. Estudos paleoambientais interdisciplinares na costa do Espírito Santo Luiz Pessenda (Lab. 14C, CENA/USP); Paulo C. Giannini (IGc/USP) + UFPA, IFPA,Belém; INPE, S.J. Campos; UEMS, Aquidauana; UFF,Niterói; MAE/USP; UnioesteMarechal Rondon/PR; UReading, Reino Unido
Área de estudo Objetivos: dinâmica da vegetação e marinha com inferências climáticas desde ~50.000 anos. Ênfase Glacial, Holoceno (M/S) -> ação humana milenar (sambaquis) Vegetação: Predomínio da floresta ombrófila densa (mata de tabuleiro); Vegetação de campo ( nativos ) sobre manchas de Espodossolo; Presença de fragmentos de manguezais, brejos e vegetação de restinga.
Área de estudo (parcial) ~20 km
δ 13 C matéria orgânica do solo Floresta (C3) Mistura (C3/C4) campos (C4) -33 a -22-20 a -18-17 a -9 14 C (fração humina) cronologia
Alguns dos principais morfotipos de fitólitos do Li01. A. Cross. B. Bilobate. C. Parallepipedal bulliform. D. Globular echinate. E. Globular granulate. F. Trapeziform. G. Papillae. H. Trapeziform polylobate. I. Cuneiform bulliform. Escala: 10 µm.
Isótopos de nitrogênio da matéria orgânica sedimentar Domínio de plantas terrestres Algas d 15 N @ 0,5 d 15 N @ 8,5
Pólen - Mata Atlântica Myrtaceae Hedyosmum Ilex Sebastiania Podocarpus Alchornea
Algas e esporos da Lagoa Bonita. A-B. Botryococcus braunii C. Anthoceros sp. D. Anemia sp. E. Cyathea sp. F. tipo Polypodium. G-H. tipo Gleichenia. I. tipo Blechnum. J-K. Acrostichum sp. L. Pteridaceae. Escala: 10 µm.
Espículas de esponjas
Componentes da MOP. A. Matéria orgânica amorfa. B. Fitoclasto opaco alongado. C. Fitoclasto opaco corroído. D. Fitoclasto não-opaco nãobioestruturado. E. Fitoclasto não-opaco bioestruturado perfurado. F. Fitoclasto não-opaco bioestruturado listrado. G. Cutícula. H. Membrana. I. Hifa de fungo. J. Esporo de fungo. K. Palinoforaminífero. L. Spiniferites sp. (Dinocisto). Escala (A-F): 50 µm. Escala (G-L): 10 µm.
Dinâmica vegetação e clima 5 km Barreiras Formation Quaternary deposits Lagoa do Macuco Ecótono floresta/campo 19 02,584 S 39 56,695 W; ±1 m a.s.l. Clima Aw (Köppen, 1948) - tropical úmido; T ( C) = 23 C (1992-2002); P = 1.200 mm (1992-2002);
Vegetação Altura: 30 metros Mata Atlântica Árvores emergentes: 40 metros Argissolos Especies comuns: Fabaceae Annonaceae Sapotaceae Rubiaceae Euphorbiaceae Bignoniaceae Myrtaceae
Argissolo
Argissolo Isótopos C (MO) Datações C-14 Florística atual Isótopos C plantas
Vegetação Nativos Ervas/gramíneas Solo arenoso (Espodossolo) Periodicamente encharcado Campos (nativos)
Espodossolo
Datações LOE e C-14/isótopos C (MO) Espodossolo Florística atual/isótopos do C (plantas)
Dinâmica Vegetação -> Estabilidade do ecótono (1) e origem dos Espodossolos (2)!! Pessenda et al., Ciência & Ambiente 2014 (1) Pessenda et al., em preparação (2)
Lagoa do Macuco Dinâmica da vegetação/clima!!
