PLÍNIO PITALUGA. Rio de Janeiro, 18 Setembro de 1996

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Transcrição:

1 CARTA DO GENERAL PLINIO PITALUGA DE 18SET.E.1996 AO PRESIDENTE DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL, AGRADECENDO A SUA INDICAÇÂO COMO ACADÊMICO NA CADEIRA.Nº 28 Gen Ex RAUL SILVEIRA DE MELLO) Historiador Militar e Jornalista, Presidente e Fundador da Federação de Academias de História Militar Terrestre do Brasil (FAHIMTB),do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS) e da Academia Canguçuense de História (ACANDHIS) e sócio benemérito do Instituto de História e Geografia Militar e História Militar do Brasil (IGHMB) e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e correspondente da Acdsemiasde História de Portugal. Espanha,Argentina e equivalentes do Uruguai e Paraguai integrou a Comissão de História do Exército do Estado- Maior do Exército 1971/1974. Presidente emérito fundador das academias Resendense e Itatiaiense de História e sócio dos Institutos Históricos de São Paulo,Rio de Janeiro,Rio Grande do Sul, Santa Catarina etc. Foi o 3º vice presidente do Instituto de Estudos Vale paraibanos IEV no seu 13º Encontro em Resende e Itatiaia que coordenou o Simpósio sobre a Presença Militar no Vale do Paraíba, cujas comunicações reuniu em volumes dos quais existe exemplar no acervo da FAHIMTB doado a Academia Militar das Agulhas Negras.É Acadêmico e Presidente Emérito fundador das Academias Resende e Itatiaiense de História,sendo que da última é Presidente emérito vitalício e também Presidente de Honra.Integrou a Comissão de História do Exercito 1971-1974 e cursou a ECEME 1967/1969. E foi instrutor de História Militar na AMAN 1978-1980, onde integrou comissões a proposito dos centenários de morte do General Osório Marques do Herval e do Duque de Caxias. Comandou o 4º Batalhão de Engenharia de Combate em 1981-1982; E correspondente do Instituto Histórico e Geografico de Mato Grosso e com diversas colaborações em sua revista. E disponíveis em Livros e Plaqueta no site www.ahimtb.org.br Carta ao autor digitalizada para ser colocado na Internet em Livros e Plaquetas no site da Federação de Academias de História Militar Terrestre do Brasil www.ahimtb.org.br e cópia impressa no acervo da FAHIMTB doado a AMAN em Boletim Especial da AMAN 27 Nov.2O14 e integrado ao PERGAMUM de bibliotecas do Exército

2 PLÍNIO PITALUGA Rio de Janeiro, 18 Setembro de 1996 limo. Sr.Cel. CLAUDIO BENTO MOREIRA DD. PRESIDENTE DA ACADEMIA DE HISTORIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL Itatiaia - RJ. Senhor Presidente: Acusando o recebimento do Diploma de Membro efetivo da ACADEMIA, sob a sua Presidência, venho apresentar-lhe, bem como aos seus companheiros de Diretoria e demais Membros da ACADEMIA, o meu reconhecimento pela gentil acolhida ao meu nome para ocupar a Cadeira 28, cujo Patrono cabe ao saudoso General- de -Exército RAUL SILVEIRA DE MELLO. A ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL, está num grande jardim do Vale do Paraíba do Sul, como que seguindo a exemplo dos gregos, que em contacto direto com a natureza buscaram o ambiente propício para as elaborações filosóficas ou outras inquietações humanas. A ACADEMIA, na GRÉCIA, a Escola filosófica de Platão, funcionava nos jardins doados pelo herói grego ACADEMUS, para a fundação de parque de educação física, A condução da Instituição, ao lado de outras, foram sofrendo modificações até o século VI, quando praticamente não passava de uma agremiação religiosa. Na Idade Média foram surgindo as Academias de arte, ciência ou letras e praticamente CARLOS MAGNO fundou a Academia que a história registra de maneira mais concreta. Na FRANÇA, na ITALIA, na INGLATERRA, ALEMANHA, sob diversos auspícios, as Academias se multiplicaram e a Academia Francesa serviu de modelo a Academia Brasileira de Letras, fundada em 1895. A ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL, surge em especial, de privilégios ecológicos, tendo RESENDE -ITATlAlA, centros que ligam as capitais do RIO DE JANEIRO e SÃO PAULO e as áreas ricas pela história, fatos, lendas e atividades sociais, industriais, agrícolas.ela bem honra a expressão terrestre, que tem como ápice as

