EFEITO DA ESPESSURA DA PAREDE NO DESEMPENHO HIDRÁULICO DE MANGUEIRAS GOTEJADORAS 1 RESUMO

Documentos relacionados
CARACTERIZAÇÃO HIDRÁULICA DE DIFERENTES MARCAS DE GOTEJADORES

CARACTERIZAÇÃO HIDRÁULICA E TÉCNICA DE TUBOS GOTEJADORES HYDRAULIC AND TECHNICAL CHARACTERIZATION OF DRIPPERS

CURVA CARACTERÍSTICA DO MICROASPERSOR NAANDAN HADAR 7110

UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO DE ÁGUA E EFICIENCIA DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO EM ÁREA CULTIVADA COM MELANCIA

BEHAVIOR OF THE FLOW OF A DRIP TAPE (NETAFIM STREAMLINE 16060) IN FUNCTION DIFFERENT OPERATING PRESSURES

DESEMPENHO HIDRÁULICO DE ASPERSOR EM CINCO PRESSÕES DE OPERAÇÃO. M. A. L. dos Santos¹, N. S. Silva², C. A. Soares², S. Silva³

UNIFORMIDADE DEDISTRIBUIÇAO DO PERFIL DE APLICAÇÃO PARA MICROASPERSORES

AVALIAÇÃO DA UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DE MICROASPERSORES NOVOS E USADOS

Caracterização técnica e desempenho hidráulico de quatro gotejadores autocompensantes utilizados no Brasil

CARACTERIZAÇÃO HIDRÁULICA DE DIFERENTE MICROASPERSORES

Revista Caatinga ISSN: X Universidade Federal Rural do Semi- Árido Brasil

DESEMPENHO DE GOTEJADORES COM USO DE ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO 1 RESUMO. UNITERMOS: coeficiente de variação de fabricação, reúso de água

1 RESUMO VILAS BÔAS, M. A., MACEDO JUNIOR, E. K. HYDRAULIC CHARACTERIZATION OF MICROSPRINKLER DAN SPRINKLER - MODULATE GROUP 2 ABSTRACT

AVALIAÇÃO DE SISTEMA ANTI-GOTAS EM MICROASPERSORES PARA AMBIENTE PROTEGIDO

EFICIÊNCIA E UNIFORMIDADE DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO NA CULTURA DO MILHO (Zea mays).

AVALIAÇÃO DE SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA SOB DIFERENTES VAZÕES E COMPRIMENTO DE MICROTUBOS

DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA UTILIZANDO DIFERENTES COEFICIENTES DE UNIFORMIDADE

AVALIAÇÃO DA UNIFORMIDADE EM UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAENTO EM CAMPO COM A CULTURA DO MILHO E FAVA. Apresentação: Pôster

DESEMPENHO HIDRÁULICO DE UM GOTEJADOR MODELO STREAMLINE EM RELAÇÃO À VAZÃO EM DIFERENTES ALTURAS

DESEMPENHO DE TRÊS KITS DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO GRAVITACIONAL INSTALADOS EM ÁREAS E CULTURAS DISTINTAS 1

PALAVRAS - CHAVE: Irrigação, gotejamento, uniformidade de distribuição de água, tempo de uso, autocompensante, não autocompensante.

CUNHA; CUNHA & FREIRE (2010) AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO MICROASPERSOR AMANCO 63 L h -1 EM CONDIÇÕES DE CAMPO

AVALIAÇÃO DE EMISSORES DE BAIXO CUSTO DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA SUBMETIDOS À BAIXA PRESSÃO 1 RESUMO

EFFICIENCY OF WATER APPLICATION IN A DRIP IRRIGATION SYSTEM

CARACTERIZAÇÃO HIDRÁULICA DE TUBOS DE POLIETILENO PARA IRRIGAÇÃO PERFURADOS A LASER

CARACTERIZAÇÃO HIDRÁULICA DE GOTEJADORES DE FLUXO TURBULENTO

PERFORMANCE OF DRIPPERS WITH CONNECTORS FOR TWO AND FOUR-WAY OUTPUT

EFEITO DA CONTRAPRESSÃO NA HIDRÁULICA DE EMISSORES EM GOTEJAMENTO SUBSUPERFICIAL

Bacharelado em Agronomia, Instituto Federal do Tocantins, 2

ESTUDO COMPARATIVO DA AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO COM MEDIÇÃO DA VAZÃO DE 16 E 32 GOTEJADORES 1

AVALIAÇÃO DA VAZÃO E UNIFORMIDADE DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO

