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Transcrição:

Deliberação ERC/2017/171 (AUT-TV) Pedido de autorização para o exercício da atividade de televisão através de um serviço de programas televisivo temático de cobertura nacional e acesso não condicionado com assinatura denominado TV CANÇÃO NOVA PORTUGAL Lisboa 11 de agosto de 2017

Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social Deliberação ERC/2017/171 (AUT-TV) Assunto: Pedido de autorização para o exercício da atividade de televisão através de um serviço de programas televisivo temático de cobertura nacional e acesso não condicionado com assinatura denominado TV CANÇÃO NOVA PORTUGAL 1. Identificação do pedido A Comunidade Canção Nova, requereu à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (doravante, ERC), a 24 de julho de 2017, autorização para o exercício da atividade de televisão através de um serviço de programas temático de cobertura nacional e de acesso não condicionado com assinatura denominado TV CANÇÃO NOVA PORTUGAL. 2. Instrução do processo de candidatura No exercício das atribuições e competências cometidas à Entidade Reguladora, por efeito da conjugação do disposto no n.º 1 do artigo 18.º da Lei n.º 27/2007, de 30 de julho, alterada pelas Leis n.º 8/2011, de 11 de abril, n.º 40/2014, de 9 de julho; e n.º 78/2015, de 29 de julho, doravante designada por Lei da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a Pedido (LTVSAP), com a alínea e) do n.º 3 do artigo 24.º dos Estatutos da ERC, publicados em anexo à Lei n.º 53/2005, de 8 de novembro, e com a Portaria n.º 1199/2007, de 19 de Setembro, que estabelece os documentos que devem acompanhar os requerimentos dos pedidos de autorização para o exercício da atividade de televisão, foram desenvolvidas as diligências necessárias à correta instrução do processo. 3. Requisitos legais para a concessão de autorizações De acordo com o n.º 4, do artigo 18.º, da Lei da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a Pedido, a concessão de autorização para acesso à atividade de televisão supõe a conformidade dos operadores e respetivos projetos às obrigações legais aplicáveis. 1

A regularização da situação contributiva do requerente, nos domínios tributário e da segurança social, bem como a apreciação da qualidade técnica do projeto, esta última da competência do ICP- Anacom, constituem, igualmente, matéria de avaliação preliminar, dada a sua natureza prejudicial, verificando- se, no presente processo, a conformidade do candidato com as exigências legais. 4. Análise do processo de candidatura do serviço de programas TV CANÇÃO NOVA PORTUGAL A candidatura em apreciação apresenta, de acordo com o n.º 1 da Portaria n.º 1199/2007, de 19 de setembro, por remissão do n.º 4 do artigo 17.º, da Lei da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a Pedido, os seguintes documentos: 4.1. Memória justificativa do pedido de autorização para o exercício da atividade de televisão através de um serviço de programas temático religioso, de cobertura nacional e acesso não condicionado com assinatura, denominado TV CANÇÃO NOVA PORTUGAL, o qual tem uma presença no território nacional desde 2000, com a produtora de conteúdos Frente Fátima a qual produz conteúdos para a Comunidade Canção Nova no Brasil. 4.2. Fruto de uma reestruturação interna, «com vista a ajustar cada vez mais o seu trabalho de envangelização à realidade portuguesa e europeia, uma vez que trabalha com os falantes de língua portuguesa espalhados pelo mundo [...]que veem na Canção Nova uma forma de contacto com a língua e cultura», a Comunidade Canção Nova vem requerer o exercício da atividade de televisão para um serviço de programas de temática religiosa. 4.3. Assim, sendo a «Canção Nova é já o braço da envangelização em diversas paróquias e movimentos eclesiais portugueses, crescer como televisão será uma forma de corresponder com mais eficácia ao trabalho até aqui desenvolvido como produtora.» 4.4. Com este projeto «pretende-se criar um operador nacional de televisão, de matriz religiosa, que funcionará como meio de evangelização da fé católica, com conteúdos essencialmente portugueses e religiosos, vocacionado para o público português e comunidades portuguesas no mundo, o qual como meio de envangelização que é, subsistirá sem qualquer publicidade (art.º 11º, n.º 5 da Lei 27/2007).» 4.5. Declaração comprovativa da conformidade da titularidade do requerente e do projeto às exigências legais e regulamentares, nomeadamente do cumprimento dos requisitos dos 2

