QUEM SOMOS? O QUE FAZEMOS?

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Transcrição:

DIRECÇÃO REGIONAL DA ECONOMIA DO CENTRO QUEM SOMOS? O QUE FAZEMOS? Somos um serviço periférico da administração directa do Estado, tendo por área geográfica de actuação o continente, na configuração definida pelas NUTS (Nomenclatura de Unidades Territoriais) para fins estatísticos. Representamos o Ministério da Economia e da Inovação a nível regional e exercemos a nossa actividade nos domínios da Indústria, Recursos Geológicos, Energia, Comércio, Qualidade, incluindo o Controlo Metrológico. A Direcção Regional da Economia do Centro tem tido a sua sede em Coimbra e abrange uma vasta área geográfica: DISTRITOS Aveiro Castelo Branco Coimbra Guarda 1 Águeda Belmonte Arganil Aguiar da Beira 2 Albergaria-A-Velha Castelo Branco Cantanhede Almeida 3 Anadia Covilhã Coimbra Celorico da Beira 4 Aveiro Fundão Condeixa-A-Nova Figueira Castelo Rodrigo 5 Estarreja Idanha-A-Nova Figueira da Foz Fornos de Algodres 6 Ílhavo Oleiros Góis Gouveia 7 Mealhada Penamacor Lousã Guarda 8 Murtosa Proença-A-Nova Mira Manteigas 9 Oliveira do Bairro Sertã Miranda do Corvo Mêda 10 Ovar Vila de Rei Montemor-O-Velho Pinhel 11 Sever do Vouga Vila Velha de Ródão Oliveira do Hospital Sabugal 12 Vagos Pampilhosa da Serra Seia 13 Penacova Trancoso 14 Penela 15 Soure 16 Tábua 17 Vila Nova Poiares DISTRITOS Leiria Santarém Viseu 1 Alvaiázere Mação Carregal do Sal 2 Ansião Castro Daire 3 Batalha Mangualde 4 Castanheira de Pêra Mortágua 5 Figueiró dos Vinhos Nelas 6 Leiria Oliveira de Frades 7 Marinha Grande Penalva do Castelo 8 Pedrógão Grande Santa Comba Dão 9 Pombal São Pedro do Sul 10 Porto de Mós Sátão 11 Tondela 12 Vila Nova de Paiva 13 Viseu 14 Vouzela 1

O QUE SOMOS? O QUE FAZEMOS? Assim, não há objectividade e lógica funcional na descentralização da Direcção Regional da Economia do Centro para Aveiro, nem mais valia para os utentes, tendo em conta que a centralidade de Coimbra em relação aos concelhos que a Direcção Regional da Economia do Centro serve, é francamente mais favorável que Aveiro. As deslocações dos técnicos, em serviço externo, vão implicar maior despesa para o Estado com deslocações/ajudas de custo, para prestação do mesmo serviço. Os diversos Serviços da Direcção Regional da Economia do Centro encontravam-se dispersos pela Avenida Fernão de Magalhães (Energia/Combustíveis), Avenida Sá da Bandeira (Industria) e Rua Augusta (Qualidade e Laboratórios de Metrologia) até 1993, ano em que passaram a estar centralizados no edifício em que hoje se encontram e que foi construído para o efeito. 2

