UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DOUGLAS RODRIGUES ALVARENGA INTERAÇÕES ENTRE HERBICIDAS NO MANEJO DO MILHO VOLUNTÁRIO RR

Documentos relacionados
INTERAÇÕES ENTRE HERBICIDAS NO MANEJO DO MILHO RR VOLUNTÁRIO

INTERFERÊNCIA DA INFESTAÇÃO DE PLANTAS VOLUNTÁRIAS NO SISTEMA DE PRODUÇÃO COM A SUCESSÃO SOJA E MILHO SAFRINHA

ESTRATÉGIAS DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS COM PERDA DE SENSIBILIDADE AO GLYPHOSATE NA CULTURA DO MILHO RR

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS APRESENTANDO PERDA DE SENSIBILIDADE AO GLYPHOSATE NA CULTURA DO MILHO RR

SUPRESSÃO QUÍMICA DO CRESCIMENTO DE Panicum maximum CV. ARUANA CULTIVADO EM CONSÓRCIO COM A SOJA

INTERAÇÃO ENTRE NICOSULFURON E ATRAZINE NO CONTROLE DE SOJA TIGUERA EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODÃO

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE CONTROLE RESIDUAL DE PLANTAS DANINHAS DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NA CULTURA DO ALGODÃO

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 829

EFICÁCIA DO HERBICIDA CLOMAZONE, APLICADO NA DESSECAÇÃO, NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODÃO

Tolerância de genótipos de sorgo biomassa a herbicidas préemergentes

Identificação e controle de biótipos resistentes de Digitaria insularis (L.) Fedde ao glyphosate 1

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 971

Avena fatua RESISTENTE AO HERBICIDA CLODINAFOPE-PROPARGIL: PRIMEIRO CASO NO BRASIL

Autores: considerado como não seletivo, atuando apenas em pósemergência

CONTROLE QUÍMICO DE DIFERENTES POPULAÇÕES DE Digitaria insularis (CAPIM-AMARGOSO)

CONTROLE DE SOJA TIGUERA COM DIFERENTES DOSES DE ATRAZINE EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis

"Estratégias de manejo de plantas

EFEITOS DA CONVIVÊNCIA DO CAPIM-AMARGOSO NA PRODUTIVIDADE DA SOJA

Campo Digital: Rev. Ciências Exatas e da Terra e Ciências Agrárias, v.8, n.1, p , ago, 2013 ISSN: X

BOLETIM TÉCNICO IHARA O MÁXIMO CONTROLE DAS GRAMÍNEAS EM SUAS MÃOS

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 577 INTRODUÇÃO

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 822

SELETIVIDADE DO SORGO SACARINO A HERBICIDAS E O TRATAMENTO DE SEMENTES COM O BIOATIVADOR THIAMETHOXAM

MANEJO DO MILHO TIGUERA RR SEMEANDO O FUTURO

SISTEMAS DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS PARA SEMEADURA DIRETA DA CULTURA DA MAMONA

PROGRAMAS DE MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO FEIJÃO-CAUPI EM SINOP-MT

USO DE HERBICIDAS PÓS-EMERGENTES NO MANEJO DE PLANTAS DANINHAS EM MILHO PIPOCA

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE MILHOS HÍBRIDOS CONSORCIADOS COM Brachiaria brizantha cv. MARANDÚ

CONTROLE DE CAPIM-AMARGOSO COM DIFERENTES MISTURAS

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1196

MANEJO DE BUVA (Conyza spp.) E DE AZEVÉM (Lolium multiflorum) RESISTENTES AO GLIFOSATO

ALTERNATIVAS PARA MANEJO OUTONAL DE BUVA (Conyza sp.)

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 774

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 797

INTERAÇÃO ENTRE HERBICIDAS INIBIDORES DA ACCASE E DIFERENTES FORMULAÇÕES DE GLYPHOSATE NO CONTROLE DE CAPIM-AMARGOSO 1

Autores: PGA - Programa de Pós-graduação em Agronomia. Alexandre Gemelli Eng. Agr., MSc. Rubem Silvério de Oliveira Jr. Eng. Agr., Prof. Dr.

Dessecação de Plantas Daninhas em Pré-Semeadura do Milho

MATOCOMPETIÇÃO EM MILHO SAFRINHA

Controle de gramíneas perenes e anuais em pós-emergência. Seletivos às culturas dicotiledôneas como a soja e algodão.

EVOLUÇÃO DO CONSÓRCIO MILHO-BRAQUIÁRIA, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

RESPOSTA DE MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM Brachiaria ruziziensis À ADUBAÇÃO, EM DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

PERÍODOS DE INTERFERÊNCIA DE Brachiaria brizantha EM SOJA TRANSGÊNICA SEMEADA NO CONE SUL DO ESTADO DE RONDÔNIA

Controle de capim-amargoso perenizado em pleno florescimento 1. Perennial sourgrass control in full flowering growth stage

'-:J. ffi [ffjtf:ff1][tjj~[uj-s~:(~fjt1jg-çj. ~ITr~m

EFEITO DE DOSES DE DICLOSULAM NA CULTURA DO MILHO

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra.

EFEITO DO GLYPHOSATE NA ALTURA DO MILHO RR2 CULTIVADO NA SAFRINHA

Efeito de concentrações de carfentrazone-ethyl no solo no desenvolvimento de cultivares de sorgo 1

20/06/17

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 869

Palavras-chave - Sorghum bicolor, tolerância, controle químico, plantas daninhas.

Vitória da Conquista, 10 a 12 de Maio de 2017

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 625

RESPOSTA DE BIÓTIPOS DE Borreria latifolia DO SUDOESTE DO PARANÁ E NORTE DE SANTA CATARINA AO HERBICIDA GLYPHOSATE

Desempenho do Consórcio Milho-braquiária: Populações de Plantas e Modalidades de Semeadura de Urochloa brizantha cv. Piatã

MANEJO DE AZEVÉM RESISTENTE A GLYPHOSATE SEMEANDO O FUTURO

CONSORCIO DE MILHO COM BRACHIARIA BRINZANTHA

SELETIVIDADE DOS HERBICIDAS BENTAZON E NICOSULFURON PARA Crotalaria juncea e Crotalaria spectabilis

INTERFERÊNCIA E NÍVEL DE DANO ECONÔMICO DE PAPUÃ EM FEIJÃO DO TIPO PRETO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA

EFEITOS DE DOSES DE HERBICIDAS APLICADOS EM PÓS-EMERGÊNCIA NA CULTURA DA MANDIOCA (VARIEDADE IAC 14) SOBRE FITOTOXICIDADE EM DIFERENTES PERÍODOS DE

EFEITO DO GLYPHOSATE NA PRODUTIVIDADE DO MILHO RR2 CULTIVADO NA SAFRINHA

RESUMO:Avaliou-se a influência do controle químico e mecânico de diferentes

MANEJO DE AZEVÉM RESISTENTE AO GLYPHOSATE EM POMARES DE MAÇÃ COM HERBICIDA SELECT (CLETHODIM)

ÉPOCAS DE APLICAÇÃO COMPLEMENTAR DE GRAMOCIL NO MANEJO QUIMICO DA BUVA (Conyza sp.)

