Dispõe sobre a Portaria Didática do Instituto de Biociências, que regulamenta as atividades dos Cursos de Graduação

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Transcrição:

D.IBB/MDC/rmjl PORTARIA D.IBB Nº 29/2014, DE 28 DE MARÇO DE 2014 Dispõe sobre a Portaria Didática do Instituto de Biociências, que regulamenta as atividades dos Cursos de Graduação A Diretora do Instituto de Biociências do Campus de Botucatu, no uso de suas atribuições legais e considerando o aprovado em reunião da Congregação de 26/03/2014, expede a seguinte P O R T A R I A TÍTULO I DA ESTRUTURAÇÃO CURRICULAR ARTIGO 1º - O Instituto de Biociências adota o regime de matrícula por disciplina ou conjunto de disciplinas. ARTIGO 2º - O sistema de matrícula e a oferta de disciplinas serão semestrais. ARTIGO 3º - Os cursos organizar-se-ão por sistema de créditos ou carga horária em tempo especificado, respeitando o tempo mínimo de 100 (cem) dias letivos por semestre. ARTIGO 4º - Crédito é uma unidade de medida do trabalho escolar que corresponde a 15 (quinze) horas de atividades programadas a serem desenvolvidas pelo corpo discente. 1º - As atividades mencionadas no caput deste artigo compreendem: I) aulas teóricas II ) aulas práticas III) aulas teórico-práticas IV) trabalhos de campo V) avaliações 2º - Somente serão atribuídos créditos às atividades previstas no parágrafo anterior quando as mesmas fizerem parte do Plano de Ensino das disciplinas ou do Projeto Político-Pedagógico dos Cursos de Graduação e forem realizadas sob a supervisão direta de professor responsável. 3º - As frações de créditos não serão consideradas. 4º - O Estágio Curricular e os Trabalhos de Conclusão de Curso serão regidos por regulamento próprio, aprovado pelo Conselho do respectivo Curso.

TÍTULO II DOS ATOS ESCOLARES CAPÍTULO I DO CALENDÁRIO ESCOLAR ARTIGO 5º- O Calendário Escolar, elaborado pelos Conselhos de Curso e Comissão Permanente de Ensino, será aprovado pela Congregação do Instituto de Biociências e fixado por meio de Portaria do Diretor, preferencialmente até o mês de outubro do ano anterior, atendidas as normas gerais estabelecidas pelos órgãos superiores da Universidade. ARTIGO 6º - O calendário escolar deverá prever: I - pelo menos 200 dias letivos anuais ou 100 dias letivos semestrais; II - prazos para realização de matrícula, solicitação de trancamento de matrícula, aproveitamento de estudos, calendário do processo seletivo para transferência de alunos; III - dias de suspensão das atividades escolares; IV - outras atividades acadêmicas. CAPÍTULO II DA ADMISSÃO AOS CURSOS DO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS ARTIGO 7º - O ingresso nos Cursos de Graduação do Instituto de Biociências ocorrerá por uma das seguintes vias: I Por Concurso vestibular; II Por Transferência interna ou externa de Cursos, conforme legislação específica; III Por processo exclusivo para admissão de Portador de diploma de Ensino Superior; IV Por outras formas previstas em legislação. 1º Ao ingressar o aluno terá habilitada uma conta de e-mail institucional, que será o meio de comunicação oficial entre o Instituto de Biociências e os seus alunos. 2º É de inteira responsabilidade do aluno acompanhar as informações acadêmicas divulgadas através do e-mail institucional, sendo que para fins administrativos, os documentos e informações enviados para este e-mail são considerados entregues. CAPÍTULO III DA MATRÍCULA INICIAL NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

SEÇÃO I DA MATRÍCULA DOS ALUNOS INGRESSANTES POR VESTIBULAR ARTIGO 8º- A matrícula inicial será realizada em conformidade com as normas estabelecidas para o Concurso Vestibular estabelecidas por Resolução Unesp e explicitadas no Manual do Candidato disponibilizado pela Fundação VUNESP. 1º - Todos os alunos ingressantes, matriculados em decorrência das chamadas e lista adicional, são obrigados a fazer a confirmação de matrícula em data estipulada pela VUNESP, podendo esta ser feita por procuração com poderes específicos e com firma reconhecida do outorgante. 2º Caso a confirmação da matrícula não seja efetuada pelo ingressante, ocorrerá a perda da vaga caracterizando abandono de curso. ARTIGO 9º - Fica caracterizado o abandono de curso, com consequente cancelamento da matrícula, quando o aluno ingressante faltar consecutivamente aos primeiros 20 dias letivos, sem justificativa aceita pela Congregação, ouvido o Conselho de Curso. ARTIGO 10 - Na hipótese do cancelamento de matrícula previsto no artigo anterior, a Unidade Universitária poderá preencher a vaga correspondente, obedecida a classificação no exame vestibular. ARTIGO 11 - É vedado o ingresso em cursos de graduação da UNESP aos alunos matriculados em outro curso de graduação de instituição pública de ensino superior, inclusive da própria UNESP, ou em outros cursos similares que conferem a mesma habilitação profissional de qualquer estabelecimento de ensino superior, público ou particular. 1º - Para cumprimento do disposto no caput deste artigo, o aluno deverá preencher declaração no ato da matrícula, sob as penas da lei. 2º - O aluno da UNESP que vier a se matricular em qualquer curso de graduação de instituição pública ou em outros cursos similares que conferem a mesma habilitação profissional, de instituição pública ou particular, deverá ser desligado tendo sua matrícula cancelada no respectivo curso do Instituto de Biociências. ARTIGO 12 - O aluno ingressante será inscrito automaticamente nas disciplinas estabelecidas para o 1º semestre, de acordo com a sequência aconselhada do respectivo Curso/Currículo, respeitando-se os prazos para aceitação de matrículas iniciais estabelecidos pela legislação. PARÁGRAFO ÚNICO - Para cumprimento do previsto no caput deste artigo, garantir-se-á ao aluno que não puder matricular-se em disciplinas do primeiro semestre, o direito de