IRRIGATION SYSTEM EVALUATION BY KELLER AND KARMELI AND BY DENÍCULI METHODOLOGIES, IN CITRUS BY DRIP IRRIGATION

DESEMPENHO DE TUBOS GOTEJADORES DE DIFERENTES ÉPOCAS DE PLANTIO 1

MODELAGEM PARA O DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE MICROIRRIGAÇÃO UTILIZANDO MICROTUBOS RAMIFICADOS 1

AVALIAÇÃO DO COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE E VAZÃO EM FITAS POROSAS

CARACTERIZAÇÃO HIDRÁULICA DO TUBO COM GOTEJADORES INTEGRADOS MARCA NETAFIM, MODELO STREAMLINE 80

Programa Analítico de Disciplina ENG401 Projeto de Sistemas de Irrigação e Drenagem

PRESSÕES DE SERVIÇOS E SEUS EFEITOS NO DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO

ESTIMATIVA DA UNIFORMIDADE EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO

DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO GRAVITACIONAL EM CAMPO COM A CULTURA DA ABÓBORA 1

AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO GRAVITACIONAL EM CAMPO COM A CULTURA DA MELANCIA 1

AVALIAÇÃO ECOLÔGICA DA UTILIZAÇÃO DE ESGOTO DOMÉSTICO TRATADO NA PERFORMANCE DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO

EVALUATION OF WATER APPLICATION UNIFORMITY ON DRIPPING IRRIGATION

DIMENSIONAMENTO DE LINHA LATERAL DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA UTILIZANDO FERRAMENTAS CAD

Avaliação de uniformidades de distribuição de água em um sistema fechado de irrigação

EFEITO DA ESPESSURA DA PAREDE NO DESEMPENHO HIDRÁULICO DE MANGUEIRAS GOTEJADORAS

DESEMPENHO HIDRÁULICO E PERFIL DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA DO MICROASPERSOR TWISTER EM DUAS POSIÇÕES DE INSTALAÇÃO 1

RELAÇÃO VAZÃO x PRESSÃO EM MICROASPERSORES DAN 2001 SOB CONDIÇÃO ADVERSA DE OPERAÇÃO

OBSTRUÇÃO DE EMISSORES UTILIZANDO ÁGUA DO RIO SÃO FRANCISCO COM FERTIRRIGAÇÃO PARA A CULTURA DO MELAO

UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO EM IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO NA CULTURA DO COCO DISTRIBUTION UNIFORMITY IN MICROSPRINKLER IRRIGATION CULTURE IN COCONUT

UNIFORMIDADE DE FERTIGAÇÃO EM UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO FAMILIAR POR GOTEJAMENTO SOB DIFERENTES CARGAS HIDRÁULICAS

DESEMPENHO HIDRÁULICO DE EMISSORES E REGULADORES DE PRESSÃO ANTIGOS UTILIZADOS EM ESTUFAS DE PRODUÇÃO DE CRISÂNTEMO

DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO EM CANA-DE-AÇÚCAR

UNIFORMIDADE EM UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO FAMILIAR POR GOTEJAMENTO SOB DIFERENTES CARGAS HIDRÁULICAS

AVALIAÇÃO DE EMISSORES DE BAIXO CUSTO DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA SUBMETIDOS À BAIXA PRESSÃO

113 Irriga, Botucatu, v. 04, n. 3, p , setembro-dezembro, 1999

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO MICROASPERSOR AMANCO EM BANCADA DE TESTES. 1 RESUMO

DESEMPENHO HIDRÁULICO DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO UTILIZANDO DOIS TIPOS DE EMISSORES ABSTRACT

RELAÇÃO VAZÃO PRESSÃO DE UM TUBO GOTEJADOR SUBMETIDO À CONDIÇÃO SUBSUPERFICIAL

ANÁLISE DA UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO COM IRRIGAÇÃO LOCALIZADA *

RELAÇÃO ENTRE UNIFORMIDADE DA PRODUTIVIDADE E INDICADORES DE UNIFORMIDADE DA IRRIGAÇÃO EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO EM CITROS *

AVALIAÇÃO DO COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE, DE DIFERENTES SISTEMAS ARTESANAIS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA.

