1. IDENTIFICAÇÃO. Nome: ASCANA Razão Social: Associação dos Plantadores de Cana do Médio Tietê CNPJ: / I.E.

Documentos relacionados
SISTEMATIZAÇÃO SUSTENTÁVEL NA CULTURA DA CANA-DE- AÇÚCAR NO CENÁRIO DE PLANTIO E COLHEITA MECANIZADOS. Prof. Dr. Jairo Antonio Mazza ESALQ / USP

ANÁLISE DE PRÁTICAS E RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA A CONSERVAÇÃO DO SOLO EM CANA DE AÇÚCAR

A seção 4 está localizada a uma altitude de 560 metros. coordenadas 19º29'10'' de latitude sul e 49º12'48'' de longitude oeste, sendo representadas

PERDAS DE SOLO E ÁGUA EM UM LATOSSOLO VERMELHO- ESCURO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO.

SISTEMATIZAÇÃO SUSTENTÁVEL NA CULTURA DA CANA-DE- AÇÚCAR NO CENÁRIO DE PLANTIO E COLHEITA MECANIZADOS. Prof. Dr. Jairo Antonio Mazza ESALQ / USP

Hidrologia Bacias hidrográficas

COMPARATIVOS ENTRE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO RIBEIRÃO PRETO - SP

REUNIÃO DE FORNECEDORES. UNIDADE Ipê 2012

Alturas mensais de precipitação (mm)

Tecnologia de solos: dimensionamento e recomendação de terraceamento. gerd sparovek (lso/esalq) segundo semestre de 2017

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

Experiências práticas e inovadoras na gestão da água em microbacias. Eng Agr Me Paulo José Alba

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA CT /10

Adubos verdes para Cultivo orgânico

gestão sustentável do solo

BOLETIM AGROMETEOROLÓGICO 1996

Erosão x Plantio Direto no Arenito Paranaense

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DO MUNICÍPIO DE JATAÍ-GO: Subsídios às atividades agrícolas

Impurezas e Qualidade de Cana-de-Açúcar

Escoamento Superficial

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NO ESTADO DE SÃO PAULO. Cristiano Geller (1)

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

ESTIMATIVA DA PRECIPITAÇÃO EFETIVA PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE IBOTIRAMA, BA Apresentação: Pôster

Problemas e Soluções nas áreas de Mecanização e Agricultura Precisão. Inserção da Mecanização na era DIGITAL

Manejo das plantas daninhas Cana-de-açucar. Herbishow Maio 2014 R.sanomya

DISTRIBUIÇÃO SAZONAL DO ÍNDICE DE EROSIVIDADE DA CHUVA PARA AS MICROREGIÕES DO ESTADO DO TOCANTINS RESUMO

Análise das precipitações em alguns municípios de Mato Grosso do Sul

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE CANA-DE-AÇÚCAR EM SOLOS ARENOSOS. Eng o. Agr o. Dr. Tedson L F Azevedo

SISTEMATIZAÇÃO DE ÁREA PARA A COLHEITA MECANIZADA DA CANA-DE-AÇÚCAR.

Importância do Manejo de Solos

PREFERÊNCIA ALIMENTAR DE Utetheisa ornatrix (Linnaeus) (Lepidoptera: Erebidae: Arctiinae) POR DIFERENTES ESPÉCIES DE CROTALÁRIA

Produtividade de 3 (três) dígitos Caso Unidade Otávio Lage Grupo Jalles Machado. Edgar Alves Gerente Agrícola

O PRIMEIRO PASSO PARA 300! EMAE. Dezembro de Roberto Shiniti Sako

Variações sazonais no crescimento de plantas forrageiras. Fatores que afetam o crescimento estacional de plantas forrageiras

INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS PARA A CULTURA DO MILHO

ISSN Novembro, Boletim Agrometeorológico 2000: Estação Agroclimatológica da Embrapa Amazônia Ocidental, no Km 29 da Rodovia AM 010

DESEMPENHO E DESTAQUES VARIETAIS NA PEDRA AGROINDUSTRIAL S/A. Eng. Agr. Sergio M. Selegato

ArcelorMittal BioEnergia Ltda PRODUÇÃO DE MADEIRA EM REGIÃO DE DÉFICIT HÍDRICO

ANÁLISE DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA O CULTIVO DO MILHO, NA CIDADE DE PASSO FUNDO-RS.