matrícula naquelas do segundo semestre, desde que respeitados os pré e co-requisitos previstos no Projeto Político Pedagógico. SEÇÃO II DA MATRÍCULA DOS ALUNOS INGRESSANTES POR TRANSFERÊNCIA ARTIGO 13 - Será permitida a matrícula por transferência de alunos de Instituições de Ensino Superior, nacionais ou estrangeiras, obedecidas às disposições estabelecidas por legislação específica da UNESP e normas complementares fixadas por Portaria do Diretor, em conformidade com o aprovado pela Congregação, ouvidos os Conselhos de Curso e a Comissão Permanente de Ensino. ARTIGO 14 Ao se matricular no curso, o aluno ingressante por transferência deverá ter conhecimento de que estará sujeito às adaptações curriculares necessárias, exigidas pelo Conselho de Curso, devendo cumprir integralmente os componentes curriculares previstos na estrutura do Curso de ingresso e de que o número de créditos aproveitados em disciplinas cursadas na Instituição de origem poderá alterar os prazos mínimo e máximo para integralização Curricular. PARÁGRAFO ÚNICO - No ato da matrícula o aluno também realizará a inscrição nas disciplinas do respectivo semestre, sendo a escolha destas de sua inteira responsabilidade. SEÇÃO III DA MATRÍCULA DE PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR ARTIGO 15 - Desde que existam vagas remanescentes, e a critério do respectivo Conselho de Curso, com aprovação da Comissão Permanente de Ensino e homologação da Congregação, poderão ser aceitas matrículas de portadores de diploma de curso superior, mediante processo seletivo, realizado pelo Conselho de Curso, conforme normas estabelecidas em regulamentação específica. CAPÍTULO IV RENOVAÇÃO DA MATRÍCULA E INSCRIÇÃO EM DISCIPLINAS ARTIGO 16 A Renovação da Matrícula será feita antes de cada período letivo, momento em que também será realizada a inscrição nas disciplinas ministradas no semestre correspondente. ARTIGO 17 - A matrícula será realizada pelo aluno, via internet, através do Sistema de Graduação SISGRAD, nos prazos fixados pelo Calendário Escolar da Unidade.

PARÁGRAFO ÚNICO: Não será permitida a matrícula fora do prazo estabelecido em Calendário e o aluno que não regularizar sua matrícula nas condições estabelecidas por esta Portaria terá sua matrícula cancelada. ARTIGO 18 - Ao se matricular, o aluno deverá ter conhecimento prévio dos horários completos das aulas para o período letivo correspondente, não sendo permitida a inscrição em disciplinas com dias e horários coincidentes. PARÁGRAFO ÚNICO A sobreposição de datas e horários tornará nula a inscrição nas disciplinas conflitantes. ARTIGO 19 - O aluno deverá inscrever-se, no mínimo em 3 disciplinas e, no máximo, em 40 créditos por semestre para os cursos de período integral e em até no máximo 32 créditos para o curso de período noturno, incluindo-se as disciplinas optativas, devendo integralizar o curso dentro do prazo fixado pela legislação vigente. 1º - O disposto no caput deste artigo não se aplica ao aluno que depender de aprovação em até duas disciplinas, para integralizar todos os créditos do currículo de seu curso, ou quando não forem oferecidas condições para efetuar outras matrículas, assim como aqueles com impedimento legal. 2º - A matrícula em disciplina optativa não será considerada para efeito de contagem do número mínimo de disciplinas a serem realizadas no semestre, porém será considerada para efeito de contagem do número máximo de créditos a ser cumprido no semestre. 3º - A escolha das disciplinas será de inteira responsabilidade do aluno, devendo este matricular-se respeitando preferencialmente a ordem de precedência estabelecida na sequência ideal do currículo de seu curso. CAPÍTULO V - DA MATRÍCULA EM DISCIPLINAS OPTATIVAS ARTIGO 20 As disciplinas optativas oferecidas aos alunos dos cursos do Instituto de Biociências estarão sujeitas às mesmas exigências das disciplinas obrigatórias para fins de registro no histórico escolar.

1º - As disciplinas optativas condensadas poderão ter suas matrículas realizadas em período distinto das disciplinas obrigatórias. 2º - O aluno poderá solicitar o cancelamento de inscrição em disciplinas Optativas até o transcurso de 25% da carga horária prevista para a disciplina. ARTIGO 21 Para as disciplinas optativas serão estabelecidos, além do número de vagas, o número mínimo de inscrições necessárias para serem ministradas, a critério de cada Departamento, respeitando o disposto na regulamentação do Artigo 57 da LDB. ARTIGO 22 Para a efetiva realização, as disciplinas optativas de caráter não obrigatório para a complementação curricular deverão possuir, no semestre considerado, no mínimo 05 (cinco) alunos devidamente matriculados após o término do período de matrículas. 1º - Verificado o não atendimento do número mínimo de alunos regulares, automaticamente ocorrerá o cancelamento da realização da disciplina no semestre em questão, cabendo à Seção Técnica de Graduação notificar o Departamento responsável. 2º - Nos casos em que não for atingido o número mínimo de matrículas em determinada disciplina optativa, os alunos que optaram pela disciplina cancelada, terão direito a nova opção dentre as demais disciplinas Optativas do rol preestabelecido oferecidas no semestre e com vagas disponíveis, devendo efetuar a inscrição na respectiva disciplina até o término da primeira semana letiva do semestre. 3º - Sendo superado o número máximo de matrículas em determinada disciplina optativa, os alunos que não obtiveram vaga conforme seu ranking de matrícula, terão direito a nova opção dentre as demais disciplinas Optativas do rol preestabelecido oferecidas no semestre e com vagas disponíveis, devendo efetuar a inscrição na respectiva disciplina até o término da primeira semana letiva do semestre. CAPÍTULO VI DA MATRÍCULA DE ALUNO ESPECIAL/OUVINTE ARTIGO 23 - É permitida, desde que existam vagas, em cada semestre letivo, a matrícula de alunos especiais e/ou ouvintes nos cursos de graduação deste Instituto, conforme prazos estabelecidos pelo calendário escolar. 1º - Aluno especial é o estudante matriculado em disciplina(s) isolada(s) dos cursos de graduação, com vistas à obtenção de certificado de aprovação em disciplina, após cumpridas as exigências mínimas de nota e freqüência da mesma forma que o estabelecido para os alunos regulares. 2º - Ouvintes são os alunos admitidos em disciplina(s) isolada(s) dos cursos de graduação, observadas as exigências disciplinares e de freqüência,