AVALIAÇÃO DOS COEFICIENTES DE UNIFORMIDADE E EFICIÊNCIA DE APLICAÇÃO EM UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADO POR GOTEJAMENTO

Comportamento hidráulico de sistema de irrigação por gotejamento em função da pressão de serviço adotada

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MODELOS, VAZÕES E ESPAÇAMENTOS DE GOTEJADORES NA IRRIGAÇÃO DO MELOEIRO 1 RESUMO

UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE GOTEJADORES OPERANDO COM ÁGUA COM MACRO E MICRONUTRIENTES

AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR PIVÔ CENTRAL E GOTEJAMENTO, UTILIZADOS NA CAFEICULTURA DA REGIÃO OESTE DA BAHIA 1

INFLUÊNCIA DA DISPOSIÇÃO DAS LINHAS LATERAIS EM SISTEMA FECHADO NA COMPARAÇÃO COM SISTEMA CONVENCIONAL NO ENTUPIMENTO DE GOTEJADORES

PERDA DE CARGA EM MANGUEIRAS GOTEJADORAS NOVAS E USADAS

UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE IRRIGAÇÃO VIA ASPERSÃO EM ESPAÇEMENTO TRIANGULAR

CARACTERIZAÇÃO HIDRAULICA DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJO

CARACTERIZAÇÃO HIDRÁULICA DE UM TUBO GOTEJADOR

COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE DIFERENTES SISTEMAS ARTESANAIS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

AVALIAÇÃO DO COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO DE ÁGUA EM UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADO

ANÁLISE DOS COEFICIENTES DE UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO DE MICROASPERSORES 1 RESUMO

Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias Mestradoe Doutorado

AVALIAÇÃO DA UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO EM POMAR DE LIMÃO TAHITI

CARACTERIZAÇÃO HIDRÁULICA DO ASPERSOR SENNIGER

AVALIAÇÃO DO COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO DE ÁGUA EM UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADO

HYDRAULIC CHARACTERIZATION OF EMITTERS SUBMITTED TO THE APPLICATION OF WATER WITH MACRO AND MICRONUTRIENTS

UNIFORMITY OF WATER DISTRIBUTION AND SOIL MOISTURE IN AREA IRRIGATED BY DRIPPING

AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO

AVALIAÇÃO DE SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR MICROASPERSÃO NA CULTURA DO COCO ANÃO

UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA EM UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO

UNIFORMIDADE DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO COM APLICAÇÃO DE DEJETO LÍQUIDO DA SUINOCULTURA

Programa Analítico de Disciplina ENG402 Manejo da Irrigação

DISTÚRBIOS DE VAZÃO DEVIDO A FERTIRRIGAÇÃO COM MACRO E MICRONUTRIENTES EM UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADO EM CONSÓRCIO DE GRAMINIA COM LEGUMINOSA

69 Irriga, Botucatu, v. 06, n. 2, p , maio-agosto, 2001

AJUSTE DA LÂMINA DE IRRIGAÇÃO NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO FEIJÃO

PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA LINEAR NA DETERMINAÇÃO DA CARGA HIDRÁULICA SOB DIFERENTES UNIFORMIDADES DE EMISSÃO * F. F. N. MARCUSSI 1, J. C. C.

UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA EM UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO, UTILIZADO EM CAFEICULTURA IRRIGADA 1

DISTRIBUIÇÃO DO SISTEMA RADICULAR DO MAMOEIRO SUNRISE SOLO IRRIGADO POR MICROASPERSÃO

Kelly Nascimento Leite 1, Diego Natan Bonifacio Rodrigues 2, Eugenio Paceli de Miranda 3. Raimundo Nonato F. Monteiro 4

COMPRIMENTO MÁXIMO DE LINHAS LATERAIS DE EMISSORES ALTERNATIVOS UTILIZADOS NA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA DA CAFEICULTURA 1

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA POR MANGUEIRA PLÁSTICA PERFURADA TRIPAS

IMPORTÂNCIA DO PERFIL RADIAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA EM MICROASPERSORES

AVALIAÇÃO DA UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO EM INHAME

Transcrição:

139 ISSN 1808-3765 EFEITO DA ESPESSURA DA PAREDE NO DESEMPENHO HIDRÁULICO DE MANGUEIRAS GOTEJADORAS JOÃO CARLOS CURY SAAD 1 E ANA PAULA RUSSO ASSUMPÇÃO SCHIMIDT JEFERY 2 1 Engenheiro Agrônomo, Prof. Doutor, UNESP Câmpus de Botucatu, Botucatu SP., joaosaad@fca.unesp.br 2 Engenheira Agrônoma, Doutoranda em irrigação e drenagem, UNESP - Câmpus de Botucatu, Botucatu SP., schimidt.ana@gmail.com 1 RESUMO Esta pesquisa teve como finalidade avaliar o desempenho hidráulico de mangueiras gotejadoras de diferentes espessuras e que utilizam o mesmo modelo de gotejador. Para tanto foram avaliadas em uma bancada de ensaio, quatro mangueiras gotejadoras de fabricação nacional (T1, T2, T3 e T4), com o mesmo modelo de emissor e quatro espessuras distintas (0,2; 0,25; 0,38 e 0,90 mm, respectivamente). Os parâmetros avaliados foram: coeficiente de variação de fabricação (Cvf), relação vazão x pressão e espessura de parede. Como resultados verificou-se que os Cvf das mangueiras atenderam às especificações da norma INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATON - ISO 9261:2004, com exceção da T2. Segundo o catálogo fornecido pelo fabricante, as equações características das mangueiras apresentariam os mesmos valores, uma vez que os emissores são do mesmo modelo. Essa observação não correspondeu ao resultado obtido no experimento, que obteve equações distintas para cada mangueira utilizada. Observou-se também que ao se utilizar o mesmo modelo de gotejador para uma mesma pressão, quanto maior a espessura da parede, menor a vazão do emissor. Palavras chaves: Coeficiente de variação de fabricação, irrigação por gotejamento, ISO 9261: 2004, relação vazão x pressão. SAAD, J. C. C.; JEFERY, A. P. A. S. EFFECT OF WALL THICKNESS ON THE HYDRAULIC PERFORMANCE OF DRIP HOSES 2 ABSTRACT The aim of this study was to evaluate the hydraulic performance of drip hoses of different thickness which use the same dripper model. Four drip hoses (T1, T2, T3 and T4) with different thickness (0.2; 0.25; 0.38 and 0.90 mm, respectively) were evaluated. The following parameters were evaluated: coefficient of manufacturing variation (Cv), relationship between flow x pressure and wall thickness. The results showed that the hose Cv met the requirements of ISO 9261:2004, except for T2. According to the manual provided by the manufacturer, the equations specific to the hoses would have the same coefficients, as the emitters are from the same model. This observation did not match the results obtained in the experiment, which found different equations for each study drip hose. Also, using the same emitter type at a given pressure, the wider the wall thickness, the lower the emitter flow. Recebido em 03/02/2015 e aprovado para publicação em 10/05/2015

140 Efeito da espessura da parede... Keywords: coefficient of manufacturing variation, dripping irrigation, ISO 9261:2004, flow x pressure relationship. 3 INTRODUÇÃO A irrigação localizada constitui um método em que a água é fornecida em pequena intensidade, alta frequência e diretamente sobre a região radicular das plantas, mantendo a umidade próxima do ideal. A água é comumente aplicada em forma de gotas na superfície ou subsuperfície do solo (irrigação por gotejamento) ou por aspersão de baixo volume (irrigação por microaspersão) (FRIZZONE et al., 2012). A irrigação localizada e principalmente o método de irrigação por gotejamento tem sido uma excelente opção para ocupar as áreas de expansão da agricultura irrigada no Brasil e no mundo, devido às suas características favoráveis tais como: uso racional da água, muito adequado para fertirrigação, baixo requerimento de mão-de-obra, facilidade de automação, redução de custos de produção, baixo consumo de energia, pode ser utilizado em uma diversidade de culturas, permite a intensificação de técnicas de cultivo e a obtenção de produção em diferentes épocas do ano, dentre outros (KELLER; BLIESNER, 1990; BERNARDO, SOARES e MANTOVANI 2006; PIZARRO CABELLO, 1996; LOPEZ et al., 1997; SILVA, MANTOVANI, RAMOS 2003; FARIA et al., 2006). O emissor é o elemento mais importante em um sistema de irrigação por gotejamento, pois seu desempenho está diretamente relacionado à uniformidade de aplicação de água (HEZARJARIBI et al., 2008). A caracterização hidráulica do emissor consiste em determinar seu coeficiente de variação de fabricação (Cvf) e sua curva característica, que são duas informações imprescindíveis para definir a qualidade do produto, a uniformidade de emissão da unidade operacional e para dimensionar criteriosamente um projeto de irrigação localizada, especialmente quando são utilizados emissores não-autocompensantes. Existem diferentes classificações de emissores quanto à uniformidade de vazão, das quais podem ser citadas as de Solomon (1979) que considera excelente o Cvf de até 3%, a da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1986) que classifica como bom aqueles com Cvf até 10% e a AMERICAN NATIONAL STANDARD (1985) que aceita uma variação de até 5% para considerar um emissor como bom. A equação geral dos emissores, também conhecida como curva característica do emissor (Equação 1), descreve o comportamento da vazão em função da pressão de operação (KELLER; KARMELI, 1974): q = k. H x (1) Em que: q: vazão do gotejador (L.h -1 ); k: constante de proporcionalidade, específica para cada emissor; H: pressão em que opera o emissor (kpa); x: expoente que caracteriza o regime de fluxo.

