UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO

Documentos relacionados
Melhoramento de plantas

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Melhoramento de plantas

CAPACIDADE GERAL E ESPECIFICA DE COMBINAÇÃO EM ALGODOEIRO HERBÁCEO

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

ANÁLISE DIALÉLICA EM VARIEDADES DE ALGODOEIRO

Análise Dialélica de Linhagens de Milho com Enfoque Bayesiano

, Sete Lagoas-MG; Palavras-chave: Zea mays, NUE, adaptabilidade e estabilidade, capacidade de combinação.

Capacidade Combinatória de Genótipos de Milho Contrastantes Sob Baixa e Alta Disponibilidade de Nitrogênio no Solo

Desempenho de codornas de corte em cruzamentos dialélicos

Capacidade Combinatória de Linhagens de Milho Visando Altos Teores de Ferro e Zinco

APLICAÇÃO DE MARCADORES MOLECULARES NA HIBRIDAÇÃO DE EUCALIPTO

Análise Dialélica dos Caracteres Agronômicos e da Qualidade da Forragem em Milho (Zea mays L.)

Palavras-chave: Zea mays, melhoramento genético, híbridos triplos, segunda safra, safrinha.

Performance de Híbridos e Análise Dialélica de Linhagens de Sorgo Granífero 1

Controle Genético de Caracteres de Produção em Milho Doce

Uso de Testadores Adaptados à Safrinha para a Avaliação da Capacidade de Combinação de Linhagens de Milho

LGN 313 Melhoramento Genético

Performance de Híbridos e Análise Dialélica de Linhagens de Sorgo Granífero

Aula 10: Genética Quantitativa II

Caracterização de Linhagens de Milho, Oriundas de Populações Braquíticas, para Produção de Híbridos para Primeira Safra

Melhoramento de espécies alógamas

GENÉTICA E MELHORAMENTO DE PLANTAS

12/06/2016. Seleção Recorrente. Seleção dos genótipos superiores. População. Seleção Recorrente. Seleção. Populações Alógamas. Seleção Recorrente

Aula 5 Melhoramento de Espécies Alógamas

CAPACIDADE DE COMBINAÇÃO E HETEROSE EM MARACUJAZEIRO AMARELO COMBINING ABILITY AND HETEROSIS IN YELLOW PASSION FRUIT

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

INTERAÇÃO GENÓTIPO x AMBIENTE

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Melhoramento de plantas

SELEÇÃO RECORRENTE INTRODUÇÃO

Variedades Híbridas: obtenção e predição. João Carlos Bespalhok Filho

ESTIMATIVAS DE PARÂMETROS DE HETEROSE EM HÍBRIDOS DE POPULAÇÕES F 2

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

CAPACIDADE DE COMBINAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO EM DIFERENTES CONDIÇÕES ECOGEOGRÁFICAS

Capacidade combinatória entre híbridos simples de milho em dialelo circulante

Estimativas de capacidades de combinação em cebola para resistência a raíz rosada e caracteres agronômicos

AVALIAÇÃO DE POPULAÇÕES BIOFORTIFICADAS EM FEIJÃO-CAUPI POR MEIO DE CRUZAMENTOS DIALÉLICOS

CAPACIDADE COMBINATÓRIA E HETEROSE EM CRUZAMENTO DIALÉLICO DE AVEIA (Avena sativa L.)

LGN 313 Melhoramento Genético

Herança Quantitativa

DIVERGÊNCIA GENÉTICA EM GERMOPLASMA DE MANGUEIRA BASEADA EM CARACTERES QUALITATIVOS DO FRUTO

ALOCAÇÃO DE LINHAGENS DE MILHO DERIVADAS DAS POPULAÇÕES BR-105 E BR-106 EM GRUPOS HETERÓTICOS

AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES GERAL E ESPECíFICA DE COMBINAÇÃO EM SETE POPULAÇÕES DE MILHO DA AMÉRICA LATINA1

MÉTODO GENERALIZADO DE ANÁLISE DE DIALELOS DESBALANCEADOS 1

Melhoramento de Espécies Alógamas

Desempenho de Populações de Milho em Cruzamento Dialélicos Avaliados em Três Estados da Região Norte do Brasil.

Capacidade combinatória em milho-pipoca por meio de dialelo circulante

Depressão Endogâmica e Heterose em Híbridos de Populações F 2 de Milho

VANÊSSA BRITO FERNANDES EFICIÊNCIA DE DIALELOS CIRCULANTES PARA ESCOLHA DE GENITORES BASEADA NA SIMULAÇÃO DE DADOS.

CAPACIDADE DE COMBINAÇÃO DE PROGÊNIES PARCIALMENTE ENDOGÂMICAS OBTIDAS DE HÍBRIDOS COMERCIAIS DE MILHO

MÉTODO GENERALIZADO DE ANÁLISE DE DIALELOS DESBALANCEADOS 1

Melhoramento de Espécies Alógamas. Melhoramento de Espécies Alógamas 06/06/2017 INTRODUÇÃO

EMERGÊNCIA EM CAMPO DE HÍBRIDOS SIMPLES DE MILHO SUPERDOCE DE UM CRUZAMENTO DIALÉLICO

Dialelo entre linhagens de uma população de pepino caipira.