mas não as de verificação de aproveitamento, fazendo jus a atestados de freqüência, quando cumpridos os mínimos estabelecidos para alunos regulares. 3º - A matrícula de alunos especiais e/ou ouvintes em disciplinas dos cursos de graduação do Instituto de Biociências será aceita desde que o candidato tenha concluído o Ensino Médio. 4º - A efetivação da matrícula ficará sujeita à disponibilidade de vagas, à aprovação do Conselho do Curso, ouvido o Professor Responsável pela disciplina. 5º - O aluno especial e/ou ouvinte poderá se matricular em até 2 (duas) disciplinas a cada semestre letivo. CAPÍTULO VII DO CANCELAMENTO DA MATRÍCULA ARTIGO 24 A matrícula no curso será cancelada quando: I o aluno interessado o solicitar por escrito; II o aluno não tiver mais possibilidade de integralizar o currículo no prazo máximo fixado pela legislação vigente; III em processo disciplinar, quando ao aluno for aplicada pena de desligamento; IV - for constatado que o aluno encontra-se matriculado em outro curso de graduação de Instituição Pública de Ensino Superior, inclusive da própria UNESP, ou em outros cursos similares que conferem a mesma habilitação profissional de qualquer estabelecimento de ensino superior, público ou particular; V for caracterizado abandono de curso, nas seguintes situações: a. não renovação da matrícula, no prazo estabelecido no Calendário Escolar, sem justificativa aceita pela Comissão Permanente de Ensino, ouvido o Conselho do Curso; b. não confirmação obrigatória de matrícula no período estipulado pela VUNESP, no caso de aluno ingressante, podendo a Unidade Universitária preencher a vaga correspondente, obedecida a classificação no exame Vestibular; c. não comparecimento nos primeiros 20 primeiros dias letivos consecutivos, sem justificativa aceita pela Comissão Permanente de Ensino, ouvido o Conselho do Curso, no caso dos alunos ingressantes, podendo a Unidade Universitária preencher a vaga correspondente, obedecida a classificação no exame Vestibular. d. Forem transgredidas outras condições previstas em lei.

CAPÍTULO VIII DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA ARTIGO 25 O trancamento consiste na desistência pelo aluno da inscrição em uma ou mais disciplinas e deverá ser requerido e justificado, ouvido o professor responsável pela disciplina quanto ao atendimento do prazo limite, cabendo ao Conselho de Curso autorizá-lo. 1º - O pedido de trancamento de inscrição em determinada disciplina somente poderá ser solicitado até o transcurso de 25% do tempo útil destinado ao respectivo desenvolvimento. 2º - Não será permitido o trancamento em disciplinas no 1º semestre letivo do curso, exceção feita ao disposto no Artigo 28 desta Portaria. ARTIGO 26 - No trancamento de inscrição em disciplinas, o aluno deverá permanecer inscrito em pelo menos três disciplinas obrigatórias do semestre letivo. ARTIGO 27 O trancamento de inscrição em disciplina, se concedido, retroagirá à data do protocolo ou da entrada oficial do requerimento na Seção Técnica de Graduação. ARTIGO 28 - Será concedido o trancamento de inscrição em disciplinas, inclusive no primeiro período letivo, ao aluno designado para incorporação ou já servindo às Forças Armadas, nas Organizações Militares Ativas, designado ou matriculado em órgãos de Formação de Oficiais da Reserva, ou que esteja impossibilitado de frequentar o curso por questões de saúde e não puder usufruir da aplicação do regime de exercícios domiciliares. PARÁGRAFO ÚNICO - O aluno deverá comprovar sua incorporação, designação ou matrícula, por meio de Certificado de Alistamento Militar ou declaração da Força Armada, de que o interessado está prestando Serviço Militar naquela Organização, ou laudo médico, na hipótese de estar impossibilitado de frequentar o curso por questões de saúde. CAPÍTULO IX - DA SUSPENSÃO DE MATRÍCULA ARTIGO 29 A suspensão de matrícula a que se refere o artigo 72 do Regimento Geral da UNESP implica na desistência, por parte do aluno, da inscrição em todas as disciplinas e deverá ser requerida e justificada, cabendo ao Conselho de Curso autorizá-la, uma única vez, pelo prazo máximo de um ano, prorrogável por mais um, sem que esse prazo entre no cômputo do tempo de integralização do currículo.

