PORTARIA IGCE/DTA nº 138/2015, de 11 de novembro de 2015. Dispõe sobre o Regulamento da Congregação do Instituto de Geociências e Ciências Exatas. O Diretor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas do Câmpus de Rio Claro, no uso de suas atribuições, e Considerando a deliberação da Congregação, em reunião realizada dia 09 de novembro de 2015, EXPEDE a seguinte Portaria: Artigo 1º - Fixa o Regulamento da Congregação do Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Artigo 2º - O referido Regulamento passa a integrar esta Portaria, sob forma de anexo. Artigo 3º - Esta Portaria entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário. Rio Claro, 11 de novembro de 2015. Prof.Dr. Sergio Roberto Nobre - Diretor -
REGULAMENTO DA CONGREGAÇÃO DO TÍTULO I Da Organização dos Trabalhos Artigo 1º - A Congregação, com a composição e competências estabelecidas no Estatuto e no Regimento Geral, organizará seus trabalhos conforme normas fixadas neste Regulamento. Artigo 2º - As reuniões da Congregação serão ordinárias ou extraordinárias e poderão assumir o caráter de solenes. Artigo 3º - A Congregação reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês, conforme calendário proposto pelo Presidente e aprovado pelo Colegiado. Artigo 4º - As reuniões extraordinárias poderão ser convocadas para qualquer dia, hora e local, por iniciativa do Presidente ou pela maioria da totalidade de seus Membros em exercício, com antecedência mínima de vinte e quatro horas, salvo caso de extrema urgência, e nela só poderão ser discutidos e votados os assuntos que determinaram sua convocação. Artigo 5º - As reuniões solenes serão públicas, convocadas pela Presidência da Congregação e destinam-se a comemorações e homenagens. Artigo 6º - As reuniões da Congregação serão secretariadas pelo Diretor da Divisão Técnica Acadêmica, a elas podendo comparecer: I - servidores do IGCE designados a prestar assistência; II - pessoas convidadas pelo Presidente ou cuja presença for permitida pelo Colegiado. Parágrafo único - Com a anuência do Colegiado, os presentes às reuniões poderão participar dos debates para esclarecimento de assunto em pauta, sem direito a voto. Artigo 7º - Com exceção das reuniões solenes, que independem de quórum, as demais serão instaladas com a presença da maioria simples de seus Membros em exercício. Artigo 8º - A reunião poderá ser suspensa por prazo determinado ou encerrada, quando faltar quórum para deliberação ou na hipótese de ocorrer algo que, a juízo do Presidente, exija tal providência. Artigo 9º - Toda matéria submetida à deliberação da Congregação deverá ser acompanhada de parecer, justificativa ou documento semelhante que ofereça aos Membros os elementos necessários à apreciação do assunto. 1º - Compete ao Presidente da Congregação designar Membro para relatar matéria a ser submetida ao Colegiado. 2º - O Membro designado pelo Presidente, nos termos do 1º, terá até trinta dias corridos de prazo para devolver o processo, devidamente relatado, à Diretoria da Divisão Técnica Acadêmica.
3º - Caso o Presidente julgar necessário, o assunto a ser analisado pela Congregação poderá ser encaminhado para relator ad hoc. 4º - Pareceres oriundos das Comissões Assessoras da Congregação ou outro Colegiado do Instituto, poderão ser submetidos à apreciação, sem indicação de novos relatores. Artigo 10 - Por proposta do Presidente ou de Membro da Congregação, poderão ser constituídas comissões especiais ou permanentes, destinadas a assessorar a Congregação em assuntos específicos. 1º - Os membros das comissões serão indicados pela Congregação e designados pelo Diretor. 2º - A Diretoria providenciará o apoio necessário ao desenvolvimento dos trabalhos das comissões. Artigo 11 - As reuniões da Congregação serão presididas pelo Diretor, a quem compete, na condição de dirigente dos trabalhos: I - abrir, suspender e encerrar as reuniões; II - conceder a palavra, submeter à discussão e votação os assuntos constantes da pauta, bem como anunciar o resultado; III - garantir a observância às normas estabelecidas no presente Regulamento, bem como a ordem dos trabalhos; IV - determinar a retirada de processo de pauta, quando em desacordo com as normas processuais vigentes. Artigo 12 - O Presidente será substituído em suas faltas e impedimentos pelo Vice-Diretor e este por um dos docentes em ordem de sucessão, indicados para substituições eventuais do Diretor e do Vice-Diretor, nos termos do inciso XXI do artigo 41 do Estatuto da UNESP. Artigo 13 - Cabe ao Secretário da Congregação, durante o desenvolvimento das reuniões: I - proceder à verificação do quórum necessário ao início dos trabalhos e ao seu prosseguimento; II - prestar esclarecimentos sobre a matéria em pauta, em caso de dúvidas, e dar assessoramento técnico, quando solicitado; III - acompanhar o processo de votação, dando suporte para sua realização; IV - responsabilizar-se pela elaboração das atas das reuniões, bem como elaboração das deliberações correspondentes; V - proceder à leitura de atas ou de outros documentos, quando necessário. TÍTULO II Da Realização das Reuniões CAPÍTULO I Disposições Preliminares Artigo 14 - Verificada a presença dos membros, o Presidente abrirá a sessão. Parágrafo único - Caso não haja número, o Presidente aguardará trinta minutos e, se persistir a falta de quórum, determinará a anotação dos nomes dos membros presentes e encerrará os trabalhos, podendo fazer a segunda e terceira convocações, sempre com um intervalo mínimo de vinte e quatro horas.