Saad e Jefery 141 Para Siqueira e Barros Júnior (2003), a principal finalidade de ensaios de equipamentos utilizados em sistemas de irrigação localizada consiste na determinação e avaliação de suas características hidráulicas. A diversidade de mangueiras gotejadoras é necessária para atender aos diferentes tipos de consumidores. Segundo Garcia (2006), quase todos os modelos de tubos emissores existentes no mercado mundial estão sendo comercializadas no Brasil. Existem tubos emissores com espessuras variando entre 100 e 250 microns e os espaçamentos também são bem variados, de 0,1 m até 1,0 m entre emissores. (PIZARRO CABELLO, 1996; LOPEZ et al., 1997). A espessura da parede da mangueira gotejadora está relacionada com a durabilidade e com a resistência a maiores pressões, sendo que paredes mais espessas implicam em maior requerimento de matéria-prima e maior custo. Alguns fabricantes utilizam um único modelo de emissor do tipo labirinto para mangueiras com diferentes espessuras de parede e atribuem as mesmas características hidráulicas. No entanto, durante o processo de fabricação da mangueira gotejadora, os emissores são soldados a quente no interior do conduto, no espaçamento desejado, podendo haver alteração do labirinto original. A hipótese deste trabalho é que a maior quantidade de matéria-prima requerida para fabricação das mangueiras de maior espessura pode alterar a configuração do labirinto do emissor e consequentemente a vazão. Desta forma, mangueiras que utilizam o mesmo modelo de gotejador com diferentes espessuras de parede tubo podem apresentar diferentes características hidráulicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho hidráulico de mangueiras gotejadoras de diferentes espessuras, porém que utilizam o mesmo modelo de gotejador. 4 MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi conduzido no Laboratório de Hidráulica do Departamento de Engenharia Rural da Faculdade de Ciências Agronômicas Campus de Botucatu - UNESP. As quatro mangueiras gotejadoras utilizadas possuem o mesmo modelo de gotejador e estão caracterizadas na Tabela 1. Elas foram avaliadas na bancada de ensaios para tubos gotejadores (Figura 1). Por se tratar de produtos comerciais, as mangueiras ensaiadas foram codificadas para evitar especulação dos resultados obtidos. A bancada possui um reservatório com capacidade de 300 litros e uma moto-bomba para pressurizar a água pelas tubulações de PVC de 1 ¼ de polegada, com um filtro de tela metálica de 200 mesh. As linhas laterais têm comprimento de 6 metros (4 linhas, com recirculação de água), 2 válvulas de saída de ar e 2 manômetros.

142 Efeito da espessura da parede... Tabela 1. Especificações técnicas fornecidas pelo fabricante na embalagem dos produtos Especificações Mangueira T1 T2 T3 T4 Espessura da Parede (mm) 0,2 0,25 0,38 0,90 Diâmetro Interno (mm) 16 16 16 16 Espaçamento (m) 0,30 0,30 0,30 0,30 Pressão Nominal, (kpa) 70 100 100 150 Vazão Nominal (Lh -1 m -1 ) 4 5 5 6 Cvf (%)* - - 3,11 3,11 Equação do emissor q = 0,46. H 0,5 q = 0,46. H 0,5 q= 0,46. H 0,5 q = 0,46. H 0,5 *Cvf : Coeficiente de variação de fabricação. O fabricante não dispunha dos valores de Cvf para T1 e T2. Todas as avaliações foram realizadas de acordo com a sequência estabelecida pela Norma ISO 9261:2004. Figura 1. Vista da bancada de ensaios. Para o cálculo do coeficiente de variação de fabricação (Cvf) foram avaliados 25 emissores de cada mangueira gotejadora sob pressão nominal informada pelo fabricante (Tabela 1), com quatro repetições. O tempo da coleta variou entre 5 e 8 minutos para que em cada pressão fosse coletado um volume de água de pelo menos 200 ml. O procedimento para a medição da vazão consistiu na pressurização do sistema, estabilização da pressão, posicionamento dos coletores sob os respectivos gotejadores e retirada dos coletores após o tempo de coleta. Em seguida pesou-se cada coletor em balança com precisão de 0,5 gramas para determinação da massa da água. O volume foi obtido dividindo-se a massa pelo valor da densidade da água. Com os valores de volume e tempo de coleta calculouse a vazão de cada emissor.