operadores e das restrições ao exercício da atividade de televisão e regras de concentração e transparência. 4.6. Estudo económico e financeiro das condições de exploração do serviço de programas em questão e demonstração da viabilidade económica do projeto. 4.7. Projeto técnico descritivo das instalações, equipamentos e sistemas a utilizar para o serviço de programas: - Assim as infraestruturas, divididas com as instalações da rádio, produtora de TV e internet, têm um estúdio, sala de produção, sala de direção e ambiente técnico operacional, régie de produção e estações de edição não linear; - Na cobertura dos eventos religiosos do Santuário de Fátima, dispõe de uma régie de produção nas dependências deste; - A entrega do sinal será feita a partir do satélite SES-6, em banda C, por IRD Harmonic Preview 7000. - Dispõe ainda de um Sistema de Gestão de Playout e de Continuidade e de um software de controlo de loudness, assim como um servidor para a gravação das emissões. 4.8. Descrição dos meios humanos, com um modelo organizativo assente numa equipa efetiva de vinte e quatro pessoas, entre missionários e colaboradores Paulo Azadinho Loureiro (Diretor Geral), André Rosa (Diretor do Serviço de Televisão), José Manuel Simões (Diretor de Informação) e Francis Torres (Diretor Técnico), sendo o restante equipa formada por jornalistas, profissionais de som e imagem, marketing e novas tecnologias. 4.9. Descrição detalhada da atividade que pretende desenvolver: i) a designação a adotar para o serviço de programas TV CANÇÃO NOVA PORTUGAL; ii) o estatuto editorial, contendo a orientação e os objetivos do serviço de programas TV CANÇÃO NOVA PORTUGAL, o qual é descrito como um «canal de televisão temático de cobertura nacional, com distribuição internacional, de acesso não condicionado com assinatura e online, de divulgação religiosa nacional e internacional, sem publicidade, que pretende dar, através do vídeo e da imagem uma ampla cobertura dos mais importantes e significativos acontecimentos locais e nacionais, em todos os domínios de interesse, assegurando a todos o direito à informação». iii) o horário de emissão do serviço de programas, TV CANÇÃO NOVA PORTUGAL, assegurará 24 horas de emissão diária, disponível no território nacional; 3

iv) as linhas gerais da programação assentam na transmissão de conteúdos religiosos, assentes na doutrina cristã, com objetivo de formar e informar os telespetadores sobre as bases da fé traduzidas na cultura e na sociedade atuais. Serão incluídos na grelha conteúdos resultantes de parcerias nacionais e internacionais, das quais se destacam as realizadas com o CTV- Centro Televisivo do Vaticano, Agência Ecclesia, Santuário de Fátima, entre outras. Os conteúdos previstos incluem formatos como: -transmissões eucarísticas; - programas musicais; - conversas de e sobre Fátima, com o bispo de Leiria-Fátima; -programas infantis que incluem desenhos animados e participações de crianças; -magazines dirigidos a toda a família; - programas de orientação espiritual; 4.10. Contrato de sociedade, estatutos e documentos comprovativos da admissibilidade da firma e do registo; 4.11. Documento comprovativo de que o requerente dispõe de contabilidade organizada de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística; 4.12. Comprovativos da regularização da situação do requerente perante as Finanças e a Segurança Social; 4.13. Título comprovativo do acesso à rede, assegurado pela NOS Comunicações, SA. 5. Estudo económico e financeiro do projeto Do estudo apresentado pela Comunidade Canção Nova constam os seguintes elementos: a) Sumário Executivo; b) Identificação dos Promotores do Projeto; c) Caracterização do Projeto, que inclui descrição sumária, pressupostos económicofinanceiros, planos de investimento, financiamento e exploração, demonstração de resultados e balanço previsionais; Tendo por base o modelo apresentado e, considerando os pressupostos assumidos ao nível das receitas, despesas, investimento e financiamento esperado, conclui-se pela consistência dos 4

resultados apurados, assim como dos fluxos financeiros apresentados e indicadores da viabilidade do projeto. Resultante do parecer reconhecido por economista da ERC é de «ressalvar que as receitas do projeto estão incluídas na rubrica Outros Rendimentos em vez de em Vendas e serviços prestados. A Comunidade Canção Nova explicou que estas receitas advêm de donativos e de uma atividade comercial, nomeadamente o comércio de livros, CD, DVD e artigos religiosos». Perante os indicadores apresentados, conclui-se pela viabilidade económica do projeto, adequados face à informação disponível e com a ressalva do ponto anterior, dando cumprimento ao disposto na alínea c), do n.º 1 da Portaria n.º 1199/2007, de 19 de Setembro. 6. Parecer sobre as condições técnicas Nos termos do n.º 1 do artigo 17.º da Lei n.º 8/2011, de 11 de abril, a ERC solicitou à ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações a verificação das condições técnicas da candidatura, tendo recolhido parecer favorável a 2 de agosto de 2017. 7. Deliberação Tudo visto, o Conselho Regulador delibera, no uso das suas atribuições e competências, decorrentes dos preceitos legais já devidamente enunciados, autorizar a atividade de televisão através do serviço de programas temático de religião de cobertura nacional e acesso não condicionado com assinatura, denominado TV CANÇÃO NOVA PORTUGAL, nos termos requeridos pela entidade. Procede-se oficiosamente ao registo do serviço de programas televisivo TV CANÇÃO NOVA PORTUGAL, junto da Unidade de Registos desta Entidade Reguladora. É devida taxa por emissão de título habilitador, nos termos do disposto no artigo 9.º, n.ºs 1 e 2, al. b), do Decreto-Lei n.º 103/2006, de 7 de Junho, conforme alterado pelo Decreto-Lei n.º 70/2009, de 31 de Março, e retificado pela Declaração de Retificação n.º 36/2009, de 28 de Maio, no total de 281UC (cfr. Anexo IV do citado diploma), sendo o valor da UC de 102,00 euros. 5

Lisboa, 11 de agosto de 2017 O Conselho Regulador, Carlos Magno Alberto Arons de Carvalho Luísa Roseira 6