Resolução nº XXX de XX de XXXXX de 20XX

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Transcrição:

Resolução nº XXX de XX de XXXXX de 20XX Dispõe sobre exercício da docência voluntária no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo nos programas de pós-graduação O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E, no uso de suas atribuições regulamentares e considerando: Que a Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1.998 autoriza a prestação de serviços voluntários; O disposto na Orientação Normativa nº 02, de 09 de setembro de 2014, expedida pela Controladoria Geral da União, que dispõe sobre o exercício das atividades de magistério, por agentes públicos, ainda que exercidas de forma esporádica ou não remunerada; A decisão do Conselho Superior na reunião do dia XX de XXXX de 20XX, RESOLVE: Art. 1º. Instituir o exercício da docência voluntária no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo nos Programas de Pós-Graduação, sob regime da Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1.998, que dispõe sobre a prestação de serviços por pessoas físicas às entidades públicas de qualquer natureza, em caráter

voluntário, não remunerado, sem vínculo empregatício e sem obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim. Art. 2º. Poderá ser admitido como docente voluntário qualquer pessoa que cumpra com os requisitos exigidos. Parágrafo único. Quando o proponente à docência voluntária for um servidor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, na qualidade de ativo, as atividades voluntárias, de natureza temporária, devem ser realizadas em jornada distinta do horário habitual de trabalho. Art. 3º. Este documento dispõe sobre o exercício da docência voluntária no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo exclusivamente em atividades de pós-graduação, conforme plano de trabalho aprovado. Parágrafo único. Quando a orientação de trabalhos de conclusão de Cursos de Pós-Graduação lato sensu ou stricto sensu ficar sob responsabilidade de um docente voluntário, um professor do quadro permanente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo integrante da carreira de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico deverá atuar na co-orientação, mediante aprovação do Conselho de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação. Art. 4º. O número de docentes voluntários não poderá, em nenhuma hipótese, ultrapassar o limite de 20% (vinte por cento) do número de docentes credenciados nos programas de pós-graduação. Art. 5º. Para que seja admitido como docente voluntário do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo interessado deverá atender aos seguintes requisitos: I. Possuir, no mínimo, o título de mestre na área em que pretende atuar para os programas de lato sensu e, título de doutor na área em que pretende atuar para os programas de stricto sensu; II. Possuir, no mínimo, 03 (três) anos de experiência comprovada no ensino superior;

III. Obter aprovação em processo de avaliação de desempenho didático específico e do Colegiado do curso pretendido; IV. Apresentar proposta de admissão como docente voluntário instruída com o plano de trabalho a ser desenvolvido; V. Obter a aprovação do Conselho de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação; VI. Assinar o termo de adesão à docência voluntária. Art. 6º. São obrigações do docente voluntário: I. Executar as atividades de pós-graduação, conforme previstas no termo de adesão e no plano de trabalho aprovado; II. Cumprir os horários e o período previsto para exercício de suas atividades, observando-se a compatibilidade de horários de que trata o artigo 2º, inciso I, da ON 02/2014, da CGU, quando for o caso; III. Cumprir com os deveres e vedações previstos no regime disciplinar dos servidores efetivos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, conforme Lei 8.112 de 11 de dezembro de 1.990, no que for compatível com a natureza de suas atividades; IV. Reparar danos que, por sua culpa ou dolo, vier a causar ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo ou a terceiros na execução de suas atividades. Art. 7º. O docente voluntário responde administrativa, civil e criminalmente pelo exercício irregular de suas atividades, nos termos dos arts. 121 a 126-A da Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1.990 e do art. 327 do Código Penal Brasileiro. Art. 8º. Ao docente voluntário do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo é vedado: I. O exercício de atividades próprias de Cargo de Direção ou Função Gratificada do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo; II. O exercício de funções administrativas privativas de servidores docentes ou técnico-administrativo do quadro de pessoal do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo;