AGULHAS NEGRAS,culminância que domina a HISTORIA MILITAR DO BRASIL Ao receber o Diploma, da Cadeira 28, cujo Patrono General de Exército RAUL SILVEIRA DE MELLO, Rio Grandense do Sul, que ao lado das destacadas qualidades profissionais, fora o paciente, dedicado e sábio pesquisador da História de minha terra MATO GROSSO, me sínto honrado por tê-lo como Patrono, e que nas pesquisas a respeito da vida e obra do Coronel de Engenharia RICARDO FRANCO DE ALMEIDA SERRA, meu tataravô, soube destacar a figura do grande militar, engenheiro que se imortalizou na reconstrução do FORTE DE COIMBRA e soub e d ef ender esse baluarte com dignidade, bravura e concorreu para definir as nossas fronteiras. Peço-lhe, caro Cel. CLÁUDIO MOREIRA BENTO o meu profundo reconhecimento pela escolha do meu nome para a cadeira nº 28, escolha fruto mais do carinho dos Membros dessa Instituição, do que do meu valor de historiador, que tem se limitado na vida militar a participar de acontecimentos, na paz e na guerra e, possivelmente contribuindo para a nossa História Militar, sem, no entretanto, apresentar os méritos de um Acadêmico. De qualquer maneira, estarei me esforçando para corresponder aos objetivos da Academia, máxime, destacando a necessidade de introduzir nas nossas Universidades, o exemplo do que ocorre, em alguns países, a Cadeira sobre o estudo da Guerra, como fato social de maior expressão, para se conseguir o equilíbrio político, social e econômico entre as Nações, no afã de se conseguir a limitação ou mesmo a extinção dos conflitos bélicos, entre os povos. Em data, que espero ser marcada na 1ª quinzena de outubro, estarei em REZENDE, para transmitir, de viva voz, o meu discurso de posse e de apreciação sobre o meu ilustre Patrono e agradecer a honra que me confere, em especial, quando se vai vislumbrando, os meus dias finais de existência, sem outros coloridos senão o de servir à Pátria, aos meus companheiros ex-combatentes, com dignidade e humildade. Peço-lhe aceitar os protestos, de estima,e admiração. 3 ] Rubrica General Pitaluga

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5 PREFÁCIO Prefacio de plaqueta do autor com a capa desenhada pelo acadêmico General Plinio Pitaluga e por ele prefaciada da forma a seguir Transcorre de 22 agosto 1992 a 8 maio 1995 o cinquentenário da participação do Brasil na segunda Guerra Mundial, em defesa da Democracia e da Liberdade Mundial, causa pela qual se bateram os Aliados contra o Eixo. Foi-nos grato conhecer que o sesquicentenário Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro através de sua também sesquicentenária e consagrada Revista, a mais antiga no gênero em circulação contínua nas Américas, se antecipou de um ano às comemorações, ao fazer publicar em número de jul/ set 1991, alentada e abrangente pesquisa básica referencial de seu ilustre associado e consagrado e emérito historiador militar brasileiro, o coronel Cláudio Moreira Bento, e sob o título: "A Participação das Forças Armadas e da Marinha Mercante do Brasil na Segunda Guerra Mundial (1942-45)". Pesquisa em que a histórica Revista enfatiza na ementa e concordamos:

"Pela primeira vez apresenta-se uma visão estratégica global e integrada da participação do Exército, das Marinhas de Guerra e Mercante e da Aeronáutica do Brasil nas batalhas do Atlântico e do Teatro de Operações do Mediterrâneo". Por tratar-se de pesquisa de grande interesse, que transcende os restritos e sérios círculos nacionais e internacionais onde a Revista circula, este CONSELHO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO DOS EX-COMBATENTES DO BRASIL, que é filiado à Federação Mundial dos Ex-Combatentes, atuou junto ao Professor Vicente Tapajóz, presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, e ao autor da pesquisa, no sentido de que a mesma tivesse a maior divulgação possível. E o resultado foi a presente edição com permissão do presidente Vicente Tapajóz e do autor e pela Academia Resendense de História, da presente separata como parte, não só do cinquentenário da participação do Brasil nesta guerra, bem como das comemorações do Jubileu de Ouro do Dia da Vitória e como homenagem a todos os brasileiros que participaram da Segunda Guerra Mundial, a cujos esforços e sacrifícios muito se deve a concretização da COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL DE VOLTA REDONDA, a mãe da industrialização do Brasil após a guerra. Esperamos que a pesquisa do historiador militar coronel Cláudio Moreira Bento, da geração de soldados brasileiros que se seguiu aos que combateram na SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, e em tão boa hora editada pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro que guarda como sua maior relíquia a invicta espada de seu grande sócio o Duque de Caxias, sirva de obra de referência e consulta e em especial à juventude militar brasileira de terra, mar e ar e, mesmo inspire outros trabalhos sobre o assunto que se fazem necessários para melhor documentar, divulgar e reverenciar a participação competente, integrada e harmônica das FORÇAS ARMADAS E DA MARINHA MERCANTE DO BRASIL nesta Guerra, afirmação que faço também na qualidade de ex-combatente e veterano sempre atento ao que se tem publicado sobre o assunto, desde 1945. Resta-nos agradecer em nome de todos os ex-combatentes do Brasil, de todas as suas guerras que representamos, a feliz iniciativa desta pesquisa ora editada como separata. A recebemos como uma 6

homenagem e incentivo dos beneméritos INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO - A CASA DA MEMÓRIA NACIONAL, da ACADEMIA RESENDENSE DE HISTÓRIA, o coronel Claudio Moreira Bento que conseguiu, num grande esforço de síntese e de interpretação, escrever pouco e dizer muito e, sobretudo a honrar a história, a mestra das mestras e a mestra da vida, como instrumento de VERDADE E JUSTIÇA! General Plínio Pitaluga Presidente do Conselho Nacional de Associação dos Ex-Combatentes do Brasil que comandou como capitão a Cavalaria na FEB. CONTINÊNCIA A UM HERÓI: General Plínio Pitaluga Faleceu no dia 17 de dezembro de 2002 aos 92 anos, no Hospital Central do Exército o General Plínio Pitaluga, herói brasileiro da 2 a Guerra Mundial,no comando do ESQUADRÃO DE CAVALARIA MECANIZADO da FEB,atualmente sediado em Valença-RJ.. Era acadêmico emérito da ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL(AHIMTB) cuja posse teve lugar nas dependências da AEDB com expressiva presença de cadetes de Cavalaria.Ele teve seu batismo de fogo em Resende como cabo na Revolução de 32 e como comandante de uma patrulha governista que progredia para a fronteira Rio São Paulo. A AHIMTB que preserva a História deste bravo,se associa e se solidariza as homenagens a ele prestadas no artigo a seguir do Cel Ernesto Caruso Ass: Cláudio Moreira Bento pela AHIMTB. 7 Muitos lhe prestaram homenagens e reconheceram os seus méritos. Hoje o faço com a singeleza destas palavras desprovidas de adjetivos que pudessem dignificar e exaltar a vida desse herói. Pensei no epíteto "Repouso do guerreiro" ou "Repouso do herói". Ambos não agradaram pois "repouso" não lhe assenta bem. Continência é eterna. Passou para a reserva efetiva com mais de 90 anos, sempre empunhando uma maleta a lhe forçar a coluna. Não lhe incomoda. Os desafios burocráticos e as necessidades diuturnas são enfrentados com galhardia e determinação a despeito do peso dos papéis, dos

