Documentos 131. Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio.

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ISSN 1819 Março, 2008 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agropecuária dos Tabuleiros Costeiros Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Documentos 11 Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. Editores: Hélio Wilson Lemos de Carvalho Ivênio Rubens de Oliveira Emanuel Richard Carvalho Donald Semíramis Rabelo Ramalho Ramos Cleso Antônio Patto Pacheco Wânia Maria Gonçalves Fukuda Maria José Del Peloso Cláudio Guilherme Portela de Carvalho Kátia Estelina de Oliveira Melo Lívia Freire Feitosa Alba Freitas Menezes Aracaju, SE 2008

Disponível em: http://www.cpatc.embrapa.br/index.php?idpagina=fixas&pagina=publicacoesonline Embrapa Tabuleiros Costeiros Av. Beira Mar, 20, Aracaju, SE, CEP 90200 Caixa Postal Fone: (9) 009100 Fax: (9) 00919 www.cpatc.embrapa.br sac@cpatc.embrapa.br Comitê Local de Publicações Presidente: Edson Diogo Tavares SecretáriaExecutiva: Maria Ester Gonçalves Moura Membros: Emanuel Richard Carvalho Donald, José Henrique de Albuquerque Rangel, Julio Roberto Araujo de Amorim, Ronaldo Souza Resende, Joana Maria Santos Ferreira Supervisora editorial: Raquel Fernandes de Araújo Rodrigues Normalização bibliográfica: Josete Cunha Melo Tratamento de ilustrações: Thaís Mariano Valente Editoração eletrônica: Thaís Mariano Valente 1 a edição Todos os direitos reservados. A reprodução nãoautorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.10). Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Embrapa Tabuleiros Costeiros Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o agreste sergipano com foco na agricultura familiar e no agronegócio / editado por Hélio Wilson Lemos de Carvalho... [et al.] Aracaju : Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2008. 1 p. : il. (Documentos / Embrapa Tabuleiros Costeiros, ISSN1819; 11). Disponível em: http://www.cpatc.embrapa.br/index.php?idpagina=fixas&pagina=publicacoesonline 1. Milho. 2. Feijão.. Girassol.. Mandioca.. Cultivar.. Nordeste Sergipe. I. Carvalho, Hélio Wilson Lemos de. II. Oliveira, Ivênio Rubens de. III. Donald, Emanuel Richard Carvalho IV. Ramos, Semíramis Rabelo Ramalho. V. Pacgeci, Cleso Antônio Patto. VI. Fukuda, Wânia Maria Gonçalves. VII. Peloso, Maria José del. VIII. Carvalho, Cláudio Guilherme Portela de. IX. Melo, Kátia Estelina de Oliveira. X. Feitosa, Lívia Freire. XI. Menezes, Alba Freitas. XI. Série. CDD.1 Embrapa 2008

Autores Hélio Wilson Lemos de Carvalho Ivênio Rubens de Oliveira Emanuel Richard Carvalho Donald Semíramis Rabelo Ramalho Ramos Cleso Antônio Patto Pacheco Wânia Maria Gonçalves Fukuda Maria José Del Peloso Cláudio Guilherme Portela de Carvalho Kátia Estelina de Oliveira Melo Lívia Freire Feitosa Alba Freitas Menezes

Apresentação A diversificação de culturas a ser adotada no estado de Sergipe pode vir a permitir que os agricultores tenham novas possibilidades de comercialização e maior retorno financeiro. Entretanto, a falta de recursos próprios e a dificuldade de acesso ao crédito, inviabilizam a utilização de insumos modernos. Estes fatores têm sido apontados como responsáveis pelo baixo índice de produtividade de culturas como milho, feijão comum, mandioca, macaxeira, abóbora e mais recentemente, novas culturas, a exemplo do girassol. A recomendação de variedades adaptadas e portadoras de características agronômicas desejáveis consubstanciase em alternativa importante para os sistemas de produção dos pequenos e médios produtores rurais que tenham limitação de capital que os impeçam de investir em tecnologias modernas de produção, permitindo também armazenar e utilizar as sementes em plantios posteriores. Desta forma, evitase a utilização de sementes de paiol, de qualidade sanitária comprometida e de cultivares de baixo potencial genético. A recomendação de híbridos adaptados e portadores de características agronômicas desejáveis deve também ser integrada aos sistemas de produção dos produtores rurais sergipanos que queiram investir em tecnologias modernas de produção, visando explorar o potencial máximo de produção de suas lavouras. Como forma de não onerar o produtor, existe a necessidade de se identificar cultivares que melhor se adaptem às condições edafoclimáticas regionais, bem como realizar ações de transferência e treinamento, permitindo assim, a maximização dos efeitos de todas as tecnologias e práticas de manejo utilizadas no sistema de produção das culturas. Neste contexto, tornase necessário buscar a melhoria do sistema de produção, objetivando o aumento do rendimento físico das culturas, com o menor custo de produção possível. Edmar Ramos de Siqueira Chefe Geral da Embrapa Tabuleiros Costeiros