Saad e Jefery 143 Posteriormente realizou-se o cálculo do coeficiente de variação de vazão utilizando-se a equação 2: Em que: Cv = Coeficiente de variação em % Sq = Desvio padrão da vazão, em L.h -1 q = Vazão média da amostra, L.h -1 C v = S q x100 (2) q Na sequência foi medida, para cada mangueira, a vazão (L.h -1 ) em função da pressão de entrada. A pressão aplicada foi crescente em intervalos não maiores que 50 kpa, da pressão zero até 1,2 vezes a pressão máxima de operação (pmax), de tal forma que para cada mangueira foram testados seis valores de pressão em 25 emissores, com quatro repetições. O tempo de coleta variou entre 5 e 13 minutos para que o volume coletado em cada pressão fosse aproximadamente o mesmo (200 ml). Com os dados de vazão em função da pressão de entrada coletados no teste anterior foram ajustadas as equações e os gráficos da relação entre a vazão (L.h -1 ) e a pressão de entrada no emissor (kpa). Utilizou-se o software SigmaPlot 11.0 para realizar o ajuste das equações. A espessura da parede foi avaliada com um micrometro com precisão de 0,01 mm em quatro pontos equidistantes na periferia do tubo em duas secções transversais ao comprimento da mangueira. A seção utilizada para esta medição foi retirada aleatoriamente das bobinas não sendo submetida as avalições na bancada de ensaios. 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES A avaliação das mangueiras quanto ao Cvf (Tabela 2) indicou valores variando de 2,96% a 7,71%. Pelo classificação de Solomon (1979), a mangueira T2 é considerada de uniformidade baixa; T3 e T4 de uniformidade média e T1 de uniformidade excelente. De acordo com a norma ISO 9261:2004 o limite tolerável para o Cvf é de 7%, sendo que apenas T2 não atendeu a norma. Tabela 2. Valores de Coeficiente de variação de fabricação Cvf. Mangueira Gotejadora Informado Cvf (%) Medido T1-2,96 T2-7,71 T3 3,11 3,44 T4 3,11 3,24 Existe no mercado uma variedade de modelos que apresentam diferentes valores de Cvf, o ideal seria que as mangueiras saíssem de fábrica sem nenhuma variação, ou seja com valor de Cvf igual a zero. No entanto, na prática isso não acontece pois o processo produtivo teria que ser tão rigoroso e preciso que os custos para isso seriam proibitivos. Busca-se produtos com

144 Efeito da espessura da parede... valores de Cvf os mais baixos possíveis (mais próximos de zero) pois esta característica do produto auxiliará no aumento da uniformidade de distribuição de água no campo, o que é altamente desejado pelo produtor. Oliveira et al. (2000) estudaram as características hidráulicas do tubo gotejador Hidrodrip II, 2,3 L h -1, cujos emissores são inseridos nos tubos durante o processo de fabricação e espaçados a 0,3 m, com formato tipo labirinto, tendo encontrado coeficiente de variação de fabricação de 1,59%. Dalri et al. (2014) fez uma avaliação técnica de 11 tubos emissores comercializados no Brasil: Petro Drip, Golden Drip, Chapin, Queen Gil, Aqua Traxx, Tiran, Amanco Drip e Twin Plus (não auto compensantes) e Naan Pc, Ram e Amanco Drip PC (autocompensantes) e verificou que todos os tubos apresentaram valores inferiores a 7 variando entre 0,9% (para o modelo Ram) e 5,6% (para o modelo Golden Drip). Um estudo realizado por Dias, Medeiros e Teixeira (2005) avaliou, entre outros parâmetros, o Cvf de cinco modelos de mangueiras gotejadoras utilizadas no cultivo do meloeiro: Katif ; Hydrodrip II; Netafim; Chapin e Queen gil. As mangueiras foram testadas antes da instalação no campo e de acordo com os autores a uniformidade de vazão do emissor foi classificada como média para o gotejador Chapin 0,30 m e boa para os demais gotejadores estudados. Verificou-se pelos resultados apresentados na Tabela 3 que há significativa variação da vazão fornecida pelo emissor à medida em que ocorre um aumento da pressão, o que indica que estes emissores são sensíveis a variação na pressão (não-autocompensantes). Comparando-se os valores de vazão para um mesmo valor de pressão observou-se que a vazão é decrescente de T1 para a T4, ou seja, da mangueira de menor espessura para a de maior espessura (Gráfico 1), comprovando a hipótese inicial. Tabela 3. Vazão média (L.h -1 ) em função da pressão de entrada (kpa). Pressão (kpa) Vazão média (L.h -1 ) T1 T2 T3 T4 30 0,744 0,710 0,712 0,786 50 0.929 0,911 0,890-70 1,089-80 1,177 1,137 1,101 0,989 90 1,248 1,214 1,237-100 1,308 1,290 1,239 1,108 120-1,365 1,331-144 1,504 1,473 150 - - - 1,339 180 - - - 1,457 216 - - - 1,596 A Tabela 4 apresenta a comparação de médias para os valores de vazão na pressão de entrada de 80 kpa. O teste Tukey a 5% de probabilidade confirmou a diferença estatística entre os valores médios de vazão. A mangueira T1 tem uma espessura 0,66 mm menor do que a T4 e apresentou uma vazão 19% maior. Comparando-se a vazão de T1 com T3 e a T2 verifica-se que foi 6,46% e 3,40% maior, respectivamente.