Melhoramento de Alógamas

Análise dialélica ica da capacidade combinatória em soja

Bragantia ISSN: Instituto Agronômico de Campinas Brasil

Produtividade e heterose de híbridos experimentais de milho em dialelo parcial

Métodos de melhoramento de espécies autógamas

CAPACIDADE COMBINATÓRIA DE CAPIM ELEFANTE COM BASE EM CARACTERES MORFOAGRONÔMICOS 1

CONTRIBUIÇÃO DOS CARACTERES VEGETATIVOS E REPRODUTIVOS DA PLANTA DE MILHO PARA A HETEROSE NA PRODUÇÃO DE GRÃOS

Diallelic analysis in assessing the potential of maize hybrids to generate base-populations for obtaining lines

Avaliação de híbridos-elite de milho-doce quanto a caracteres de importância agronômica e relacionados à qualidade de espigas

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil

Herança multifatorial

Melhoramento Genético do Milho

Métodos de melhoramento

Predição de Híbridos e Macho Esterilidade Genético Citoplasmática

Revista Árvore ISSN: Universidade Federal de Viçosa Brasil

MÉTODOS GENEALÓGICO (Pedigree) e RETROCRUZAMENTOS

Hibridação. Hibridações naturais Hibridações artificiais ou dirigidas

12/06/2016. Populações e cultivares de plantas alógamas. Base genética de populações alógamas. População: Diversos genótipos

COMPARAÇÃO DE TESTADORES NA AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE COMBINAÇÃO DE FAMÍLIAS S2 DE MILHO-PIPOCA

ESTIMATIVA DA HETEROSE EM ALGODOEIRO HERBÁCEO IRRIGADO NO NORDESTE

CAPACIDADE COMBINATÓRIA E DIVERGÊNCIA GENÉTICA ENTRE HÍBRIDOS COMERCIAIS DE MILHO RECOMENDADOS PARA A REGIÃO CENTRO-SUL DO PARANÁ

ANÁLISE DE CRUZAMENTOS DIALÉLICOS PARCIAIS PARA TEOR DE TANINO EM SORGO 1

Capacidade combinatória de milho para produção de grãos sob níveis de fósforo

USO DO MELHOR PREDITOR LINEAR NÃO VIESADO (BLUP) EM ANÁLISES DIALÉLICAS E PREDIÇÃO DE HÍBRIDOS MARIANA IEMMA

Melhoramento de. Melhoramento de Espécies Alógamas. (cont.) SELEÇÃO COM TESTE DE PROGÊNIE. Teste de progênie: avaliação do genótipo

DESEMPENHO DE HÍBRIDOS TRIPLOS DE MILHO OBTIDOS DE TOP CROSSES EM TRÊS LOCAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO ( 1 )

TESTE PRECOCE DA CAPACIDADE COMBINATÓRIA DE LINHAGENS DE PIMENTÃO (Capsicum annuum L.) PARA CARACTERÍSTICAS DE FRUTO 1

Análise da heterose de cruzamentos entre variedades de arroz-vermelho

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS CCNE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA DISCIPLINA DE GENÉTICA AGRONOMIA

Programa Analítico de Disciplina FIT370 Melhoramento de Plantas

Potencial de híbridos comerciais de milho para a extração de linhagens

Genética Quantitativa Aplicada ao Melhoramento do Maracujazeiro.

Avaliação da Capacidade Combinatória de Dois Sintéticos de Milho Quanto à Absorção de Fósforo e Zinco.

ANÁLISE FILOGENÉTICA COM MARCADORES DE RAPD EM 28 VARIEDADES TROPICAIS DE MILHO

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Anais do IV Simpósio Nacional de Melhoramento Animal, 2002 PERSPECTIVAS DO MELHORAMENTO GENÉTICO DE CODORNAS NO BRASIL

Revista Caatinga ISSN: X Universidade Federal Rural do Semi- Árido Brasil

ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE DE HÍBRIDOS DE MILHO EM DIFERENTES SAFRAS AGRÍCOLAS

Transcrição:

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira DIALELOS (CRUZAMENTOS DIALÉLICOS) Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade Departamento de Biologia e Zootecnia

DEFINIÇÃO Conjunto de híbridos (cruzamentos), resultante do acasalamento dentro de um grupo de progenitores ou entre progenitores de dois grupos. Um grupo de p progenitores p(p-1)/2 híbridos (cruzamentos) ou uma amostra deles; Dois grupos com n e p progenitores np híbridos (cruzamentos) ou um amostra deles; Podem ser incluídos: pais, híbridos (cruzamentos) recíprocos, gerações F 2 e retrocruzamentos.

