Critérios homogêneos dos Ensaios Realizados no Brasil e no Exterior ABINEETEC 2015

Documentos relacionados
Gestão do Espectro Radioelétrico para Prestação de Serviços de Telecomunicações

para Produtos para Saúde

O processo de acreditação de laboratórios pela Cgcre. Patricia Weigert de Camargo Assessora da Divisão de Acreditação de Laboratórios (INMETRO)

A revisão da Norma ISO/IEC 17025:2005. Seminário IPQ - IPAC A acreditação e o desenvolvimento da qualidade em Portugal

ANEXO B CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE LABORATÓRIOS NÃO ACREDITADOS

O Papel da Acreditação na Confiabilidade dos Inventários de Emissões Marcos Aurélio Lima de Oliveira

CONVENÇÃO NACIONAL DA LABRE SEMINÁRIO DE GESTÃO E DEFESA ESPECTRAL. Estrutura técnica normativa para a promoção da Compatibilidade Eletromagnética

Instituto Falcão Bauer da Qualidade Rua Aquinos, 111 Água Branca São Paulo - SP CEP Tel./Fax: (11) / 0833

Programa Brasileiro de Certificação em Sistema de Gestão da Responsabilidade Social

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA. Controle de Qualidade no Laboratório de Análises Clínicas

Encontro de Integradores Tendências e Inovação

Apresentação RINA Brasil ACREDITAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PROJETOS, OBRAS E SEGURANÇA DE INFRAESTRUTURA

Computador de vazão modelo FloBoss 407

Encontro Técnico Certificação de Instalações Elétricas NOVEMBRO / 2009

CGCRE/INMETRO. Metrologia e Qualidade em Laboratório

Critérios Para Acreditação e Sanções de OAC. Marcos Aurélio Lima de Oliveira Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

Workshop de Contratação Sustentável Módulo Execução: Elaboração do Termo de Referência

ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 323, DE 7 DE NOVEMBRO DE NORMA PARA CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS PARA TELECOMUNICAÇÕES

Programas de Ensaio de Proficiência nas Atividades de Inspeção Acreditadas no Brasil

REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL SOBRE SEGURANÇA DE BICICLETAS DE USO INFANTIL

Convergência Regulatória Brasil Estados Unidos. Mauro Laviola Vice-Presidente da AEB

PROCEDIMENTO USO DO CERTIFICADO E DA LOGOMARCA CONCEITOS DE CERTIFICAÇÃO E MARCA DE ACREDITAÇÃO.

ORGANIZAÇÃO REALIZAÇÃO APOIO PATROCÍNIO

Cenário da Metrologia Nacional: Demandas e Oportunidades

BARREIRAS TÉCNICAS E CERTIFICAÇÃO

19/02/2013. RSQM-DC MASTER- Apresentação-ANATEL-Processos- Português

MEDIÇÃO FISCAL E TRANSFERÊNCIA DE CUSTÓDIA

ORIENTAÇÕES QUANTO A DOCUMENTOS QUE DEVEM INSTRUIR O REQUERIMENTO DE HOMOLOGAÇÃO DE PRODUTOS PARA TELECOMUNICAÇÕES.

considerando a necessidade de viabilizar a disponibilidade destas tecnologias ao sistema de saúde do País;

Controle de Documentos e Registros

PORTARIA Nº 19, DE 18 DE JANEIRO DE 2012

CERTIFICADO DE CONFORMIDADE. N : 11-IEx-0074

CERTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS NO BRASIL

CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE MODELO DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

ALTERAÇÕES NO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE EMPRESAS DE SERVIÇOS E OBRAS SiAC PBQP-H

Equipamentos de Proteção Individual Vestimentas contra os Efeitos Térmicos do Arco Elétrico e Fogo Repentino 9/8/2014 1