SERVIÇOS AO UTENTE Licenciamento no âmbito da Actividade Industrial, Energética, Recursos Geológicos, Comércio e Controlo Metrológico. Das 5 (cinco) Direcções Regionais de Economia existentes (Decreto-Regulamentar n.º 58/2007, de 27 de Abril) a Direcção Regional de Economia do Centro é a única Certificada na totalidade pela Associação Portuguesa de Certificações/APCER, (baseada na Norma NP EN ISSO 9001:2002), desde 2003. De acordo com Miranda Coelho, (APCER) o investimento na qualidade deveria ser tomado como exemplo a seguir, representando essa certificação, a satisfação de todos os cidadãos da região centro do país que recorrem ao serviço público, sob as mais diversas formas. Tal Certificação não pode desligar-se do bom desempenho e do empenho dos cerca de 70 trabalhadores que aí executam as suas tarefas. O resultado da audição aos utentes quanto ao grau de satisfação, feita através de inquéritos (avaliação de satisfação dos clientes ) é predominantemente classificado como BOM, sendo de referir que à pergunta sobre as condições de acesso, aparece em primeiro lugar a resposta de Bom e muito próximo a avaliação de Muito Bom. De referir também que os trabalhadores não conhecem quaisquer manifestação dos utentes, no sentido de uma alteração da localização da sede desta Direcção Regional. Tendo em conta as informações que vão sendo recolhidas pelos trabalhadores, alguns Serviços (nomeadamente Qualidade) ainda permaneceriam em Coimbra por manifesta incapacidade prática de serem transferidos os Laboratórios, pelo que, é pertinente afirmar que a produtividade diminuiria enquanto os custos aumentariam. Também os utentes se veriam, em muitos processos, obrigados a deslocar-se a Aveiro e a Coimbra com todo o prejuízo que daí advém (mais tempo dispendido e maior despesa), afim de obterem os licenciamentos do mesmo estabelecimento: Aveiro-DRE; Coimbra-CCDRC e DSQ (Direcção de Serviços de Qualidade). A ser assim, a única Direcção Regional de Economia a ter os serviços dispersos ( por duas cidades), será a Direcção Regional do Centro. Num levantamento efectuado por actividades desta Direcção Regional da Economia, verifica-se que o número de processos existentes e distribuídos pelos seis Distritos, se destacou um forte aumento percentual em 2007 e mesmo em 2008, em Coimbra, Viseu e Leiria, em detrimento do Distrito de Aveiro. Acresce que os concelhos do Distrito de Aveiro onde se localizam os sectores de actividade mais representativos desse distrito, como o calçado, têxtil, moldes, confecções, etc., não pertencem à área de actuação da Direcção Regional da Economia do Centro, mas sim à área da Direcção Regional da Economia do Norte: concelhos de Espinho, S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Vila da Feira, etc., não esquecendo que a Direcção Regional da Economia do Norte fica a cerca de sessenta quilómetros de Aveiro. Demonstra-se assim a centralidade de Coimbra, que serve melhor os interesses dos utentes. 3

AS DECISÕES POLÍTICAS (PRACE) VERSUS PREJUÍZOS DOS TRABALHADORES, DESPESAS PARA OS UTENTES E PARA O ESTADO Actualmente a Direcção Regional de Economia do Centro (e desde 1993 como já se referiu) tem todos os Serviços em instalações próprias (ou seja: a custo zero em termos de aluguer); as instalações em Aveiro terão um custo de mais de 15.000,00 /mês, segundo se conseguiu apurar, com a agravante de oferecer piores condições de trabalho já que, sejam quais for, não foram construídos de raiz para o fim em vista, como o foi o edifício onde funciona a Direcção Regional da Economia do Centro. Quanto ao encargo previsto com a mudança dos meios logísticos prevê-se a verba de 500.000,00. A frota automóvel irá para Aveiro? Como se deslocam em serviço externo os funcionários que permanecem em Coimbra? (Qualidade)? Faz algum sentido? Não é do conhecimento da Direcção Regional de Economia do Centro, que os empresários do interior e a sul de Coimbra, tenham manifestado descontentamento pela localização deste Serviço. Como se explica que, para os utentes tratarem de alguns assuntos passe a ser necessária a deslocação a Coimbra à Comissão Coordenação Desenvolvimento Regional do Centro (no âmbito das suas competências) e ainda tenham que ir a Aveiro. A decisão do Conselho de Ministros no passado dia 21 de Janeiro de deslocar a sede para Aveiro terá elevados custos financeiros no imediato. Mas terá outros o serviço será certamente de muito menor qualidade e com maiores custos diários, apresentando piores resultados finais em execução de objectivos e actividade, incluindo o desempenho efectivo de acções centradas na satisfação plena do cliente. Com esta deslocação, não é possível ignorar e ficar indiferente ao facto de setenta trabalhadores verem reduzidos os seus salários e orçamentos familiares, e ainda terem um muito maior desgaste físico e psicológico que não deixará de afectar o seu desempenho profissional, bem como o seu agregado familiar. 4

Em Outubro de 2008, o Secretário de Estado da Administração Pública, no encerramento do Congresso do Instituto Nacional da Administração, ao referir-se aos trabalhadores da Administração Pública disse que caso não estejam com a reforma seriam trucidados!!! Não se trata de estar ou não com a Reforma, trata-se de querer o melhor para o cliente/utente e o melhor e mais adequado desempenho na Administração Pública. Aquela truculenta declaração, mostrou a face negra que o coloca bem distante das condições de membro de um governo num Estado Democrático e demonstra ainda e claramente, que a reforma da Administração Pública (AP) que o Executivo de José Sócrates está a levar a cabo, é imposta e não corresponde aos verdadeiros interesses das populações e dos trabalhadores da AP. Não são essas ameaças que farão os trabalhadores e o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Centro desistir de LUTAR e de se oporem com todos os meios legítimos ao seu alcance, às medidas contidas no PRACE, que retiram direitos aos Trabalhadores e aos utentes dos Serviços e destroem a Administração Pública tal como a define a Constituição. A Direcção Regional de Economia do Centro deve continuar em Coimbra. No interesse do Serviço Público Anule-se a decisão do Governo! Coimbra, 16 de Fevereiro de 2009 5