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Transcrição:

Ao Prof. Dr. Luiz Carlos Cancellier de Olivo Presidente do Conselho Universitário Curitibanos SC, 22 de junho de 2017 Assunto: Proposta alteração Resolução Normativa nº 52/2015/CUn Política de Ações Afirmativas para os processos seletivos 2016 a 2022-1 DOS FATOS: Trata-se do parecer a respeito da Proposta alteração da Resolução Normativa nº 52/2015/CUn Política de Ações Afirmativas para os processos seletivos 2016 a 2022-1 solicitada pela Secretaria Ações Afirmativas e Diversidades SAAD, através de sua responsável, Profa. Dra. Francis Solange Vieira Tourinho, cuja proposta visa adequar os processos seletivos da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC no que tange a política de ações afirmativas através da alteração da resolução vigente a: cotas de pessoas com deficiência e verificação da autodeclaração, argumento de inclusão regional do curso de medicina do Programa Mais Médicos e verificação da autodeclaração de pretos, pardos e indígenas. Em 21/06/2017 fica designado pelo Despacho n 0 10/2017/CUn o Prof. Juliano Gil Nunes Wendt, SIAPE: 1675152 como relator. DA ANÁLISE: Após verificação do processo 23080.038233/2017-94, constam os seguintes itens para a fundamentação da análise: - motivação realizada pelo Memorando n 0 042/2017/SAAD da Secretaria Ações Afirmativas e Diversidades SAAD, fls. 01; - minuta de resolução, fls. 02; - tabela comparativa de itens a serem considerados, itens modificados e itens suprimidos, fls. 21. A análise que se trata a seguir está baseada na motivação realizada pelo Memorando n 0 042/2017/SAAD da Secretaria Ações Afirmativas e Diversidades SAAD que visa adequar à resolução vigente aos processos seletivos da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC no que tange a: cotas de pessoas com deficiência e verificação da autodeclaração, argumento de inclusão regional do curso de medicina do Programa Mais Médicos e verificação da autodeclaração de pretos, pardos e indígenas. O embasamento jurídico que motivou a SAAD pode ser verificado pela: Lei 13.409/2016 que alterou a Lei 12.711/2012, o Decreto Presidencial 9.034/2016 que alterou o Decreto Presidencial 7.824/2012 e a Portaria Normativa n 0. 9/2017 que alterou a Portaria

Normativa n 0. 18/2012, que incluem reservas de vagas para pessoas com deficiência nas Universidades Federais, conforme o percentual de pessoas com deficiência em cada estado, segundo o Censo Populacional da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; a Lei 12.871/2013 que institui o Programa Mais Médicos. No decorrer do Processo 23080.038233/2017-94 podem ser verificadas as alterações, inclusões e supressões que são apresentadas no quadro abaixo:

Alterações: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Antes RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 52/CUn/2015, DE 16 DE JUNHO DE 2015 (Republicada com alterações promovidas pela Resolução nº 22/CUn, de 8 de setembro de 2015, pela Resolução Normativa nº 78/CUn, de 20 de julho de 2016) O PRESIDENTE DO DA (UFSC), no uso de suas atribuições, tendo em vista o que deliberou este Conselho em sessão realizada em 16 de junho de 2015, conforme Parecer nº 17/2015/CUn, constante do Processo nº 23080.028000/2015-11, e considerando: a) a autonomia didático-pedagógica, administrativa e de gestão financeira de que goza a universidade, por força do disposto no art. 207 da Constituição Federal; b) a missão institucional da universidade, que se pauta pela perspectiva da construção de uma sociedade justa e democrática e pela defesa da qualidade de vida; c) a necessidade de promover, assegurar e ampliar o acesso democrático à universidade pública com diversidade socioeconômica e etnicorracial como compromisso de uma instituição pública, plural e de natureza laica; d) as decisões do Supremo Tribunal Federal de 26 de abril de 2012 e de 9 de maio de 2012, que definiram como constitucionais e necessárias as cotas para negros e para egressos de escolas públicas, respectivamente; Depois RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 52/CUn/2015, DE 16 DE JUNHO DE 2015 (Republicada com alterações promovidas pela Resolução nº 22/CUn, de 8 de setembro de 2015, pela Resolução Normativa nº 78/CUn, de 20 de julho de 2016 e pela Resolução Normativa nº xx/cun, de xxx de junho de 2017) Itens anteriores e inclusão... h) a Lei 13.409/2016 que alterou a Lei 12.711/2012, o Decreto Presidencial 9.034/2016 que alterou o Decreto Presidencial 7.824/2012 e a Portaria Normativa no. 9/2017 que alterou a Portaria Normativa no. 18/2012, que incluem reservas de vagas para pessoas com deficiência nas Universidades Federais, conforme o percentual de pessoas com deficiência em cada estado, segundo o Censo Populacional da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; i) a Lei 12.871/2013 que institui o Programa Mais Médicos, que em seu artigo 1 0 estabelece a finalidade de...diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias do Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de reduzir as desigualdades regionais na área de saúde ; e que em seu artigo 2 0 estabelece que Para a consecução dos objetivos do Programa Mais Médicos, serão adotadas, entre outras, ações de reordenação da oferta de cursos de Medicina, priorizando regiões de saúde com menor relação de vagas e médicos por habitante... ; j) a política da Lei 12.871/2013 só atingirá plenamente seus objetivos, caso os estudantes da região consigam acesso aos cursos oferecidos no interior;