Dialelo balanceado com progenitores e recíprocos Progenitores 1 2 3 4 5 1 Y 11 Y 12 Y 13 Y 14 Y 15 2 Y 21 Y 22 Y 23 Y 24 Y 25 3 Y 31 Y 32 Y 33 Y 34 Y 35 4 Y 41 Y 42 Y 43 Y 44 Y 45 5 Y 51 Y 52 Y 53 Y 54 Y 55

Dialelo balanceado com recíprocos e sem progenitores Progenitores 1 2 3 4 5 1 -- Y 12 Y 13 Y 14 Y 15 2 Y 21 -- Y 23 Y 24 Y 25 3 Y 31 Y 32 -- Y 34 Y 35 4 Y 41 Y 42 Y 43 -- Y 45 5 Y 51 Y 52 Y 53 Y 54 --

Dialelo balanceado com progenitores e sem recíprocos Progenitores 1 2 3 4 5 1 Y 11 Y 12 Y 13 Y 14 Y 15 2 Y 22 Y 23 Y 24 Y 25 3 Y 33 Y 34 Y 35 4 Y 44 Y 45 5 Y 55

Dialelo balanceado sem progenitores e sem recíprocos Progenitores 1 2 3 4 5 1 -- Y 12 Y 13 Y 14 Y 15 2 -- Y 23 Y 24 Y 25 3 -- Y 34 Y 35 4 5 -- Y 45 --

Número de tratamentos em dialelos balancedos com diferentes números de progenitores N o Sem recíprocos Com recíprocos Progenitores F 1 s Total F 1 s Total 5 10 15 20 25 7 28 36 56 64 10 45 55 90 100 15 105 120 210 225 20 190 210 380 400 50 1.225 1.275 2.450 2.500 100 4.950 5.050 9.900 10.000 n n(n-1)/2 n(n+1)/2 n(n-1) n 2

Dialelo circulante 14 progenitores, s=3 Prog. 1 2 3 4 5 6 7 8 7 Y 1.7 8 Y 1.8 Y 2.8 9 Y 1.9 Y 2.9 Y 3.9 10 Y 2.10 Y 3.10 Y 4.10 11 Y 3.11 Y 4.11 Y 5.11 12 Y 4.12 Y 5.12 Y 6.12 13 Y 5.13 Y 6.13 Y 7.13 14 Y 6.14 Y 7.14 Y 8.14 k = (p+1-s)/2 (precisa ser inteiro)

Algoritmo para determinação dos cruzamentos em um dialelo circulante (Kempthorne & Curnow, 1961) p progenitores e s cruzamentos/progenitor (ps/2) híbridos k = (p+1-s)/2, precisa ser inteiro; i = 1, 2, 3,...p j = (k + i), (k + i + 1), (k + i +2),..., (k + i 1 + s) Valores de j acima de p devem ser diminuídos de múltiplos de p para que i j p

p = 14; s = 3; k = (p+1-s)2 = 6; ps/2 = 21 híbridos; j = (k+i),...,(k+i-1+s) i k + i k + i +1 k + i + 2 Cruzamentos 1 7 8 9 Y 1.7 Y 1.8 Y 1.9 2 8 9 10 Y 2.8 Y 2.9 Y 2.10 3 9 10 11 Y 3.9 Y 3.10 Y 3.11 4 10 11 12 Y 4.10 Y 4.11 Y 4.12 5 11 12 13 Y 5.11 Y 5.12 Y 5.13 6 12 13 14 Y 6.12 Y 6.13 Y 6.14 7 13 14 1 Y 7.13 Y 7.14 Y 7.1 8 14 1 2 Y 8.14 Y 8.1 Y 8.2 9 1 2 3 Y 9.1 Y 9.2 Y 9.3 10 2 3 4 Y 10.2 Y 10.3 Y 10.4 11 3 4 5 Y 11.3 Y 11.4 Y 11.5 12 4 5 6 Y 12.4 Y 12.5 Y 12.6 13 5 6 7 Y 13.5 Y 13.6 Y 13.7 14 6 7 8 Y 14.6 Y 14.7 Y 14.8

Dialelo circulante 14 progenitores, s=3 (outra opção) Progenitores 1 2 3 4 5 6 7 8 Y 8.1 Y 8.2 Y 8.3 9 Y 9.2 Y 9.3 Y 9.4 10 Y 10.3 Y 10.4 Y 10.5 11 Y 11.4 Y 11.5 Y 11.6 12 Y 12.5 Y 12.6 Y 12.7 13 Y 13.1 Y 13.6 Y 13.7 14 Y 14.1 Y 14.2 Y 14.7

Dialelo circulante 14 progenitores, s=3 (outra opção) Progenitores 1 2 3 4 5 6 7 8 Y 8.3 Y 8.4 Y 8.5 9 Y 9.4 Y 9.5 Y 9.6 10 Y 10.5 Y 10.6 Y 10.7 11 Y 11.1 Y 11.6 Y 11.7 12 Y 12.1 Y 12.2 Y 12.7 13 Y 13.1 Y 13.2 Y 13.3 14 Y 14.2 Y 14.3 Y 14.4