Saad e Jefery 145 Tabela 4. Média da vazão (L.h -1 ) na pressão de entrada de 80 kpa para as mangueiras avaliadas. Mangueira Gotejadora Vazão média (L.h -1 ) T1 1,177 A T2 1,137 B T3 1,101 C T4 0,989 D Médias seguidas de mesma letra maiúscula na coluna, não diferem entre si a 5% de probabilidade pelo teste t Com os dados de vazão em função da pressão de entrada obteve-se os valores de x, de k e do coeficiente de determinação R 2 apresentados na Tabela 5 pelo ajuste da equação potencial. Segunda a norma ISO 9261:2004, quando o valor do expoente do emissor x é maior do que 0,2, considera-se este emissor não autocompensante. Pode-se observar na Tabela 5 que os valores de x são próximos a 0,5 significando que as mudanças na vazão, se relacionam com a raiz quadrada da pressão, consequentemente, uma variação na pressão da ordem de 20% permite que a vazão dos emissores varie em torno de ±10%. Expoente x com valor próximo de 0,5 também indica que o regime de escoamento dos emissores é turbulento (KELLER; KARMELLI, 1975;PIZARRO CABELLO, 1996; LOPEZ, 1997). O uso de gotejadores de fluxo turbulento num sistema de irrigação requer atenção para os limites de topografia do terreno e comprimento da linha lateral. Gráfico 1. Relação vazão x pressão para as mangueiras avaliadas.

146 Efeito da espessura da parede... Tabela 5. Valores de x e k, para a equação característica dos emissores avaliados. Mangueira x k Equação (kpa) Equação (mca) Gotejadora R 2 T1 0,4681 0,1510 0,9608 q = 0,1510 H 0,4681 q = 0,4390 H 0,4681 T2 0,4657 0,1443 0,8957 q = 0,1443 H 0. 4657 0. 4657 q = 0,4177 H T3 0,4745 0,1424 0,9761 q = 0,1424 H 0.4745 q = 0,4206 H 0.4745 T4 0,4804 0,1205 0,9817 q = 0,1205 H 0.4804 q = 0,3607 H 0.4804 Segundo o catálogo fornecido pelo fabricante, as equações características das mangueiras apresentariam os mesmos valores, uma vez que os emissores são do mesmo modelo. Essa observação não corresponde ao resultado obtido no experimento, que demonstrou equações distintas para as diferentes mangueiras utilizadas. De acordo com a norma ISO o expoente (x) calculado não deve divergir da declaração do fabricante mais que ± 5%. A variação entre o valor do expoente declarado e o calculado ficou dentro do estabelecido pela norma apenas para a T4, os outros modelos apresentaram variação maior do que 5% (Tabela 6). Tabela 6. Variação entre os valores do expoente x (eq. 1) informado e calculado. Mangueira Gotejadora Informado Medido Variação (%) T1 0,5 0,4681-6,38 T2 0,5 0,4657-6,86 T3 0,5 0,4745-5,10 T4 0,5 0,4804-3,92 A Tabela 7 apresenta os resultados da avaliação da espessura de parede em milímetros. A espessura da parede segundo a norma ISO 9261:2004 deve ser declarada em valores arredondados em 0,05 mm, e pelo critério desta norma, a espessura de parede do tubo emissor não pode apresentar nenhum dos quatro pontos avaliados com medida inferior a 90% de espessura declarada.

