FUNDAÇÃO FACULDADE ESTADUAL DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE UNIÃO DA VITÓRIA ESTADO DO PARANÁ ESTATUTO UNIÃO DA VITÓRIA PR

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Transcrição:

FUNDAÇÃO FACULDADE ESTADUAL DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE UNIÃO DA VITÓRIA ESTADO DO PARANÁ ESTATUTO UNIÃO DA VITÓRIA PR

ESTATUTO DA FUNDAÇÃO FACULDADE ESTADUAL DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE UNIÃO DA VITÓRIA ESTADO DO PARANÁ TÍTULO I DA INSTITUIÇÃO E SEUS FINS Art. 1º A Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória, criada pela Lei Estadual nº. 3.001, de 22 de dezembro de 1956, instituída como Fundação pelo Decreto nº. 21.692, de 20 de novembro de 1970, com sede e foro em União da Vitória, Estado do Paraná, é um Estabelecimento de Ensino Superior, dotado de personalidade jurídica de Direito Público Interno, com autonomia administrativa, financeira, disciplinar e didáticocientífica, regendo-se pela legislação federal, estadual, pelas normas deste Estatuto e pelo Regimento Interno da Fundação. Art. 2º A Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória tem por finalidade: I. Promover a pesquisa e o desenvolvimento das Ciências, Letras e Artes; II. Formar pessoas habilitadas para a investigação científica, para o exercício de profissões técnico-científicas e de magistério; III. Preparar profissionais de nível superior e especialistas altamente qualificados nos diferentes ramos do saber, capazes de promover o progresso social, globalmente, mediante a aplicação dos recursos de ciência e da técnica; IV. Integralizar a formação científica, cultural, moral, social e física da juventude, incutindo-lhe a estima pelos valores espirituais; V. Contribuir para elevar o nível cultural da região, para que esta possa exercer efetiva função na vida social, política e cultural do Estado e da Nação; VI. Formar cidadãos empenhados na busca de soluções democráticas para os problemas com que se defronta o povo brasileiro, em sua porfia desenvolvimentista;

VII. VIII. IX. Prestar serviços à comunidade; Manter intercâmbio cultural com organizações congêneres; Colaborar com as instituições congêneres do País, na defesa dos princípios de liberdade e de solidariedade humana que inspiram a educação nacional. TÍTULO II DO PATRIMÔNIO E RECURSOS FINANCEIROS CAPÍTULO I DO PATRIMÔNIO Art. 3º O patrimônio da Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória será constituído: I. Dos bens imóveis e móveis, equipamentos e instalações pertencentes à Fundação ou que a ela vierem a ser destinados; II. Dos saldos dos exercícios financeiros; III. Dos auxílios, doações e legados recebidos, ou que possa receber, nos orçamentos da União, Estado, Município ou outras entidades públicas federais, estaduais, municipais, pessoas naturais ou entidades de direito privado, em favor da Fundação. Art. 4º Cabe à Fundação administrar seu patrimônio e dele dispor: I. Os bens e direitos da Fundação serão utilizados ou aplicados exclusivamente na consecução de seus fins, podendo efetuar-se inversões para valorização ou obtenção de rendas, sempre com a aprovação de Conselho de Curadores. II. A alienação do patrimônio depende do voto favorável de 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho de Curadores.

III. No caso de extinguir-se a Fundação, o que só poderá ocorrer pela evidente impossibilidade de cumprimento de suas finalidades previstas neste Estatuto, seus bens e direitos serão incorporados ao patrimônio do Estado do Paraná. CAPÍTULO II DOS RECURSOS FINANCEIROS Art. 5º A receita da Fundação será proveniente: I. Dos recursos financeiros globais para a manutenção e o desenvolvimento da entidade, fixados no orçamento anual do Estado do Paraná; II. Dos auxílios, doações e contribuições constantes do orçamento da União, Estado, Municípios ou quaisquer outras pessoas; III. Taxas e emolumentos escolares; IV. Rendimentos de serviços prestados; V. Rendas patrimoniais; VI. Contribuições escolares; VII. Rendas eventuais. CAPÍTULO III DO REGIME FINANCEIRO Art. 6º O exercício financeiro da Fundação coincidirá com o ano civil. Art. 7º P Diretor submeterá à apreciação do Conselho de Curadores a proposta geral do orçamento. 1º Durante o exercício financeiro, poderão ser autorizados novas despesas reclamadas pela normal atividades da Fundação, desde que: a) Haja recursos disponíveis;