Programas de Avaliação da Conformidade regulamentados pelo Inmetro

Rio - Metrologia Rede de Laboratórios do RJ

DÚVIDAS FREQUENTES CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES

Sistema da Indústria Responsável Entidades Acreditadas

Regras Específicas para a Certificação de Equipamentos Eletromédicos

APELAÇÕES E RECLAMAÇÕES 1. ESCOPO MANUTENÇÃO ALTERAÇÕES DEFINIÇÕES... 3

PROCEDIMENTO Sistemática de Tratamento de Reclamações, Acidentes/Incidentes e Faltas Graves

UNIDO V REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL SOBRE SEGURANÇA DE BICICLETAS DE USO ADULTO

TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS NO SENAI

Tecnologias de Operação e Controle de Aerogeradores. Eng. Antonio Carlos de Barros Neiva MSc., MBA

A Certificação da Cadeia de Responsabilidade

O que é o SADCAS? Breve Historial

Laboratório Normatel Ltda Acreditação nº Nº CRL 0254 Produto Ensaios acreditados Norma e/ou procedimento

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE COLCHÕES E COLCHONETES DE ESPUMA

Processo de Normatização de SST no Brasil e Acordo de Cooperação Brasil x União Europeia

Observações. Referência Título / Campo de Aplicação Emissor Data de adoção

1. Programa de Comparação Interlaboratorial de Calibração de Trenas (PEP-UFSC-JOI-METEQ-002:2016)

Campinas, 16 de setembro de 2010

PROCEDIMENTO GERAL GRUPO DE CALIBRAÇÃO E ENSAIOS - ANFAVEA. AVALIAÇÃO EM LABORATÓRIOS DE CALIBRAÇÃO E ENSAIO

VIII RIO METROLOGIA. Implantação Assistida de Programas de Avaliação da Conformidade. Alfredo Lobo Diretor da Qualidade Inmetro Rio, 04/08/2010

COMPLEMENTO. PRODUTOS RoHS

TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA METROLOGIA. Prof. Fábio Evangelista Santana, MSc. Eng.

Campinas, 20 de março de 2013

BARREIRAS TÉCNICAS E CERTIFICAÇÃO

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert

Auditoria de Primeira Parte

(DESENVOLVIMENTO, QUALIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONTROLE)

O Papel do Governo e do INMETRO no Apoio às s Empresas para adequação ao Regulamento REACH

INCQS Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde

A Certificação da Cadeia de Responsabilidade. Raquel Sanmartín Lisboa 30.Mar.12

Padrões Técnicos ajustados à realidade como condição para avanços na gestão ambiental

WHITE PAPER A CERTIFICAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS PESSOAIS PARA ATIVIDADES EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

ISO 17025: POSSÍVEL DE SER IMPLANTADA EM UM LABORATÓRIO DE EMPRESA?

Auditoria aos sistemas e procedimentos de registo e tratamento da informação de qualidade de serviço e disponibilidade dos elementos da RNT

Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para o Novo Mercado de Renda Fixa 05/04/2011

Normas ISO Haroldo Mattos de Lemos

RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO Informações do Equipamento sob Ensaio

Diálogos com o Poder Judiciário sobre. Comércio Exterior. Produtos Nacionais e Importados: A Igualdade de Atuação e Fiscalização do Inmetro

Certificação de alimentos orgânicos

PRESSÃO PEP EXACTUS 004/ 2016

A Metrologia Química no Atendimento de Demandas Ambientais do Segmento Industrial

3.5 Utilizador Pessoa ou entidade que utiliza betão fresco na execução de uma construção ou de um elemento.

Certificação Florestal

CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DO SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA A REATORES ELETRÔNICOS PARA LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES

ÍNDICE FUNDAMENTAÇÃO 3 3. INFORMAÇÕES 3 4. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA E 4 5. GRÁFICO DE INFORMAÇÕES

POLÍTICA DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

REQUISITOS ESPECÍFICOS DE ACREDITAÇÃO LABORATÓRIOS DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

A Lei de Modernização da Inocuidade dos Alimentos dos EUA: As mais recentes resoluções propostas

ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOS NORMA ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005