Sistematização e Conservação do Solo e da Água em Cana de Açúcar. Conservação do Solo e Desafios Regulatórios no Setor Sucroalcooleiro

PLUVIOSIDADE HISTÓRICA DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB PARA PLANEJAMENTO AGRÍCOLA E CAPTAÇÃO DE ÁGUA

Clima de Passo Fundo

O cultivo do algodoeiro no sistema de plantio direto rotação de culturas: O Grande Desafio. Aurélio PAVINATO SLC Agrícola S.A.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE

IMPACTO AMBIENTAL DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL E MEDIDAS DE CONTROLE

SISTEMATIZAÇÃO SUSTENTÁVEL NA CULTURA DA CANA-DE- AÇÚCAR NO CENÁRIO DE PLANTIO E COLHEITA MECANIZADOS. Prof. Dr. Jairo Antonio Mazza ESALQ / USP

AGRÍCOLA RIO CLARO. Manejo Varietal. Adilson José Rossetto Luiz Carlos Dalben Silvio Luiz Boso Ascana Agnaldo José da Silva Ascana

Documentos, 221. Informações Meteorológicas para Pesquisa e Planejamento Agrícola, Referentes ao Município de Santo Antonio de Goiás, GO, 2007

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA de BIOSSISTEMAS LEB0589_1_-2016

PROJETOS DE EXTENSÃO DO CAMPUS MANHUAÇU

ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

AGRICULTURA CONSERVACIONISTA

Comportamento do Milho

PRODUTIVIDADE DAS COLMEIAS DE

TABELA PRÁTICA PARA CÁLCULO DOS JUROS DE MORA ICMS ANEXA AO COMUNICADO DA-46/12

GDOC INTERESSADO CPF/CNPJ PLACA

A Cafeicultura do Sul e Oeste de Minas Gerais

Aplicações em Agricultura

Ademar Barros da Silva Antônio Raimundo de Sousa Luciano José de Oliveira Accioly

Diretoria de Pesquisas COAGRO/GEAGRI LSPA. Julho de Levantamento Sistemático da Produção Agrícola

INTEGRAÇÃO LAVOURA- PECUÁRIA NO NORTE DO PARANÁ

LSN 5855 Conservação do Solo Exercício prático N 3

LSPA. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Dezembro de Pesquisa mensal de previsão e acompanhamento das safras agrícolas no ano civil

INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PESQUISA E PLANEJAMENTO AGRÍCOLA

CONDIÇÕES DE SECA NO ESTADO DE SÃO PAULO

Controle de Plantas Daninhas em Cana-de-açúcar

Clima. Climatologia / Classificação Climática. Macroclima. Topoclima. Microclima

Zoneamento Agrícola Aderson Soares de Andrade Júnior

Manejo de plantas. sucesso. Augusto Monteiro. Agrônomo de Desenv. de Mercado

CALAGEM COMPACTA O SOLO? FATOS E HIPÓTESES

INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PESQUISA E PLANEJAMENTO AGRÍCOLA, REFERENTES AO MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DE GOIÁS, GO

MANEJO DA ÁGUA NO MEIO AGRÍCOLA: A adaptação necessária e o ganho de produtividade. Jean Minella