b) Seja a proposta apresentada pelo Diretor ao Conselho de Curadores, que lhe examinará o aspecto técnico-contábil, exarando parecer favorável. 2º O orçamento, as transposições orçamentárias e as aberturas de crédito à disposição da Fundação serão baixados pelo Diretor. Art. 8º Mediante proposta do Diretor ao Conselho de Curadores, poderão ser criados fundos especiais destinados ao custeio de determinadas atividades ou programas específicos, cabendo ao Diretor a gestão de seus recursos. Parágrafo único Tais fundos, cujo regime será de gestão poderão ser constituídos de dotações para esse fim expressas no orçamento, pelo saldo de exercícios anteriores ou por doações e legados regularmente aceitos. Art. 9º As contribuições de qualquer natureza que vierem o integrar, com destinação certa ou vinculada, ou o patrimônio ou a receita, dependem da aceitação expressa pelo Conselho de Curadores. Art. 10º Os saldos verificados no encerramento do exercício financeiro serão transferidos à conta do fundo patrimonial da Fundação, passando a constituir recursos de destinação inespecífica, podendo ser aplicados no custeio de qualquer despesa, a critério do Conselho de Curadores. Art. 11º Os contratos de pessoal da Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória reger-se-ão pela Legislação Trabalhista. Parágrafo único Os níveis do pessoal não excederão ao previstos para idênticas funções, no Quadro Próprio do Magistério Estadual e no Quadro Único do Pessoal Civil do Poder Executivo. Art. 12º O Diretor da Fundação publicará, mensalmente, o balancete financeiro e patrimonial, encaminhando-o ao Conselho de Curadores.

Art. 13º A Fundação prestará contas, na forma da legislação específica, ao Tribunal de Contas do Estado, por exercício encerrando, remetendolhe seu balanço até 31 de março do exercício seguinte, com parecer do Conselho de Curadores. Art. 14º A Fundação, por seu Diretor, remeterá, anualmente, ao Chefe do Poder Executivo e à Secretaria de Estado da Educação, relatório circunstanciado das atividades realizadas no exercício anterior, acompanhado dos respectivos balanços, com o Parecer do Conselho de Curadores. Art. 15º Além da prestação de contas, na forma da legislação específica, o Diretor submeterá, anualmente, à apreciação do Conselho de Curadores, relatório pertinente ao exercício anterior, com cópia ao Chefe do Poder Executivo e à Secretaria de Estado da Educação, o qual compreenderá: I. Balanço patrimonial; II. Balanço financeiro; III. Organograma comparativo entre a receita prevista e a arrecada; IV. Quadro comparativo entre a despesa fixada e a efetivamente realizada. Art. 16º A Fundação consignará, em seu orçamento, recursos para o permanente aperfeiçoamento, especialização do seu corpo docente, mediante planejamento exqüível. TÍTULO III DA ESTRUTURA DIDÁTICA CAPÍTULO I DOS RECURSOS Art. 17º A Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória poderá manter cursos de curta duração e de duração

plena, com a finalidade específica de formar pesquisadores e intelectuais para o exercício de atividades técnicas, científicas, artísticas e do Magistério. pode manter: Art. 18º A Fundação, mediante a aprovação dos órgãos competentes, I. Cursos de graduação, tendo por finalidade a habilitação profissional; II. Cursos de Aperfeiçoamento e Especialização, visando à formação de especialistas em setores estritos das atividades profissionais; III. Cursos de Extensão, com a finalidade precípua de difundir conhecimentos e técnicas para elevar a eficiência e os padrões culturais da comunidade. Art. 19º A Fundação mantém os seguintes Cursos de Graduação: I. Ciências Licenciatura de 1º Grau; II. Ciências Licenciatura Plena com Habilitação em Matemática; III. Geografia Licenciatura Plena com Habilitação em Geografia; IV. História Licenciatura Plena em História; V. Letras Habilitação: Português / Inglês Licenciatura Plena; VI. Pedagogia Licenciatura Plena com Habilitação em Magistério das Matérias Pedagógicas, Orientação Educacional e Supervisão Escolar, para exercício nas escolas de 1º e 2º Graus, Administração Escolar, para o exercício nas escolas de 1º e 2º Graus. CAPÍTULO II DO REGIMENTO DIDÁTICO Art. 20º Os períodos letivos, os horários, as condições do Concurso Vestibular e de matrículas, transferências, programas, sistemas de créditos, freqüência, avaliação do rendimento escolar, bem como expedição do diploma e certificados serão discriminados no Regimento da Fundação.