Saad e Jefery 147 Tabela 7. Valores de espessura da parede das mangueiras avaliadas, em mm. Mangueira Gotejadora T1 T2 T3 T4 Seção Quadrante 1 2 3 4 1 0,20 0,19 0,20 0,20 2 0,19 0,18 0,20 0,21 1 0,24 0,23 0,24 0,25 2 0,23 0,22 0,23 0,24 1 0,35 0,36 0,35 0,37 2 0,35 0,35 0,37 0,35 1 0,86 0,92 0,91 0,84 2 0,85 0,9 0,83 0,85 Espessura Média (mm) Espessura Informada (mm) 0,20 0,2 0,24 0,25 0,36 0,38 0,87 0,90 De maneira geral as espessuras determinadas em laboratório estão dentro das especificações. 6 CONCLUSÕES Mangueiras gotejadoras com diferentes espessuras de parede e que utilizam o mesmo labirinto apresentaram diferentes vazões para a mesma pressão, portanto possuem diferentes coeficientes na relação vazão x pressão, não podendo ser representadas por uma única equação. Ao se utilizar o mesmo modelo de gotejador para uma mesma pressão, quanto maior a espessura da parede, menor a vazão do emissor. 7 REFERÊNCIAS AMERICAN NATIONAL STANDARD. ANSI/ASAE S553: collapsible emitting hose (drip tape): specifications and performance testing. St Joseph, 1985. 6 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Emissores para sistema de irrigação localizada. PNBR 12: 02-08 - 021. São Paulo, 1986. 7 p. BERNARDO, S; SOARES, A. A.; MANTOVANI, E. C. Manual de irrigação. Viçosa: UFV, 2006. 625 p. DALRI, A. B.; GARCIA, C. J. B.; FARIA DE, R. T.; ZANINI, J. R.; PALARETTI, F. L.; SANTOS, O. G. Caracterização hidráulica e técnica de tubos gotejadores. In: INOVAGRI INTERNATIONAL MEETING, 2., 2014, Fortaleza. Anais...Piracicaba: INOVAGRI: INCT- EI: INCTSA, 2014. p. 618-626. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.12702/ii.inovagri.2014- a084>. Acesso em: jan. 2015 DIAS, N. da S.; MEDEIROS, J. F.; TEIXEIRA, M. B. Avaliação de diferentes modelos, vazões e espaçamentos de gotejadores na irrigação do meloeiro. Irriga, Botucatu, v. 10, n.

148 Efeito da espessura da parede... 3, p. 263-271, 2005. FRIZZONE, J. A.; FREITAS, P. S. L. de.; REZENDE,r.; FARIA, M. A. de. Microirrigação, gotejamento e microaspersão. Maringá: Eduem, 2012. 365 p. FARIA, L. do A.; SIQUEIRA, W. da C.; LIMA, E. M. da C.; GOMES, L. A. A.; REZENDE, F. C. Crescimento do meloeiro (cucumis melo l.) cultivado em ambiente protegido e irrigado por gotejamento. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA AGRÍCOLA SBEA, 35., 2006, João Pessoa. Anais... João Pessoa: SBEA, 2006. p. 37. GARCIA, C. J. B. Avaliação técnica de tubos emissores para irrigação localizada. 2006. 63 f. Tese (Doutorado em Agronomia/Irrigação e Drenagem)-Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2006. HEZARJARIBI, A.; DEHGHANI, A. A.; HELGHI, M. M.; KIANI, A. Hydraulic performances of various trickle irrigation emitters. Journal of Agronomy, Madison, v. 7, n. 3, p. 265-271, 2008. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATON. ISO 9261: agricultural irrigation equipment: emitters and emitting pipe: specification and test methods. 2 ed. Geneva, 2004. 20 p. KELLER, J.; BLIESNER, R. D. Sprinkle and trickle irrigation. New York: Van Nostrand Reinhold, 1990. KELLER, J.; KARMELI, D. Trickle irrigation design. Rain Bird Sprinkler Manufacturing Corporation, 1975. 133 p. KELLER, J.; KARMELI, D. Trickle irrigation design parameters. Transactions of the ASAE, Saint Joseph, v. 17, n. 4, p. 678-684, 1974. LOPEZ, R. J.; ABREU, J. M. H.; REGALADO, A. P.; HERNANDEZ; J. F. G. Riego localizado. 2 ed. Madrid Ediciones Mundi Prensa, 1997. 405 p. OLIVEIRA, A. M. de S.; PORTO FILHO, F. de Q.; MED. F. de; COSTA, M. da C. Caracterização hidráulica do tubo gotejadore Hidrodrip II. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 4, n. 3, p. 483-486, 2000. PIZARRO CABELLO, F. Riegos localizados de alta frecuencia (RLAF): goteo, microaspersión, exudación. 3. ed. rev. ampl. Madrid: Mundi Prensa, 1996. 513 p. SILVA, L. G. F.; MANTOVANI, E. C.; RAMOS, M. M. Irrigação localizada. In: MIRANDA, J. H.; PIRES, R. C. M. Irrigação. Piracicaba: SBEA, 2003. v. 2, p. 259-309. SIQUEIRA, E. C.; BARROS JÚNIOR, G. Determinação do coeficiente de variação e vazão do microaspersor Carburundum MS V versus pressão. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 32., 2003, Goiânia. Anais... Goiânia: Universidade Estadual de

Saad e Jefery 149 Goiás/Universidade Federal de Goiás/Sociedade Brasileira de Engenharia Agrícola, 2003. 1 CD-ROM. SOLOMON, K. Manufacturing variation of trickle emitters. Transactions of the ASAE, St. Joseph, v. 22, n. 5, p. 1034-1038, 1979.