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 44

ANÁLISE COMPARATIVA DECADAL DO BALANÇO HÍDRICO PARA O MUNICÍPIO DE PARNAÍBA-PI

FICHA DE DISCIPLINA CH TOTAL TEÓRICA: 30 OBJETIVOS

4. BALANÇO HÍDRICO DA REGIÃO DE MANAUS - AM.

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 46

MORTALIDADE E CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS EM ÁREAS RESTAURADAS DE USINAS HIDRELÉTRICAS NO ESPÍRITO SANTO, BRASIL

Cultivo de oleaginosas em Unidade de Observação no município de Resende-RJ

file://e:\arquivos\poster\451.htm

BOLETIM CLIMÁTICO Nº 42

MODELAÇÃO MATEMÁTICA DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO DE MOURA

Avaliação de desempenho e recomendações das variedades de cana no Grupo Guarani

BALANÇO HÍDRICO CLIMÁTICO EM DOIS PERÍODOS DISTINTOS ( ) E ( ) PARA CAMPOS SALES NO CEARÁ

Estimativa da Erosividade da chuva (R) na Bacia Hidrográfica do rio Manoel Alves Grande localizado no cerrado tocantinense.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31 de outubro e em 30 de novembro de 2012.

ESTIMATIVA DA EROSIVIDADE DA CHUVA NO PERÍODO DE NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS-PB COMO CONTRIBUIÇÃO A AGROPECUÁRIA

Desafios para aumento da produtividade da soja

Geologia e conservação de solos. Luiz José Cruz Bezerra

Nome do Sítio Experimental: Cruz Alta. Localização e Mapas do Sítio Experimental: Latitude: Longitude: Altitude: 432 m

PALAVRAS-CHAVE: Mecanização agrícola, extensão universitária, grupo de estudos.

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003

Transcrição:

1. IDENTIFICAÇÃO Nome: ASCANA Razão Social: Associação dos Plantadores de Cana do Médio Tietê CNPJ: 51.425.346/0001-72 I.E.: Isento SEDE ADMINISTRATIVA: Endereço: Rua Pedro Natálio Lorenzetti, nº. 698 Centro (14) 3269-1400 CEP: 18680-110 Lençóis Paulista São Paulo Brasil Presidente: Pedro Luiz Lorenzetti E-mail: diretoria@ascana.com.br DEPARTAMENTO AGRONÔMICO: Rua das Araras, nº. 140 Jardim das Nações (14) 3264-1400 CEP: 18685-640 Lençóis Paulista São Paulo Brasil E-mail: diretoria@ascana.com.br Coordenador Técnico: Engenheiro Agrônomo Fabiano Baldacim da Silva E-mail: fabiano@ascana.com.br

2. RECOMENDAÇÕES DE CONSERVAÇÃO DE ÁGUA, SOLO E ESTRADAS 2.1. INTRODUÇÃO O solo é um recurso natural que deve ser utilizado como patrimônio da coletividade, independente do seu uso ou posse. É um dos componentes vitais do meio ambiente e constitui o substrato natural para desenvolvimento das plantas. A ciência da conservação do solo e da água preconiza um conjunto de práticas com critérios de uso e manejo das terras, de forma a não comprometer sua capacidade produtiva. Essas práticas visam proteger o solo de um processo erosivo acelerado, como também favorecer o aumento da velocidade da infiltração da água. 2.2. OBJETIVO Boas práticas de manejo e conservação de água, solo e estradas. 2.3. CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS DA REGIÃO Lençóis Paulista uma cidade com uma área total de 808 quilômetros quadrados ou 80.800 hectares, distribuídos em 4.500 hectares na zona urbana e 76.300 na zona rural, o município de Lençóis Paulista está localizado na região central do Estado de São Paulo, com as Coordenadas Geográficas de: Latitude: S 22º36 e Longitude: W 48º49, estando por sua vez o Estado de São Paulo localizado na região Sudeste do Brasil (CATI, 2008). Possui características climáticas que a enquadram no clima tropical, com predomínio de inverno seco e verão chuvoso. Graças a sua altitude (cerca de 570 metros acima do nível do mar), apresenta temperaturas mais amenas que as cidades litorâneas e do extremo oeste de São Paulo.