e) a Lei nº 12.711/2012, o Decreto Presidencial nº 7.824/2012 e a Portaria Normativa nº 18/2012, que estabelece reserva de vagas para egressos da escola pública, considerando critérios de renda, para autodeclarados pretos, pardos e indígenas; f) as resoluções 08/CUN/2007, 22/CUN/2012, 26/CUN/2012, 33/CUN/2013, 41/CUN/2014 que demostram a trajetória histórica da UFSC em relação às ações afirmativas; g) o Estatuto da Igualdade Racial, Lei Federal 12.288/2010, que estabelece diretrizes para igualdade racial na educação através de ações afirmativas; Art. 2º A Política de Ações Afirmativas da Universidade constitui-se em instrumento de promoção dos valores democráticos e de respeito à diferença e à diversidade socioeconômica e etnicorracial mediante a adoção de uma política de ampliação do acesso aos seus cursos de graduação e de estímulo à permanência na Universidade. Art. 3º A Política de Ações Afirmativas da Universidade a que se refere o art. 2º destina-se aos estudantes que: I - tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, com recorte de renda. II Pertençam ao grupo etnicorracial negro, conforme consta nesta Resolução Normativa. III- pertençam aos povos indígenas residentes no território nacional e nos transfronteiriços. IV- pertençam às comunidades Quilombolas. k) a existência de casos de fraude na autodeclaração de preto e pardo em várias universidades, e a necessidade de prevenção dessas ocorrências na UFSC, em atendimento à recomendação 41/2016 do Conselho Nacional do Ministério Público, segundo a qual Os membros do Ministério Público brasileiro devem dar especial atenção aos casos de fraude nos sistemas de cotas para acesso às universidades e cargos públicos nos termos das Leis nº 12.711/2012 e 12.990/2014, bem como da legislação estadual e municipal pertinentes, atuando para reprimi-los, nos autos de procedimentos instaurados com essa finalidade, e preveni-los, especialmente pela cobrança, junto aos órgãos que realizam os vestibulares e concursos públicos, da previsão, nos respectivos editais, de mecanismos de fiscalização e controle, sobre os quais deve se dar ampla publicidade, a fim de permitir a participação da sociedade civil com vistas à correta implementação dessas ações afirmativas. Art. 2º A Política de Ações Afirmativas da Universidade constitui-se em instrumento de promoção dos valores democráticos e de respeito à diferença e à diversidade socioeconômica, regional, etnicorracial e de acessibilidade, mediante a adoção de uma política de ampliação do acesso aos seus cursos de graduação e de estímulo à permanência na Universidade. Art. 3º A Política de Ações Afirmativas da Universidade a que se refere o art. 2º destina-se aos estudantes que: I - tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, com recorte de renda, etnicorracial (autodeclarados pretos, pardos e indígenas) e de acessibilidade (pessoas com deficiência), na forma prevista pela Lei nº 12.711/2012, modificada pela Lei no. 13.409/2016. II Pertençam ao grupo etnicorracial negro, conforme consta nesta Resolução Normativa.