Número de tratamentos em dialelos circulantes com diferentes números de progenitores Progenitores s Sem progenitores Com progenitores 10 5 25 (45)* 35 15 4 30 (105) 45 20 3 30 (190) 50 50 3 75 (1.225) 125 100 3 150 (4.950) 250 p s ps/2 [p(p-1)/2] (ps/2)+p s = número de cruzamentos por progenitor k = (p+1-s)/2 (precisa ser inteiro) * - N o de cruzamentos do dialelo completo

Dialelo parcial com dois grupos de progenitores Progenitores 1G 2G 3G 4G 5G P G 1U Y 1U1G Y 1U2G Y 1U3G Y 1U4G Y 1U5G Y 1U 2U Y 2U1G Y 2U2G Y 2U3G Y 2U4G Y 2U5G Y 2U 3U Y 3U1G Y 3U2G Y 3U3G Y 3U4G Y 3U5G Y 3U 4U Y 4U1G Y 4U2G Y 4U3G Y 4U4G Y 4U5G Y 4U P U Y 1G Y 2G Y 3G Y 4G Y 5G

Número de tratamentos em dialelos parciais com diferentes números de progenitores Progenitores Sem recíprocos Com recíprocos G1/G2 F 1 s Total F 1 s Total 5/5 25 35 50 60 10/10 100 120 200 220 15/10 150 175 300 325 20/20 400 420 800 840 50/50 2.500 2.600 5.000 5.100 100/100 10.000 10.200 20.000 20.200 n/p np np+n+p 2np 2np+n+p

Dialelo parcial circulante com 7 progenitores em cada grupo e s=4 cruzamentos por progenitor Progenitores 1G 2G 3G 4G 1U 2U 3U 4U 5U 6U 7U Y 1G.1U Y 1G.2U Y 1G.3U Y 1G.4U Y 2G.2U Y 2G.3U Y 2G.4U Y 2G.5U Y 3G.3U Y 3G.4U Y 3G.5U Y 3G.6U Y 4G.4U Y 4G.5U Y 4G.6U Y 4G.7U 5G Y 5G.1U Y 5G.5U Y 5G.6U Y 5G.7U 6G Y 6G.1U Y 6G.2U Y 6G.6U Y 6G.7U 7G Y 7G.1U Y 7G.2U Y 7G.3U Y 7G.7U

Número de tratamentos em dialelos parciais circulantes com diferentes números de progenitores Progenitores G1/G2 s Sem progenitores Com progenitores 10/10 4 40 (100)* 50 15/15 4 60 (225) 75 20/20 4 80 (400) 100 50/50 3 150 (2.500) 200 100/100 3 300 (10.000) 400 p/p s ps (p 2 ) ps+p * - N o de cruzamentos do dialelo completo

FINALIDADE E UTILIDADES DOS DIALELOS Escolha de populações para melhoramento intrapopulacional Escolha de materiais para formação de compostos Predição de compostos Estudos mais detalhados da heterose manifestada nos híbridos Efeitos genéticos envolvidos no controle de caracteres Estimativas de parâmetros úteis na seleção de progenitores para hibridação (Predição de híbridos)

Progenitores Método 1 Griffing (1956) Progenitores, F 1 e recíprocos 1 2 3 4 5 Total Y i. 1 Y 11 Y 12 Y 13 Y 14 Y 15 Y 1. 2 Y 21 Y 22 Y 23 Y 24 Y 25 Y 2. 3 Y 31 Y 32 Y 33 Y 34 Y 35 Y 3. 4 Y 41 Y 42 Y 43 Y 44 Y 45 Y 4. 5 Y 51 Y 52 Y 53 Y 54 Y 55 Y 5. Total Y.j Y.1 Y.2 Y.3 Y.4 Y 55 Y.. Y ij = m + g i + g j + s ij +r ij + ij

Estimativas de parâmetros m = Y../p 2 g i = [(Y i. +Y.i )/2p] m s ij = [(Y ij + Y ji )/2] (m + g i + g j ) r ij = (Y ij - Y ji )/2 Esquema da análise de variância F.V. GL QM F (fixo) F (aleatório) Tratamentos p 2-1 QMG QMG/QMR QMG/QMM CGC p-1 QMG QMG/QMR QMG/QMM CEC p(p-1)/2 QMS QMS/QMR QMS/QMR Recíprocos p(p-1)/2 QMRC QMRC/QMR QMRC/QMR Resíduo f QMR QMM = (1-a)QMR + aqms; a = p(p-1)/(p 2 p + 1)

Capacidade Geral de Combinação (CGC) Desvio médio, sistemático, nos cruzamentos de um genótipo (parental), em relação à média geral de todos os cruzamentos envolvendo um grupo de genótipos (parentais); Desvio médio nos cruzamentos de um genótipo (parental) em relação à média dos cruzamentos entre um grupo de genótipos; Medida da capacidade de um genótipo (parental) contribuir mais ou menos para média dos seus cruzamentos, em relação à média dos cruzamentos de um grupo de genótipos (parentais); Desvio sistemático na média de cruzamentos, devido a um parental comum; Desvio que mede a capacidade de um genótipo em se cruzar bem ou mal com um grupo de genótipos; Desvio sistemático nas médias dos cruzamentos de um genótipo, devido a sua condição em se cruzar bem ou mal.