1º - Não será concedida suspensão de matrícula nos dois primeiros semestres letivos do curso, exceção feita ao aluno classificado em Concurso Vestibular quando designado para incorporação ou servindo às Forças Armadas, nas Organizações Militares ativas ou matriculado em órgãos de Formação de Oficiais da Reserva, ou que esteja impossibilitado de frequentar o curso por questões de saúde e não puder usufruir da aplicação do regime de exercícios domiciliares. 2º - O aluno deverá comprovar sua incorporação, designação ou matrícula, por meio de Certificado de Alistamento Militar ou declaração da Força Armada, de que o interessado está prestando Serviço Militar naquela Organização ou apresentar laudo médico, na hipótese de estar impossibilitado de frequentar o curso por questões de saúde. 3º - No ato da solicitação da suspensão da matrícula, o aluno será notificado das consequências que poderão advir da suspensão, caso ocorram modificações na Estrutura Curricular do curso em que está matriculado, devendo expressar, de forma inequívoca, sua concordância no próprio requerimento. ARTIGO 30 A suspensão de matrícula, se concedida, terá vigência a partir da data do protocolo ou da entrada oficial do requerimento na Seção Técnica de Graduação, retroagindo seus efeitos ao início do semestre letivo em que foi requerida. CAPÍTULO X DA MATRÍCULA POR REINGRESSO ARTIGO 31 O reingresso de alunos para conclusão de outra modalidade dos cursos do Instituto de Biociências do Campus de Botucatu UNESP obedecerá ao estabelecido por regulamentação própria. CAPÍTULO XI DA MOBILIDADE ACADÊMICA ARTIGO 32 Fica facultado a qualquer aluno de graduação do Instituto de Biociências cursar componentes curriculares no âmbito de Programas de Mobilidade Acadêmica, conforme normas estabelecidas por legislação específica. 1º- O aluno do Instituto de Biociências participante de Programa de Mobilidade Acadêmica terá seu vínculo de matrícula registrado nesta condição, sendo esse período computado na contagem para integralização do curso no qual estiver matriculado. 2º - As solicitações para realização de Mobilidade Acadêmica deverão ser analisadas pelos Conselhos de Curso, observadas as disposições em regulamentação vigente.

CAPÍTULO XII DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO E DA FREQUÊNCIA ÀS ATIVIDADES ESCOLARES SEÇÃO I DA AVALIAÇÃO E FREQUÊNCIA ARTIGO 33 - A avaliação do rendimento escolar será feita levando-se em consideração o desempenho do aluno em provas, seminários, trabalhos de campo, trabalhos escritos e/ou outras atividades programadas, em cada disciplina. 1º - Os critérios utilizados e as diferentes formas de avaliação deverão estar claramente expressos no Plano de Ensino de cada disciplina, aprovados pelo Conselho de Departamento e, posteriormente, pelo Conselho de Curso. 2º - O rendimento escolar será expresso por valores numéricos de 0 a 10 (zero a dez), computados até a primeira casa decimal. ARTIGO 34 - É obrigatório o comparecimento do aluno a todas as atividades escolares programadas, sendo responsabilidade do docente a verificação da frequência dos alunos. 1º - Não será permitido ao aluno participar das atividades programadas pelas disciplinas nas quais não está regularmente inscrito, exceção concedida aos alunos que se encontram aguardando deliberações em expedientes administrativos dos quais depende a efetivação da matrícula. 2º - Nos casos em que, verificado pelo professor, o aluno estiver frequentando sua disciplina, porém não constar na lista do diário de classe, o mesmo deverá comunicar o fato à Seção Técnica de Graduação para que seja verificado se o aluno enquadra-se no 1º deste Artigo. 3º - Caso seja confirmada a irregularidade da presença do aluno nas atividades programadas da disciplina, cabe ao professor não permitir sua participação nas mesmas. ARTIGO 35 Não há abono de faltas, qualquer que tenha sido o motivo do não comparecimento do aluno, ressalvados os direitos previstos em Lei. ARTIGO 36 - Será considerado APROVADO, com direito aos créditos da disciplina, o aluno que obtiver média final igual ou superior a 5,0 (cinco) e frequência mínima de 70%. ARTIGO 37 Ao aluno reprovado em disciplina, mas que obteve frequência mínima de 70% será concedida a oportunidade de recuperação, que será oferecida entre o término da disciplina e o período final para Regime de Recuperação, previsto no Calendário Escolar da Unidade.

1º - Somente será concedido o benefício do Regime de Recuperação ao aluno reprovado em disciplina desde que tenha obtido nota final de aproveitamento entre 3,0 e 4,9, além da exigência de frequência mínima de 70%. 2º - A nota obtida no Regime de Recuperação substitui a nota anterior obtida pelo aluno durante o oferecimento da disciplina. Será aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 5,0 (cinco inteiros) no Regime de Recuperação. 3º - O Regime de Recuperação poderá compreender provas, trabalhos e/ou outros instrumentos de avaliação a critério do professor responsável e deverá estar previsto nos Planos de Ensino a serem aprovados pelos Conselhos Departamentais e Conselhos de Curso. ARTIGO 38 - O aluno que não tiver frequentado pelo menos 70% das atividades escolares programadas estará automaticamente reprovado. ARTIGO 39 A avaliação do estágio curricular e/ou supervisionado será feita observando-se as diretrizes estipuladas por regulamentação própria e será expressa por valores numéricos de 0 (zero) a 10 (dez), computados até a primeira casa decimal. 1º - Para aprovação, o aluno deverá obter média final igual ou superior a 5,0 (cinco). 2º - O aluno que for reprovado em estágio curricular e/ou supervisionado deverá repeti-lo integralmente. SEÇÃO II DO REGIME DE EXERCÍCIOS DOMICILIARES ARTIGO 40 O Regime de Exercício Domiciliar previsto no Decreto-Lei Nº 1.044, de 21 de outubro de 1969, e na Lei Nº 6.202, de 17 de abril de 1975 destina-se a compensação das ausências às atividades acadêmicas, por meio de realização de atividades domiciliares com acompanhamento da Instituição de Ensino durante o período de afastamento. ARTIGO 41 - São considerados passíveis de tratamento excepcional os alunos em condição de incapacidade física temporária de frequência às aulas, mas com a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias ao prosseguimento dos estudos. PARÁGRAFO ÚNICO: O Regime de Exercícios Domiciliares aplicável às alunas gestantes tem a duração de 120 dias, a partir do 8º mês de gestação. Em casos excepcionais, devidamente comprovados por atestado médico, o