Artigo 15 - As reuniões ordinárias compreenderão duas partes: I - Expediente; II - Ordem do Dia. 1º - Nas reuniões extraordinárias não haverá expediente. 2º - As reuniões solenes obedecerão à ordem dos trabalhos estabelecidos pelo Presidente. CAPÍTULO II Do Expediente Artigo 16 - O Expediente compreenderá: I - discussão e votação da ata da reunião anterior; II - comunicações da Presidência; III - comunicações dos Membros. Artigo 17 - Estando em discussão a ata, os Membros que solicitarem poderão referir-se sobre a mesma. 1º - Qualquer proposta de alteração ou retificação da ata, se aprovada pelo Colegiado, deverá ser encaminhada, por escrito, ao Secretário da Congregação, para constar em ata subsequente. 2º - Se, no momento da discussão, a ata não for objeto de qualquer impugnação, será considerada aprovada, independentemente de votação. Artigo 18 - Os membros que desejarem que suas manifestações, declarações de voto, abstenções de voto, comunicados e quaisquer outros pronunciamentos constem da Ata da reunião, deverão fazer a solicitação verbalmente à Presidência e entregar o pronunciamento, por escrito, ao Secretário. Parágrafo único - O texto que se refere o caput deste artigo deverá ser entregue, por escrito, ao Secretário durante a respectiva reunião ou até, no máximo, dez dias corridos após a reunião em que deverá ser registrado o pronunciamento em Ata. Artigo 19 - A parte do Expediente relativa a comunicações do Presidente e dos Membros destina-se à: I - prestar informações e explicações; II - proposta de moções e de indicações; III - apresentação de justificativa de faltas; IV - encaminhamento de proposta de inclusão de matéria na Ordem do Dia ou de tratamento de urgência para matéria relevante; V - manifestação ou pronunciamento sobre assunto de interesse do Instituto ou da Universidade. 1º - A critério da maioria do Colegiado, as moções e indicações serão imediatamente postas em votação ou apreciadas em reunião subsequente. 2º - O pedido de inclusão na pauta de determinado assunto, formulado pelo Presidente ou Membro, será decidido pela maioria simples dos Membros presentes. 3º - O deferimento pelo Colegiado de pedido de inclusão a que se refere o parágrafo anterior não dispensa do atendimento à exigência contida no artigo 9º do presente Regulamento. Artigo 20 - O Presidente, quando necessário, distribuirá a cópia dos documentos do Expediente, ou deles dará vista, a pedido de algum Membro.