Sumário Milho... 09 Tabela 01. Rendimentos médios de grãos de Híbridos de Milho... 11 Tabela 2. Rendimentos médios de grãos de Variedades e Híbridos de Milho...12 Tabela. Rendimentos de grãos de Híbridos de Milho e incidência de podridão em espigas... 1 Tabela. Rendimentos de grãos de Híbridos de Milho e incidência de podridão em espigas. Plantio: 0 de junho de 200. Carira/SE... 1 Tabela. Rendimentos de grãos de variedades e Híbridos de Milho e incidência de podridão em espigas. Plantio: 1 de maio de 200. Carira/SE... 1 Tabelala. Rendimentos grãos de Cultivares de Milho e incidência de podridão em espigas. Plantio: 0 de junho de 200. Carira/SE... 1 Mandiocas Brava e Mansa (Macaxeira)... 1 Tabela. Pesos de raízes e da parte aérea e teor de amido. Mandioca. Carira, 200/200... 18

Tabela 8. Peso de raízes e da parte aérea e teor de amido. Mandioca, Frei Paulo, 200/200... 18 Tabela 9. Peso de raízes e da parte aérea e teor de amido. Macaxeira, Carira, 200/200... 19 Tabela 10. Peso de raízes e da parte aérea e teor de amido. MACAXEIRA, Frei Paulo, 200/200... 19 Girassol... 20 Tabela 11. Peso de grãos (t/ha), de cultivares de Girassol (ensaio final 1 ano). Sergipe, 200... 20 Tabela 12. Peso de grãos (t/ha), de cultivares de Girassol (ensaio final 2 ano). Sergipe, 200... 21 Feijão Comum... 21 Tabela 1. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Carioca. Carira/SE, 200... 22 Tabela 1. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Carioca. Simão Dias 200... 22 Tabela 1. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Carioca. Frei Paulo 200... 2 Tabela 1. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Preto. Carira/SE, 200... 2 Tabela 1. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Preto. Simão Dias, 200... 2 Tabela 18. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Preto. Frei Paulo, 200... 2 Tabela 19. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Mulatinho. Carira, 200... 2 Tabela 20. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Mulatinho. Simão Dias, 200...... 2

Tabela 21. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Mulatinho. Frei Paulo, 200... 2 Tabela 22. Rendimentos de grãos (kg/ha). Ensaio Intermediário Grupo Carioca. Simão Dias, 200... 2 Tabela 2. Rendimentos de grãos (kg/ha). Ensaio Intermediário Grupo Carioca. Frei Paulo, 200... 28 Tabela 2. Rendimentos de grãos (kg/ha). Ensaio Intermediário Grupo Preto. Simão Dias, 200... 29 Tabela 2. Rendimentos de grãos (kg/ha). Ensaio Intermediário Grupo Preto. Frei Paulo, 200... 0

Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. 9 Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio Hélio Wilson Lemos de Carvalho Ivênio Rubens de Oliveira Emanuel Richard Carvalho Donald Semíramis Rabelo Ramalho Ramos Cleso Antônio Patto Pacheco Wânia Maria Gonçalves Fukuda Maria José Del Peloso Cláudio Guilherme Portela de Carvalho Kátia Estelina de Oliveira Melo Lívia Freire Feitosa Alba Freitas Menezes Milho Considerando a importância sócioeconômica do milho no semiárido e a diversidade de ambientes existentes e de sistemas de produção praticados, há necessidade de se adotar um programa de avaliação de cultivares de milho, visando dotar a agricultura regional de materiais de melhor adaptação e tolerantes a estiagem e ao complexo de pragas e doenças. Dentre os fatores responsáveis pela baixa produtividade do milho no semiárido, destacamse a adubação e tratos culturais inadequados, a inexistência de controle de pragas e doenças, o cultivo em solos de baixa fertilidade e, principalmente, a utilização de sementes de paiol, de qualidade sanitária comprometida e de cultivares de baixo potencial genético. A adaptação e a difusão de variedades e híbridos de milho é parte fundamental no sistema de produção. Dessa forma, é possível fazer com que os pequenos e

10 Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. médios agricultores, os quais em geral têm limitação de capital que os impede de investir em tecnologias modernas de produção, alcancem a autonomia em relação ao recurso semente, utilizando variedades adaptadas e portadoras de atributos agronômicos desejáveis tais como, menor porte da planta, espiga, precocidade, tolerância ao acamamento e quebramento do colmo, bom empalhamento. Além disso, o interesse por híbridos de milho vem aumentando gradativamente em algumas áreas produtoras localizadas no agreste sergipano, devido ao excelente desempenho produtivo apresentado. Outro fato a se considerar é a utilização de variedades de milho de alta qualidade protéica; a difusão desse tipo de material revestese de grande importância, por ser o semiárido uma região com sérios problemas de desnutrição. Há de se considerar ainda a sustentabilidade ambiental, uma vez que a utilização de variedades adaptadas às condições de estresses existentes, minimizam a utilização de insumos, agredindo menos o ambiente.

Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. 11 Tabela 1. Rendimentos médios de grãos de Híbridos de Milho. Sergipe, 200. Híbridos Carira 1 Carira 2 Simão Dias Frei Paulo 2B 10 2B 8 2C 20 P0 F DKB 90 2B 88 Agromen 0A0 AG 00 DKB 191 P0 K AG 800 Agromen 20A20 DKB 99 0S0 DKB DKB 89 SHS 080 AG 020 DKB 99 AG 0A AG 88 AG 200 DKB P F8 DKB 0 AG 020 AGN 00 DAS 880 2C 99 SHS 00 SHS 00 AG 010 Agromen 2A2 AG 200 SHS 00 Taurus 902 920 90 9 9 890 81 80 910 80 9 88 0 9 80 1 10 8 909 80 810 9 10 90 1 8 28 02 1 0 9 910 20 10 8 1 8 2 90 28 8 1 820 0 28 29 90 19 00 09 9 0 0 9 12 0 290 90 8 8 828 1 81 99 0 8 802 12 0 981 0 00 8 8 8 2 100 99 012 0 81 89 112 91 2 99 0 918 18 8 0 902 10809 1008 101 92 10 10191 89 902 901 9 1009 908 8 90 8 90 8800 92 80 0 881 90 981 981 8 98 81 909 882 8118 80 88 818 8 908

12 Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. Tabela 2. Rendimentos médios de grãos de Variedades e Híbridos de Milho. Sergipe, 200 Cultivares Carira 1 Carira 2 Frei Paulo Simão Dias Agromen 1 A 1 BN 01 BN 091 AGN A 2 BRS 10 BN 00 BRS 00 BN 0209 BM 1120 Agromen 2012 AGN 10 Agromen A 11 SHS 00 Sintético Precoce BRS 2110 CEPAF 2 SHS 0 SHS 080 UFV 8 CPATC CPATC Sertanejo Fortuna São Francisco CPATC Potiguar CPATC BR 10 Asa Branca CPATC CPATC 1 Cruzeta CPATC 8 Caatingueiro BR CPATC 10 BRS 10 Assum Preto 00 0 9 200 800 0 29 0 820 9 010 9 0 8 880 98 29 8 20 8 9 0 2 11 2 1 20 12 0 2 9 1 980 92 29 01 00 9 80 090 99 980 19 1 09 0 2 0 90 8 8 2 220 9 90 20 10 1 0 10 10 00 20 28 0 1181 10212 900 10 9 100 88 982 89 91 901 80 8919 82 929 829 12 89 80 89 8 1 0 800 00 8 11 8 0 999 9 29 82 08 8 8 91 89 901 8 909 8220 809 0 9 82 812 2 91 10 8 9 800 98 02 10 9 9 1 09 08 8 91 1 09 9 8 08 899 29

Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. 1 Tabela. Rendimentos de grãos de Híbridos de Milho e incidência de podridão em espigas. Plantio: 1 de maio de 200. Carira/SE. Híbridos Rendimentos Kg/ha Sacos/ha Sacos/tarefa Podridão (%) 2 C 20 2 B 8 DKB 191 Agromen 0 A 2 B 10 P 0 K 2 B 88 AG 000 Agromen 20 A 20 Agromen 0 A 0 AG 900 DKB 90 P 0 F 8 DKB 98 P 0 F P 0 S 0 DKB 99 2 C 99 DKB DKB 99 AG 020 DKB 0 SHS 080 Agromen 2 A 2 AG 020 DKB SHS 00 SHS 00 Agromen 00 AG 200 DAS 880 AG 200 SHS 00 AG 88 AG 010 Taurus 90 9200 910 9090 9020 80 890 80 880 810 90 90 90 80 90 0 0 0 90 80 0 10 10 020 90 810 0 0 10 80 20 90 0 0 00 00 1,2 1, 12,8 11, 10, 1,2 1,2 12, 11, 1,8 12,8 12, 12,2 11,0 129,8 12,8 12,1 12, 12,8 12,0 122,8 121,8 119,2 11,0 11,0 11, 112, 110,8 110,2 109, 108, 108,2 10,8 10, 100,8 8,8,,,,9,,,,1 2,8 1,2 0,2 0,1 0,0 9, 9, 8, 8, 8,0,8 2,,2,9,1,,2,,0,,,2 2,9 2,8 2, 2,0 0, 2, 2,2,2, 0,0,,0 1,2,,0 10,0,8,1 2,2 12,0 2,9 0,0 11,,,8,2,0 1,2,1, 10,8 12,8 9,0 1,9 1,1 12,8,8,8 1,0,0 0,0 1,