período de repouso antes e depois do parto poderá ser dilatado. ARTIGO 42 - Para que se caracterize o Regime de Exercícios Domiciliares o período mínimo de afastamento é de 15 (quinze) dias corridos. ARTIGO 43 - São condições necessárias para que o aluno possa beneficiar-se do Regime de Exercícios Domiciliares: I Protocolo de requerimento dirigido ao Diretor da Unidade no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis contados a partir da data de início do afastamento; II Apresentação de laudo do médico responsável do qual conste a assinatura e o número do CRM, o período do afastamento, a especificação acerca da natureza do impedimento por meio do CID, além da informação específica quanto às condições intelectuais e emocionais necessárias ao prosseguimento das atividades de estudo fora do recinto da Universidade; III Existência de compatibilidade entre a natureza das disciplinas envolvidas e a aplicação do regime em questão, a critério do Conselho de Curso, de modo que poderão ficar excluídas disciplinas de natureza eminentemente prática como estágios e práticas laboratoriais; IV - Duração que não ultrapasse o máximo ainda admissível, em cada caso, para a continuidade do processo de escolarização, a critério do(s) Departamento(s) envolvido(s). 1º - O registro de frequência final do aluno não incluirá as ausências. 2º - Cabe ao interessado, ou seu representante legal, procurar os docentes responsáveis pelas disciplinas em que está inscrito, a fim de tomar ciência quanto ao plano de atividades a ser cumprido, sendo que o não cumprimento do mesmo acarretará as consequências previstas nos critérios de avaliação. 3º - As ausências ocorridas durante o período de afastamento, previsto em Lei, serão compensadas, desde que o aluno tenha realizado os exercícios domiciliares constantes no Plano de atividades proposto. 4º - Fica autorizada a Seção Técnica de Graduação a indeferir solicitações fora de prazo, em conformidade com o estabelecido no inciso I. CAPÍTULO XIII DO REGISTRO DE NOTAS E FREQUÊNCIA ARTIGO 44 - O registro de frequência em cada disciplina deverá ser atualizado pelo docente responsável via Sistema de Graduação - SISGRAD.

1º - A frequência dos alunos será registrada por hora/aula obedecendo aos horários oficiais fixados pelo órgão competente, para as disciplinas do período letivo. 2º - As aulas serão registradas de acordo com a sua modalidade. 3º - As faltas coletivas dos alunos serão consideradas como aulas efetivamente ministradas pelo docente, sendo vedada a reposição do programa. 4º - A participação do aluno em reunião de órgãos colegiados ou em eventos oficiais organizados pela Unidade, quando convocados, tem sua carga horária válida para cômputo em atividades complementares ou extraclasse, não configurando desta maneira ausência por parte do aluno, desde que o mesmo apresente comprovante de participação. 5º - Nas situações de cumprimento de serviço militar ou convocações de autoridade do poder público, não poderá ser atribuída falta ao aluno, quando for realizada no mesmo horário de aula, mediante comprovação. ARTIGO 45 - Os resultados das avaliações parciais deverão ser divulgados pelo professor no prazo máximo de cinco dias letivos antes da próxima avaliação. ARTIGO 46 - A alteração de nota e/ou frequência depois de encerrado o semestre, poderá ser deferida, após ouvido o Conselho do Curso, mediante justificativa circunstanciada apresentada pelo Professor Responsável da disciplina, quando respeitado o prazo estabelecido por esta Portaria. PARÁGRAFO ÚNICO - O pedido de alteração de nota e/ou frequência de aluno deverá ser enviado à Seção Técnica de Graduação, com a anuência do Chefe do Departamento, até a segunda semana de aula do semestre letivo subsequente àquele em que foi ministrada a disciplina em questão, dando-lhe assim a tramitação regular. CAPÍTULO XIV DA GUARDA DE PROVAS ARTIGO 47 - O Prazo para eliminação das provas e/ou trabalhos aplicados pelo docente, será de 1 (um) ano após a consolidação das notas, sendo facultada a devolução da prova ou o trabalho ao aluno. CAPÍTULO XV DA REVISÃO DO RESULTADO DA AVALIAÇÃO

ARTIGO 48 A revisão do resultado de qualquer avaliação poderá ser concedida ao aluno que solicitar por escrito, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis após divulgação das notas pelo docente no Sistema de Graduação SISGRAD. 1º - A solicitação será feita ao Chefe do Departamento em que a disciplina é ministrada. 2º - A execução da revisão do resultado deverá ser realizada pelo(s) professor(es) envolvidos na disciplina, com a presença do aluno solicitante. CAPÍTULO XVI DA BANCA ESPECIAL ARTIGO 49 Será assegurado ao aluno, reprovado duas vezes consecutivas pelo mesmo professor numa mesma disciplina, o direito a avaliação por Banca Especial. 1º - A avaliação por banca especial será requerida pelo aluno interessado no período de renovação de matrícula fixado no Calendário Escolar. 2º - O disposto neste artigo não se aplicará a alunos reprovados por faltas. 3º - A Banca Especial será composta por três docentes da Unidade Universitária, podendo participar da mesma 1 (um) docente não vinculado ao Departamento, mas que seja responsável por disciplina em que o aluno esteja regularmente matriculado. 4º - A constituição da Banca será feita por indicação do Conselho do Departamento, ouvido o Conselho de Curso de Graduação e aprovada pela Comissão Permanente de Ensino. 5º - A Banca Especial avaliará o aluno no decorrer do período letivo, de acordo com normas de avaliação propostas pelo Conselho de Curso, ouvido o Conselho de Departamento e aprovadas pela Congregação. CAPÍTULO XVII - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ARTIGO 50 O aproveitamento de estudos consiste na dispensa do cumprimento de atividades escolares do currículo do curso, tendo em vista estudos anteriormente realizados pelo aluno. ARTIGO 51 O aproveitamento de estudos pode ser autorizado pelas seguintes vias: I. Por equivalência entre a disciplina cursada e a disciplina ministrada aos alunos deste Instituto, no currículo de cada curso; II. Por reconhecimento de que a disciplina cursada anteriormente ao ingresso no Instituto de Biociências é similar àquela para a qual se pretende aproveitar os estudos.