EFEITO DE DOSES REDUZIDAS DE PIRITIOBAQUE-SÓDICO (STAPLE) NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO ALGODOEIRO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE CULTIVARES DE MILHO EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE SEMEADURA, NO MUNÍCIPIO DE SINOP-MT

DESEMPENHO DE MILHO SAFRINHA EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA E POPULAÇÕES DE PLANTAS, EM DOURADOS, MS

Interação de coberturas de solo e herbicidas no manejo de Conyza bonariensis resistente ao glifosato

e da espécie de capim. As situações ventos com baixa velocidade. Quando a espécie de capim estiver em estádio

EFEITOS DE DOSES DE HERBICIDAS APLICADOS EM PÓS-EMERGÊNCIA NA CULTURA DA MANDIOCA (VARIEDADE IAC576-70) SOBRE FITOTOXICIDADE EM DIFERENTES PERÍODOS

MODELO LOGÍSTICO DE CRESCIMENTO EM MILHO CULTIVADO SOB DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO

SUPRESSÃO DE PLANTAS DANINHAS EM SISTEMAS INTEGRADOS DE CULTIVO COM MILHO SAFRINHA

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 965

CONTROLE DE Macroptilium lathyroides COM HERBICIDAS APLICADOS EM PÓS-EMERGÊNCIA INICIAL

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 949

Efeito da adição do 2,4-D ao glyphosate para o controle de espécies de plantas daninhas de difícil controle 1

HERBICIDAS ALTERNATIVOS PARA O CONTROLE DE BUVA RESISTENTE AO GLYPHOSATE EM DIFERENTES ESTDIOS DE DESENVOLVIMENTO

Resistência de Capim-Amargoso aos herbicidas haloxyfopmethyl e fenoxaprop-p-ehtyl em biótipos da região centrooeste.

PRODUTIVIDADE DE MILHO SAFRINHA COM POPULAÇÕES DE PLANTAS DE FORRAGEIRAS PERENES

SELETIVIDADE DOS HERBICIDAS BENTAZON E NICOSULFURON PARA Crotalaria juncea e Crotalaria spectabilis

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

Nicosulfuron Aplicado em Diferentes Estádios Fenológicos de Braquiária

ADEQUAÇÃO DE POPULAÇÕES DE BRAQUIÁRIA EM CONSÓRCIO COM MILHO SAFRINHA EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO

SELETIVIDADE DE HERBICIDAS PÓS-EMERGENTES À CULTURA DA MAMONEIRA.

AVALIAÇÃO DO HERBICIDA CLOMAZONE APLICADO A MAMONEIRA

EFICÁCIA DE DOSES CRESCENTES DE HERBICIDAS NO CONTROLE DE Commelina benghalensis

I SIlVIPÓSIO INTERNAClüNALSOBRE

ANÁLISE DO CRESCIMENTO DO CAPIM-AMARGOSO SOB INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA: ALTERNÂNCIA 20 C DIURNA E 15 C NOTURNA

1 EPAMIG-CTZM C. Postal 216, Viçosa MG; UFV-Depto. de Fitotecnia, Viçosa MG

Palavras chaves: Plantas de cobertura, Rendimento de grãos, Raphanus vulgaris.

RESPOSTA DE Borreria latifólia E Richardia brasiliensis A DOSES DO HERBICIDA GLYPHOSATE EM PÓS-EMERGÊNCIA

CONTROLE DO MILHO RR (TIGUERA) NA APLICAÇÃO DO HERBICIDA CLORIMURON-ETHYL EM MISTURA COM BIOESTIMULANTE A BASE DE AMINOÁCIDOS RESUMO

ALTERNATIVAS DE HERBICIDAS NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM PÓS- EMERGÊNCIA NA CULTURA DO MILHO

RELATÓRIO DE PESQUISA 11 17

Desafios atuais da transgenia

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS

Efeito residual do 2,4-D em solo do norte de Mato Grosso (1).

INTERFERÊNCIA DE Brachiaria brizantha NOS COMPONENTES DE RENDIMENTO DA SOJA TRANSGÊNICA SEMEADA EM RONDÔNIA

O que é resistência de plantas daninhas a herbicidas?

Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DOUGLAS RODRIGUES ALVARENGA INTERAÇÕES ENTRE HERBICIDAS NO MANEJO DO MILHO VOLUNTÁRIO RR VIÇOSA MINAS GERAIS 2016

DOUGLAS RODRIGUES ALVARENGA INTERAÇÕES ENTRE HERBICIDAS NO MANEJO DO MILHO VOLUNTÁRIO RR Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal de Viçosa como parte das exigências para a obtenção do título de Engenheiro Agrônomo. Modalidade: Trabalho Científico. Orientador: Francisco Cláudio L. de Freitas Co-orientadores: Matheus Ferreira França Teixeira Valdinei A. Gonçalves VIÇOSA - MINAS GERAIS 2016

DOUGLAS RODRIGUES ALVARENGA INTERAÇÕES ENTRE HERBICIDAS NO MANEJO DO MILHO VOLUNTÁRIO RR Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal de Viçosa como parte das exigências para a obtenção do título de Engenheiro Agrônomo. Modalidade: Trabalho Científico. APROVADA: em de 2016. Prof. Francisco Cláudio Lopes de Freitas (Orientador) (UFV)

AGRADECIMENTOS À minha mãe Maria Sueli Rodrigues Alvarenga e a minha irmã Josiella Rodrigues Alvarenga Botrel pelo o apoio nesses anos de graduação. À Universidade Federal de Viçosa, em especial, ao Departamento de Fitotecnia, pelo auxílio e disponibilização de suas dependências. Ao Professor Francisco Cláudio Lopes de Freitas pela orientação e apoio. Ao Professor Tocio Sediyama pela sua disponibilidade e paciência em ministrar as aulas de trabalho de conclusão de curso. Aos Doutorandos Matheus Ferreira França Teixeira e Valdinei Araújo Gonçalves pela coorientação, paciência e ajuda na redação do trabalho. Aos amigos das repúblicas em especial à família Vaca Véia. Aos amigos de Lavras. A todos, que de alguma maneira contribuíram para realização deste trabalho.