documentos e das responsabilidades que ele próprio lhe atribui, para atender os seus semelhantes, ex-combatentes. E o fazia com abnegada devoção. Refere-se também com entusiasmo aos ex-combatentes das outras nações envolvidas no confronto. Participou da Segunda Guerra Mundial. Foi, combateu, comandou e venceu, como expõem seus companheiros, então capitães e tenentes, agora reformados e em postos mais elevados. Puderam reviver fatos gloriosos e instantes de tristezas, deixando registrados seus pensamentos, imagens e palavras no Projeto História Oral do Exército na Segunda Guerra Mundial.Magnífica obra em oito volumes, recém lançada, que buscou depoimentos de muitos dos nossos heróis que honraram o verde-amarelo impresso nos seus fardamentos e corações. São testemunhas dos atos que reforçam esta apreciação. Não podemos esquecê-los e precisamos ser criativos, para não se aceitar o amortecimento imposto pela opressão das cifras elevadas, da caneta e voz impiedosas nas sucessivas campanhas de descrédito dos vultos nacionais. Embora da arma de Osório, sua tropa foi empregada como companhia de fuzileiros nas piores condições de combate em regiões elevadas, onde o americano atuara com elementos de montanha. E, sem poder utilizar suas armas principais integradas aos carros de combate que, por imposição do terreno, ficaram afastados. Fase de triste recordação, pois lá, a unidade perdeu um dos seus bravos, o Tenente Amaro, quando comandava uma patrulha. Em um dos relatos da História Oral: o General Adhemar Machado, que na época, ocupara tais alturas efetuando uma substituição em posição, lembrou das dificuldades de acesso, necessitando de cordas e tendo que agir como alpinistas, onde as mulas não atingiam e a carga era transportada nas costas dos combatentes. Seus outros companheiros não lhe poupam elogios, relembrando os fatos e momentos de apreensão, e muitas vezes de condolências. Fiéis testemunhas, lutando ombro a ombro, contra o frio a que não estavam acostumados e enfrentando um inimigo com experiência de combate, conhecimento do terreno e ocupando as alturas dominantes. O Gen Montagna diz que na fase do aproveitamento do êxito, foi o grande homem, fazendo muito mais do que se esperava. O Gen Meira Mattos ressalta a ousadia na busca do contato, lançando-se a grandes distâncias, contribuindo para que se impedisse o retraimento do inimigo. 8

O Coronel Amerino Raposo não faz por menos, o chama de excepcional comandante. Nas palavras carinhosas do Gen Rubens Restel, aquela gente por vezes trazia problemas para eles, observadores de Artilharia, porque não parava; quando iam atirar em seu apoio já estava mais à frente. Já o Gen Moziu Moreira Lima afirma que sempre cumpriu com grande brilho as missões recebidas e quem tomou a iniciativa do cerco aos alemães. Recordando momentos em que seus elementos de Material Bélico recuperavam armamento sob tiros do inimigo, destacou o Gen Confúcio no seu depoimento, o valente e excepcional comandante do elemento apoiado. Em pé designava os objetivos com destemor e exemplar autoconfiança. Seu companheiro, como observador aéreo, Cel Elber de Melo, cita que divisava os carros de combate do nosso herói vencendo caminhos alternativos pois as pontes eram destruídas pelo inimigo ao retrair. Completa chamando-o de consagrado ex-combatente. O Gen Otávio Costa destaca a sua bravura e lucidez extraordinária. Ratifica o Gen Ruy Campello as demais referências como sendo um bravo, destacando a sua contribuição no sucesso ao cerco dos alemães. Conclui o Cel Sólon Rodrigues D'Ávila que o audaz combatente Capitão Pitaluga impôs-se como chefe pela competência profissional, coragem, liderança e energia.são comentários de oficiais de Infantaria, Artilharia e da própria Cavalaria, visto ao lado, à frente e até do alto, por observadores aéreos. Todos lhe devotam admiração e reconhecimento. Liderança inconteste,foi repetidas vezes mantido como PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES DOS EX-COMBATENTES. Propôs e lutou para que se atribuísse ao ESQUADRÃO DE RECONHECIMENTO a denominação histórica de Esquadrão Tenente Amaro. Não há quem, com um mínimo de conhecimento da participação do Exército Brasileiro na Segunda Grande Guerra, não tenha identificado nestas linhas a figura do grande soldado- O Capitão Plínio Pitaluga Se não se fez, fica o apelo para se construir um monumento lá em Valença,no Esquadrão Ten Amaro,, ao herói General Plínio Pitaluga, que do torreão dos seus carros de combate, comandou, lutou e venceu. A NOSSA CONTINÊNCIA AO HERÓI! Traduzindo o sentimento da ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE pela perda de seu heróico acadêmico. A AHIMTB reverenciou seu heróico academico mcriando a cadeira especial General Plinio Pitaluga que foi inaugurada pelo Gen Gilberto Pimentel Presidente do Clube Militar 9