Capacidade Específica de Combinação (CEC) Desvio de um cruzamento em relação à média dos cruzamentos entre um grupo de genótipos (parentais), não explicado pela CGC, devido à combinação específica entre dois genótipos (parentais); Medida da capacidade de dois genótipos (parentais) contribuírem mais ou menos para média do seu cruzamento, em relação à média dos cruzamentos de um grupo de genótipos (parentais), não explicada pela CGC dos dois genótipos (parentais); Desvio na média de cruzamento devido ao encaixe (combinação específica) entre o genótipo dos dois parentais; Desvio que mede a capacidade de dois genótipos (parentais) em se cruzar bem ou mal, em relação à média dos cruzamentos entre um grupo de genótipos, não explicado pelas CGC dos dois; Desvio específico na média de um cruzamento devido à condição dos dois se cruzarem bem ou mal.

ANÁLISE DIALÉLELICA Interpretação dos parâmetros g i alto > concentração de genes predominantemente aditivos para aumentar o caráter progenitores para melhoramento intrapopulacional bons para cruzamentos e formação de compostos s ij alto (+) indica efeitos gênicos não aditivos bons híbridos ( interesse = maior valor do caráter) entre progenitores com g i s favoráveis s ij baixo (-) indica efeitos gênicos não aditivos bons híbridos (interesse = menor valor do caráter)

ANÁLISE DIALÉLELICA Interpretação dos parâmetros Predominância de s ii (+) desvios de dominância unidirecionais negativos Predominância de s ii (-) desvios de dominância unidirecionais positivos m d Bb bb -a a BB r ij indica, nos híbridos eleitos, qual o melhor progenitor para ser usado como macho ou fêmea (efeito materno, herança citoplasmática)

Exemplo - Método 1 Griffing (1956) Progenitores 1 2 3 4 Y i. 1 12,63 11,84 14,34 15,74 54,55 2 13,29 10,70 12,34 13,57 49,90 3 16,94 10,77 11,22 13,67 52,60 4 25,06 13,43 13,83 11,54 63,86 Y.i 67,92 46,74 51,73 54,52 220,91

Análise de variância - Método 1 Griffing (1956) F.V. GL SQ QM E(QM) F Tratamentos (15) 179,0694 11,94 5,63** CGC 3 54,4419 18,15 2 +2p g 8,56** CEC 6 75,5100 12,58 2 + s 5,93** Recíprocos 6 49,1175 8,19 2 +2 rc 3,86** Erro 144 305,2800 2,12 2 g = 2,05 s = 10,46 rc =3,03 Maior importância dos efeitos não aditivos

Estimativas dos parâmetros do modelo m = 13,81 s 12 = -1,014 g 1 = 1,499 s 13 = 1,089 g 2 = -1,730 s 14 = 4,102 g 3 = -0,768 s 23 = 0,241 g 4 = 0,990 s 24 = 0,429 s 34 = -0,282 r 12 = -0,725 r 13 = -1,300 s 11 = -4,177 r 14 = -4,660 s 22 = 0,347 r 23 = 0,785 s 33 = -1,056 r 24 = 0,070 s 44 = -4,245 r 34 = -0,080

IMPORTÂNCIA Método 2 Griffing (1956) F 1 s e progenitores Progenitores 1 2 3 4 5 1 Y 11 Y 12 Y 13 Y 14 Y 15 2 Y 22 Y 23 Y 24 Y 25 3 Y 33 Y 34 Y 35 4 Y 44 Y 45 5 Y 55 Y ij = m + g i + g j + s ij + ij

Método 3 Griffing (1956) F 1 s e recíprocos Progenitores 1 2 3 4 5 1 -- Y 12 Y 13 Y 14 Y 15 2 Y 21 -- Y 23 Y 24 Y 25 3 Y 31 Y 32 -- Y 34 Y 35 4 Y 41 Y 42 Y 43 -- Y 45 5 Y 51 Y 52 Y 53 Y 54 -- Y ij = m + g i + g j + s ij + r ij + ij

Método 4 Griffing (1956) apenas F 1 s Progenitores 1 2 3 4 5 1 -- Y 12 Y 13 Y 14 Y 15 2 -- Y 23 Y 24 Y 25 3 -- Y 34 Y 35 4 -- Y 45 5 -- Y ij = m + g i + g j + s ij + ij

Métodologia de Gardner & Eberhart (1966) parentais e F 1 s Modelo 1 Y ij = m + (v i + v j )/2 + ij Modelo 2 Y ij = m + (v i + v j )/2 + h + ij Modelo 3 Y ij = m + (v i + v j )/2 + (h +h i + h j ) + ij Modelo 4 Y ij = m + (v i + v j )/2 + (h +h i + h j + s ij ) + ij Y ij média de um progenitor (i = j) ou híbrido (i j); v i, v j efeito de variedade [g i = (1/2)v i + h i ; g j = (1/2)v j + h j ]; h heterose média (comum para todos os cruzamentos); h i, h j heterose de variedade; s ij heterose específica (CEC) zero quando i = j e 1 quando i j.

