ACIDENTE RADIOATIVO EM GOIÂNIA CÉSIO 137 Acadêmicos: Angélica Porcino, Jamille Cristina, Leandro Dias e Maycon César.
Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br/historia/o-que-foi-o-acidente-com-o-cesio-137/ Acesso em: 18/09/2017.
13 de setembro de 1987 Aparelho contendo material radioativo. Foi achado e aberto por catadores de papel, em Goiânia. Foi vendida a um ferro velho para Devair Alves Ferreira.
Fonte: http://globotv.globo.com/rede-globo/memoria-globo/v/acidente-radioativo-em-goiania-cesio-137-1987/3416829/ Acesso em: 18/09/2017
Césio-137 Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br/historia/o-que-foi-o-acidente-com-o-cesio-137/ Acesso em: 18/09/2017.
Antigo Ferro Velho: http://g1.globo.com/goias/noticia/2015/07/enfermeira-que-atendeu-vitimas-do-cesiodeve-ser-indenizada-em-goias.html
http://g1.globo.com/goias/noticia/2015/07/enfermeira-que-atendeu-vitimas-do-cesiodeve-ser-indenizada-em-goias.html
Os moradores com suspeita de contaminação foram retirados de casa e levados para o estado Olímpico para uma triagem. O campo se tornou se tornou abrigo para muitas famílias. Mais de 100.000 pessoas foram monitoradas. Quando o índice de contaminação estavam altos, os pacientes eram levados para hospitais da capital. Casas inteiras foram demolidas.
http://g1.globo.com/goias/noticia/2015/07/enfermeira-que-atendeu-vitimas-do-cesio-deveser-indenizada-em-goias.html
Abadia de Goiás distante (24 quilômetros de Goiânia.) Onde foi construída uma área especial para descarte de material radioativo. Após o desastre foram recolhidos mais 13,4 toneladas de lixo radioativo, armazenados em um depósito subterrâneo.
http://g1.globo.com/goias/noticia/2015/07/enfermeira-que-atendeu-vitimas-docesio-deve-ser-indenizada-em-goias.html
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Poucos dias depois, as pessoas expostas ao césio 137 começaram a apresentar os sintomas típicos de contaminação diarreia, nâuseas, tonturas e vômito; As primeiras vítimas fatais foram a mulher de Ferreira, Maria Gabriela, que morreu no dia 23 de outubro de 1987, e sua sobrinha, a menina Leide, de 6 anos, que ingeriu pequenas quantidades de césio depois de brincar com o pó azul. A menina foi a vítima que apresentou a maior dose de radiação. Ela morreu horas depois da tia.
As outras duas mortes confirmadas em decorrência do contato com o césio 137 foram as dos funcionários do ferro-velho Israel Batista dos Santos, de 20 anos, no dia 27 de outubro, e Admilson Alves de Souza, de 18 anos, que morreu no dia seguinte. Os registros oficiais indicaram apenas essas quatro mortes, mas a Associação de Vítimas do Césio 137 aponta 60 mortes e pelo menos 1,6 mil pessoas afetadas diretamente pela exposição ao material.
Israel Batista dos Santos, 22 anos, foi empregado de Devair Ferreira. Fonte: http://g1.globo.c om/goias/notici a A menina Leide, então com seis anos, foi uma das vítimas do acidente. Maria Gabriela levou o césio-137 dentro de um saco para a Vigilância Sanitária (Foto: Divulgação/ Cnen). Fonte: http://g1.globo.co m/goias/noticia/
Mesmo 30 anos após o acidente com o césio-137, várias pessoas afetadas, direta ou indiretamente, apresentam problemas de saúde e reclamam da falta de oferta de medicamentos, em Goiânia.
Entre as vítimas do acidente que sobreviveram está o pensionista e catador de material reciclável Donizeth Rodrigues de Oliveira, de 52 anos; Depois de 30 anos, conta que já sofreu seis infartos, tem uma hérnia na barriga e infecções nos dentes que não consegue tratar.
O Centro de Atendimento aos Radioacidentados (Cara) é o órgão da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES- GO) responsável pelos atendimentos, dividiu os pacientes em três grupos;
Os pacientes do Grupo 1 são aqueles que, na época, foram avaliados e apresentaram mais de 20 rads no corpo, que é a unidade que mede a quantidade de radiação identificada; Os membros do Grupo 2 são aqueles que apresentaram menos de 20 rads; Grupo 3 é formado por vizinhos do local onde houve o acidente e trabalhadores que atuaram na área contaminada.