1 Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. Tabela. Rendimentos de grãos de Híbridos de Milho e incidência de podridão em espigas. Plantio: 0 de junho de 200. Carira/SE. Híbridos Rendimentos Kg/ha Sacos/ha Sacos/tarefa Podridão (%) 2 B 8 AG 800 2 B 10 DKB 191 Agromen 0 A 0 Agromen 20 A 20 2 C 20 P 0 K DKB 89 AG 000 Agromen 00 2 B 88 AG 020 2 C 99 DKB DKB 0 Agromen 2 A 2 DKB 90 DKB 99 DKB SHS 080 SHS 00 DKB 99 P 0 K P 0 S 0 AG 020 P 0 F 8 SHS 00 AG 200 AG 200 DAS 880 AG 88 AG 010 SHS 00 20 290 910 90 80 80 10 0 280 20 120 080 90 0 0 0 0 0 10 0 290 290 190 10 10 00 980 910 80 20 00 090 90 00 12,0 121, 11,2 111, 111, 111, 10,8 10, 10, 10,0 102,0 101, 99,2 9,8 9, 9,8 92, 91,2 90,2 89, 88,2 88,2 8, 8,8 8,8 8,2 8,0 81,8 81,0,, 8,2,8,0 8,,8,8,8,, 2, 2,0 1, 1, 0,9 0, 0,0 29,0 28,9 28, 28,0 2, 2, 2,2 2, 2,,2 2,0 2,0 2, 2,2 2,8 2, 22,8 22,2 20, 19,9 1,,0,9,8 1,,2,0 8,2 0,0,2 0,0, 1,0,1 0,0,, 1,0,0 8,2,2 0,0 8,9,,2 1,0,0 1,0 2,0,2 1,0,0,0 2,0 2,0

Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. 1 Tabela. Rendimentos de grãos de variedades e Híbridos de Milho e incidência de podridão em espigas. Plantio: 1 de maio de 200. Carira/SE. Cultivares Kg/ha Rendimentos Sacos/ha Sacos/tarefa Podridão (%) BRS 10 BN 091 BN 0209 BN 01 AGN 2012 BRS 00 Agromen 0 A 2 BN 00 Agromen 1 A 1 Agromen A 11 BM 1120 Agromen 10 Sintético Precoce 1 UFV 8 SHS 080 SHS 00 BRS 2110 CPATC CEPAF2 SHS 0 CPATC Sertanejo Asa Branca CPATC CPATC CPATC São Francisco BR 10 BR Fortuna CPATC1 Potiguar Caatingueiro BRS 10 CPATC10 Cruzeta Assum Preto 8000 90 20 00 90 290 200 00 00 010 820 0 0 290 980 90 80 890 80 80 80 0 20 0 0 180 180 10 00 90 0 0 0 0 20 80 20 1, 12,8 12,0 12,0 12,8 121, 120,0 11, 11,2 11,8 11, 10,0 10, 10,8 99, 99,2 9,8 98,2 9,8 9, 9, 9, 9, 90, 88,8 8, 8, 8,2 8,2 82, 9,2,2,,8 2,0, 2,0 0, 0,2 8,,9,8,8,,,,, 2,1 2,0 1,8 0,2 0,0 29, 29, 29, 29, 29,2 28,9 28,9 2, 2,9 2,2 2,2 2,1 2, 2,0 2,0 2,1 22, 22, 21,8 19, 18,8, 11, 1, 18,, 11,8 10,1 1,9 1,,, 1,2 18,1 8, 8,9 10, 12,8 9, 1, 9,8, 8, 11, 10, 9, 8, 8, 1,2 1, 1, 12, 1, 12, 10, 22,8 0,0 11,2