1º - O aproveitamento de estudos por equivalência será motivado por solicitação do aluno interessado. 2º - O aproveitamento de estudos por reconhecimento de disciplina será de iniciativa do Instituto de Biociências, por meio de Comissão, nos processos de Transferência. 3º - Somente poderão ser aproveitados os estudos realizados em Curso Superior de Graduação reconhecido pelo MEC e de Instituições estrangeiras reconhecidas pelo órgão competente. 4º - O aproveitamento de estudos somente poderá ser analisado por uma única via para uma mesma disciplina que se requer aproveitamento, vedada a duplicidade de julgamento. ARTIGO 52 O aproveitamento de estudos por equivalência entre as disciplinas é um juízo de valor, de responsabilidade do Professor Responsável pela disciplina, com ciência do Chefe do Departamento onde a disciplina está alocada, levando-se em conta: I similitude entre os programas; II compatibilidade da carga horária em, no mínimo, 75%; III objetivo do programa. PARÁGRAFO ÚNICO - A solicitação de equivalência de mais de uma disciplina do Instituto de Biociências para uma mesma disciplina da unidade de origem deverá ser analisada e aprovada pelo Conselho de Curso de Graduação. ARTIGO 53 Para solicitar o aproveitamento de estudos por equivalência entre disciplinas o aluno deverá protocolar junto a Seção Técnica de Graduação do Instituto de Biociências, requerimento próprio acompanhado da seguinte documentação: a) Cópia do Histórico Escolar da instituição de procedência, contendo a carga horária, a nota e a frequência de cada disciplina cursada, bem como a informação sobre o reconhecimento do curso de graduação ao qual pertença(m) a(s) disciplina(s), por meio de decreto específico publicado em Diário Oficial da União ou do Estado, excetuando-se os cursos da própria UNESP; b) Cópia do(s) programa(s) da(s) disciplina(s) cursada(s) objeto da solicitação, emitido pela instituição do curso de origem, devidamente rubricado(s) pelo Setor responsável; 1º - Os pedidos de aproveitamento de estudos por equivalência deverão ser apresentados pelos interessados, em cada semestre letivo, em período determinado pelo calendário escolar e deverão ser aprovados pelo Conselho de Curso para efetiva dispensa do aluno da disciplina correspondente, ouvido o Professor Responsável.

2º - Será de responsabilidade do aluno interessado a indicação da equivalência pretendida entre a disciplina cursada e àquela para a qual se requer o aproveitamento dos estudos. 3º O aluno aceito por transferência que tenha obtido créditos em disciplina no curso de origem, cujo aproveitamento de estudos não se analisou por reconhecimento na ocasião do processo de seleção, poderá requerer aproveitamento de estudos por equivalência. 4º - Serão liminarmente indeferidos pela Seção Técnica de Graduação os pedidos que não respeitarem as condições definidas neste artigo. ARTIGO 54 O aproveitamento de estudos por reconhecimento de disciplinas é um instrumento utilizado apenas nos casos de transferência para os cursos do Instituto de Biociências, pela Comissão de Transferência. 1º Somente são objeto de reconhecimento as disciplinas componentes do currículo dos cursos do IBB, ou as disciplinas delas desdobradas, estudadas com aproveitamento e ministradas aos alunos deste Instituto no ano anterior, ou nos anos anteriores àquele em que foram abertas as vagas nos respectivos cursos. 2º O aproveitamento de estudos por reconhecimento implica, automaticamente, a atribuição dos créditos das disciplinas do currículo do curso ao qual o candidato solicitou transferência. 3º - Em caso de disciplinas ministradas aos alunos do Instituto de Biociências em anos seguintes ao da abertura da vaga, caberá ao aluno interessado solicitar o aproveitamento de estudos por equivalência. ARTIGO 55 Não será concedido o aproveitamento de estudos em disciplina cuja carga horária seja inferior a 75% da disciplina congênere ministrada nos respectivos cursos do Instituto de Biociências. ARTIGO 56 Os créditos correspondentes às disciplinas cujo aproveitamento de estudos for autorizado serão transformados em tempo, que será deduzido do período para integralização do curso. PARÁGRAFO ÚNICO A transformação dos créditos em tempo referida neste artigo respeitará a regra vigente por ocasião do estudo pelo Conselho do Curso de cada caso, implicando o estabelecimento de novos limites mínimos e máximos para conclusão do curso, sendo dada ciência ao aluno interessado. CAPÍTULO XVIII - DA ORGANIZAÇÃO DOS PLANOS DE ENSINO