Exemplo - Método de Gardner & Eberhart (1966) Progenitores 1 2 3 4 5 6 1 2,95 3,32 3,08 3,24 2,99 3,17 2 1,23 3,10 3,03 2,74 3,07 3 1,52 2,58 2,30 2,93 4 2,25 2,62 2,86 5 2,21 2,80 6 2,07

Análise de variância - Método de Gardner & Eberhart (1966) F. V. GL SQ QM F Tratamentos (20) 6,2373 0,3119 10,39** Variedades 5 1,6909 0,3382 11,27** Heterose 15 4,5470 0,3031 10,10** Het. Média 1 3,3466 3,3466 111,55** Het. Var. 5 1,0614 0,2123 7,08** Het. Esp. 9 0,1390 0,0154 0,51 Resíduo 91 2,7300 0,0300

Estimativas dos efeitos do modelo 3 - Método de Gardner & Eberhart (1966) Y ij = m + (v i + v j )/2 + (h +h i + h j ) + ij m v = 2,0383 v 4 = 0,2117 h = 0,8837 h 4 = -0,1758 v 1 = 0,9117 v 5 = 0,1717 h 1 = -0,1583 h 5 = -0,3748 v 2 = -0,8083 v 6 = 0,0312 h 2 = 0,5667 h 6 = 0,0394 v 3 = -0,5183 h 3 = 0,1042 Progenitores 1, 4 e 5 maior potencial de uso per se ; Progenitores 2, 3 e 6 produzirão híbridos mais heteróticos

Predição de compostos e híbridos Fórmula geral M = [X] [Y] CO n = [P 1 /n +P 2 /n +...+ P n-1 /n + P n /n] 2 CO n = P/n + [(n-1)/n] C HT (AxB)xC = [(1/2)A + (1/2)B] [C] = (1/2) [AC + BC] HD (DxE)x(FxG) = [(1/2)D + (1/2)E] [(1/2)F + (1/2)G] HD (DxE)x(FxG) = (1/4) [DF + DG + EF + EG]

Modelo de Griffing (1956) adaptado para Dialelos parciais com apenas os F 1 s Grupo 2 Grupo 1 X Y Z W Total Y i. A 5,2 4,7 4,6 5,0 19,5 B 4,9 4,7 3,7 4,9 18,2 C 5,2 4,6 4,2 5,5 19,5 Total Y.j 15,3 14,0 12,5 15,4 57,2 Y ij = m + g i + g j + s ij + ij

Análise de variância Griffing adaptado para dialelo parcial F. V. GL SQ QM F Tratamentos (11) 2,5267 0,2297 3,93** CGC (Grupo 1) 2 0,2817 0,1409 2,41 CGC (Grupo 2) 3 1,8467 0,6156 10,52** CEC 6 0,3983 0,0664 1,13 Resíduo 33 -- 0,0585

Estimativas dos parâmetros m = 4,7667 g B = -0,2166 g X = 0,3333 g Z = -0,6000 g A = 0,1083 g C = 0,1083 g Y = -0,1000 g W = 0,3667 s ij s G1/G2 X Y Z W A -0,0083-0,0750 0,3250-0,2417 B 0,0166 0,2500-0,2500-0,0166 C -0,0083-0,1750-0,0750 0,2583 Predominância de efeitos aditivos, principalmente no grupo 2; Formação de populações base com progenitores X e W; Melhores híbridos A x X; C x X; C x W.

Predição de híbridos triplos e duplos Fórmula geral M = [X] [Y] HT (AxB)xZ = [(1/2)A + (1/2)B] [Z] = (1/2) [AZ + BZ] HT (AxB)xZ = (1/2) [4,6 + 3,7] = 4,15 HD (AxB)x(YxW) = [(1/2)A + (1/2)B] [(1/2)Y + (1/2)W] HD (AxB)x(YxW) = (1/4) [AY + AW + BY + BW] HD (AxB)x(YxW) = (1/4) [4,7 + 5,0 + 4,7 + 4,9] = 4,825