Art. 8º Para a implementação da Política de Ações Afirmativas a que se refere o inciso I do art. 3º desta Resolução Normativa, a UFSC reservará, no processo seletivo para ingresso, a partir de 2016, nos cursos de graduação, 50% (cinquenta por cento) de suas vagas, para candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Médio, para atendimento às determinações da Lei nº 12.711/2012, do Decreto Presidencial nº 7.824/2012, da Portaria Normativa nº 18/2012, e distribuídas da seguinte forma: I - 25% (vinte e cinco por cento) das vagas para candidatos com renda familiar bruta mensal superior a um salário mínimo e meio per capita. II 25 % (vinte e cinco por cento) das vagas para candidatos com renda familiar bruta mensal igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita. A porcentagem de que trata o parágrafo primeiro atende a exigência legal de no mínimo a soma da população de pretos, pardos e indígenas do Estado de Santa Catarina, que, conforme o último censo do IBGE, 16% (dezesseis por cento); Para concorrer na modalidade de ingresso a que se refere o caput exige-se que o estudante tenha cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas; Os candidatos classificados na reserva de vagas destinadas a estudantes de famílias com renda familiar bruta mensal igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita, conforme SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL III- pertençam aos povos indígenas residentes no território nacional e nos transfronteiriços. IV- pertençam às comunidades Quilombolas. V- sejam residentes nas áreas prioritárias de cursos de medicina implantados pela Politica do Programa Mais Médicos conforme artigo 12º. Art. 8º Para a implementação da Política de Ações Afirmativas a que se refere o inciso I do art. 3º desta Resolução Normativa, a UFSC reservará, no processo seletivo para ingresso, a partir de 2016, nos cursos de graduação, 50% (cinquenta por cento) de suas vagas, para candidatos egressos do Sistema Público de Ensino Médio, para atendimento às determinações da Lei nº 12.711/2012, do Decreto Presidencial nº 7.824/2012, da Portaria Normativa nº 18/2012, e da Lei 13.409/2016, do Decreto Presidencial 9.034/2016, e da Portaria Normativa no. 9/2017, distribuídas da seguinte forma: I - 25% (vinte e cinco por cento) das vagas para candidatos com renda familiar bruta mensal superior a um salário mínimo e meio per capita. II 25 % (vinte e cinco por cento) das vagas para candidatos com renda familiar bruta mensal igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita. 1º Uma fração de 32% do total das vagas de que trata os incisos I e II será reservada aos candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas, das quais 22 % (vinte e dois por cento) serão reservadas às pessoas com deficiência; 2º. Uma fração de 68 % (sessenta e oito por cento) do total das vagas de que trata os incisos I e II será reservada aos candidatos não autodeclarados pretos, pardos e indígenas, das quais 22 % (vinte e dois por cento) serão reservadas às pessoas com deficiência; 3º. A porcentagem de que trata o parágrafo primeiro atende a

estabelecido nos arts. 6º, 7º e 8º da Portaria MEC nº 18/2012, deverão comprovar essa condição mediante apresentação de documentos comprobatórios para validação da autodeclaração de renda por comissões especificamente constituídas para esse fim, em cada um dos campi (Florianópolis, Joinville, Araranguá, Curitibanos e Blumenau), nomeadas pela SAAD e integradas por servidores técnico-administrativos em educação e docentes. (Redação pela Resolução Normativa nº 78/2016/CUn) As regras para a comprovação de renda, de percurso na escola pública, no ato da matrícula, serão regulamentadas em portaria de matrículas emitida pela PROGRAD, em conjunto com a SAAD; (Redação pela Resolução Normativa nº 78/2016/CUn) O estudante poderá recorrer da decisão da comissão de validação de renda, impetrando recurso à própria comissão e, persistindo o motivo do recurso, à Câmara de Graduação. exigência legal de no mínimo a soma da população de pretos, pardos e indígenas do Estado de Santa Catarina, que, conforme o último censo do IBGE, totaliza 16% (dezesseis por cento); 4o. A reserva de 22% das vagas para pessoas com deficiência de que tratam os parágrafos 1º. e 2º. atende à exigência legal de no mínimo o percentual de pessoas com deficiência do Estado de Santa Catarina, conforme o último censo do IBGE; 5º Para concorrer na modalidade de ingresso a que se refere o caput exige-se que o estudante tenha cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas; 6º Os candidatos classificados na reserva de vagas destinadas a estudantes de famílias com renda familiar bruta mensal igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita, conforme estabelecido nos arts. 6º, 7º e 8º da Portaria MEC nº 18/2012, deverão comprovar essa condição mediante apresentação de documentos comprobatórios para validação da autodeclaração de renda por comissões especificamente constituídas para esse fim, em cada um dos campi (Florianópolis, Joinville, Araranguá, Curitibanos e Blumenau), nomeadas pela SAAD e integradas por servidores técnico-administrativos em educação e docentes. (Redação pela Resolução Normativa nº 78/2016/CUn) 7º Os candidatos classificados na reserva de vagas destinadas a estudantes com deficiência deverão comprovar mediante apresentação de laudos para validação da autodeclaração de pessoa com deficiencia por comissões especificamente constituídas para esse fim, nomeadas pela SAAD e integradas por servidores técnicoadministrativos em educação e docentes. 8º Os candidatos classificados na reserva de vagas destinadas aos candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas, exigir-se-á, no ato da matrícula, a autodeclaração de sua condição etnicorracial e a