RESUMO O controle de plantas infestantes de milho transgênico resistente ao glyphosate (RR) oriundas de grãos remanescentes e espigas deixados no solo após a colheita (milho voluntário), requer a associação de herbicidas inibidores da ACCase, que são indicados para o controle de gramíneas, ao Glyphosate ou à mistura glyphosate + 2,4-D na dessecação para o plantio direto ou ao glyphosate em cultivos RR como soja e algodão, em sucessão ao cultivo do milho. Entretanto a mistura entre herbicidas pode resultar em efeitos sinérgicos, antagônicos ou aditivos no controle do milho voluntário e de outras espécies de plantas daninhas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes doses do Fluazifop-p-butil isolado e na associação com os herbicidas Glyphosate, 2,4-D e a mistura Glyphosate + 2,4-D. O experimento foi conduzido em vasos contendo cinco litros de solo em esquema fatorial 6x3x3+6, no delineamento inteiramente casualizado, sendo seis doses do herbicida fluazifopp-butil (0,00, 18,75; 37,50; 75,00; 150 g ha -1 ) aplicadas em mistura com três herbicidas/mistura [glyphosate (960 g ha -1 ); 2,4-D (670 g ha -1 ) e glyphosate + 2,4-D (960 + 75 g ha -1 )] em três formas de aplicação (mistura em tanque, aplicados separadamente no mesmo dia e separadamente cinco dias antes da aplicação do Fluazipop-p-butil), mais as seis doses do fluazifop-p-butil sem mistura, com três repetições. Verificou-se que o herbicida fluazifop-pbutil aplicado isoladamente controla de modo eficiente plantas voluntárias de híbrido de milho AS 1660 nas doses 75 g ha -1 28 dias após a aplicação (DAA), sendo que a mistura em tanque do glyphosate ou glyphosate + 2,4-D com o fluzifop-p-butil não prejudicou controle. Já a mistura em tanque do fluazifop-p-butil com 2,4-D resultou em redução do nível de controle do milho voluntário. Não houve redução da eficácia no controle do milho quando aplicou o herbicida fluazifop-p-butil associado ao glyphosate, 2,4-D e a mistura glyphosate + 2,4-D, separadamente no mesmo dia ou separadamente, cinco dias após. Palavras-chave: Inibidores da ACCase. Zea mays. Fluazifop-p-butil. Antagonismo. Glyphosate. 2,4-D.

ABSTRACT The management and control of transgenic maize plants derived from residual kernels and ears after harvest (volunteer maize plants), demand the association of AACase inhibitors herbicides, recommended to Poaceae plants control, with glyphosate or glyphosate + 2,4-D mixture, regarding desiccation before direct seeding, or glyphosate on RR soybean and cotton crops succeeding maize. However, herbicide mixtures can result on synergetic, antagonistic or additive effects on maize or other volunteer plants. Therefore, the study objective was to evaluate the efficiency of different doses of Fluazifop-p-butil as a single treatment and on association with Glyphosate, 2,4-D and Glyphosate + 2,4-D. The experiment was conducted on five liter pots under the factorial 6x3x3+6 scheme under a completely randomized design. Six fluazifop-p-butil doses were used (0; 18,75; 37,50; 75,00; 150 g ha-1), sprayed with three herbicides/mixtures, glyphosate (960 g ha -1 ); 2,4-D (670 g ha -1 ) and glyphosate + 2,4-D (960 + 75 g ha -1 ). Three different spraying methods were used, tank mixture, separated spraying on the same day and separated spraying five days before Fluazipop-p-butil application, with additional single treatment with the six Fluazipop-p-butil doses. Three repetitions were used. The results indicate that fluazifop-p-butil isolated spraying efficiently control Hybrid AS 1660 maize cultivar on the 75g ha -1 dose, 28 days after application (DAA). Glyphosate and glyphosate + 2,4-D tank mixture with fluzifop-p-butil did not present any effects on control level. Reduction on control was only observed on the 2,4-D and fluazifop-p-butil tank mixture. Fluazifop-p-butil associations with ghypohsate, 2,4-D, and glyphosate + 2,4-D mixture did not presented any effects on control level when sprayed separately on the same day or separately five days away. Keywords: ACCase Inhibitors. Zea mays. Fluazifop-p-butyl. Antagonismo. Glyphosate. 2,4- D.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Intoxicação no milho aos 14 (A), 21 (B) e 28 (D) dias após a aplicação das seis doses do herbicida Fluazifop-p-butil em mistura em tanque e isoladamente, com Glyphosate, 2,4-D e Glyphosate+2,4-D. 16 Figura 2 - Intoxicação no milho aos 14 (A), 21 (B) e 28 (C) dias após a aplicação das seis doses do herbicida Fluazifop-p-butil, com Glyphosate, o 2,4-D e Glyphosate + 2,4-D separados no dia. 18 Figura 3 - Intoxicação no milho aos 14 (A), 21 (B) e 28 (C) dias após a aplicação, obedecendo à forma de aplicação das seis doses do Fluazifop-p-butil cinco dias depois da aplicação do Glyphosate, 2,4-D e Glyphosate + 2,4-D. 20 Figura 4 - Massa da matéria seca 60 dias após a aplicação das seis doses do Fluazifop-p-butil, obedecendo as seguintes formas de aplicação: em mistura em tanque (A); separadamente do mesmo dia (B); e separadamente cinco dias depois da aplicação do Glyphosate, 2,4-D e Glyphosate + 2,4-D. 22

LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Descrição dos tratamentos avaliados para o controle do milho voluntário ou tiguera 13 Tabela 2 - Valores de C50 para intoxicação das plantas de milho voluntário aos 21 dias após a aplicação do fluazifop-p-butil em diferentes formas de aplicação com glyphosate, 2,4-D e glyphosate + 2,4-D. Viçosa-2016 17

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 10 2 MATERIAIS E MÉTODOS 13 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 15 4 CONCLUSÃO 25 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26