ARTIGO 57 - O Plano de Ensino de cada disciplina deve estar em consonância com o estabelecido no Projeto Político-Pedagógico do curso ao qual a disciplina pertence e, além de documentar as práticas didático-pedagógicas desenvolvidas, tem por finalidades: I - subsidiar a prática de ensino pelo docente, servindo como instrumento balizador na execução de suas aulas; II - permitir aos discentes a melhor compreensão dos objetivos da disciplina, dos conteúdos que serão estudados para atingi-los e dos critérios de avaliação utilizados; III - viabilizar a organização e disposição de recursos materiais, humanos e de infraestrutura necessários para garantia do desenvolvimento pleno das atividades didáticas; IV - servir como referência sobre a organização curricular e didáticopedagógica do Curso nos processos de avaliação institucional e de reconhecimento de cursos pelos órgãos competentes. ARTIGO 58 - O plano de ensino deverá ser elaborado em formulário próprio, aprovado pela Comissão Permanente de Ensino e dele devem constar as seguintes informações: I - denominação da disciplina de acordo com o currículo vigente para o curso; II - Departamento(s) em que está alocada a disciplina; III - semestre correspondente; IV - carga horária/créditos correspondente; V - carga horária por modalidade de aula (número de horas/aula teóricas, teórico-práticas ou práticas); VI - ementa da disciplina VII - definição dos objetivos, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso; VIII - especificação do conteúdo programático em unidades e sub-unidades; IX - metodologia de ensino; X - critérios para avaliação da aprendizagem; XI - bibliografia básica e complementar; ARTIGO 59 Cabe ao Conselho de Curso manifestar-se sobre os planos de ensino das disciplinas propostas pelos Departamentos. 1º - Caberá ao Conselho do Curso, ouvidos os Departamentos, estudar e propor a adequação dos Planos de Ensino, em função do Projeto Pedagógico do Curso, ambos zelando pela qualidade de ensino e pela articulação entre as diversas disciplinas ou conjunto de disciplinas. 2º - O Plano de Ensino terá vigência desde sua aprovação até apresentação de um novo Plano, em razão de sua reformulação total ou parcial.

3º - É obrigatória a execução integral do Plano de Ensino, considerando-se a necessária flexibilidade que requerem os processos de ensino e de aprendizagem. ARTIGO 60 - A tramitação regular para aprovação dos Planos de Ensino obedecerá ao que se segue: I- Caberá ao Departamento responsável elaborar e disponibilizar o(s) arquivo(s) eletrônico(s) do(s) plano(s) de ensino aprovados à Seção Técnica de Graduação, nos seguintes prazos: a. Até a segunda semana do mês de outubro, para as disciplinas a serem ministradas no 1º semestre do ano letivo subsequente; b. Até a segunda semana do mês de maio para as disciplinas a serem ministradas no 2º semestre do respectivo ano. II- A proposta de criação de nova(s) disciplina(s) Optativa(s) deverá ser instruída com ofício de encaminhamento assinado pelo Chefe de Departamento, contendo breve justificativa da importância da disciplina para composição do currículo do curso e indicação do(s) docente(s) responsável (eis), cabendo sua aprovação ao Conselho de Curso, Comissão Permanente de Ensino e Congregação para que possa ser efetivamente oferecida. III - Somente serão submetidos à aprovação do Conselho de Curso os Planos de Ensino encaminhados pelo Departamento dentro dos prazos fixados e instruídos de forma adequada; IV A manifestação do(s) respectivo(s) colegiado(s) será encaminhada ao Departamento responsável pela disciplina, para ciência e providências quanto às adequações que se fizerem necessárias e/ou encaminhamento do Plano de Ensino impresso e devidamente assinado. V Após a aprovação por todas as instâncias pertinentes, caberá à Seção Técnica de Graduação encaminhar cópia do Plano de Ensino contendo as assinaturas de aprovação pelos Colegiados ao Departamento responsável. CAPÍTULO XIX DO PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR ARTIGO 61 - Os alunos matriculados nos cursos do Instituto de Biociências deverão integralizar os créditos relativos ao seu curso obedecendo aos prazos mínimo e máximo fixados para cada um, conforme legislação própria. ARTIGO 62 - A dilação de prazo de integralização curricular poderá ser concedida aos alunos portadores de necessidades especiais e de afecções que importem em limitação da capacidade de aprendizagem, podendo igualmente ser concedida

em casos de força maior, devidamente comprovados, a critério do Conselho do Curso e da Congregação da Unidade, conforme legislação vigente. ARTIGO 63 - O aluno que necessitar dilação de prazo de integralização curricular deverá solicitá-la com antecedência mínima de 1 (um) ano da expiração do referido prazo. 1º - O aluno terá assegurada sua matrícula, em caráter excepcional, enquanto tramitar sua solicitação nos Órgãos Colegiados competentes. 2º - O Conselho do Curso deverá manifestar-se de maneira substantiva em relação à dilação supracitada, elaborando um plano de acompanhamento do aluno. ARTIGO 64 - O aluno beneficiado pelo aproveitamento de estudos terá seu prazo de integralização curricular alterado, devendo tomar ciência dessa alteração. CAPÍTULO XX DA PUBLICAÇÃO E CIÊNCIA DE ATOS ESCOLARES ARTIGO 65 A Publicação dos atos escolares por meio do Site do Instituto de Biociências, do Sistema de Graduação SISGRAD, ou quando enviado aos alunos por e-mail institucional, caracterizar-se-á como Publicação Oficial. ARTIGO 66 - Os procedimentos requeridos pelos discentes junto à Seção Técnica de Graduação serão dados a conhecer através de convocação, via e-mail institucional, para devida ciência na documentação específica. 1º - À Seção Técnica de Graduação compete emitir e-mail ao aluno interessado, solicitando seu comparecimento junto à Seção Técnica de Graduação para ciência do parecer do assunto solicitado. 2º - Compete ao interessado cientificar-se sobre os assuntos requeridos. CAPÍTULO XXI DA EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS ARTIGO 67 A expedição de documentos para fins acadêmicos será feita pela Seção Técnica de Graduação, mediante requerimento dos interessados e pagamento de taxas exigidas em lei, quando for o caso, de forma regulamentar, conforme Resolução UNESP 57/1998. 1º - A expedição dos documentos solicitados à Seção Técnica de Graduação será feita num prazo máximo de 03 dias úteis, com exceção de declarações e dos Planos de Ensino, que serão expedidos no prazo de até 07 dias úteis. 2º - Será observada, na expedição dos documentos, a ordem de entrada do requerimento na Seção Técnica de Graduação.