TÍTULO IV DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA CAPÍTULO I DOS ÓRGÃOS ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR órgãos: Art. 21º A administração da Fundação será exercida pelos seguintes I. Congregação Órgão de deliberação; II. Diretoria Órgão de execução; III. Conselho de Curadores Órgão de fiscalização; IV. Conselho Departamental Órgão geral de consulta e deliberação didáticopedagógica. SEÇÃO I DA CONGREGAÇÃO Art. 22º A Congregação da Fundação reúne-se sob presidência do Diretor, com os seguintes membros integrantes: I. Professores responsáveis; II. 02 (dois) representantes dos auxiliares de ensino; III. 02 (dois) representantes discentes eleitos pelos alunos em votação direta, observadas as disposições regimentais, normas e leis vigentes e com mandato de um ano. 1º A Congregação reúne-se, ordinariamente, por ocasião da abertura dos trabalhos letivos e da colação de grau. 2º A Congregação reúne-se, extraordinariamente, por convocação do Diretor ou por requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros. Art. 23º Compete à Congregação:

I. Elaborar e modificar o Regimento da vida escolar e administrativa da Fundação, ad referendum dos órgãos competentes; II. Deliberar sobre política geral da Fundação; III. Conhecer os recursos interpostos contra atos administrativos e pedagógicos do Diretor e do Conselho Departamental; IV. Fixar categorias de pessoal, estabelecer normas de admissão e encaminhar à homologação os concursos de pessoal docente; V. Elaborar modificações no Estatuto, na forma do Art. 45º; VI. Elaborar, para competente designação, o rol de nomes para o Conselho de Curadores; VII. Elaborar lista sêxtupla para a nomeação do Diretor e Vice-Diretor. SEÇÃO II DA DIRETORIA Art. 24º A Diretoria, representada pelo Diretor, é o órgão executivo que coordena e superintende todas as atividades da Fundação. 1º O Diretor e o Vice-Diretor serão nomeados pelo Governador do Estado, para mandato previsto na legislação competente, dentre membros relacionados na lista sêxtupla elaborada pela Congregação. 2º A constituição, admissão e competência da Diretoria serão definidos no Regimento da Fundação. SEÇÃO III DO CONSELHO DE CURADORES Art. 25º O Conselho de Curadores, constituído de 07 (sete) membros e respectivos suplentes, terá mandato de 3 (três) anos, sendo presidido pelo Diretor da Fundação, que é seu membro nato.

Art. 26º O Conselho de Curadores terá a seguinte constituição: I. Diretor da Fundação Presidente; II. 2/3 (dois terços) de membros, pertencentes ao Corpo docente; III. 1/3 (um terço), de representantes da comunidade. 1º Os membros do Conselho de Curadores dos itens II e III do presente artigo serão nomeados pelo Governador do Estado, dentre nomes constantes de lista elaborada pela Congregação, contendo 12 (doze) nomes do corpo docente e 06 (seis) nomes de representantes da comunidade. 2º O Conselho de Curadores reunir-se-á, ordinariamente, de 60 (sessenta) em 60 (sessenta) dias ou extraordinariamente por convocação de seu Presidente, ou a requerimento da maioria de seus membros. necessário. 3º O Diretor da Fundação terá direito ao voto de qualidade quando Art. 27º O Conselho de Curadores terá sua direção composta por um Presidente, que será o Diretor da Fundação, e um Vice-Presidente e um Secretário, sendo estes últimos eleitos por seus pares. Art. 28º O Conselho de Curadores reunir-se-á, e só serão válidas suas decisões, com a presença da maioria de seus membros. Art. 29º É competência do Conselho de Curadores apreciar a prestação de contas do Diretor e outras que lhe forem atribuídas neste Estatuto e no Regimento Interno da Fundação. Art. 30º Os membros do Conselho de Curadores, pelo exercício de suas funções, não perceberão remuneração de qualquer espécie, sendo os serviços por eles considerados de natureza relevante.