10 1 INTRODUÇÃO O crescimento espontâneo do milho a partir de grãos remanescentes e espigas deixados no solo após a colheita é denominado milho voluntário ou tiguera, sendo caracterizado como uma planta daninha, pois é prejudicial às culturas plantadas em sucessão (OLIVEIRA JR., 2011). O milho voluntário compete com a cultura de interesse por fatores como nutrientes, luz e água disponível. Essa competição pode acarretar danos significativos à produtividade da lavoura, além de favorecer o surgimento e/ou aumento da população de pragas na área. Nos últimos anos, cultivares resistentes ao herbicida glyphosate (RR - Roundup Ready) têm sido cultivados em larga escala, pelo fato desta tecnologia possibilitar que a cultura tenha seletividade a este herbicida, facilitando o manejo das plantas daninhas susceptíveis ao glyphosate. Contudo essa tecnologia gerou algumas situações indesejadas, como por exemplo, altas populações de plantas voluntárias milho RR em culturas sucessoras como a soja RR, por apresentarem resistência ao mesmo mecanismo de ação (MACIEL et al., 2013). Nesse sentido, Karam et al., (2013) mencionaram que a presença de cultivares resistentes como invasoras em culturas resistentes a herbicidas, como é o caso do milho voluntário RR, pode se tornar plantas de difícil controle, uma vez que as alternativas para o manejo químico ficam limitadas na dessecação de manejo de plantio direto, tanto em pré-semeadura como em póscolheita. O controle de plantas de difícil manejo e também a presença de infestantes com resistência a um determinado herbicida amplamente utilizado, é motivo de estudo de diversos autores (AZEVEDO, 2015; GEMELLI, et al., 2013; MELO et al., 2012). Com a expansão do milho RR, começou a surgir dúvidas relacionadas às associações do Glyphosate com outros herbicidas que, dependendo da combinação, pode-se causar intoxicação na cultura, podendo ainda comprometer a eficácia de controle das plantas daninhas (ALBRECHT, 2016). Segundo Azevedo (2015) a associação de herbicidas é considerada um tipo de manejo de plantas daninhas de difícil controle. Em pesquisa realizada com produtores rurais e profissionais da área de agronomia, foi constatado que 97% dos entrevistados consideram a mistura em tanque uma prática usual, sendo que 95% destes utilizam de 3 a 5 produtos na mistura (GAZZIERO, 2015). Entre as combinações de herbicidas mais utilizadas por produtores, se destaca a do Glyphosate com herbicidas inibidores da ACCase. O Fluazifop-p-butil apresenta um controle efetivo sobre os híbridos de milho RR, uma vez que as características do híbrido conferem tolerância ao Glyphosate, tornando a aplicação deste na dessecação ineficiente. Uma estratégia

11 utilizada na dessecação é a aplicação de 2,4-D + Glyphosate para o controle das plantas daninhas, no entanto é necessária a aplicação do Fluazifop-p-butil, que irá controlar o milho RR. A associação destes herbicidas em mistura de tanque pode ocasionar em um manejo efetivo, fazendo com que diminua o surgimento de plantas remanescentes. Essa informação visa facilitar a tomada de decisão pelo produto ou pela associação de produtos mais eficaz e de menor custo diante da necessidade de controle do milho sensível ou de biótipos resistente ao glifosato (ROCKENBACH et al., 2011). Todavia, há relatos de que a mistura de Glyphosate com outros herbicidas em tanque, têm resultado em interações de antagonismo e sinergismo (LICH et al., 1997). A interação de herbicidas em combinação é descrita como antagônica se o controle obtido for menor do que o controle esperado, ou como sinérgico, se o efeito dos herbicidas aplicados juntos é maior que a soma dos efeitos isolados. Quando o controle das plantas daninhas pela mistura é equivalente ao controle esperado, a resposta é considerada aditiva (LICH et al., 1997). O Glyphosate é um herbicida não seletivo que inibe a ação da enzima EPSP Sintase (5- enolpiruvilshikimato-3-fosfato sintase), interrompendo a síntese aminoácidos aromáticos fenilalanina, tirosina e triptofano. Além disso, possui translocação via simplasto e a morte das plantas ocorre lentamente: de 7 a 14 dias após a aplicação, em plantas anuais (SILVA et al., 2007), podendo ser mais lenta ainda em plantas com estrutura de reserva. Os sintomas desenvolvem-se aos poucos, com aparecimento de cloroses e necroses, com possível morte da planta susceptível em alguns dias ou semanas (FRANZ et al., 1997; OLIVEIRA JR. et al., 2011). O 2,4-D é um herbicida auxínico que, quando aplicado em plantas sensíveis, induz mudanças metabólicas e bioquímicas, podendo levá-las à morte. O produto movimenta-se pelo floema e/ou xilema, acumulando-se nas regiões meristemáticas dos pontos de crescimento. É também muito utilizado em misturas com inibidores da fotossíntese na cultura da cana-deaçúcar, e com Glyphosate para uso no plantio direto e aplicações dirigidas, no caso de frutíferas e lavouras de café (RODRIGUES & ALMEIDA, 2011). Espécies sensíveis apresentam crescimento desorganizado, o que leva estas espécies a sofrer, rapidamente, epinastia das folhas e retorcimento do caule, engrossamento das gemas terminais e morte da planta, em três a cinco semanas (SILVA et al., 2007). O Fluazifop-p-butil é um herbicida inibidor da ACCase. Esse herbicida é rapidamente absorvido pelas folhas e atinge os meristemas da planta. A translocação ocorre pelo xilema e floema. O desenvolvimento das raízes e da parte aérea é paralisado em questão de poucas horas. Os sintomas decorrentes da aplicação do herbicida manifestam-se nos meristemas, causando

12 cloroses e sucessiva necrose das gemas e dos nós (SILVA et al., 2007). Esse produto não apresenta mobilidade no solo, tendo uma persistência média de 30 dias (RODRIGUES & ALMEIDA, 2005). Em grande parte das espécies de gramíneas anuais, de até quatro perfilhos, o seu controle é efetivo, também sendo usado em algumas culturas perenes. Normalmente, não é feita a mistura em tanque deste herbicida com os outros produtos que controlam dicotiledônea, devido à incompatibilidade fisiológica (efeito antagônico). Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a interação do herbicida Fluazifop-pbutil em diferentes doses e formas de aplicação com Glyphosate e 2,4-D, no manejo do híbrido de milho voluntário RR.

13 2 MATERIAIS E MÉTODOS O trabalho foi conduzido na Estação Experimental Diogo Alves de Melo, no município de Viçosa-MG. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, no seguinte esquema fatorial: 6x3x3+6, sendo seis doses do herbicida fluazifop-p-butil aplicadas em mistura com três herbicidas/mistura (glyphosate, 2,4-D e glyphosate + 2,4-D) em três formas de aplicação (mistura em tanque, aplicados separadamente no mesmo dia e separados cinco dias antes da aplicação do Fluazipop-p-butil), mais as seis doses do fluazifop-p-butil sem mistura, com três repetições. Tabela 1 - Descrição dos Tratamentos Avaliados para o Controle do Milho Voluntário ou Tiguera com as doses do ingrediente ativo para o fluazifop-p-butil e equivalente ácido para o glyphosate e 2,4-D Tratamento Doses Fluazifop-p-butil 0,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil 18,75 g ha -1 Fluazifop-p-butil 37,50 g ha -1 Fluazifop-p-butil 75,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil 150,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil 300,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + Glyphosate 0,00 + 960,00 g. ha -1 Fluazifop-p-butil + Glyphosate 18,75 + 960,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + Glyphosate 37,50 + 960,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + Glyphosate 75,00 + 960,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + Glyphosate 150,00 + 960,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + Glyphosate 300,00 + 960,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + 2,4-D 0,00 + 670,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + 2,4-D 18,75 + 670,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + 2,4-D 37,50 + 670,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + 2,4-D 75,00 + 670,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + 2,4-D 150,00 + 670,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + 2,4-D 300,00 + 670,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + 2,4-D + Glyphosate 0,00 + 670,00 + 960,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + 2,4-D + Glyphosate 18,75 + 670,00 + 960,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + (2,4-D + Glyphosate) 37,50 + 670,00 + 960,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + (2,4-D + Glyphosate) 75,00 + 670,00 + 960,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + (2,4-D + Glyphosate) 150,00 + 670,00 + 960,00 g ha -1 Fluazifop-p-butil + (2,4-D + Glyphosate) 300,00 + 670,00 + 960,00 g ha -1