Art. 9º Para a implementação do acesso dos candidatos pertencentes ao grupo etnicorracial negro, de que trata o inciso II do art. 3º desta Resolução Normativa, serão criadas vagas suplementares a serem preenchidas por candidatos autodeclarados negros oriundos de qualquer percurso escolar... 2º Dos candidatos classificados conforme a reserva de vagas etnicorraciais, mencionada no caput deste artigo. Art. 11 Para a implementação do acesso dos candidatos pertencentes às comunidades quilombolas de que trata... 3º A comprovação da condição de pertencente à comunidade quilombola dar-se-á, no ato da matrícula, pela apresentação de documento comprobatório de residência/pertencimento às comunidades remanescentes de quilombos reconhecida... SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL validação da autodeclaração por comissão de validação da autodeclaração etnicorracial especificamente constituída para esse fim, nomeada pela SAAD. 9º As regras para a comprovação de renda, de percurso na escola pública, de pessoas com deficiência e etnicorracial no ato da matrícula, serão regulamentadas em portaria de matrículas emitida pela PROGRAD, em conjunto com a SAAD; (Redação pela Resolução Normativa nº 78/2016/CUn) 10º O estudante poderá recorrer da decisão da comissão de validação de renda, de pessoas com deficiência e etnicorracial impetrando recurso à própria comissão e, persistindo o motivo do recurso, à Câmara de Graduação. Art. 9º Para a implementação do acesso dos candidatos pertencentes ao grupo etnicorracial negro, de que trata o inciso II do art. 3º desta Resolução Normativa, serão criadas vagas suplementares a serem preenchidas por candidatos autodeclarados negros oriundos de qualquer percurso escolar... 2º Dos candidatos classificados conforme a reserva de vagas etnicorraciais, mencionada no caput deste artigo, exigir-se-á, no ato da matrícula, a autodeclaração de sua condição etnicorracial e a validação da autodeclaração por comissão de validação da autodeclaração etnicorracial especificamente constituídas para esse fim, nomeadas pela SAAD. Art. 11 Para a implementação do acesso dos candidatos pertencentes às comunidades quilombolas de que trata... 3º A comprovação da condição de pertencente à comunidade quilombola dar-se-á, no ato da matrícula, pela apresentação de documento comprobatório de residência/pertencimento às comunidades remanescentes de quilombos assinado por 3(três) autoridades de associação quilombola reconhecida...

Art. 12º. Para o acesso de candidatos residentes nas áreas prioritárias dos cursos de medicina implantados conforme a Política do Programa Mais Médicos, será implementado o argumento de inclusão regional, que consiste em um acréscimo de 20% (vinte por cento) na nota final do candidato no processo seletivo. 1º. Terão direito ao argumento de inclusão regional os candidatos que tiverem cursado todo o ensino médio em escolas regulares e presenciais dos municípios das microrregiões administrativas de abrangência da região de instalação dos cursos de medicina. 2º A definição dos municípios de abrangência de cada microrregião será objeto de portaria específica. 3ºOs candidatos que tiverem concluído o ensino médio através do ENEM, exame supletivo ou equivalente, deverão comprovar residência em algum município das regiões de abrangência, nos últimos 3 (três) anos que antecedem sua candidatura aos Cursos de Medicina implantados conforme a Política do Programa Mais Médicos na UFSC. Art. 13 Os candidatos que desejarem concorrer às vagas estabelecidas pela Política de Ações Afirmativas (PAA) de que trata o art. 3º desta Resolução Normativa deverão fazer a sua opção, no ato de inscrição nos processos seletivos, por uma das seguintes modalidades: I escola pública, renda familiar bruta mensal igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita, PPI (autodeclarados pretos, pardos ou indígenas) que sejam pessoas com deficiência; II escola pública, renda familiar bruta mensal igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita, PPI (autodeclarados pretos, pardos ou indígenas) que não sejam pessoas com deficiência; III escola pública, renda familiar bruta mensal igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita, OUTROS (não autodeclarados pretos, pardos ou indígenas) que sejam pessoas com deficiência;