Coleta e abertura do testemunho
Amostragem : 2 cm - 14 C - Corg total, N total, δ 13 C, δ 15 N -Bioindicadores (pólen, diatomáceas, espículas de esponjas)
Dinâmica vegetação -> Estabilidade florestal/climática Refúgio florestal!! Lagoa do Macuco + Solos Buso Jr et al., Radiocarbon 2013 Pessenda et al, Ciência & Ambiente 2014
LAGOA DO MACUCO MANGUEZAIS HOLOCÊNICOS (~23KM)/PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO DO RIO BARRA SECA Lorente et al., Paleo 3, 2014 Calegari et al. & Lorente et al., Quaternary and Environmental Geosciences, 2015
- Táxons amazônicos com distribuição disjunta entre Amazônia e Mata Atlântica conexão pretérita entre esses dois biomas. Lipaugus vociferans Parkia pendula Buso Jr. et al., Radiocarbon 2013; Pessenda et al., Ciência & Ambiente, 2014
Lagoa Canto Grande Dinâmica vegetação/táxons amazônicos/clima Buso Jr et al., em preparação
Lagoa Bonita Dinâmica vegetação/marinha/clima
Dinâmica/evolução costeira/clima - Sonda Hammer
SISTEMA ESTUARINO-LAGUNAR FASE TRANSGRESSIVA LAGOA BONITA
SISTEMA ESTUARINO-LAGUNAR FASE REGRESSIVA LAGOA BONITA
LAGOA BONITA FASE LACUSTRE Castro et al., Diatom Research, 2013; Cohen, et al., Paleo 3, 2014 ; França, et al., Catena, 2015; Rossetti et al., Marine Geology 2015; Lorente et al., submetido, Paleolimnology
DINÂMICA MARINHA (NRM) Estudos com bioindicador... - > Prof. Giannini...
Próximo slide... 1. O (sub)tema NÍVEL RELATIVO DO MAR
Crassostrea 2. O princípio básico: zoneamento biológico Exemplo de organismos vivos em Peruíbe, SP 10 cm Chtamalus Brachidontes
3. O personagem: vermetídeo (fóssil)
Brachidontes Chtamalus Crassostrea
Mas isto é vermetídeo? Não! Phragmatopoma lapidosa
Extinção populacional dos vermetídeos No Sul-Sudeste do Brasil... X
VERÃO Cabo Frio Vermetídeo vivo ausente Cabo de Santa Marta Vermetídeo fóssil ausente INVERNO Cabo Frio Cabo de Santa Marta
Distribuição mundial da família Vermetidae (vivente) Safriel 1975 (apud Oliveira 2007) Angra dos Reis, RJ Importância ecológica Mg/Ca d 18 O X Extinção populacional
4. Resumo do método Alguns séculos a milênios atrás...
4. Resumo do método Hoje IDADE 1 NRM atual NRM 1 NRM 2 IDADE 2
5. A área Guarapari, ES 0 2 km Costões de coleta ( ) Total: 54 amostras
Vermetídeo fóssil da praia do Ermitão, Guarapari (ES), à lupa estereoscópica
Latitudes a N de 28 Latitudes a S de 28 (Angulo et al. 2006) (Esta pesquisa) 5. Resultado I Guarapari, ES VARIAÇÃO DO NRM
5. Resultado II. Caracterização morfológica 5900 anos AP 2,7 1,0m 5800 anos AP 3,4 1,0m Subida do NRM
Descida do NRM Padre 450 anos A.P. 0,3 1,0m Setiba 2100 anos A.P. 1,7 1,0m
Mg/Ca δ 18 O ( ) 5. Resultado III. Isótopos estáveis e Mg/Ca 1,2 1,0 0,8 R = 0,415 (erro I) = 0,005 LAGUNA-IMBITUBA, SC Dados de Angulo et al. (1999) 0,6 0,4 0,2 0,0 0 2 4 6 8 Idades 14C cal (ka AP) GUARAPARI, ES Dados inéditos desta pesquisa R = 0,289 (erro I) = 0,1 d 18 O SC < d 18 O ES 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0-0,01 ESTADO DE SC Dados inéditos nossos R = 0,781 (erro I) = 0,005 0 1 2 3 4 5 Idade 14C cal (ka AP)
Piola et al. (2008) Vento VERÃO INVERNO
Idades LOE da segunda geração de paleodunas de NE: 1502 ± 125 a 274 ± 231 anos Relações com indicadores sedimentares Arraial do Cabo, RJ
AGRADECIMENTOS