14 Cada unidade experimental foi composta por um vaso, com capacidade para 5,0 litros, preenchido com Latossolo Vermelho Amarelo de textura argilosa, sendo este adubado com 3,0 Kg m - ³ de Super Fosfato Simples, 1,5 Kg m -3 do formulado (N-P-K) 08-28-16. Em cada vaso foram semeadas três sementes do híbrido de milho AS 1660 PRO RR (Roundup Ready ). Nas duas primeiras semanas a umidade do solo foi mantida com cerca de 80% da capacidade de campo e nas duas semanas seguintes as plantas de milho foram submetidas à limitação hídrica, visando simular uma situação de estresse imposta nestas plantas em condições de campo. A aplicação dos herbicidas foi realizada utilizando-se pulverizador costal, à pressão constante de 250 KPa, mantida por CO2, com barra com duas pontas TT 11002, espaçadas de 50 cm, e volume de calda de 150 Lha -1. As condições ambientais no momento da aplicação eram: umidade relativa de 80%, temperatura de aproximadamente 25º C e tempo nublado. No momento da aplicação, as plantas de milho encontravam-se no estádio V4 (quatro folhas desenvolvidas). Após as aplicações, os vasos foram irrigados diariamente, de modo a manter a umidade do solo em torno de 70% da capacidade de campo, até o momento da avaliação final. Foram feitas avaliações visuais de intoxicação das plantas de milho aos 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA) dos tratamentos, atribuindo-se notas de 0 a 100, sendo 0 a ausência de sintomas do herbicida e 100 a morte das plantas. Aos 28 DAA, as plantas foram colhidas rente ao solo, colocadas em sacos de papel devidamente identificados e levados à estufa de circulação forçada de ar a 65º C por 72 horas, para determinação da massa da matéria seca. Os dados obtidos foram submetidos à análise de regressão, onde foi utilizado a equação f = a*(1-exp(-b*x)) (1), a fim de explicar os dados de intoxicação, como também determinar a dose necessária para causar 50 % de intoxicação. Para os dados de massa da matéria seca foi utilizada a equação f = a*exp(-b*x) (2), que também determina a dose necessária para reduzir 50% a massa da matéria seca.

15 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Na aplicação dos herbicidas em mistura em tanque, ficou constatado que o Fluazifop-pbutil aplicado isoladamente resultou em 100% de controle do milho aos 21 dias após a aplicação (DAA) na dose 75,0 g ha -1 (Figura 1B). No caso da mistura em tanque do Fluazifop-p-butil + 2,4-D, houve intoxicação crescente no decorrer das avaliações, porém com menores valores em relação à aplicação isolada do fluazifop-p-butil aos 14 e 21 DAA (Figuras 1A e 1B). Todavia, aos 28 DAA, não se observou diferença entre a aplicação isolada e a mistura com 2,4-D (Figura 1C). A mistura do Fluazifop-p-butil + Glyphosate + 2,4-D, obteve uma eficiência semelhante ao Fluazifop-p-butil isolado, com 100% de controle aos 21 DAA entre 37,5 e 75 g ha -1 (Figura 1B), ressaltando que a dose comercial recomendada na bula do herbicida é de 125 a 250 g ha -1 (Agrofit, 2016). Por outro lado, a aplicação do glyphosate em mistura no tanque com o fluazifop-p-butil potencializou o controle do milho voluntário, antecipando os efeitos na intoxicação das plantas aos 14 e 21 DAA (Figuras 1A e 1B). Fato que também pode ser observado na Tabela 2, onde se verifica que o C50 para aplicação da referida mistura aos 21 DAA foi de 15,23 g ha -1, enquanto que com aplicação isolada do fluazifop-p-butil, o C50 foi de 35,15 g ha -1. Por outro lado, a mistura com 24-D necessitou de 90,23 g ha -1 para se obter o C50, evidenciado problemas com a mistura desses herbicidas em tanque.

16 100 120 120 80 100 100 Intoxicação 14 DAA (%) 60 40 20 Intoxicação 21 DAA (%) 80 60 60 A B C 40 20 Intoxicação 28 DAA (%) 80 40 20 0 0 0 0 100 200 300 Doses fluazifop (g i.a ha -1 ) Y Fluazifop = 96,2876*(1-exp(-0,0125*x)) R² = 0,93 Y Gly + Fluazifop = 91,4377*(1-exp(-0,0368*x)) R² = 0,98 Y 2,4-D + Fluazifop = 32092,08*(1-exp(-8,6498*x)) R² = 0,99 Y Gly + 2,4-D + Fluazifop = 103,0705*(1-exp(-0,0061*x)) R² = 0,98 0 100 200 300 Doses fluazifop (g i.a ha -1 ) Y Fluazifop = 102,8632*(1-exp(-0,0195*x)) R² = 0,95 Y Gly + Fluazifop = 99,6787*(1-exp(-0,0484*x)) R² = 0,98 Y 2,4-D + Fluazifop = 113,7867*(1-exp(-0,0065*x)) R² = 0,96 Y Gly + 2,4-D + Fluazifop = 102,91*(1-exp(-0,0159*x)) R² = 0,91 0 100 200 300 Doses fluazifop (g i.a ha -1 ) Y Fluazifop = 102,4665*(1-exp(-0,0403*x)) R² = 0,95 Y Gly + Fluazifop = 98,9974*(1-exp(-0,1096*x)) R² = 0,99 Y 2,4-D + Fluazifop = 99,7450*(1-exp(-0,0327*x)) R² = 0,94 Y Gly + 2,4-D + Fluazifop = 101,7213*(1-exp(-0,0291*x)) R² = 0,98 Figura 1 - Intoxicação no milho aos 14 (A), 21 (B) e 28 (C) dias após a aplicação das seis doses do herbicida Fluazifop-p-butil em mistura em tanque e isoladamente, com Glyphosate, 2,4-D e Glyphosate+2,4-D