1 Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. Tabela. Rendimentos grãos de Cultivares de Milho e incidência de podridão em espigas. Plantio: 0 de junho de 200. Carira/SE. Cultivares Agromen 1 A 1 Agromen A 2 Agromen 2012 BRS 10 BN 01 BN 091 BN 0209 Agromen 10 Agromen A 11 BM 1120 BN 00 SHS 00 Sintético Precoce 1 CPATC UFV8 BR 10 CEPAF2 BRS 2110 Caatingueiro São Francisco Potiguar CPATC Sertanejo SHS 0 CPATC SHS 080 Asa Branca CPATC Fortuna CPATC8 BR BRS 10 CPATC1 CPATC10 Cruzeta Assum Preto CPATC Rendimentos Kg/ha Sacos/ha Sacos/tarefa 0 290 090 010 980 920 800 0 0 0 000 90 980 0 20 90 10 190 10 110 880 810 0 0 0 00 0 0 20 80 200 180 10 10 00 280 2820 111,2 10,8 101, 100,1 99, 98, 9, 9,8 9, 88,8 8, 8,2 8,2,2,,2 1,8 9,8 9, 8,,, 2,8 2,8 2,2 1, 0,8 0, 8, 8,0,,0 2, 2, 0,,,0, 1,8 0, 0, 0,2 29,9 29, 29,0 28, 2,9 2,2 2,2 2,2 2,1 22,8 22,2 21,8 21,2 21,0 20, 19, 19,2 19,0 19,0 18,8 18, 18, 18, 1,8 1, 1,2 1,1 1,8 1,8 1, 1, 1,2 Podridão (%) 0,0,,1,0,2,2, 9,2,,2,, 2,8, 10,,,1 1, 8,9 2,,, 2,,2 1,0,8 1,0 0,,,, 1,9 9, 1, 1, 1,,

Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. 1 Mandiocas Brava e Mansa (Macaxeira) Embora cultivada em todo o Nordeste brasileiro, a mandioca desempenha um papel social muito importante no semiárido da região, auxiliando a sobrevivência das populações mais carentes ali localizadas. Essa importância consiste no fato de que, em períodos prolongados de seca, a mandioca é uma das poucas culturas alimentares que consegue sobreviver e produzir, constituindo uma excelente fonte de carboidratos e proteínas utilizada na alimentação humana e animal. Nessa região, cerca de 99% das propriedades agrícolas que cultivam a mandioca têm menos que 10 hectares, o que caracteriza uma atividade de subsistência que absorve basicamente mão de obra familiar, e garante emprego para milhares de produtores. Variedade melhorada de mandioca é considerada um dos principais componentes tecnológicos do sistema produtivo dessa cultura por contribuir com incrementos de produtividade sem implicar custos adicionais, o que facilita a sua adoção, especialmente, por parte dos produtores de baixa renda, predominantes no Nordeste brasileiro. O sistema de produção de mandioca, voltado para produção de mandioca industrial ou de mesa, faz parte de uma diversificação de culturas a serem adotadas no estado de Sergipe e que permite que os agricultores tenham novas possibilidades de comercialização, além da venda às indústrias da região. Hoje parte significativa da produção de mandioca para mesa é vendida a agentes distribuidores que atuam diretamente no varejo. A expansão da atividade agrícola na região tem levado a utilização de diversas práticas de manejo, muitas delas não adaptadas às condições dos solos dos Tabuleiros Costeiros. Um dos maiores problemas para o manejo racional da cultura da mandioca em Sergipe está na busca de alternativas que compatibilizem a necessidade de sua exploração econômica com a necessidade de um melhor manejo do solo. Deve ser promovida uma maior integração entre produtores, extensionistas e pesquisadores no sentido de selecionar e estimular adoção de novas cultivares de mandioca disponibilizadas pelos programas de melhoramento, como também adotar tecnologias de manejo adequadas a moderna exploração da mandiocultura no Estado de Sergipe.

18 Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. Tabela. Pesos de raízes e da parte aérea e teor de amido. Mandioca. Carira, 200/200. Cultivares Peso de raízes (t/ha) Peso da parte aérea (t/ha) Amido (%) 9810/0 80/10 Jalé Mucuri Cigana Kiriris Mestiça Lagoão 92/09 Amansa Burro Aramaris Mulatinha Crioula Cambadinha 9818/09 981/0 981/0 2,0 8,0,,,0, 2, 28, 2, 2, 2,0 2, 2, 22, 22, 22, 20, 29,2, 28,0,9 2,0,2, 0,9 8,,2 0,1,, 1,2,9,9 1,1 8,,9 1 0 1 28 29 28 0 0 1 1 29 2 2 1 29 28 28 0 Tabela 8. Peso de raízes e da parte aérea e teor de amido. Mandioca, Frei Paulo, 200/200. Cultivares Peso de Raízes Peso da parte aérea Amido Amido (%) (%) Maragogipe Dona Diva Saracura Umbaúba Brasil Casca Roxa Rosa Branca Manteiga Rosa Paraguai,,, 0, 9,0, 0, 28, 2,0 2,,9 9,, 9,, 8,,0,0,, 28, 2,2 2 29 29 0 2 0 28 2 1 29 29

Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. 19 Tabela 9. Peso de raízes e da parte aérea e teor de amido. Macaxeira, Carira, 200/200. Cultivares Peso de raízes (t/ha) Peso da parte aérea (t/ha) Amido (%) Maragogipe Saracura Dona Diva Brasil Umabaúba Manteiga Casca Roxa Rosa Branca Rosa Paraguai 9, 8,,0 0,8 0, 2,2 19,1 1, 1, 1, 2, 2,8 8,1,, 2,,1,1 2,0 29, 2,0, 2 28 2 2 2 2 2 2 29 0 2 Tabela 10. Peso de raízes e da parte aérea e teor de amido. Macaxeira, Frei Paulo, 200/200. Cultivares Peso de raízes Peso da parte aérea Amido (%) 9/02 BRS Poti Branca 9818/09 981/0 98/1 80/10 Kiriris Mestiça Crioula Unha Lagoão Amansa Burro Caravela 92/09 BRS Jarina Olho Roxo 81/19 Aramaris 981/0 9, 9,0 0, 0,a 0, 9, 8, 8, 8,,,,,,, 1, 0,0 28,0 22,,9 2,0, 0,0 1,, 2,0 29,0,,, 0,0 2,0, 0, 0, 9,0,, 2,0 2, 29 2 0 1 1 2 2 1 0 1 1 0 2

20 Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. Girassol No Nordeste Brasileiro existem boas condições para o cultivo do girassol por se adequar bem a agricultura familiar e ter perspectivas de uma melhor exploração futura. Existe um mercado crescente para a aquisição do produto, quer seja por indústrias do setor de óleo comestível, quer seja para atender a demanda de matériaprima na produção de biodiesel, farelos, etc. Em função disto, esperase que também ocorra uma melhor remuneração do produto, acompanhada por uma maior demanda. Existem hoje diferentes híbridos e variedades de girassol, provenientes de programas de melhoramento de empresas particulares e oficiais que permitem obter boas produtividades. Sendo assim, o que falta é uma maior difusão das novas tecnologias geradas entre os pequenos e médios produtores, de maneira que estes também conheçam e aproveitem dos avanços que já fazem parte da moderna exploração agrícola do girassol. Trabalhos preliminares realizados pela Embrapa Tabuleiros Costeiros mostram que a cultura do girassol vem alcançando no agreste nordestino, produtividades médias maiores do que aquelas registradas na região centrosul do país. Há registros de plantios realizados por pequenos produtores, que mesmo fora das estatísticas oficiais, têm obtido boas produções. É preciso avaliar o comportamento de novas cultivares de girassol em diferentes locais, bem como demonstrar o modo mais indicado para o manejo desta cultura, realizando ações de treinamento e de transferência de tecnologias que permitam aos produtores vislumbrar melhores tempos para a produção de biodiesel em Sergipe. Tabela 11. Peso de grãos (t/ha), de cultivares de Girassol (ensaio final 1 ano). Sergipe, 200. Cultivares Simão Dias Frei Paulo M Gira 20 Gira 18 Gira 1 Gira 2 Gira 12 Hélio 8 Gira 1 Gira 19 HLA 8 Gira 22 Agrobel 90 Embraba 122 Gira 0 Gira 1 Gira 21 Gira 0 V 08 Gira 1 299 2 29 00 210 298 289 281 21 21 2 20 292 219 210 209 22 22 2 20 11 11 29 298 0 098 02 28 2981 2928 288 2800 21 29 10 29 229 212 2 289 Carira 188 2091 2101 1 191 119 10 1 109 11 182 10 1 112 1 18 12 19 18 1

Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. 21 Tabela 12. Peso de grãos (t/ha), de cultivares de Girassol (ensaio final 2 ano). Sergipe, 200. Cultivares EXP1 AGB90 M hla91 EXP1 BRSG08 BRSG10 hla88dm SPS1 BRSG11 BRSG09 helio2 BRSG0 BRSG02 BRSG01 embrapa122 Carira 119 1 18 18 18 18 199 122 129 1 12 19 119 1 110 18 1 Frei Paulo 298 2 12 11 29 1 110 2 221 2288 22 28 221 210 211 2 Feijão Comum Na Região Nordeste do Brasil os níveis de produtividade da cultura do feijoeiro comum são baixos (0 kg/ha), principalmente em relação a outras regiões brasileiras (100 kg/ha), não obstante a sua importância na subsistência e renda de pequenos agricultores. Dentre os fatores responsáveis pela baixa produtividade da cultura, destacamse a ausência/inadequada correção e adubação do solo, tratos culturais inadequados, inexistência de controle de pragas e doenças, e principalmente, a utilização de sementes próprias, de qualidade sanitária comprometida e de cultivares de baixo potencial genético. A ocorrência de enfermidades do feijoeiro, sendo a maior parte delas transmitidas pela semente, distancia cada vez mais o rendimento real do rendimento potencial da cultura. Devido à baixa tecnologia usada nas lavouras nordestinas de feijoeiro comum, certamente cultivares melhoradas que apresentem resistência genética às principais doenças tornarseia a medida de controle de mais baixo custo e de mais fácil adoção. A falta de recursos próprios e a dificuldade de acesso ao crédito, que inviabilizam a utilização de insumos modernos, também têm sido apontadas

