento de Água de Pluvial (Chuva). 2 2 VANTAGENS E BENEFICIOS DO APROVEITAMENTO DE ÁGUA PLUVIAL. Inúmeros são os benefícios da utilização de sistemas de aproveitamento de água pluvial, pois estes sistemas possibilitam a redução do consumo de água potável diminuindo os custos de água fornecida pelas companhias de abastecimento; minimizando os riscos de enchentes e auxiliando na preservação do meio ambiente reduzindo a escassez de recursos hídricos. Além disso, a implantação de um sistema de aproveitamento de água de chuva proporciona uma série de outras vantagens tais como: Utilização de estruturas existentes na edificação (telhados, lajes e rampas); Baixo impacto ambiental; Água com qualidade aceitável para vários fins com pouco ou nenhum tratamento; Complementa o sistema convencional; Reserva de água para situações de emergência ou interrupção do abastecimento público; Conveniência (o suprimento ocorre no ponto de consumo); Fácil manutenção; Baixos custos de operação e manutenção; Qualidade relativamente boa (principalmente quando a captação é feita em telhado); As tecnologias disponíveis são flexíveis; 3 DESCRITIVO DO FUNCIONAMENTO: A água de chuva captada no telhado passa por um Tambor de Filtração de Água Pluvial para retenção dos particulados grosseiros, em seguida é armazenada em um reservatório de entrada*; deste reservatório a água é bombeada para um Filtro de Carvão Ativo e Areia. A filtração em leito de carvão ativo e areia tem por principio reter partículas finas de sujeira, retirar cor e odor da água, eliminando a necessidade de um First Flush (descarte da primeira água). Na saída do filtro de Carvão Ativo a água recebe adição de cloro, gerando um residual em todo o sistema para garantia da sanidade, em seguida é enviada para os reservatórios de água tratada de onde segue por gravidade para utilização. No reservatório de entrada e saída haverá controle de nível que irá acionar automaticamente o sistema quando houver água de chuva a ser tratada e desligar automaticamente quando não houver água a ser tratada.

3 4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO: Captação Água de Chuva MS TAC 2000 Reservatório Água Tratada Pré-Filtração FILTRO CESTO Utilização Reservatório Água Bruta

4 5 LAYOUT DE INSTALAÇÃO Conforme anexo Orientativo HIDRAULICO e ELÉTRICO: 001

6 OPERAÇÃO: 6.1 1º UTILIZAÇÃO 6.1.1- PREPARAÇÃO PARA OPERAÇÃO: 6.1.1.1 PREPARO DO LEITO FILTRANTE 5 1º PASSO: Abrir os bocais lateral e superior e iniciar com o enchimento do vaso com o MATERIAL FILTRANTE, conforme descritivo abaixo: MATERIAL FILTRANTE: - Seixo rolado de 1/2" a 1/4" 25 kg - Seixo rolado de 1/4" a 1/8" 25 kg - Carvão ativado 12x25 50 kg CARREGAMENTO DO MEIO FILTRANTE: Obs: O carregamento deverá ser feito pela parte superior do filtro, obedecendo o esquema acima, e o descarregamento (Substituição do material Filtrante) deverá ser feito pela parte inferior do filtro.

6.2 FUNCIONAMENTO NORMAL: 6.2.1 PAINEL ACIONAMENTO E SINALIZAÇÃO: 6 Chave Geral B1 Bomba Centrifuga B2 Bomba Sinal Sobrecarga Motor Sinal Nível Mínimo 6.2.2 - OPERAÇÃO DO FILTRO: (SEQUÊNCIA) 6.2.2.1 - OPERAÇÃO NORMAL: - Abrir as válvulas n 1 e n 2 (na sequência) - Vazão: 2.000 l/h (máximo) Sinal Nível Máximo 6.2.2.2 - RETROLAVAGEM: - Abrir as válvulas n 3 e n 4 (na sequência) - Vazão: Aproximadamente 4.000 l/h - Tempo: Aproximadamente 10 minutos APÓS A RETROLAVAGEM FAÇA O: 6.2.2.3 - PRÉ-FUNCIONAMENTO: - Abrir as válvulas n 1, n 6 e n 5 (na sequência ) - Tempo: 5 minutos A SEGUIR COLOCAR EM: 6.2.2.4 - FUNCIONAMENTO NORMAL: - Abrir as válvulas n 1 e n 2 (na seqüência) - Vazão: 2.000 l/h (máximo)

7 MS 7 - DESCRIÇÃO TÉCNICO DO FILTRO: Equipamento:... Filtro de Carvão Fabricante:... Metalsinter Modelo:... FC - 2000 Vazão Nominal:... 2.000 l/h Tipo:... Cilindro vertical Diâmetro Interno:... 450 mm Altura Cilindrica:... 1.200 mm Pressão de Operação:... 1,0 kg/cm² Pressão de Projeto:... 2,5 kg/cm² Material de Fabricação:... SAE 1010/20 Espessura das Chapas:... 1/8 Diâmetro do Quadro de Manobras:... 1 Proteção Interna:... Epoxi (3 demãos) Válvulas Tipo:... esfera Material das Válvulas:... PVC Materiais Filtrantes:... Pedra Brita / Areia ou Antracito / Carvão Ativo OBSERVAÇÃO: É recomendável que o filtro seja Retro-lavado pelo menos uma ao dia.

8 PREPARO DA SOLUÇÃO DE CLORO - Hipoclorito de Sódio (solução comercial de 2,5%). 8 - Para o preparo da solução de Hipoclorito deve se adicionar no reservatório de volume 50 L, 12 L de Hipoclorito de Sódio e completar o volume com água. IMPORTANTE - O HIPOCLORITO DE SÓDIO NÃO FAZ PARTE DO ESCOPO DE FORNECIMENTO DA AMBIENTAL MS E NÃO É FORNECIDO COM O EQUIPAMENTO. 8.1 REGULAGEM BOMBA DOSADORA DE CLORO: - A vazão de dosagem deve ser de 5 L/h, e a potência da bomba deve estar em 100 %. 9 - RECOMENDAÇÕES FINAIS: - Manter o leito filtrante sempre limpo realizando as retrolavagem tantas vezes quantas forem necessárias (observar pressão e queda de vazão). - Trocar todo leito filtrante a cada ano aproximadamente. - Esvaziar o filtro, inspecionar a pintura interna e se necessário promover retoques. Este procedimento deverá ser realizado toda vez da troca do leito filtrante. IMPORTANTE O local onde será posto o equipamento deve ser especialmente preparado para suportar seu peso vazio e em operação. O ideal que seja um local abrigado de interpéries (sol, chuva) uma simples cobertura é o suficiente, até mesmo para facilitar a operação. É importante, que o equipamento não fique acessível a curiosos para evitar danos ao equipamento ou acidentes. CUIDADOS Não é permitido o acesso a parte interna do Painel elétrico, salvo pessoas especialmente especializadas. Sob o risco de acidentes elétricos.