17 Tabela 2 - Valores de C50 para intoxicação das plantas de milho voluntário aos 21 dias após a aplicação do fluazifop-p-butil em diferentes formas de aplicação com glyphosate, 2,4-D e glyphosate + 2,4-D. Viçosa-2016 Formas de Aplicação Tratamento C50 (g ha -1 ) Mistura em tanque No dia separado Separado 5 dias Glyphosate + Fluazifop-p-butil 15,23 2,4-D + Fluazifop-p-butil 90,23 Glyphosate+2,4-d+Fluazifop-p-butil 42,18 Glyphosate + Fluazifop-p-butil 32,81 2,4-D + Fluazifop-p-butil 51,56 Glyphosate+2,4-d+Fluazifop-p-butil 42,18 Glyphosate + Fluazifop-p-butil 25,78 2,4-D + Fluazifop-p-butil 45,7 Glyphosate+2,4-d+Fluazifop-p-butil 41,01 Aplicação isolada de fluazifop-p-butil 35,15 Quando se realizou a aplicação dos herbicidas separadamente no mesmo dia, verifica-se aos 14 e 21 DAA (Figuras 2A e 2B), que não há diferença entre a aplicação isolada do fluazifopp-butil e o 2,4-D ou da mistura 2,4-D + glyphosate, diferentemente do que aconteceu com a aplicação da mistura em tanque desses herbicidas, que reduziram o nível de controle nos respectivos períodos de avaliação (Figuras 1A e 1B). Aos 28 DAA todos os tratamentos alcançaram controle total na dose de 75 g ha -1, quando aplicados no mesmo dia separadamente (Figuras 2C). Vale ressaltar que a aplicação do Glyphosate + Fluazifop-p-butil no mesmo a dose de 75,0 g ha -1 resultou em 100% de controle do milho aos 14 DAA, superando resultado obtido do Fluazifop-p-butil isolado (Figura 2A). Praticamente não houve variação nas doses necessárias para alcançar 50% de controle das plantas de milho voluntário (C50) aos 21 DAA (Tabela 2), indicando, potencial para uso desses herbicidas nessa situação, especialmente, quando se faz a mistura do fluazifop-p-butil com 2,4- D, que resultou em perda na eficácia quando misturados no tanque.

18 120 120 120 100 100 100 Intoxicação 14 DAA (%) 80 60 40 20 Intoxicação 21 DAA (%) 80 A B C 60 40 20 Intoxicação 28 DAA (%) 80 60 40 20 0 0 0 0 100 200 300 Doses fluazifop (g i.a ha -1 ) Y Fluazifop = 96,2876*(1-exp*(-0,0125*x)) R² = 0,93 Y Gly + Fluazifop = 102,8873*(1-exp(-0,0182*x)) R² = 0,93 Y 2,4-D + Fluazifop = 116,2401*(1-exp(-0,0068*x)) R² = 0,93 Y Gly + 2,4-D + Fluazifop = 94,0279*(1-exp(-0,0113*x)) R² = 0,93 0 100 200 300 Doses fluazifop (g i.a ha -1 ) Y Fluazifop = 102,8632*(1-exp(-0,0195*x)) R² = 0,95 Y Gly + Fluazifop = 104,2456*(1-exp(-0,0204*x)) R² = 0,95 Y 2,4-D + Fluazifop = 108,3123*(1-exp(-0,0122*x)) R² = 0,91 Y Gly + 2,4-D + Fluazifop = 98,5290*(1-exp(-0,0172*x)) R² = 0,89 0 100 200 300 Doses fluazifop (g i.a ha -1 ) Y Fluazifop = 102,4665*(1-exp(-0,0403*x)) R² = 0,95 Y Gly + Fluazifop = 99,0957*(1-exp(-0,0827*x)) R² = 0,99 Y 2,4-D + Fluazifop = 103,3630*(1-exp(-0,0252*x)) R² = 0,87 Y Gly + 2,4-D + Fluazifop = 103,5478*(1-exp(-0,0306*x)) R² = 0,95 Figura 2 - Intoxicação no milho aos 14 (A), 21 (B) e 28 (C) dias após a aplicação das seis doses do herbicida Fluazifop-p-butil, com Glyphosate, o 2,4-D e Glyphosate + 2,4-D separados no dia

19 A aplicação do Fluazifop-p-butil, cinco dias após o Glyphosate, 2,4-D ou da mistura destes, resultou em níveis de controle semellantes aos obtidos com a aplicação feita no mesmo dia separadamente, em combinação com outros herbicidas e com aplicação isolada do fluazifop-p-butil, com controle satisfatório (próximo a 100%) nas dose de 150 e 75 g ha -1 aos 21 e 28 DAA, respectivamente (Figuras 3B e 3C). Pequena variação também foi verificada entre as diferentes combinações de herbicida nesta modalidade de aplicação para o C50 (Tabela 2).

20 120 120 120 100 100 100 Intoxicação 14 DAA (%) 80 60 40 20 Intoxicação 21 DAA (%) 80 60 60 A B C 40 20 Intoxicação 28 DAA (%) 80 40 20 0 0 0 0 100 200 300 Doses fluazifop (g i.a ha -1 ) Y Fluazifop = 96,2876*(1-exp(-0,0125*x)) R² = 0,93 Y Gly + Fluazifop = 95,7394*(1-exp(-0,0188*x)) R² = 0,96 Y 2,4-D + Fluazifop = 83,6844*(1-exp(-0,0166*x)) R² = 0,98 Y Gly + 2,4-D + Fluazifop = 81,4551*(1-exp(-0,0234*x)) R² = 0,85 0 100 200 300 Doses fluazifop (g i.a ha -1 ) Y Fluazifop = 102,8632*(1-exp(-0,0195*x)) R² = 0,95 Y Gly + Fluazifop = 100,5612*(1-exp(-0,0274*x)) R² = 0,95 Y 2,4-D + Fluazifop = 100,9980*(1-exp(-0,0151*x)) R² = 0,94 Y Gly + 2,4-D + Fluazifop = 102,6255*(1-exp(-0,0164*x)) R² = 0,96 0 100 200 300 Doses fluazifop (g i.a ha -1 ) Y Fluazifop = 102,4665*(1-exp(-0,0403*x)) R² = 0,95 Y Gly + Fluazifop = 102,4665*(1-exp(-0,0403*x)) R² = 0,95 Y 2,4-D + Fluazifop = 102,0661*(1-exp(-0,0335*x)) R² = 0,93 Y Gly + 2,4-D + Fluazifop = 98,4647*(1-exp(-0,0642*x)) R² = 0,99 Figura 3 - Intoxicação no milho aos 14 (A), 21 (B) e 28 (C) dias após a aplicação, obedecendo à forma de aplicação das seis doses do Fluazifopp-butil cinco dias depois da aplicação do Glyphosate, 2,4-D e Glyphosate + 2,4-D

21 Apesar do aumento no nível de controle nas doses mais baixas do fluazifop-p-butil combinado com glyphosate ou com a mistura glyphosate + 2,4-D, principalmente, nas avaliações realizadas aos 14 DAA (Figuras 1A, 2A e 3A), constata-se tambem, que a aplicação do glyphosate isoladamente ou em mistura com 2,4-D na dose zero do fluazifop-p-butil proporcionaram menor taxa de crescimento no milho, evidenciado pela menor acúmulo de matéria seca (Figuras 4A, 4B e 4C), indicando que mesmo tendo-se evidenciado visualmente intoxicação, as plantas de milho tem o crescimento afetado pelo glyphosate.