Sistema Normativo Corporativo

TALK SHOW SEGURANÇA EM EDIFICAÇÕES

NORMA DA DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA NDU-011 HOMOLOGAÇÃO DE FORNECEDORES DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

Transcrição:

Critérios homogêneos dos Ensaios Realizados no Brasil e no Exterior ABINEETEC 2015

Sumário Visão ABRAC Políticas e critérios de certificação Custos dos ensaios no Brasil Acordos de reconhecimento. Conclusões

VISÃO ABRAC

Quem Somos? ABRAC Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade Compromisso com a Credibilidade Uma organização sem fins lucrativos, fundada com o objetivo de atuar ativamente em defesa dos interesses dos Organismos de Certificação de Produtos, Sistemas e Pessoas e de Laboratórios de Ensaio e Calibração, de forma imparcial e independente

Missão Fomentar a certificação acreditada e o uso de laboratórios de ensaio e calibração acreditados e assegurar sua credibilidade Visão Ser reconhecida como referência na avaliação da conformidade. Ter representação ativa na definição de políticas e regulamentos aplicados ao setor Valores Ética, Independência, Imparcialidade, Dedicação, Transparência, Conhecimento e Isonomia

Conselho Executivo e Administrativo Presidente: Synésio Batista da Costa Vice Presidente/ Produtos: Marco Antonio Bucciarelli Roque Vice Presidente/ Sistemas e Pessoas: Luciene Dias Vice Presidente/ Laboratórios: Mario Cia Superintendente: Masao Ito

Trabalhos Realizados Vice Presidência / Laboratórios Agenda com a CGCRE/Inmetro Melhoria nos prazos de respostas do Inmetro Sistema multi-local de acreditação (Ex.: Utilização de avaliadores da mesma região) Dificuldade com relação a harmonização dos critérios de avaliadores em geral Falta de GA s (Gestores de acreditação) com experiência Custos das acreditações (Inicial, extensão e manutenção) Harmonização dos escopos de ensaios e calibrações Novo Sistema Acredita (Substituto do Orquestra) Interpretação da NIT DICLA 026 (PEP s Provedores de Ensaios de Proficiência) Analise crítica dos documentos emitidos pelo Inmetro

Trabalhos Realizados Vice Presidência / Laboratórios Agenda dos laboratórios com os OCDs/OCPs (Em andamento) Material de orientação para os avaliadores (auditores) de sistema e produto sobre ABNT ISO/IEC 17025 Análise de certificados/relatório Validação de resultados Critério de escolha dos laboratórios Estudos sobre demanda de ensaios Planos de trabalhos para atuações em Agências Reguladoras ANVISA ANATEL ANEEL Entre outras

Ensaios Objetivos Verificar se os produtos ou processos de fabricação estão de acordo com determinadas normas e especificações técnicas Benefícios Compradores Acesso a produtos ou serviços que atendem a padrões mínimos de qualidade; que irão trazer segurança tanto no âmbito do usuário como do ambiente Fabricantes Assegurar condições de competição; Garantir um padrão de qualidade mínimo : evitando retrabalhos e desgaste da marca

POLÍTICAS E CRITÉRIOS DE CERTIFICAÇÃO

Políticas e critérios de certificação As políticas e critérios de certificação são compostas por: Legislação Entidades executoras e reguladoras Normas e métodos aplicáveis Compulsória ou voluntária Mercado aplicável

Critérios para Escolha de Laboratórios Res. Anatel nº 242 Anexo VI Os ensaios a que será submetida a amostra do produto deverão ser realizados preferencialmente por laboratório de terceira parte, escolhido pelo interessado, dentre aqueles credenciados pela CGCRE/Inmetro, ou reconhecidos através de Acordo de Reconhecimento Mútuo, segundo os regulamentos editados ou as normas adotadas pela Anatel Na impossibilidade de cumprimento da preferência prevista no item anterior, o interessado poderá valer-se de outros laboratórios, observada a seguinte ordem de prioridade: 1. laboratórios credenciados 2. laboratórios de terceira parte, não credenciados 3. laboratórios não credenciados 4. laboratórios de ensaio situados no exterior credenciados pelo Organismo Credenciador oficial do país de origem, entendendo como tal um organismo membro do ILAC