10 Gen Raul Silveira de Mello (1882-1984) o Patrono do General Plinio Pitaluga na hoje Federação de Academias de História Militar Terrestre do Brasi, Nasceu em Cruz Alta-RS em l882. Cursou na Escola Preparatória e Tática do Rio Pardo e a Escola Militar da Praia Vermelha e formou-se na -Escola de Guerra em Porto Alegre que substituira a extinta Escola Militar da Praia Vermelha. Sua vida militar transcorreu na Arma de Engenharia. Atingiu na reserva o posto de general de Exercito C atólico ferveroso liderou a campánha dos militares católicos que restaurou o Catolicismo no Exercito. Campanha' que iniciou em 1928 no 4º BE em Itajuba.Chefiou o Serviço de Engenharia nas revoluções de 1924-26 em São Paulo Mato Grosso e Nordeste. Produziu 12 livros sobre História Militar do Oeste: Santos Militares, Cel Ricardo Franco, A Santa protetora do Forte de Coimbra. O Forte de Coimbra 4v, Corumbá Alburquerque e Ladário, A Epopeia de Antonio João, Para além dos Bandeirantes Foi colaboarador assiduo de A Defesa Nacional. Obra que o consagra como o maior historiador militar da Fronteira Oeste. Sua vida e obra serão apreciadas com mais detalhes pelo gen Pita uga como é de seu desejo. Pois o gen Raul foi quem descobriu os restos mortais do herói de Coimbra Ricardo Franco, patrono dos Engernheiros Militares que é tataravô do gen Pitaluga. A Academia incorporarã ao processo de posse do gen Pitaluga sintese da vida e obra do gen Raul, elaborada a nosso pedido por seu filho cel Luiz Gonzaga de Mello e na qual o Gen Pitaluga baseou sua a oração de posse como acadêmico.cel Bento Obra completa do General Exercito Raul Silveira de Mello publicada pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por iniciativa do Instituto Histórico e Geografico de Mato Grosso dosul. Exemplares do acervo da FAHIMTB, na AMAN O Gen Raul serviu em 1923 e e 1928 no 4º BE Cmb que comandamos em 1981-1982, onde inauguramos biblioteca com seu nome com manuais relacionadas com a Instrução do Batalhão.

11 Lançamento no INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRAFICO DE MATO GROSSO DO SUL DA OBRA COMPLETA DO GEN EX RAUSL SILVEIRA DE MELLO (Fonte INTERNET) Livro do Gen Ex Raul Silveira de Mello em 1953,resgatando a vida e obra do Cel Ricardo Franco de Almeida Serra. Tataravô do General Plínio Pitaluga, nome perenizado num dos refeitórios de Cadetes na AMAN, no Museu Plínio Pitaluga no Esquadrão Tenente Amaro em Valença e na Medalha Plínio Pitaluga