IV escola pública, renda familiar bruta mensal igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita, OUTROS (não autodeclarados pretos, pardos ou indígenas) que não sejam pessoas com deficiência; V escola pública, renda familiar bruta mensal superior a um salário mínimo e meio per capita, PPI (autodeclarados pretos, pardos ou indígenas) que sejam pessoas com deficiência; VI escola pública, renda familiar bruta mensal superior a um salário mínimo e meio per capita, PPI (autodeclarados pretos, pardos ou indígenas) que não sejam pessoas com deficiência; VII escola pública, renda familiar bruta mensal superior a um salário mínimo e meio per capita, OUTROS (não autodeclarados pretos, pardos ou indígenas) que sejam pessoas com deficiência; VIII escola pública, renda familiar bruta mensal superior a um salário mínimo e meio per capita, OUTROS (não autodeclarados pretos, pardos ou indígenas) que não sejam pessoas com deficiência; IX - argumento de inclusão regional para os cursos de medicina implantados conforme a Politica do programa mais Médicos X vagas suplementares para candidatos autodeclarados negros. XI vagas suplementares para candidatos que pertençam aos povos indígenas residentes no território nacional e nos transfronteiriços; XII vagas suplementares para candidatos que pertençam às comunidades quilombolas... 3º O preenchimento das vagas remanescentes (vagas não preenchidas pelos processos seletivos), referentes ao inciso I do art. 3º desta Resolução Normativa, obedecerá ao que estabelecem o Decreto nº 7.824/2012, modificado pelo Decreto 9.034/2016, e a Portaria Normativa MEC nº 18/2012, modificada pela Portaria Normativa MEC no 09/2017,...

5º Atendidas as exigências de que tratam o Decreto nº 7.824/2012, modificado pelo Decreto 9.034/2016, e a Portaria Normativa MEC nº 18/2012, modificada pela Portaria Normativa MEC no 09/2017, as vagas remanescentes do PAA serão adicionadas às vagas da classificação geral... 11º Os recursos necessários para pagamento dos integrantes das comissões de Validação de autodeclaração de renda, pessoas com deficiência e etnicorracial, de que trata o parágrafo 6º, 7º e 8º do art. 8º e parágrafo 2º do artigo 9º, serão provenientes da rubrica de Gratificação por Encargo de Cursos e Concursos - GEEC, conforme sua regulamentação, e de outras fontes de recursos disponíveis para este fim.

As questões apresentadas no quadro acima, apenas retratam modificações para o enquadramento da UFSC diante a Lei 13.409/2016 que alterou a Lei 12.711/2012, o Decreto Presidencial 9.034/2016 que alterou o Decreto Presidencial 7.824/2012 e a Portaria Normativa n 0. 9/2017 que alterou a Portaria Normativa n 0. 18/2012, que incluem reservas de vagas para pessoas com deficiência nas Universidades Federais, conforme o percentual de pessoas com deficiência em cada estado, segundo o Censo Populacional da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A mudança apresentada na proposta da SAAD é a inclusão na resolução, da Lei 12.871/2013 que institui o Programa Mais Médicos onde a SAAD propõe a inclusão regional, que consiste em um acréscimo de 20% (vinte por cento) na nota final do candidato no processo seletivo, visto que tal procedimento já é amplamente utilizado por instituições federais de ensino para os cursos de medicina. DO VOTO Diante do exposto e estando dentro da legalidade sou de parecer FAVORÁVEL as modificações da Resolução Normativa nº 52/2015/CUn Política de Ações Afirmativas para os processos seletivos 2016 a 2022-1. Salvo Melhor Juízo (SMJ), este é meu parecer. Prof. Dr. Juliano Gil Nunes Wendt SIAPE: 1675152