22 Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. como fatores responsáveis pelo baixo índice de produtividade da cultura na região. Visando incrementar a produtividade sem onerar o pequeno produtor de feijão, devese realizar pesquisa que permita identificar cultivares que melhor se adaptem às condições edafoclimáticas regionais, bem como, implementar ações de transferência e treinamento, permitindo assim a maximização dos efeitos de todas as tecnologias e práticas de manejo utilizadas no sistema de produção da cultura. Tabela 1. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Carioca. Carira/SE, 200. Cultivares Rendimento Arquitetura Acamamento CNFC 1021 CNFC 10 Pérola CNFC 10 BRS Pontal CNFC 1029 IPR Juriti CNFC 100 CNFC 102 CNFC 102 BRS Cometa CNFC 101 CNFC 10 CNFC 10 CNFC 1081 CNFC 101 CNFC 108 220 21 208 18 18 1 191 1 1 18 129 120 19 12 122 118 112 12 Tabela 1. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Carioca. Simão Dias 200. Cultivares Rendimento Arquitetura Acamamento IPR Juriti CNFC 101 CNFC 1021 BRS Pontal CNFC 10 CNFC 102 CNFC 102 Pérola CNFC 10 CNFC 1081 BRS Cometa CNFC 108 CNFC 10 CNFC 101 CNFC 10 CNFC 100 CNFC 1029 2882 28 29 20 21 288 28 2 2 292 282 281 20 2290 229a 1 22

Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. 2 Tabela 1. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Carioca. Frei Paulo 200. Cultivares Rendimentos Arquitetura Acamamento CNFC 102 IPR Juriti BRS Pontal BRS Cometa CNFC 100 CNFC 1021 CNFC 1081 CNFC 101 CNFC 1029 CNFC 102 CNFC 10 CNFC 10 CNFC 108 CNFC 10 Pérola CNFC 10 CNFC 101 12 29 289 28 281 28 291 22 21 28 2 2100 208 200 19 1 10 202 Tabela 1. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Preto. Carira/SE, 200. Cultivares Peso de grãos Arquitetura Acamamento ICNFP 109 BRS Valente CNFP 109 IPR Uirapuru BRS Grafite CNFP 1002 CNFP 1080 CNFP 1021 CNFP 1080 CNFP 1080 CNFP 10800 BRS Supremo CNFP 1099 CNFP 10221 2912 2 21 2208 208 19 182 12 1 112 11 12 112 1291 19

2 Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. Tabela 1. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Preto. Simão Dias, 200. Cultivares Peso de grãos Arquitetura Acamamento CNFP 109 CNFP 109 IPR Uirapuru BRS Valente CNFP 1080 CNFP 1080 BRS Supremo CNFP 1002 BRS Grafite CNFP 1021 CNFP 10221 CNFP 1099 CNFP 10800 CNFP 1080 2 22 11 09 02 2899 28 291 298 291 28 2 21 29 2810 Tabela 18. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Preto. Frei Paulo, 200. Cultivares Peso de grãos Arquitetura Acamamento BRS Supremo CNFP 1080 CNFP 109 CNFP 10221 IPR Uirapuru CNFP 10800 BRS Valente CNFP 1080 CNFP 1002 CNFP 109 BRS Grafite CNFP 1021 CNFP 1080 CNFP 1099 9 1 18 129 0 292 28 229 28 28 2 2 22 2112 29

Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. 2 Tabela 19. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Mulatinho. Carira, 200. Cultivares Peso de grãos Arquitetura Acamamento CNFM 1190 Corrente CNFM 1080 CNFM 119 CNFM 1191 CNFM 98 CNFM 1199 CNFM 119 IPA CNFM 1198 CNFM 119 CNFM 119 CNFM 1192 209 200 198 1908 180 180 19 11 12 18 10 1 191 18 Tabela 20. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Mulatinho. Simão Dias, 200. Genótipos Genót ipos CNFM 1199 CNFM 1080 CNFM 119 CNFM 1190 CNFM 1192 CNFM 119 CNFM 119 IPA CNFM 1191 CNFM 1198 Corrente CNFM 119 CNFM 98 Peso de Grãos 19 09 0 29 29 28 2 2 209 22 220 21 1989 2