Tabela 1 Precipitação anual na região de Lençóis Paulista SP Lençóis Paulista SP Precipitação Pluviométrica - 1953 a 2013 em (mm) Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 1953 153 179 115 63 65 12 11 22 102 85 91 104 1.002 1954 257 318 74 54 159 66 19 0 22 59 19 216 1.263 1955 323 275 135 154 29 64 30 59 0 81 192 211 1.553 1956 65 216 27 112 263 135 114 62 70 75 0 62 1.201 1957 237 178 151 83 15 44 201 52 102 70 89 119 1.341 1958 276 111 226 56 164 93 2 0 135 167 82 187 1.499 1959 197 125 161 68 45 16 27 65 8 63 104 246 1.125 1960 253 208 26 81 87 53 0 11 0 113 152 242 1.226 1961 90 182 158 149 27 0 0 8 20 155 140 318 1.247 1962 275 162 372 51 21 85 4 36 0 248 65 134 1.453 1963 313 177 54 15 0 0 0 0 37 135 150 63 944 1964 95 280 56 61 18 35 59 31 120 118 139 338 1.350 1965 419 329 207 78 108 34 64 0 164 127 138 240 1.908 1966 212 211 122 30 34 3 26 45 44 160 63 215 1.165 1967 162 348 87 0 0 96 8 0 95 220 213 171 1.400 1968 210 76 69 23 8 30 11 50 14 83 130 120 824 1969 101 167 75 52 29 49 30 16 80 151 293 81 1.124 1970 239 274 88 18 78 78 11 103 87 80 65 167 1.288 1971 190 66 171 41 61 101 69 0 96 134 51 166 1.146 1972 425 309 98 56 74 7 149 52 154 262 124 186 1.896 1973 155 144 174 62 69 63 69 35 51 183 135 334 1.474 1974 213 95 400 48 21 146 0 20 36 156 64 421 1.620 1975 182 174 69 73 11 5 50 3 47 98 329 191 1.232 1976 198 209 172 83 180 87 95 121 198 137 177 222 1.879 1977 295 87 215 88 11 56 18 6 64 128 120 360 1.448 1978 107 119 233 17 146 44 109 4 75 95 167 195 1.311 1979 119 123 99 40 93 0 41 84 154 104 112 154 1.123 1980 235 306 86 90 27 67 0 18 78 69 181 315 1.472 1981 274 93 62 94 21 103 11 29 18 165 158 152 1.180 1982 350 261 186 52 71 220 38 22 13 221 210 282 1.926 1983 360 165 154 138 262 224 22 0 224 88 149 257 2.043

Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 1984 160 53 113 121 49 0 8 106 100 41 129 183 1.063 1985 143 281 204 156 62 16 16 14 83 36 165 84 1.260 1986 133 222 237 58 88 1 15 174 70 53 152 369 1.572 1987 286 212 65 43 210 127 21 16 88 85 242 136 1.531 1988 215 161 158 95 117 31 0 0 26 206 116 189 1.314 1989 432 212 138 61 63 58 86 50 78 62 118 298 1.656 1990 338 127 220 31 57 20 90 75 73 142 111 150 1.434 1991 238 267 282 145 43 63 32 6 88 86 73 240 1.563 1992 138 153 209 159 128 6 18 20 131 187 142 96 1.387 1993 277 380 111 104 140 79 8 53 192 102 86 130 1.662 1994 219 126 192 102 80 45 21 0 1 100 189 208 1.283 1995 228 318 175 109 75 38 64 0 81 169 77 198 1.532 1996 166 115 240 53 39 24 3 24 146 152 120 217 1.299 1997 393 153 67 43 111 163 27 16 94 159 196 104 1.526 1998 100 322 226 78 123 18 16 64 122 169 37 277 1.552 1999 429 248 121 84 52 84 18 0 58 76 48 196 1.414 2000 262 293 162 6 20 18 61 80 119 55 227 259 1.562 2001 194 185 125 25 92 44 34 71 91 169 139 239 1.408 2002 250 178 65 21 104 0 47 94 41 33 124 164 1.121 2003 340 206 123 113 53 23 28 45 14 92 151 88 1.275 2004 284 210 115 108 170 24 106 0 10 156 191 284 1.659 2005 362 82 154 37 133 62 21 46 64 211 83 213 1.468 2006 276 294 127 59 12 28 24 26 95 119 102 237 1.399 2007 402 149 91 60 41 0 171 0 11 67 194 322 1.508 2008 198 204 164 166 126 36 0 82 40 154 73 217 1.458 2009 329 162 79 40 44 54 145 82 200 146 379 352 2.011 2010 444 106 76 104 5 21 75 0 85 76 62 350 1.403 2011 702 170 149 130 19 84 13 26 0 279 94 173 1.840 2012 334 174 101 160 104 257 29 0 109 81 99 258 1.706 2013 385 205 296 144 148 144 57 1.379 Média 60 anos Fonte Zilor 245,1 195,9 146,2 73,6 75,4 54,0 42,1 36,2 77,7 123,0 135,0 206,4 1.410,5

Tabela 2 Precipitação mensal, anual na região de Lençóis Paulista SP Precipitação Pluviométrica Últimos 5 anos em (mm) Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total/ano 2009 329 162 79 40 44 54 145 82 200 146 379 352 2.011 2010 444 106 76 104 5 21 75 0 85 76 62 350 1.403 2011 702 170 149 130 19 85 13 26 0 279 94 173 1.840 2012 334 174 101 160 104 257 29 0 109 81 99 258 1.706 2013 385 205 296 144 148 144 57 1.379 Total/Mês 2.194 818 700 578 320 561 319 108 393 582 634 1.133 Média/Mês 439 164 140 116 64 112 64 22 79 116 127 227 Período chuvoso

2.4. TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO DO SOLO Consiste em um conjunto de operações que se realizam com a finalidade de dar ao terreno condições de receber órgãos de reprodução vegetativos e ou sementes. Essas operações têm como principal objetivo reduzir os processos erosivos. 3.0. ÁREAS DO CULTIVO DA CANA As áreas a serem plantadas com cana-de-açúcar passam por um planejamento, com o objetivo de promover a produção sustentável, em harmonia com o meio ambiente. Para tal, temos as seguintes operações, que possibilitam o manejo adequado do solo, sendo: Levantamento topográfico; Época de plantio; Dessecação; Construção de terraços; Construção de estradas e carreadores; Sistema de escoamento controlado; Mínimo, Reduzido e Profundo; Em faixas;

3.1. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO Demarcação das áreas de preservação ambiental. Área de preservação permanente

3.2. Época de plantio A época de plantio deve ser associada as técnicas de conservação do solo, visando minimizar os processos erosivos.

3.3. DESSECAÇÃO É a eliminação química da cultura para reforma ou implantação do canavial, mantendo o solo coberto nos períodos de elevada precipitação. Área dessecada Área dessecada e rotação de cultura

3.4. CONSTRUÇÃO DE TERRAÇOS Técnica agrícola e geográfica de conservação do solo, destinada ao controle de erosão hídrica, em função da declividade do terreno. Operação de Implantação de Terraço Terraço

3.5. CONSTRUÇÕES DE ESTRADAS E CARREADORES Consiste em construir estradas e carreadores de forma a facilitar o planejamento logístico das áreas, promovendo o correto escoamento das água pluviais minimizando o processo erosivo.

