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Transcrição:

Monitor de Política Monetária Global Maio de 01 Viés global segue expansionista Em maio, houve decisão de política monetária em 19 dos 31 países que acompanhamos. Três países cortaram suas taxas de juros: Austrália, em 0,5 ponto percentual (o esperado era a manutenção); Hungria, em 0,15 p.p.; e Turquia, em 0,50 p.p. (ambas, em linha com o esperado). Já a Colômbia se manteve na direção contrária à tendência global e voltou a elevar os juros em 0,5 p.p., conforme as expectativas. Índice 1. Histórico e postura atual da política monetária. Gráficos 3. Política monetária na America Latina 3 Um evento relevante no mês foi a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Fed (o banco central americano), em que o comitê indicou que a maioria de seus membros julgaram que provavelmente seria apropriado subir. Calendário de decisões de política monetária em junho os juros em junho, se os próximos dados econômicos indicarem retomada do crescimento no segundo trimestre, melhora do mercado de trabalho e aumento da inflação. Na América Latina, a evolução do câmbio reduz a pressão sobre os preços domésticos, e os ciclos de aperto monetário vão chegando ao fim. Esperamos que a maior parte dos bancos centrais vá manter os juros constantes pelo resto do ano, ou reduzi-los, no caso do Brasil. Mesmo na Colômbia, a comunicação recente do comitê de politica monetária sugere pouca ou nenhuma alta de juros à frente. Por outro lado, no México, o mau desempenho do câmbio, associado a uma provável alta de juros nos EUA, pode levar o banco central a subir a taxa básica novamente. Movimentações de juros em maio Elevaram Reduziram Mantiveram Colômbia Hungria Coréia do Sul Polônia Austrália Malásia Rússia Turquia Tailândia Israel Indonésia África do Sul Filipinas Reino Unido Chile Noruega México Canadá Peru Ações de P.M. em maio Data País Decisão Consenso 7-mai Colômbia +0,5 (juros) +0,5 -mai Hungria -0,15 (juros) -0,15 3-mai Austrália -0,5 (juros) - -mai Turquia -0,50 (juros overnight) -0,50 10 0 - - - Poucos movimentos, mas viés segue expansionista Número de BCs que reduziram estímulos menos número de BCs que aumentaram estímulos - Mundo -10 fev-1 nov-1 ago-15 mai-1 Fonte: Bloomberg, Itaú A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.

Monitor de Política Monetária Global 3 de junho de 01 Contracionista Postura atual da política monetária* Neutro Neutrocontracionista Neutroexpansionista Expansionista Brasil Índia Peru Turquia Estados Unidos Colômbia Polônia Austrália Suíça Zona do Euro Tailândia África do Sul Dinamarca Reino Unido Filipinas Israel Hungria Japão Indonésia República Checa China Noruega Rússia Malásia Taiwan Suécia Nova Zelândia Canadá Chile México Coréia do Sul Movimento expansionista em maio Movimento contracionista em maio *Avaliação Itaú 1. Juros de política monetária: histórico Juros de política monetária (fim de período) set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-1 fev-1 mar-1 abr-1 mai-1 Emergentes Ásia emergente China 1Y Lending Rate,0,35,35,35,35,35,35,35,35 Índia Repo Rate,75,75,75,75,75,75,75,50,50 Coréia do Sul Base Rate 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 Taiwan Offic. Disccount Rate 1,75 1,75 1,75 1,3 1,3 1,3 1,50 1,50 1,50 Malásia O/N Rate 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 Tailândia 1-day Repo 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 Indonésia BI Rate 7,50 7,50 7,50 7,50 7,5 7,00,75,75,75 Filipinas Rev Repo,00,00,00,00,00,00,00,00,00 América Latina Brasil Selic O/N 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 Chile Disc Rate 3,00 3,5 3,5 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 Colômbia Repo Rate,75 5,5 5,50 5,75,00,5,50 7,00 7,5 México Repo Rate 3,00 3,00 3,00 3,5 3,5 3,75 3,75 3,75 3,75 Peru Reference 3,50 3,50 3,50 3,75,00,5,5,5,5 CEEMEA República Checa -wk Repo 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 Hungria -wk Dep 1,35 1,35 1,35 1,35 1,35 1,35 1,0 1,05 0,90 Polônia 7-day interv 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 Rússia Repo Rate 11,00 11,00 11,00 11,00 11,00 11,00 11,00 11,00 11,00 Turquia Effective rate 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 Israel Base Rate 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 África do Sul Repo Rate,00,00,5,5,75,75 7,00 7,00 7,00 Desenvolvidos Estados Unidos Base Rate 0,5 0,5 0,5 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 Zona do Euro Base Rate 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00 Reino Unido Base Rate 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 Japão Rate on Excess Reserves 0,10 0,10 0,10 0,10-0,10-0,10-0,10-0,10-0,10 Noruega Deposit Rate 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,50 0,50 0,50 Suécia Base Rate -0,35-0,35-0,35-0,35-0,35-0,50-0,50-0,50-0,50 Dinamarca Repurchase Rate 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 Austrália Cash Rate,00,00,00,00,00,00,00,00 1,75 Nova Zelândia Cash Rate,75,75,75,50,50,50,5,5,5 Canadá Lending Rate 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 Suiça Libor Taget -0,75-0,75-0,75-0,75-0,75-0,75-0,75-0,75-0,75 *Os dados em branco referem-se a meses onde não houve decisão de política monetária. ** Os dados em vermelho indicam redução, em verde elevação e em cinza alteração de política monetária que não na taxa base. Página