22 40 40 30 Massa da matéria seca (g) 30 20 10 0 Massa da matéria seca (g) 30 A 20 B C 15 10 0 Massa da matéria seca (g) 25 20 10 5 0 0 100 200 300 Doses fluazifop (g i.a ha -1 ) Y Fluazifop = 25,7311*exp(-0,0180*x) R² = 0,98 Y Gly + Fluazifop = 31,9441*exp(-0,0268*x) R² = 0,85 Y 2,4-D + Fluazifop = 35,6539*exp(-0,0105*x) R² = 0,97 Y Gly + 2,4-D + Fluazifop = 18,8895*exp(-0,0059*x) R² = 0,92 0 100 200 300 Doses fluazifop (g i.a ha -1 ) Y Fluazifop = 25,7311*exp(-0,0180*x) R² = 0,98 Y Gly + Fluazifop = 17,5062*exp(-0,0171*x) R² = 0,82 Y 2,4-D + Fluazifop = 33,5833*exp(-0,0125*x) R² = 0,94 Y Gly + 2,4-D + Fluazifop = 27,9441*exp(-0,0185*x) R² = 0,84 0 100 200 300 Doses fluazifop (g i.a ha -1 ) Y Fluazifop = 25,7311*exp(-0,0180*x) R² = 0,98 Y Gly + Fluazifop = 21,4356*exp(-0,0066*x) R² = 0,93 Y 2,4-D + Fluazifop = 26,8589*exp(-0,0134*x) R² = 0,94 Y Gly + 2,4-D + Fluazifop = 24,0322*exp(0,0115*x) R² = 0,82 Figura 4 Redução da massa da matéria seca 60 dias após a aplicação das seis doses do Fluazifop-p-butil, obedecendo as seguintes formas de aplicação: em mistura em tanque (A); separadamente do mesmo dia (B); e separadamente cinco dias depois da aplicação do Glyphosate, 2,4-D e Glyphosate + 2,4-D

23 Ao analisar os níveis de intoxicação e os danos causados no acúmulo de matéria seca dos herbicidas em comparação às doses do Fluazifop-p-butil isoladas, tem-se um controle do milho, porém, nem todos os tratamentos tiverem tanta eficiência em doses mais elevadas. Observa-se que a associação do Glyphosate + Fluazifop-p-butil resultou em uma melhor efetividade no controle, devido à necessidade de menores doses para se ter uma intoxicação maior que o Fluazifop-p-butil isolado. Para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, 2011) a média de controle que um herbicida deve promover para ser considerado viável e pleitear um registro junto ao órgão citado são de 80% no total. Neste propósito, todos os tratamentos obtiveram médias semelhantes ou maiores que 80%, sendo que mesmo nos piores resultados, como por exemplo, a interação do Fluazifop-p-butil + 2,4-D, apesar de ter tido uma queda na eficiência, obteve um índice acima de 85% de intoxicação da planta (Figuras 1, 2 e 3), resultando, assim, no controle do milho voluntário. O Glyphosate é um dos herbicidas mais utilizados na operação de manejo. Entretanto, sua alta eficiência no controle das dicotiledôneas não é observada no controle de algumas latifoliadas, necessitando, muitas vezes, do complemento de outros herbicidas (CARVALHO et al., 2013). Este foi o tipo de manejo enfatizado neste trabalho, pois houve um aumento da eficiência no controle do milho voluntário quando aplicado em associação o Glyphosate + Fluazifop-p-butil. Segundo Adegas et al. (2010), quando utilizado os herbicidas Clethodim, Fluazifop-pbutil, Tepraloxydim, Haloxyfop-metil e Paraquat, obteve-se controles superiores a 90% de milho voluntário RR. Entretanto, quando há o crescimento da planta pela sua rebrota, esse controle cai para 50%, confirmando a tese de que o controle de plantas perenizadas é mais difícil (FORNAROLLI et al., 2011). Segundo Marca et al. (2015), o herbicida Paraquat (inibidor do Fotossistema I) e os herbicidas Haloxyfop-p-metil, Tepraloxydim, Sethoxydim, Fenoxaprop-p-etil (inibidores de ACCase), com ou sem a adição do herbicida Glyphosate, são eficientes no controle de plantas de milho resistentes ao Glyphosate. O herbicida Glyphosate demonstrou efeito sinérgico quando associado com os herbicidas Tepraloxydim, Haloxyfop-p-methyl e Fenoxaprop-pethyl, acelerando o controle de plantas de milho Roundup Ready (RR ). Este resultado foi semelhante ao encontrado na associação do Glyphosate + Fluazifop-p-butil, sendo que a mistura em tanque do herbicida Fluazifop-p-butil + Glyphosate gerou um sinergismo no controle, onde o efeito dos herbicidas aplicados juntos foi maior que a soma dos efeitos isolados em trabalhos feitos com milho (LICH et al., 1997).

24 O uso de misturas de Glyphosate com graminicidas, como Sethoxydim, Haloxyfop-metil, Fluazifop-p-butil, Fenoxaprop + Clethodim e Tepraloxydim, é uma alternativa viável. Já o uso isolado de Clethodim é considerado ineficiente no controle de plantas adultas de milho voluntário (MELO et al., 2012). A mistura entre herbicidas pode resultar além do controle do milho voluntário RR, o controle de outras espécies de plantas daninhas, devido aos diferentes mecanismos de ação em uma mesma mistura de herbicidas. Silva et al. (2004) verificaram uma redução na biomassa seca das plantas de Brachiaria brizantha à medida que a dose do fluazifop-p-butil é aumentada. Neste sentido, o glyphosate auxilia no controle da Galinsoga parviflora, chegando a 100% a partir de 720 g ha -1 (MONQUERO, et al., 2005). Nessa linha de pesquisa, Santos et al. (2002) observaram que em Commelina benghalensis o herbicida 2,4-D proporcionou controle excelente (> 91%) aos 33 dias após tratamento a partir de 167,5 g ha -1 na presença de glyphosate e, a partir de 335 g ha -1, na ausência deste herbicida.