5.7. SISTEMA DE ESCOAMENTO CONTROLADO DE ÁGUA Consiste na eliminação de pontos de represamento de água e sua condução com velocidade controlada, permitindo maior infiltração e direcionando o excesso, quando houver, para canais escoadouros vegetado. Figura 1

5.8. PREPARO MINÍMO SOLO Visa o mínimo de revolvimento do solo, proporcionando um melhor aproveitamento dos restos de cultura elevando a taxa de infiltração da água, e diminuindo o processo erosivo.

COLCHÃO DE PALHA X PREPARO DE SOLO INICIALMENTE UM PROBLEMA HOJE UMA SOLUÇÃO PREPARO MINÍMO

5.9. SISTEMATIZAÇÃO EM ÁREAS PLANAS Sistema conservacionista aproveitando o máximo da área considerando o formato e o traçado dos carreadores de acordo com o relevo e solo adequando os terraços mantendo o controle de erosão.

5.10. Em Faixas Prática de intercalar as operações deixando faixas com cobertura vegetal que beneficia o controle de erosão.

Rotação de cultura Sorgo Sacarino Amendoim

Soja Milho

ADUBAÇÃO VERDE Crotalaria Juncea Crotalaria Spectabilis

MEIOSE

6.0. CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS Drenagem nas laterais; Bom escoamento do eixo para fora; Interceptação das águas de chuva em áreas adjacentes (esgotos, virgulas e bigodes);

Interceptação das águas de chuvas

8.0. Cursos e Treinamentos

ATRIBUIÇÕES ASCANA Disseminar o protocolo aos associados em busca do comprometimento. Fomentar cursos, palestras, treinamentos e ferramentas. Disponibilizar técnico capacitado e treinado para a implantação e alocação dos projetos nas áreas. Busca constante de novas tecnologias (equipamentos e ferramentas). Acompanhar as previsões climáticas e divulgar previamente a curto, médio e longo prazo. Coleta e tabulação dos dados pluviométricos por região. Orientação no processo de autofiscalização em áreas com ocorrências adversas. Divulgar, orientar e incentivar as boas práticas agrícolas através informativos, (revistas e sites informativos, revistas e sites) de projetos e ações. Participação no grupo de estudos, a nível estadual sobre conservação de água, solo e estradas, nas áreas de cultura de cana de açúcar, em conjunto com CTC, UNICA, IAC, APTA, UNESP, ESALQ, EDA e ORPLANA. ATRIBUIÇÕES PREFEITURA Cumprirem a lei nº 3.654, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2006. Que dispõe sobre instituição do programa municipal de conservação de estradas rurais, conforme copia em anexo. Na ocorrência de eventuais problemas com as estradas deve a prefeitura comunicar a Zilor que juntamente com os parceiros/fornecedores deverão tomar as medidas cabíveis para a solução.

Quando da necessidade de manutenção e/ou construção de estradas municipais em confluência com áreas de cultivo de cana, acionar a Ascana e respectivo responsável da área.

Modelo de notificação Notificação nº 000/13 data / /2013 1 Identificação do produtor Nome: Endereço: 2 Identificação da Propriedade Denominação: Ex. Faz. Farturinha Localização: Setor: 92 Fazenda: 23 Lote: 05 Quadra: 1 a 8 Município: Ex. Lençóis Paulista 3 Danos Ex. Boçoroca 4 Prazo e ação para regularização/apresentação do projeto de regularização Ex. 30 dias Protocolo Nome do Responsável: Assinatura: Lençóis Paulista, 27 de agosto de 2013.

Formulário de preenchimento de ocorrência OCORRÊNCIA Nº DATA PRODUTOR: ASSUNTO/EVENTO AÇÃO CORRETIVA/ PREVENTIVA PRAZO RESPONSÁVEL

Definir funções de cada. Qual seria a atribuição de cada entidade? Prefeitura (Plano de Ação) Ascana (Plano de Ação) Zilor (Plano de Ação) Será que podemos adotar este plano de ação?