As vítimas do acidente também reclamam da assistência médica que recebem 30 anos depois do ocorrido. Elas avaliam que, mesmo com plano de saúde e centro de atendimento exclusivo, não conseguem resolver os problemas que têm.
CÉSIO-137
O Césio é um elemento químico de símbolo Cs e número atômico 55, com massa atômica de 132,9 u. Trata-se de um metal alcalino macio de cor prateado-dourado, com um ponto de fusão de 28,44 C, um dos únicos cinco metais elementares que se podem encontrar em estado líquido a temperatura ambiente.
As suas propriedades físicas e químicas assemelham-se às do rubídio e às do potássio. É extremamente reativo e pirofórico, reagindo com a água a temperaturas de até 116 C.
O Césio-137, assim como qualquer outro isótopo, possui forte tendência para fixar-se no solo, porém possui alta mobilidade somente em solos orgânicos, o que não ocorre em solos minerais, facilitando a sua bioacumulação em plantas e dificultando sua lixiviação para rios e lagos. Sua retenção é predominante em solo rico em minerais micáceos.
A contaminação por Cs-137 pode ser prevenida através da construção de sarcófagos de isolamento do material radioativo ou remediada através da lavagem das roupas dos contaminados com água e sabão e ingestão de quelante Azul de Prússia pra eliminação dos efeitos da radiação.
Esse isótopo do césio foi o responsável por causar o acidente radiológico de Goiânia, considerado um dos maiores acidentes radioativos já ocorridos.
O Cs-137 é perigoso à saúde humana por causar infertilidade e câncer em pequenas doses. Os principais sintomas de contaminação são náusea, vômito, diarréia e tonturas, sintomas clássicos da Síndrome Aguda de Radiação, podendo causar insuficiência da medula óssea, lesões dérmicas e até mesmo levar ao óbito.
O Cs-137 é perigoso à saúde humana por causar infertilidade e câncer em pequenas doses. Os principais sintomas de contaminação são náusea, vômito, diarréia e tonturas, sintomas clássicos da Síndrome Aguda de Radiação, podendo causar insuficiência da medula óssea, lesões dérmicas e até mesmo levar ao óbito.
Os impactos sociais e ambientais
Processo de descontaminação do local atingido pelo Cs137
O gerenciamento dos resíduos gerados no acidente O processo de limpeza produziu 13.500 toneladas de lixo atômico, que necessitou ser acondicionado em 14 contêineres que foram totalmente lacrados. Dentro deles estão 1.200 caixas e 2.900 tambores, que permanecerão perigosos para o meio ambiente por 180 anos. Depósitos temporários de resíduos do acidente em Goiânia
Contentores definitivos preparados para cobertura Depósitos I e II já aterrados em situação definitiva de armazenamento
Seguindo o ditado antes tarde do que nunca, em junho de 1997 a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) inaugurou uma nova unidade especializada, denominada Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CRCN-CO) em Abadia de Goiás. Lá estão situados dois depósitos definitivos, que abrigam os rejeitos oriundos do acidente radiológico com o Césio 137 de 1987. Um deles abriga 40% do volume total do material recolhido, rejeitos cuja concentração radioativa é tão baixa que poderiam ser definidos como lixo comum. No segundo depósito estão os rejeitos efetivamente radioativos, dentre eles os restos da fonte principal que originou o acidente. Sede do CRCN-CO
Localização do depósito de armazenamento de resíduos radioativos envolvendo césio 137
REFERÊNCIAS: https://teledramaturgiaglobo.wordpress.com/2015/08/17/globo-50- anos-coberturas-acidente-radioativo-em-goiania-cesio-137/ http://g1.globo.com/goias/noticia/2015/07/enfermeira-que-atendeuvitimas-do-cesio-deve-ser-indenizada-em-goias.html https://www.youtube.com/watch?v=23rz6ygxkak http://www.caliandradocerrado.com.br/2009/11/cesio-137-sequelaseternas.html http://www.greenpeace.org/brasil/pt/noticias/vitimas-do-cesio-aindaesperam/ http://memoriaglobo.globo.com/programas/jornalismo/coberturas/aci dente-radioativo-em-goiania-cesio-137/acidente-radioativo-emgoiania-cesio-137-a-historia.htm