Modelo de Griffing (1956) adaptado para Dialelos parciais com progenitores e F 1 s G1/G2 1G 2G 3G 4G 5G PROG G 1U Y 1U1G Y 1U2G Y 1U3G Y 1U4G Y 1U5G Y 1U 2U Y 2U1G Y 2U2G Y 2U3G Y 2U4G Y 2U5G Y 2U 3U Y 3U1G Y 3U2G Y 3U3G Y 3U4G Y 3U5G Y 3U 4U Y 4U1G Y 4U2G Y 4U3G Y 4U4G Y 4U5G Y 4U PROG U Y 1G Y 2G Y 3G Y 4G Y 5G Y ij = m + (1/2)(d 1 + d 2 ) + g i + g j + s ij + ij d 1, d 2 : contrastes entre média dos grupos 1 e 2 e a média geral

Análise de variância - Griffing adaptado para dialelo parcial com n e p progenitores F.V. GL QM Tratamentos np+p+n -1 QMT Progenitores (P) n+p-1 QMP Grupo 1 (G1) n-1 QMG1 Grupo 2 (G2) p-1 QMG2 G1 vs G2 1 QMG1vsG2 Cruzamentos (C) np-1 QMC CGC (G1) n-1 QMCGC1 CGC(G2) p-1 QMCGC2 CEC (n-1)(p-1) QMCEC P vs C 1 QMPvsC Resíduo f QMR

Modelo de Gardner & Eberhart (1966) adaptado para Dialelos parciais (Miranda Filho & Geraldi, 1984) Modelo geral: Y ij = m + d + (1/2)(v i + v j ) + (h + h i + h j + s ij ) + ij Para híbridos: = 0 e = 1: Y ij = m + (1/2)(v i + v j ) + h + h i + h j + s ij + ij Para progenitor do grupo 1: = 1 e = 0: Y i0 = m + d + v i + ij Para progenitor do grupo 2: = -1 e = 0: Y 0j = m - d + v j + ij

Análise de variância do Modelo de Gardner & Eberhart (1966) adaptado para dialelos parciais F.V. GL QM Tratamentos np+p+n -1 QMT Grupo 1 (G1) n-1 QMG1 Grupo 2 (G2) p-1 QMG2 G1 vs G2 1 QMG1vsG2 Heterose (H) np QMC Heterose média 1 QMCGC1 Heterose G1 n-1 QMCGC2 Heterose G2 p-1 QMCEC Heterose específica (n-1)(p-1) QMPvsC Resíduo f QMR

Modelo da análise de variância - dialelo circulante (Kempthorne & Curnow, 1961) Y ij = m + g i + g j + s ij + ij F.V. GL QM E(QM)F E(QM)A Tratam. (ps/2)-1 QMT CGC p-1 QMG 2 +2p g 2 + 2 s + [s(p-2)/(p-1)] 2 g CEC [(ps)/2]-p QMS 2 + s 2 + 2 s Resíduo m QMR 2 2

Exemplo de dialelo circulante (Kempthorne e Curnow, 1961) Progenitores 4 5 6 7 8 1 135 140 88 2 120 93 117 3 121 132 138 4 84 67 5 115

Análise de variância - dialelo circulante (Kempthorne & Curnow, 1961) F.V. GL QM F (fixo) F (aleatório) Cruzamentos 11 537,7273 CGC 7 766,9286 30,48** 3,25** CEC 4 235,6250 9,36** 9,36** Resíduo 33 25,1627 Estimativas das capacidades gerais de combinação g 1 = 24,375 g 3 = 40,625 g 5 = 5,375 g 7 = -14,375 g = 33,2 g 2 = 13,125 g 4 = -15,125 g 6 = -37,875 g 8 = -16,125 s = 210,5

Em modelo aleatório teremos as estimativas: 2 g = 33,2 2 s = 210,5 Progenitores linhagens puras (F=1): 2 g = (1/2) 2 A 2 A = 2 2 g = 66,4 2 s = 2 D 2 D = 2 s = 210,5 GMD = ( 2 s / 2 g ) 1/2 = (2 2 D/ 2 A ) 1/2 = 2,51 Progenitores com F=0: 2 g = (1/4) 2 A 2 A = 4 2 g = 132,8 2 s = (1/4) 2 D 2 D = 4 2 s = 842,0 GMD = (2 2 s / 2 g ) 1/2 = (2 2 D/ 2 A ) 1/2 = 3,56

Estimativas de (s ij ) (Kempthorne & Curnow, 1961) Progenitores 4 5 6 7 8 1 13,25 (135)* -2,25 (140) -11,00 (88) 2-11,00 (120) 5,25 (93) 5,75 (117) 3 5,75 (121) -6,25 (132) 1,00 (138) 4 1,00 (84) -14,25 (67) 5 13,25 (115) * - Médias observadas dos cruzamentos

Predição de híbridos não avaliados a partir do dialelo circulante Modelo: Y ij = m + g i + g j Prog. 2 3 4 5 6 7 8 1 150,0 177,5 135,0 140,0 88,0 122,5 120,7 2-166,3 110,5 120,0 93,0 117,0 109,5 3-138,0 158,5 121,0 132,0 138,0 4-102,7 59,5 84,0 67,0 5-80,0 103,5 115,0 6-60,2 58,5 7-82,0