Monitor de Política Monetária Global 3 de junho de 01. Gráficos 5 Taxas de juros - Desenvolvidos (%) 1 Taxas de juros - América Latina (%) 1 3 1 10 1 0-1 mar-1 jan-13 nov-13 set-1 jul-15 mai-1 Noruega Suécia Austrália Nova Zelândia Canadá Suiça Dinamarca mar-1 jan-13 nov-13 set-1 jul-15 mai-1 Brasil Chile Colômbia México Peru 9 Taxa de juros - Ásia (%) 1 Taxa de juros - CEEMEA (%) 1 7 1 1 5 3 1 mar-1 jan-13 nov-13 set-1 jul-15 mai-1 China Índia Coréia do Sul Taiwan Malásia Tailândia Indonésia Filipinas 10 0 mar-1 jan-13 nov-13 set-1 jul-15 mai-1 Hungria Polônia Rússia Turquia Israel África do Sul 3. Política monetária na América Latina BRASIL - Cortes de juros apenas no segundo semestre Não houve reunião de política monetário no Brasil em maio. O destaque do mês foi a publicação da ata da reunião de abril. Na ata, o Copom enfatizou que o balanço de riscos segue incerto, uma vez que a política fiscal se mantém expansionista e a inflação permanece elevada. As projeções do Copom indicam que, neste momento, a inflação converge para a meta apenas com juros e câmbio constantes aos níveis atuais. Desta forma, a ata reforça o sinal de que não há espaço para cortes de juros no curto prazo. No entanto, novos esforços de ajuste fiscal e a tendência de queda da inflação, se confirmados, devem abrir espaço para cortes de juros no segundo semestre. Balanço de riscos ainda incerto. Mesmo reconhecendo os avanços recentes no combate à inflação, o Copom continua ressaltando que há incertezas associadas ao balanço de riscos (Par. 3). Entre os fatores que preocupam o Copom estão i) o cenário fiscal; ii) o realinhamento de preços relativos que mantém a inflação em 1 meses e as expectativas de inflação elevadas; iii) incertezas remanescentes do cenário externo. Página 3