III. A participação em órgãos colegiados e em processos eleitorais no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo; IV. Receber do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, a qualquer título, remuneração ou ressarcimento pelos serviços prestados voluntariamente. Art. 9º. A proposta de admissão do docente voluntário será apresentada ao programa de pós-graduação junto ao qual serão realizadas suas atividades, devidamente instruída com os seguintes documentos: I. Formulário de proposta de docência voluntária; II. Comprovação da titulação acadêmica; III. Curriculum vitae, elaborado no formato Lattes, obrigatoriamente; IV. Documento comprovando que possui, no mínimo, 03 (três) anos de experiência como docente no ensino superior; V. Declaração da unidade interessada de que obteve aprovação no processo de avaliação de desempenho didático e do Colegiado do curso pretendido; VI. Plano de trabalho descrevendo as atividades de pós-graduação a serem desenvolvidas e o período de duração; VII. Justificativa acadêmica para a proposta de docência voluntária; VIII. Declaração expressa de que tem conhecimento e de que está de acordo que as atividades de docência serão exercidas em caráter voluntário, sem remuneração e sem vínculo empregatício. Parágrafo único. Quando o proponente for servidor técnico-administrativo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, servidor público ou empregado público vinculado a outro órgão da Administração Pública Federal, a proposta deverá, ainda, ser instruída com informações pertinentes à jornada de trabalho do servidor e o horário em que as atividades voluntárias serão realizadas, de modo a demonstrar a compatibilidade de horários de que trata o artigo 2º, inciso I, da ON nº 02/2014, da CGU. Art. 10. O termo de adesão à docência voluntária será extinto nos seguintes casos: I. Pelo vencimento do prazo de vigência;

II. Por iniciativa do docente voluntário ou do câmpus interessado; III. Por motivo de doença que impeça o exercício das atividades por prazo igual ou superior a 30 (trinta) dias; IV. Por motivo de força maior; V. Por descumprimento das condições e obrigações estabelecidas no termo de adesão. 1º. A extinção do termo de adesão à docência voluntária pelos motivos referidos no inciso II será precedida de comunicação escrita, com aviso de recebimento, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. 2º. A extinção e o desligamento do docente voluntário deverão ser comunicados à Coordenadoria de Gestão de Pessoas do câmpus para registro. 3º. Ao término do período da docência voluntária, a Coordenadoria de Gestão de Pessoas do câmpus fornecerá ao interessado um certificado relativo à prestação de serviços voluntários, assinada pelo Reitor e do Diretor Geral do câmpus. Art. 11. Para o pleno desenvolvimento de seu trabalho, ficará assegurado ao docente voluntário o direito de utilização da infraestrutura e dos serviços técnicoadministrativos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo necessários para o desenvolvimento do seu plano de trabalho, bem como será assegurado acesso a laboratórios, bibliotecas, espaço físico e endereço institucional eletrônico. Art. 12. O docente voluntário poderá ter custeadas as despesas que comprovadamente precise realizar no exercício de suas atividades, conforme prevê o artigo 3º da Lei 9.608, de 18 de fevereiro de 1.998 e demais legislações pertinentes. Parágrafo único. As despesas a serem custeadas deverão estar expressamente autorizadas pelo Diretor Geral do câmpus em que for prestado o serviço voluntário. Art. 13. A titularidade, a confidencialidade e os ganhos econômicos relacionados à criação intelectual decorrente da prestação de serviços como docente voluntário estarão sujeitos, em matéria de direito de propriedade intelectual, à aplicação das disposições

legais vigentes, respeitando as normas internas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Parágrafo único. A produção científica ou técnica resultante das atividades do docente voluntário deverá obrigatoriamente mencionar a filiação institucional ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Art. 14. Os processos externos e internos de avaliação docente que ocorrerem na Instituição deverão incluir os docentes voluntários. Art. 15. O interessado que for admitido nos termos dessa Resolução será identificado como Docente Colaborador do IFSP. Art. 16. A solicitação para adesão do docente voluntário nos programas de pósgraduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo seguirá o seguinte trâmite: I. Preenchimento do Formulário de Proposta de Docência Voluntária ; II. Aprovação em processo de avaliação de desempenho didático específico, realizado pelo Colegiado do curso pretendido e pela Diretoria Geral do câmpus; III. Abertura de processo no SUAP e envio do processo físico à Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação Diretoria de Pós-Graduação; IV. Encaminhamento do processo ao Conselho de Pesquisa, Inovação e Pós- Graduação para deliberação. V. Assinatura do Termo de Adesão à Docência Voluntária, caso não haja ressalvas do Conselho de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação. Art. 17. Esta resolução entra em vigor nesta data, revogando-se as disposições em contrário. Art. 18. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo reserva-se o direito de resolver os casos omissos e as situações não previstas na presente Resolução.