Art. 31º Os membros do Conselho de Curadores poderão ser reconduzidos apenas uma vez consecutiva. SEÇÃO IV DO CONSELHO DEPARTAMENTAL Art. 32º O Conselho Departamental é órgão consultivo e deliberativo para assuntos de ordem pedagógica e didática em geral, sendo sua constituição e competência definidas no Regimento Interno da Fundação. CAPITULO II DOS ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS COMPLEMENTARES Art. 33º São órgãos administrativos complementares da Fundação: I. Departamentos; II. Secretaria; III. Departamento Financeiro; IV. Biblioteca. 1º Os órgãos administrativos complementares, constantes deste artigo, objetivam auxiliar a administração, o ensino e a pesquisa. 2º A constituição, o funcionamento e a competência dos Departamentos, as atribuições da Secretaria e do Departamento Financeiro, e a habilitação para administrar a Biblioteca serão definidos pelas disposições regimentais. CAPITULO III DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO Art. 34º O Corpo Técnico Administrativo terá quadro próprio e seu pessoal será admitido atendidas as exigências legais de seleção e provimento, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho.

Parágrafo único Os integrantes do Corpo Técnico Administrativo não poderão pertencer ao Corpo Docente ou Discente da Fundação. TITULO V DO CORPO DOCENTE Art. 35º O Corpo Docente é constituído por quantos exerçam, na Faculdade, cumulativamente ou isoladamente, atividades de ensino, pesquisa e extensão, entendida esta última como projeção direta das suas primeiras em beneficio da comunidade como um todo. Art. 36º As categorias, classes, formas de provimento e de exercício, movimentação, regime de trabalho, direitos e vantagens do Corpo Docente obedecerão ao disposto na Legislação competente, no Regimento interno da Fundação, nas Deliberações da Congregação, do Conselho Departamental e do Conselho de Curadores, na órbita de sua respectiva competência. Art. 37º A admissão do pessoal docente far-se-á sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho. TITULO VI especiais. DO CORPO DISCENTE Art. 38º O Corpo Discente será constituído pelos alunos regulares e 1º São alunos regulares os matriculados nos cursos de graduação com direito ao respectivo diploma, após o cumprimento das normas relativas à promoção final.

2º São especiais os alunos com direito a um certificado, após conclusão dos estudos em cursos de especialização, aperfeiçoamento, extensão ou de outra natureza. Art. 39º Nos termos da Lei e do Regimento, o Corpo Discente terá representação em todos os órgãos colegiados da Fundação, exceto no Conselho de Curadores, com direito a voz e voto. TITULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 40º O Regimento Interno da Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória disporá sobre o regime disciplinar a que ficarão sujeitos os corpo docente, discente, e técnico-administrativo. Art. 41º A duração dos mandatos de membros dos órgãos colegiados, não definida pela legislação vigente, será estabelecida pelo Regimento Interno e considerar-se-ão prorrogados os mandatos até a posse dos respectivos sucessores. Art. 42º Todos os órgãos deliberados e de fiscalização deverão elaborar e aprovar seus próprios Regimentos Internos. Art. 43º O prazo de convocação dos órgãos colegiados para reuniões extraordinárias ficará a critério do Diretor, dependendo da urgência do assunto. Art. 44º Os órgãos deliberativos e de fiscalização disciplinarão a matéria de sua competência, através de resoluções. Art. 45º Este Estatuto poderá ser alterado, desde que: I. Seja deliberada a modificação pelo voto de no mínimo, 2/3 (dois terços) dos membros da Congregação;

II. Não contraria a modificação a finalidade da Fundação; III. Seja a alteração aprovada e homologada pelos órgãos competentes. Art. 46º Os casos omissos no presente Estatuto serão resolvidos pelo Diretor da Fundação, com voto consultivo do Conselho de Curadores ou do Conselho Departamental, conforme a natureza do evento.

DECRETO 5212 O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, nos usos das atribuições que lhe confere o Art. 47º, itens II e XVII, da Constituição Estadual. DECRETA: Art. 1º Fica aprovado o Estatuto da Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória, que com este baixa. Art. 2º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogado o Decreto nº. 3.176, de 07 de fevereiro de 1973, e demais disposições em contrário. República. Curitiba, em 08 de abril de 1985. 164º da Independência e 97º da JOSÉ RICHA Governador do Estado GILDA POLI ROCHA LOURES Secretaria de Estado da Educação. Publicado no Diário Oficial nº. 2.004, de 14 de abril de 1985.