Visão Geral do Processo Anatel

Políticas de Certificações Internacional Exemplo: Telecomunicações PAÍS / REGIÃO EMC SAFETY FUNCIONAIS (Ex.: RADIAÇÃO RESTRITA, SISTEMAS STFC) BRASIL Compulsório Compulsório Compulsório EUA Compulsório (Apenas Emissão) Voluntário Compulsório CANADÁ Compulsório (Apenas Emissão) Voluntário Compulsório EUROPA Compulsório Compulsório Voluntário JAPÃO Voluntário Voluntário Voluntário ARGENTINA Voluntário Compulsório Compulsório

Parques Laboratoriais de EMC em Alguns Países Setor de Telecomunicações PAÍS PRIMEIRA PARTE ACREDITADO NÃO ACREDITADO TERCEIRA PARTE ACREDITADO NÃO ACREDITADO Argentina 0 0 1 0 Venezuela 0 0 0 0 Uruguai 0 0 0 0 Paraguai 0 0 0 0 Brasil 0 0 10 0 Canadá 1 4 11 4 EUA 28 14 63 38

CUSTOS DOS ENSAIOS NO BRASIL

Composição dos custos aplicados aos ensaios Custos dos Ensaios no Brasil Calibração e Acreditação RH Equipamentos Infraestrutura e Manutenção Impostos

Preços dos Ensaios x Custos Custos Preços dos Ensaios

Acordos de reconhecimento

Viabilidade de iniciar ARM s, nos ensaios de EMC, com organismo dos Estados Unidos e Canadá para produtos de telecomunicações EUA e Canadá exigem apenas emissão radiada e conduzida (ou seja, apenas o Título II da Resolução nº 442) não garante os requisitos de imunidade, resistibilidade e segurança elétrica Ensaios de segurança elétrica não são obrigatórios pela FCC (ou seja, não exige a Resolução 529); Aceita Declaração de Conformidade em alguns casos (instrumento não previsto na Anatel) A abertura do mercado norte-americano para as indústrias de telecomunicações nacionais seria desprezível, devido ao fato de o parque nacional ser muito pequeno e não haver demanda nacional por certificação FCC Fabricantes internacionais seriam imensamente beneficiados em relação aos nacionais (são menos ensaios e já foram feitos lá fora)

Viabilidade de iniciar ARM s, nos ensaios de EMC, com organismo dos países do Mercosul para produtos de telecomunicações Argentina não exige ensaios de EMC Estudo mais detalhado das resoluções da CNC para declarar viabilidade (segurança elétrica) Somente um laboratório de EMC acreditado e com um escopo muito reduzido na área

Vantagens na padronização das políticas de certificação Padronização vai de encontro com o movimento mundial de Quebra de Barreiras Técnicas Diminui pressão por parte dos fabricantes internacionais Redução de custos para fabricantes internacionais Menor necessidade de laboratórios de fabricantes (1ª Parte) Desvantagens na padronização das políticas de certificação Incompatibilidade de Requisitos Técnicos exigidos em cada país, resultando mudanças em ensaios ou grandes discussões de revisões de requisitos As diferenças de condições criarão dificuldades para os laboratórios instalados no Brasil

CONCLUSÕES

Conclusões Trabalhos da ABRAC Políticas e critérios de Certificação no Brasil e no Exterior Benefícios da Certificação Custos dos Ensaios no Brasil Acordos de reconhecimento.

Contatos CPqD Paulo José Pereira Curado Diretor de Laboratórios e Infraestrutura de Redes CPqD Telecom & IT Solutions Tel.: +55 19 3705-7057 Cel.: +55 19 99605-2104 curado@cpqd.com.br www.cpqd.com.br ABRAC Fone: (11) 3105-2749 http://abrac-ac.org.br superintendencia@abrac-ac.org.br secretaria.tecnica@abrac-ac.br abrac@abrac-ac.org.br