CAPÍTULO III Da Ordem do Dia Artigo 21 - A pauta das reuniões da Congregação, preparada e distribuída pela Diretoria da Divisão Técnica Acadêmica, com a devida antecedência, será estabelecida pelo Presidente. Artigo 22 - A pauta das reuniões ordinárias será encaminhada aos Membros da Congregação, com antecedência mínima de três dias úteis e será acompanhada da Ata da reunião ordinária anterior, e da Ata de reunião extraordinária, se for o caso, dos pareceres relativos à matéria em exame, bem como, quando couber, de outros documentos necessários à análise dos assuntos a serem apreciados. Artigo 23 - A matéria da Ordem do Dia obedecerá à seguinte disposição: I - matéria em regime de urgência; II - redações finais adiadas; III - votações adiadas; IV - discussões adiadas; V - discussões iniciadas; VI - inclusões deferidas. Artigo 24 - A Ordem do Dia poderá ser alterada nos seguintes casos: I - inversão preferencial; II - retirada de pauta. Artigo 25 - O requerimento de preferência consiste no pedido de inversão de ordem de matéria constante na Ordem do Dia. Parágrafo único - O requerimento de preferência será verbal e não sofrerá discussão, mas dependerá de deliberação dos Membros presentes. Artigo 26 - No caso de inclusão na Ordem do Dia de matéria não encaminhada previamente aos Membros, poderá o Presidente suspender a reunião pelo tempo necessário ao conhecimento de seu conteúdo. Artigo 27 - A retirada de matéria de pauta, devidamente justificada, poderá ser proposta pelo Presidente, e dar-se-á após aprovação pelo Colegiado. Artigo 28 - Poderá ser concedida vista de matéria constante da Ordem do Dia, por solicitação verbal de qualquer Membro da Congregação. 1º - Não poderá ser concedida vista de matéria em regime de urgência. 2º - A matéria retirada da Ordem do Dia, em virtude do pedido de vista, deverá ser devolvida à Diretoria da Divisão Técnica Acadêmica no prazo máximo de quinze dias corridos, a contar do recebimento da documentação pelo interessado, acompanhado de manifestação escrita do Membro requerente. 3º - Quando o mesmo pedido de vista for formulado por dois ou mais Membros, a matéria não lhes será encaminhada, mas ficará à disposição dos mesmos na Diretoria da Divisão Técnica Acadêmica pelo prazo de vinte dias corridos, a contar do dia subsequente da reunião da Congregação. 4º - A Diretoria da Divisão Técnica Acadêmica informará o Presidente da Congregação, para as providências cabíveis, sobre o não cumprimento do prazo indicado no 3º.
CAPÍTULO IV Da Discussão e da Votação Artigo 29 - Terminado o prazo destinado ao Expediente ou esgotada a matéria, o Presidente, verificada a existência de quórum, dará início à discussão e votação da Ordem do Dia. Parágrafo único - Para discussão e votação será exigida a presença da maioria simples dos Membros da Congregação, exceto os casos dispostos de modo diferente pelo Estatuto, Regimento Geral, por este Regulamento ou por legislação específica. Artigo 30 - Os itens da Ordem do Dia serão colocados em discussão e votação, obedecida à ordem de sua apresentação na pauta, ressalvados os casos de tratamento em regime de urgência e de inversão de ordem. 1º - O Presidente poderá colocar em discussão e votação em bloco vários itens da Ordem do Dia, sem prejuízo do atendimento de pedidos de destaque, cuja matéria será objeto de discussão e votação específicas. 2º - Toda matéria incluída na pauta, nas condições do 2º do artigo 19 deste Regulamento, deverá ter discussão e votação destacada. Artigo 31 - Após anunciar a matéria em discussão, o Presidente concederá a palavra aos que solicitarem, na ordem de inscrição. Artigo 32 - Será facultada a apresentação de emendas durante a discussão. Parágrafo único - A emenda apresentada será comunicada ao Secretário da Congregação. Artigo 33 - Não havendo mais oradores, o Presidente encerrará a discussão da matéria e anunciará a votação. Artigo 34 - Excetuados os casos previstos no Estatuto, Regimento Geral e neste Regulamento, as deliberações serão tomadas por maioria simples dos Membros presentes. 1º - Será considerada aprovada a matéria que obtiver votos favoráveis de mais da metade dos Membros presentes. 2º - Será rejeitada a matéria que receber votos contrários de mais da metade dos Membros presentes. 3º - A matéria que não obtiver o quórum necessário para aprovação ou rejeição será novamente submetida à discussão e votação em sessão subsequente. Artigo 35 - O Membro poderá declarar-se impedido de participar da discussão e votação de assuntos de seu interesse particular ou de parentes consanguineos até o 3º grau. Parágrafo único - O Membro que se declarar impedido terá sua presença computada para efeito de quórum. Artigo 36 - O processo de votação poderá ser: I - simbólico; II - nominal; III - por escrutínio secreto. Parágrafo único - O processo de votação adotado não poderá ser modificado após o seu início, exceto na hipótese prevista no 3º do artigo 37 do presente Regulamento.