Monitor de Política Monetária Global 3 de junho de 01 Fiscal expansionista. Especificamente com relação ao cenário fiscal, o Copom afirmou que o balanço do setor público encontra-se em zona expansionista, ao invés de tende a se deslocar para a zona de contenção, como dizia anteriormente (Par. 5). É um sinal de que o Copom entende que são necessárias medidas adicionais e reformas para que a política fiscal contribua com o processo de desinflação da economia. Atividade desinflacionária. Em seu cenário central, o Copom espera uma moderação do crédito, a continuidade do processo de distensão do mercado de trabalho e um hiato do produto mais desinflacionário do que o contemplado inicialmente (Par., Par. 31). Projeção na meta no cenário de referência, mas não no de mercado. As projeções de inflação no cenário de referência (câmbio e juros constantes aos níveis atuais) recuaram desde a última ata, e se encontram ao redor da meta para 017. A principal razão para a queda foi provavelmente a taxa de câmbio, que apreciou de 3,95 para 3,55 reais por dólar entre as duas atas. No entanto, no cenário de mercado - que incorpora uma trajetória de queda de juros e de depreciação cambial à frente a projeção para 017 se elevou, e se mantém acima da meta de,5%. Sem espaço para cortes de juros no curto prazo. Diante deste cenário, o Copom reforçou a sinalização do comunicado publicado após a reunião da semana passada, afirmando que o cenário central não permite trabalhar com a hipótese de flexibilização das condições monetárias (Par. 3). É um sinal claro de que o Copom deve manter a taxa Selic em 1,5% em sua próxima reunião, em junho. Novos esforços de ajuste fiscal e a queda da inflação em 1 meses à frente. Acreditamos que as chances de um novo esforço de ajustes e reformas fiscais adiante vêm aumentando. A inflação em 1 meses deve continuar recuando, conforme os efeitos do ajuste de preços relativos de 015 ficam para trás. Neste contexto, as expectativas de inflação também devem recuar gradualmente. Queda de juros mais adiante. Esta melhora esperada do balanço de riscos, se confirmada, deve trazer conforto ao Copom para iniciar um ciclo de cortes de juros no segundo semestre. CHILE Próximo de retirar o viés de aperto? Como amplamente esperado, o banco central manteve a taxa básica de juros em 3,50% em maio, pela quinta reunião consecutiva. Segundo a ata, a decisão foi unânime. Diferentemente das reuniões anteriores, a equipe técnica do banco central propôs apenas a manutenção da taxa de juros como opção válida. A opção de aumentar a taxa de juros em 0,5 ponto percentual perdeu importância, devido ao baixo crescimento, ao recuo já esperado da inflação, às expectativas de inflação que permaneceram ancoradas e à ausência de desvio relevante da taxa de câmbio real em relação a seus fundamentos. Além disso, houve uma discussão dentro do comitê de política monetária sobre retirar o viés de aperto de sua comunicação. No final, o comitê optou por incluir o mesmo viés adotado na reunião anterior. O Relatório de Inflação do T1 (IPoM) foi considerado pela maioria como a circunstância adequada para reconsiderar qualquer possível mudança na comunicação. Esperamos que o banco central realize uma pausa prolongada, mantendo a taxa básica de juros em 3,5% ao longo deste ano e de 017. Em nossa visão, com a inflação em queda, baixo crescimento e expectativas de inflação bem ancoradas, provavelmente o banco central não irá retomar o ciclo de alta. A ata da última reunião sugere que o comitê já está se movendo para retirar o viés de alta de juros. Página

Monitor de Política Monetária Global 3 de junho de 01 COLÔMBIA Novo aumento de 0,5 p.p. da taxa de juros e fim dos leilões de opções de dólar O banco central optou por aumentar a taxa básica de juros em 0,5 p.p., como esperado por nós e pela maioria dos analistas consultados pela Bloomberg. Esta é a nona alta consecutiva da taxa de juros em um ciclo de aperto, que totalizou,75 p.p. Na conferência de imprensa após a reunião, o presidente do banco central, José Darío Uribe, anunciou que a decisão não foi unânime, o que vem ocorrendo desde outubro do ano passado. Anteriormente, o comitê tinha se mostrado dividido quanto à magnitude do aumento da taxa de juros. Desta vez, não ficou claro se a minoria votou por um aumento de 0,50 p.p. ou por deixar a taxa básica de juros inalterada. Após a decisão, alguns membros do comitê afirmaram que o ciclo de alta dos juros chegou ou está chegando ao fim. O mecanismo de intervenção de compra de dólar no mercado de derivativos foi eliminado. Depois que o mecanismo de intervenção foi ativado pela primeira vez, o banco central anunciou que deixaria de utilizar o leilão de até US$ 500 milhões em opções de compra, caso a taxa de câmbio ficasse acima da média móvel de 0 dias em mais de 3% em um determinado dia. No entanto, o banco central ressaltou que utilizará medidas de intervenção discricionárias (sem detalhar os mecanismos) se as circunstâncias assim o justificarem. O ministro da Fazenda, Mauricio Cárdenas, declarou que o governo vai continuar vendendo dólares. Esperamos que o banco central realize um aumento de 0,5 p.p. antes de encerrar o ciclo de aperto, levando a taxa de juros para 7,5%. A data desse aumento vai depender da evolução dos próximos dados (de inflação e de expectativas de inflação). PERU Mais um mês de manutenção da taxa de juros O banco central do Peru manteve a taxa básica de juros em,5%, conforme esperado por nós e por quase 90% dos analistas pesquisados pela Bloomberg. Este foi o terceiro mês consecutivo de manutenção da taxa de juros. A inflação e as expectativas de inflação mais baixas, bem como a apreciação da moeda nos últimos dois meses, são, em nossa opinião, as razões por trás da decisão de manter a taxa de juros no nível atual. Ainda assim, o comunicado de imprensa manteve um viés de aperto. Esperamos que o banco central mantenha a taxa básica de juros em,5% durante o restante deste ano e em 017. Enquanto a inflação segue em trajetória de queda, novos aumentos nos juros são improváveis. No entanto, dada a inflação ainda acima do intervalo da meta, a recuperação da economia e o viés de aperto ainda presente, os aumentos nos juros não podem ser descartados, caso a inflação surpreenda para cima novamente. MÉXICO Maior probabilidade de elevação dos juros O banco central do México deixou a taxa básica de juros inalterada em 3,75% em maio, conforme amplamente esperado. Assim como na reunião anterior, a ata revelou que dois membros do comitê (provavelmente os que costumam adotar uma postura mais conservadora) foram mais enfáticos sobre a necessidade de aumentos adicionais dos juros. A maioria dos membros não deu um sinal claro sobre os juros à frente, mas o comitê como um todo continua comprometido em monitorar os seguintes fatores para as próximas decisões (provavelmente nesta ordem de importância): a evolução da taxa de câmbio, o diferencial da taxa de juros com os EUA e a evolução do hiato do produto. Ao apresentar o relatório de inflação, os comentários do presidente do banco central, Agustín Carstens, não indicaram uma resposta iminente ao enfraquecimento recente do peso mexicano. Ainda assim, as portas estão abertas para uma resposta (incluindo aumentos da taxa de juros em uma reunião extraordinária), se necessário. Especificamente, ele mencionou que o peso mexicano está enfraquecendo Página 5