2 Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. Tabela 21. Rendimentos de grãos (kg/ha). Grupo Mulatinho. Frei Paulo, 200. Cultivares Peso de grãos Arquitetura Acamamento CNFM 1080 CNFM 1190 CNFM 119 CNFM 119 CNFM 119 CNFM 1192 CNFM 1199 CNFM 98 Corrente CNFM 1198 CNFM 1191 IPA CNFM 119 2 820 8 1 9 02 29 290 29 28 212 21 2

Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. 2 Tabela 22. Rendimentos de grãos (kg/ha). Ensaio Intermediário Grupo Carioca. Simão Dias, 200. Genótipos CNFC 119 CNFC 1198 CNFC 1192 CNFC 119 CNFC 1192 CNFC 119 CNFC 1191 IPR Juriti CNFC 119 CNFC 119 CNFC 1198 CNFC 119 CNFC 1199 CNFC 119 CNFC 1190 CNFC 119 CNFC 119 BRS Requinte CNFC 1191 CNFC 1199 CNFC 1190 Pérola BRS Pontal CNFC 119 CNFC 119 CNFC 1190 CNFC 1198 CNFC 119 CNFC 119 CNFC 1199 CNFC 1191 BRS Cometa CNFC 119 CNFC 119 CNFC 1192 Peso de grãos (Kg/ha) 29 291 291 289 288 28 2828 281 280 2 212 209 22 22 212 29 28 28 20 20 29 2 22 201 228 22 22 22 22 218 210 208 20 192 18 200 Arquitetura Acamamento MA 8 Frei Paulo 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8

28 Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. Tabela 2. Rendimentos de grãos (kg/ha). Ensaio Intermediário Grupo Carioca. Frei Paulo, 200. Genótipos Peso de grãos (Kg/ha) Arquitetura Acamamento CNFC 119 CNFC 119 CNFC 1199 CNFC 119 CNFC 1191 CNFC 1198 CNFC 119 CNFC 119 BRS Pontal CNFC 119 BRS Requinte CNFC 1192 CNFC 119 Pérola BRS Cometa CNFC 119 CNFC 1190 CNFC 119 CNFC 119 CNFC 1198 IPR Juriti CNFC 1199 CNFC 119 CNFC 1199 CNFC 1192 CNPF 119 CNFC 119 CNFC 1198 CNFC 1191 CNFC 1190 CNFC 1190 CNFC 119 CNFC 1191 CNFC 1192 CNFC 119 282 2 28 28 2 229 2229 2208 211 2108 208 20 199 1929 1908 190 18 18 18 1812 1 120 19 108 100 10 12 12 10 12 112 112 18 11 920 18

Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. 29 Tabela 2. Rendimentos de grãos (kg/ha). Ensaio Intermediário Grupo Preto. Simão Dias, 200. Genótipos CNFP 11991 CNFP 11982 CNFP 1199 CNFP 1199 IPR Uirapuru CNFP 1198 CNFP 119 CNFP 11992 CNFP 1198 CNFP 11988 CNFP 11981 CNFP 1199 CNFP 11980 CNFP 1198 CNFP 119 CNFP 1198 CNFP 11989 CNFP 119 BRS Valente CNFP 1198 CNFP 1198 CNFP 1199 BRS Grauna BRS Supremo CNFP 119 CNFP 11990 CNFP 119 BRS Grafite Peso de grãos (Kg/ha) 08 2 1 09 0 298 298 29 2829 2828 281 281 29 20 28 28 2 29 2 2 2 21 20 22 22 2 20 282 Arquitetura Acamamento MA Frei Paulo 8

0 Cultivares de milho, feijão, girassol e mandioca para o Agreste Sergipano com foco na Agricultura Familiar e no Agronegócio. Tabela 2. Rendimentos de grãos (kg/ha). Ensaio Intermediário Grupo Preto. Frei Paulo, 200. Genótipos Peso de grãos (Kg/ha) Arquitetura Acamamento CNPF 1199 CNPF 1199 CNPF 119 CNPF 1198 CNPF 1199 BRS Valente CNPF 11991 CNPF 11982 CNPF 1198 CNPF 11990 CNPF 11988 CNPF 11989 CNPF 119 CNPF 1198 IPR Uirapuru CNPF 1198 CNPF 11981 CNPF 1199 CNPF 1198 CNPF 1198 BRS Supremo CNPF 119 IPR Grauna BRS Grafite CNPF 11992 CNPF 119 CNPF 11980 CNPF 119 2 29 2 22 00 008 290 289 280 28 2820 29 29 2 22 21 291 2 2 21 229 2 22 22 188 1820 12 129 22