Dialelo parcial circulante com 7 progenitores em cada grupo e s=4 cruzamentos por progenitor Progenitores 1G 2G 3G 4G 1U 2U 3U 4U 5U 6U 7U Y 1G.1U Y 1G.2U Y 1G.3U Y 1G.4U Y 2G.2U Y 2G.3U Y 2G.4U Y 2G.5U Y 3G.3U Y 3G.4U Y 3G.5U Y 3G.6U Y 4G.4U Y 4G.5U Y 4G.6U Y 4G.7U 5G Y 5G.1U Y 5G.5U Y 5G.6U Y 5G.7U 6G Y 6G.1U Y 6G.2U Y 6G.6U Y 6G.7U 7G Y 7G.1U Y 7G.2U Y 7G.3U Y 7G.7U

Predição de híbridos HS ij = m + g i + g j HT ii.j = m + (1/2)(g i + g i ) + g j HT jj.i = m + (1/2)(g j + g j ) + g i HD ii.jj = m + (1/2) (g i + g i + g j + g j )

Representação esquemática das diagonais da tabela dialélica (Progenitores G) PG D1 D2 D3 D4 1G 1Gx1U 1Gx2U 1Gx3U 1Gx4U 2G 2Gx2U 2Gx3U 2Gx4U 2Gx5U 3G 3Gx3U 3Gx4U 3Gx5U 3Gx6U 4G 4Gx4U 4Gx5U 4Gx6U 4Gx7U 5G 5Gx5U 5Gx6U 5Gx7U 5Gx1U 6G 6Gx6U 6Gx7U 6Gx1U 6Gx2U 7G 7Gx7U 7Gx1U 7Gx2U 7Gx3U

Representação esquemática das diagonais da tabela dialélica (Progenitores U) PU D1 D2 D3 D4 1U 1Ux1G 1Ux7G 1Ux6G 1Ux5G 2U 2Ux2G 2Ux1G 2Ux7G 2Ux6G 3U 3Ux3G 3Ux2G 3Ux1G 3Ux7G 4U 4Ux4G 4Ux3G 4Ux2G 4Ux1G 5U 5Ux5G 5Ux4G 5Ux3G 5Ux2G 6U 6Ux6G 6Ux5G 6Ux4G 6Ux3G 7U 7Ux7G 7Ux6G 7Ux5G 7Ux4G

Análise de variância das diagonais (separadamente para os progenitores U e G) F.V. G.L. QM E(QM) Diagonais (D) s-1 QMD 2 + 2 d Linhas (L) p-1 QML 2 + 2 dl + s 2 g L X D (p-1)(s-1) QMLD 2 + 2 dl Erro (r-1)(ps-1) QME 2 Híbridos/D s(n-1) QMH/D 2 + 2 H

Para o grupo U: Estimativas de parâmetros genéticos 2 gu = (1/s) (QML QMLD) = [(1+F)/4] 2 Aug 2 Aug = [4/(1+F)] 2 gu = 4/[s(1+F)] (QML QMLD) Para o grupo G: 2 gg = (1/s) (QML QMLD) = [(1+F)/4] 2 Agu 2 Agu = [4/(1+F)] 2 gg = 4/[s(1+F)] (QML QMLD) 2 H = [(s-1)/s]qmld + (1/s) QML QME 2 s = 2 H - 2 gu - 2 gg = [(1+F)/2] 2 2 Dug Portanto: 2 A(ug) = [2/(1+F)]( 2 gu + 2 gg ) e 2 Dug = [2/(1+F)] 2 2 s

Literatura básica ANDRADE, J.A.C. Dialélico parcial circulante interpopulacional em milho (Zea mays L.) com dois níveis de endogamia dos parentais. Piracicaba: USP/ESALQ, 1995. 134p. Tese (Doutorado) CRUZ, C. D. Programa Genes: Versão Windows; Aplicativo computacional em genética e estatística. Viçosa: UFV 2001. 648p. CRUZ, C. D., REGAZZI, A. J. Modelos Biométricos Aplicados ao Melhoramento Genético. Viçosa: UFV, 2001. 390 p. GARDNER, C.O., EBERHART, S.A. Analysis anda interpretation of the variety cross diallel and related populations. Biometrics, v. 22, p. 439-452. 1966. GERALDI, I.O., MIRANDA FILHO, J.B. Adapted models for the analysis of combining ability of varieties in partial diallel crosses. Brazilian Journal of Genetics, v. 11, p. 419-430. 1988. KEMPTHORNE, O., CURNOW, R.N. The partial diallel cross. Biometrics, v. 17, n. 2, p.229-250. 1961. MIRANDA FILHO, J.B., VENCOVSKY, R. The partial circulant diallel cross at the interpopulational level. Genetics and Molecular Biology, v. 22, n. 2, p. 249-255. 1999. VENCOVSKY, R., BARRIGA, P. Genética biométrica no fitomelhoramento. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1992. 496 p.