25 4 CONCLUSÃO O herbicida fluazifop-p-butil aplicado isoladamente controla de modo eficiente plantas voluntárias de híbrido de milho AS 1660 nas doses 75 g ha -1 28 dias após a aplicação (DAA). A mistura em tanque do glyphosate ou glyphosate + 2,4-D com o fluzifop-p-butil não prejudicou controle do milho voluntário. A mistura em tanque do fluazifop-p-butil com 2,4-D resultou em redução do nível de controle do milho voluntário. Não houve redução na eficácia para o controle do milho voluntário quando se aplicou o herbicida fluazifop-p-butil associado ao glyphosate, 2,4-D e a mistura glyphosate + 2,4-D, separadamente no mesmo dia ou separadamente, cinco dias após.

26 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADEGAS, F.S.; GAZZIERO, D.L. P.; VOLL, E.; OSIPE, R. Alternativas de controle químico de Digitaria insularis resistente ao herbicida glyphosate. In: CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS, 2010, Ribeirão Preto. Resumos... Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, 2010. ALBRECHT, A.J.P. Respostas do milho RR2/LL à aplicação de glyphosate e associações de herbicidas. 2016. 156 f. Tese (Doutorado em Ciências) Departamento de Fitotecnia, Escola Superior de Agricultura Luíz de Queiroz, Piracicaba. 2016. AZEVEDO, L.A.S. Mistura em tanque de herbicida. In: Mistura de tanque de produtos fitossanitários: teoria e prática. Rio de Janeiro: IMOS Gráfica e Editora, 2015. v. 1, cap. 6, p.89-113. CARVALHO, L.B. Plantas Daninhas, Lages, SC, 2013, 82 p. FRANZ, J.E.; MAO, M.K. & SIKORSKI, J.A. Glyphosate: A unique global herbicide. Washington, EUA: American Chemical Society, 1997. 678 p. FORNAROLLI, D.A.; GAZZIERO, D.L.P.; BONOTTO, A.T.; SANTOS, B.C.; DEBASTIANI, R.; BANDEIRA, S.A.E. Manejo de biótipos de Digitaria insularis resistente ao herbicida glyphosate. In: III SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE GLYPHOSATE, Botucatu, SP, 2011. Resumos... Botucatu: UNESP, 2011. P. 317-320. GEMELLI, A.; OLIVEIRA JR., R.S.; CONSTANTIN J.; BRAZ, G.B.P.; JUMES T.M.C.; GHENO, E.A.A.; RIO, F.A.; FRANCHINI, L.H.M. Estratégias para o controle de capimamargoso (Digitaria insularis) resistente ao glyphosate na cultura milho safrinha. Revista Brasileira de Herbicidas, Londrina, v. 12, n. 2, p. 162-170, 2013. GAZZIERO, D.L.P. Misturas de agrotóxicos em tanques nas propriedades agrícolas do Brasil. Plantas Daninhas, Viçosa, v.33, n. 1, p. 83-92, 2015. KARAM, D.; GAZZIERO, D.L.P.; VARGAS, L.; SILVA, A.F. Da. Milho Transgênico e Manejo de Plantas Daninhas em Milho. 2013. Disponível em: <http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/93697/1/milho-transgenico.pdf>. Acesso em: 25 out. 2016. LICH, J.M.; RENNER K.A.; PENNER, D. Interaction of glyphosate with postemergence soybean (Glycine max) herbicides. Weed Sci., v.45, p.12-21, 1997. MACIEL, C.D.G.; ZOBIOLI, L.H.S.; SOUZA, J.I.; HIROOKA, E.; LIMA, L.G.N.V.; SOARES, C.R.B.; PIVATTO, R.A.D.; FUNCHS, G.M.; HELVIG, E.O. Eficácia do Herbicida Haloxyfop R (GR-142) Isolado e Associado ao 2,4-D no Controle de Híbridos de Milho RR Voluntário. Revista Brasileira de Herbicidas, v.12, n.2, p.112-123, 2013. MAPA - Ministério da agricultura Pecuária e Abastecimento - AGROFIT Sistemas de Agrotóxicos Fitossanitários. 2011. Disponível em: <http://extranet.agricultura.gov.br /agrofit_cons /!ap_produto_form_detalhe_cons?p_id_produt o_formulado_tecnico =7714&p_tipo_janela=NEW. Acesso em: 25 jul.2011>. Acesso em: 02 nov. 2016.

27 MARCA, V.; PROCOPRIO, S.O.; SILVA, G.A.; VOLF, M.R.; PIMENTEL, F.L. Interações entre herbicidas no controle de plantas voluntárias de milho resistentes ao herbicida glyphosate. Revista Eletrônica da UNIVAR, v. 1, n. 13, p.202-208, 2015. MELO, M.S.C.; ROSA, L.E.; BRUNHARO, C.A.D.G; NICOLAI, M.; CHRISTOFFOLETI, P.J. Alternativas para o controle químico do capim-amargoso (Digitaria Insularis) resistente ao glyphosate. Revista Brasileira de Herbicidas, Londrina, v.2, n.11, p. 195-203, 2012. MONQUERO, P. A.; CURY, J. C.; CHISTOFFOLETI, P. J. Controle pelo glyphosate e caracterização geral da superfície foliar de Commelina benghalensis, Ipomoea hederifolia, Richardia brasiliensis e Galinsoga parviflora. Planta daninha, vol.23 n.1, Viçosa Jan./Mar. 2005. OLIVEIRA JR, R.S.; CONSTANTIN, J. e INOUE, M.H. Biologia e manejo de plantas daninhas. Curitiba: Editora Omnipax, 2011, 348p. ROCKENBACH, A. P.; SCHNEIDER, T.; BIANCHI, M. A. Alternativas ao herbicida glifosato para controle de azevém. Agronomia UNICRUZ, Cruz Alta, out. 2011. Disponível em:<http://www.unicruz.edu.br/seminario/artigos/agrarias/alternativas%20ao%20he RBICIDA%20GLIFOSATO%20PARA%20CONTROLE%20DE%20AZEV%C3%89M.pdf>. Acesso em: 24 set. 2016. RODRIGUES, B. N.; ALMEIDA, F. S. Guia de herbicidas. 6. ed. Londrina: Edição dos autores, 2011. 697 p. SANTOS, I. C. et al. Eficiência de 2,4-D aplicado isoladamente e em mistura com glyphosate no controle de trapoeraba. Planta Daninha, v. 20, p. 299-318, 2002a. SILVA, A. A., FERREIRA, A. F., FERREIRA, L. R., Herbicidas: classificação e mecanismo de ação. In: SILVA, A. A., SILVA, J.F. Tópicos em manejo de plantas daninhas, Viçosa: Editora UFV, 2007. p. 83-148 SILVA, A. C.; FERREIRA, L. R.; SILVA, A. A.; PAIVA, T. W. B.; SEDIYAMA, C. S. Efeitos de doses reduzidas de fluazifop-p-butil no consórcio entre soja e Brachiaria brizantha. Plantas daninhas, vol. 22 n.3, Viçosa, July/Sept. 2004.