Monitor de Política Monetária Global 3 de junho de 01 devido a fatores externos e que a negociação da moeda tem sido ordenada, acrescentando que a evolução atual da moeda é diferente do que foi em fevereiro. O comportamento recente do peso mexicano caso se mantenha em meio à probabilidade de um novo aumento dos juros pelo Fed no curto prazo poderia levar o banco central a elevar a taxa básica na próxima reunião. A princípio, consideramos improvável um aumento adicional da taxa de juros em uma reunião extraordinária (como em fevereiro), mas não podemos descartar que o comitê recorra à intervenção para limitar um enfraquecimento adicional da taxa de câmbio até sua próxima reunião, em 30 de junho.. Calendário de decisões de política monetária em junho Data País Instrumento de política monetária Consenso* Anterior -jun Zona do euro** ECB Main Refinancing Rate 0,00% 0,00% 7-jun Austrália RBA Cash Rate Target 1,75% 1,75% 7-jun Índia RBI Repurchase Rate --,50% -jun Nova Zelândia RBNZ Official Cash Rate,00%,5% -jun Brasil Selic Rate -- 1,5% -jun Polônia Poland Base Rate Announcement -- 1,50% -jun Coréia do Sul BoK 7-Day Repo Rate -- 1,50% 10-jun Rússia Key Rate 10,50% 11,00% 15-jun Estados Unidos FOMC Rate Decision (Upper Bound) 0,5% 0,50% 15-jun Japão BOJ Annual Rise in Monetary Base -- 0t 15-jun Indonésia Bank Indonesia Reference Rate --,75% 1-jun Suiça SNB Sight Deposit Interest Rate -- -0,75% 1-jun Reino Unido Bank of England Bank Rate -- 0,50% 1-jun Chile Overnight Rate Target -- 3,50% 0-jun Taiwan CBC Benchmark Interest Rate -- 1,50% 1-jun Turquia Benchmark Repurchase Rate -- 7,50% -jun Tailândia BoT Benchmark Interest Rate 1,5% 1,50% -jun Colômbia Overnight Lending Rate -- 7,5% 3-jun Noruega Deposit Rates -- 0,50% 3-jun Filipinas BSP Overnight Borrowing Rate -- 3,00% 7-jun Israel Base Rate -- 0,10% 30-jun México Overnight Rate -- 3,75% *Fonte: Bloomberg ** Decisão já realizada. Pesquisa macroeconômica Itaú Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: http://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/ Página

Monitor de Política Monetária Global 3 de junho de 01 Informações relevantes 1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. ( Itaú Unibanco ). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 3, de de Julho de 010.. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo.. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados. 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