Artigo 37 - O processo comum de votação será o simbólico, salvo dispositivo expresso, determinação do Presidente ou a requerimento de Membro, aprovado pelo Colegiado. 1º - Na votação simbólica, o Presidente solicitará que os Membros a favor permaneçam como estão, devendo os discordantes levantar a mão. 2º - O Membro que se abstiver de votar deverá manifestar-se nesse sentido. 3º - Se houver dúvida quanto ao resultado, será realizada nova votação, a pedido de qualquer Membro, desde que aprovado pelo Colegiado. Artigo 38 - Na votação nominal, os Membros responderão "sim" ou "não" ou "abstenção", à chamada feita pelo Presidente, sendo que o Secretário da Congregação anotará as respostas e passará a lista ao Presidente, para proclamação do resultado. Artigo 39 - Os Membros poderão justificar seu voto por escrito, encaminhando declaração de voto ao Secretário da Congregação, a qual constará em Ata. Artigo 40 - O Membro poderá votar favoravelmente com restrições, desde que fundamente por escrito sua posição, em documento a ser encaminhado ao Secretário da Congregação, para constar em Ata. Artigo 41 - A votação por escrutínio secreto será adotada por proposta de Membro, aprovada pelo Colegiado. Artigo 42 - O Presidente ou seu substituto terá direito a voto de qualidade, nos casos de empate. Artigo 43 - Depois de anunciado o início do processo de votação, não mais será concedida a palavra aos Membros, salvo para a apresentação de questões de ordem, e não mais serão aceitas emendas. 1º - Considera-se questão de ordem, toda dúvida sobre matéria de natureza formal relativa à aplicação deste Regulamento ou de outros dispositivos legais, estatutários ou regimentais. 2º - Por ocasião da discussão e votação da Ordem do Dia, somente poderão ser formuladas questões de ordem ligadas à matéria que esteja sendo discutida ou votada. 3º - Compete ao Presidente resolver as questões de ordem, com aprovação do Colegiado. Artigo 44 - Cada matéria será votada globalmente, salvo emendas ou destaques. Artigo 45 - Na hipótese de apresentação de projeto ou parecer substitutivo, este terá preferência na votação. Parágrafo único - Se rejeitado o substitutivo, será votada a proposta original. Artigo 46 - A votação das emendas obedecerá a seguinte ordem: I - emendas supressivas; II - emendas substitutivas; III - emendas aditivas; IV - emendas de redação.
Artigo 47 - A matéria que, pelo número ou pela natureza das emendas aprovadas não permitir, de pronto, redação final, terá sua redação final apreciada em sessão subsequente. Artigo 48 - A redação final de projetos de deliberação, que tenham sofrido emendas, poderá ser confiada à comissão de redação constituída por Membros e designada pelo Presidente. Artigo 49 - Em caso de manifesta incoerência ou contradição entre a redação a que se refere os artigos 47 e 48 e o deliberado pelo Colegiado, será reaberta a discussão da matéria. TÍTULO III Disposições Gerais Artigo 50 - A alteração total ou parcial deste Regulamento dependerá de proposta de Membros do Colegiado, escrita e fundamentada, previamente incluída na Ordem do Dia de reunião ordinária da Congregação e deverá ser aprovada por maioria simples dos Membros presentes. Artigo 51 - Caberá pedido de reconsideração de decisão da Congregação quando contiver novos argumentos ou se fundar em novas provas. Parágrafo único - É vedada a renovação de pedido de reconsideração. Artigo 52 - O pedido de reconsideração será dirigido ao Presidente da Congregação, por meio de petição redigida dentro das normas usuais de urbanidade, vedadas expressões ofensivas ou depreciativas às pessoas ou instituições. Artigo 53 - O prazo para oferecimento de pedido de reconsideração é de trinta dias corridos, contados a partir da ciência da decisão que se quer recorrer. Parágrafo único - Considerar-se-á conhecida decisão se o interessado dela tomar ciência expressa. Artigo 54 - Poderá a Congregação rever suas deliberações, mediante justificativa circunstanciada, encaminhada por meio de indicação dirigida ao Presidente e aprovada em reunião por maioria simples de seus Membros presentes. Artigo 55 - O presente Regulamento aplicar-se-á, no que couber, aos Órgãos Colegiados da Unidade, com exceção dos que tiverem Regimento próprio.