3º - O aluno poderá ter acesso ao Histórico Escolar e ao atestado de matrícula através do sistema de Graduação SISGRAD em formato digital, com autenticação eletrônica e validade de 60 dias, sem a necessidade da chancela da Seção Técnica de Graduação, não havendo limite para estas solicitações. 4º - Os documentos mencionados no parágrafo anterior também serão emitidos pela Seção Técnica de Graduação, respeitando ao disposto nos 1º e 2º deste artigo. 5º - Será cobrada taxa antecipada para emissão de planos de ensino e de segunda via dos documentos solicitados no mesmo semestre letivo. Para emissão de planos de ensino será cobrada taxa, por disciplina solicitada, no valor vigente equivalente as cópias. 6º - Será de responsabilidade do solicitante a observância do disposto nos 1º e 2º deste artigo a fim de evitar eventuais prejuízos do requerente devido a solicitações de documentos fora do prazo estipulado nesta Portaria para sua expedição. TÍTULO III DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE ARTIGO 68 - Constituem infrações disciplinares do corpo discente: I - inutilizar, alterar ou fazer qualquer inscrição em editais ou avisos afixados pela administração; II - fazer inscrições em próprios da Universidade ou nos objetos de propriedade da UNESP e afixar cartazes fora dos locais a eles destinados; III - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, objeto ou documento existente em qualquer dependência da UNESP; IV - praticar ato atentatório à integridade física e moral de pessoas ou aos bons costumes; V - praticar jogos de azar; VI - guardar, transportar e utilizar arma ou substâncias ilícitas e ingerir bebidas alcoólicas em qualquer dependência da UNESP; VII - perturbar os trabalhos escolares, as atividades científicas ou o bom funcionamento da administração; VIII - promover manifestações e propaganda de caráter político-partidário, racial ou religioso, bem como incitar, promover ou apoiar ausência coletiva aos trabalhos escolares a qualquer pretexto;

IX - desobedecer aos preceitos regulamentares do Estado, do Regimento Geral da UNESP, dos Regimentos das unidades universitárias e de outras normas e leis fixadas por autoridade competente; X - desacatar membro da comunidade universitária; XI - praticar atos que atentem contra o patrimônio científico, cultural e material da UNESP; XII Falsificar documentos escolares; XIII Fraudar avaliações e trabalhos escolares; XIV Violar regras e normas fixadas pelo Departamento, Estatuto e Regimento Geral da UNESP; XV Violar Direito autoral em trabalhos acadêmicos; XVI Violar os princípios dos códigos de ética da Unidade e da UNESP; XVII participar de ações de violência e de desrespeito às liberdades individuais. ARTIGO 69 - Não será tolerado qualquer tipo de ato estudantil que cause, a quem quer que seja, agressão física, moral ou outras formas de constrangimento, dentro ou fora do espaço físico da Universidade. PARÁGRAFO ÚNICO A transgressão do contido no caput deste artigo será considerada falta grave, importando na aplicação das penalidades de desligamento ou suspensão, previstas no regime disciplinar da Universidade, após processo administrativo, assegurados o contraditório e o direito a ampla defesa. ARTIGO 70 - Fica atribuída aos docentes e técnicos administrativos do Instituto de Biociências, competência para identificar o(s) aluno(s) que, no âmbito da instituição, cometer(em) qualquer infração disciplinar mencionada no artigo 69 desta Portaria. 1º Procedida a identificação, o(s) nome(s) do(s) aluno(s) deverá(ão) ser encaminhado(s) à Diretoria da Unidade para providências cabíveis. 2º - Além das penalidades disciplinares previstas no artigo 69, se for o caso, caberá ao(s) aluno(s) responsabilizar(em)-se pela limpeza, conserto ou reposição do material danificado na Instituição. ARTIGO 71 - As penas disciplinares aplicáveis aos membros do corpo discente são: I - advertência verbal; II - repreensão; III - suspensão; IV - desligamento.

ARTIGO 72 - A competência para aplicação das penas disciplinares impostas ao corpo discente será: I - do Chefe de Departamento e do Coordenador do Curso, nos casos de advertência verbal; II - do Diretor, nos casos de repreensão e de suspensão; III - do Reitor, nos casos de desligamento. PARÁGRAFO ÚNICO - A pena disciplinar fica condicionada ao exercício do direito a ampla defesa e contraditório cabendo recurso ao Órgão Colegiado Superior competente, no prazo de 10 (dez) dias da ciência do interessado ou da publicação da decisão. TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ARTIGO 73 Enquanto existirem alunos ingressantes na vigência de estrutura curricular fixada por Resoluções anteriores e que tenham deixado de cursar determinada(s) disciplina(s), quando necessário, serão elaborados currículos especiais, com base no Plano de Equivalência de Disciplinas, devidamente aprovados pelos órgãos competentes. Disciplinas do currículo em fase de extinção somente serão oferecidas nos casos em que: I. não haja disciplina equivalente no novo currículo; II. quando a equivalência referida no caput do Artigo não permita a integralização do curso no prazo máximo permitido por lei; III. quando falte ao aluno apenas uma disciplina para diplomar-se; IV. sempre que haja prejuízo legal para o aluno, mediante análise do Conselho de Curso. TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ARTIGO 74 - Os casos omissos nesta Portaria serão resolvidos pela Congregação, ouvido o Conselho do Curso e/ou a Comissão Permanente de Ensino, com base na legislação vigente. ARTIGO 75 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, revogando-se no que couber a Portaria D.IBB nº 97/2013, de 29 de maio de 2013. ARTIGO 76 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, revogando-se no que couber a Portaria D.IBB nº 97/2013, de 29 de maio de 2013.

Diretoria do Instituto de Biociências do Câmpus de Botucatu, em 28 de março de 2014. Profa. Dra. Maria Dalva Cesario Diretora (Processo nº 1977/2011)