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Transcrição:

Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar Edição nº 05. Data-base: ago/17

Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar sumário 1. Estoque de emprego 2. Emprego setorial 3. Fluxo de emprego 4. Distribuição geográfica 5. Índice de emprego 6. Nota técnica 2

1. Estoque de emprego Em ago/17, o número de pessoas empregadas na cadeia de saúde suplementar foi de 3,4 milhões (Gráfico 1), entre empregos diretos e indiretos, o que representa 7,9% do total da força de trabalho empregada no país. O total de pessoas empregadas no setor é resultado de um aumento de 0,8% em relação a mai/17 (3 meses), o que representa um acréscimo de 27.387 novos postos de trabalho. Na comparação de 12 meses, entre ago/16 e ago/17, o crescimento foi de 1,8%. Esse crescimento em 12 meses da cadeia da Saúde Suplementar destoa do comportamento do mercado de trabalho como um todo, pois nessa mesma comparação, o total de empregos na economia brasileira teve retração de -1,3%. Destaca-se que o total de pessoas empregadas na economia é de 43,0 milhões. Gráfico 1: Total estimado de pessoas empregadas na cadeia de saúde suplementar direta e indiretamente, ago/09 a ago/17. Milhões 4,0 3,5 3,4 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 ago/17 Fonte: RAIS/MTE e Caged/MTE. Data de extração: 22/09/2017. 2. Emprego setorial Em ago/17, o subsetor que mais empregou na Cadeia da Saúde Suplementar foi o de Prestadores, que responde por 2,4 milhões de ocupações (Gráfico 2), o que representa 71,5% do total do emprego da Cadeia. O subsetor de Fornecedores empregou 816,1 mil pessoas ou 24,0% do emprego da Cadeia e as Operadoras empregaram 150,7 mil pessoas ou 4,4% do total. 3

Gráfico 2: Proporção e número de pessoas empregadas nos subsetores da Cadeia da Saúde Suplementar, ago/17. Fornecedores, Distribuidores e Medicamentos 24,0% Operadores de Planos de Saúde 4,4% Prestação de Serviços de Saúde 71,5% Fonte: RAIS/MTE e Caged/MTE. Data de extração: 22/09/2017. Como pode ser observado no Gráfico 3, no período de 12 meses compreendido entre ago/16 e ago/17, o emprego gerado pelos Fornecedores foi o que mais cresceu (2,0%), seguido por Prestadores (1,8%) e Operadoras (1,2%). Destaca-se que, nesse período, o total de empregos na economia teve retração de -1,3%. Como observado no relatório de Junho, a cadeia da saúde suplementar mantém a contratação positiva enquanto que o mercado de trabalho total ainda tem desempenho negativo. Gráfico 3: Taxa de crescimento em 12 meses do emprego nos subsetores da Cadeia da Saúde Suplementar e na economia, ago/16 e ago/17. 1,8% 2,0% 1,8% 1,2% -1,3% Operadoras Prestadores Fornecedores Total da Saúde Suplementar Total da Economia Fonte: RAIS/MTE e Caged/MTE. Data de extração: 22/09/2017. 4

3. Fluxo de emprego Os constantes resultados positivos no mercado de trabalho da cadeia da Saúde Suplementar decorrem de saldos positivos no fluxo de emprego, ou seja, um número de admitidos maior do que o de desligados. Pode-se observar no Gráfico 4 que em ago/17 a cadeia da saúde suplementar admitiu 82.748 pessoas e demitiu 73.719 pessoas, o que resulta em um saldo positivo de 9.029 vagas formais de emprego. Considerando todo o ano de 2017, a cadeia da saúde suplementar apresentou um saldo positivo de 62.081 empregos. Gráfico 4: Fluxo mensal de emprego na cadeia da Saúde Suplementar (Admitidos, Desligados e Saldo) ago/09 a ago/17 100.000 Admitidos Desligados Saldo 80.000 82.748 60.000 73.719 40.000 20.000 9.029 0-20.000 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 ago/17 Fonte: Caged/MTE. Data de extração: 22/09/2017. Tabela 1 - Saldo entre admitidos e demitidos no setor de saúde suplementar e economia e variação percentual em 12 meses, ago/16 e ago/17. Subsetor da Cadeia Saldo líquido em ago/16 Saldo líquido em ago/17 Variação em 12 meses (%) Operadoras 400 280-30,0 Prestadores 4.357 6.592 51,3 Fornecedores 2.039 2.157 5,8 Total da Cadeia da Saúde Suplementar 6.796 9.029 32,9 Total da Economia -33.953 35.457 204,0 Fonte: Caged/MTE. Data de extração: 22/09/2017. 5

4. Distribuição Geográfica Todas as regiões brasileiras apresentaram saldo positivo do emprego na cadeia da Saúde Suplementar. A região com maior saldo de emprego na Cadeia em ago/17 foi a Sudeste, que teve saldo de 4.778 vagas, enquanto a de menor saldo foi a Norte, com 306 vagas (Tabela 2). O número do Sudeste é resultado da Admissão de 46.605 pessoas e Demissão de 41.827 pessoas. Na Região Norte, onde o mercado de trabalho possui um volume relativamente inferior ao do Sudeste, o saldo foi resultado da admissão de 2.964 e demissão de 2.658. Com relação aos subsetores da cadeia, todos tiveram saldo positivo nas 5 regiões, com exceção do subsetor Operadoras que na Região Norte apresentou saldo negativo (-15). A região Sudeste, a exemplo do que ocorre na economia, responde pela maior parte do emprego gerado por Fornecedores na cadeia da Saúde suplementar. Com respeito à economia como um todo, todas as regiões apresentaram saldo positivo. Tabela 2: Saldo do emprego na Saúde Suplementar por Região e subsetor, jul/17. Região Operadoras Prestadores Fornecedores Total da Cadeia da Saúde Total de Economia Brasileira Norte -15 252 69 306 3.275 Nordeste 51 1.045 453 1.549 19.964 Centro-Oeste 33 1.130 115 1.278 4.655 Sudeste 134 3.536 1.108 4.778 1.628 Sul 77 629 412 1.118 5.935 Brasil 280 6.592 2.157 9.029 35.457 Fonte: Caged/MTE. Data de extração: 22/09/2017. 5. Índice de emprego Com o intuito de tornar mais claro como o emprego na cadeia da Saúde Suplementar evolui ao longo dos anos, foi calculado um número-índice do estoque de pessoas empregadas, tendo como base o ano de 2009. Portanto, a análise da evolução tem por base o estoque de pessoas empregadas na cadeia de saúde suplementar em 2009 e os números-índices dos anos posteriores são sempre relativos ao valor do ano base. Em ago/17 o número-índice do estoque de emprego na cadeia da saúde suplementar foi de 136, mantendo-se o mesmo do mês anterior (Gráfico 5). O número-índice da economia total também se manteve estável. A análise do número-índice evidencia que, apesar da crise econômica, o estoque de pessoas empregadas na saúde suplementar tem conseguido manter a estabilidade (em relação a 2009, ano-base do índice). 6

Gráfico 5: Número-índice do estoque de emprego da cadeia de saúde suplementar e da economia, ago/ 09 a ago/17. Cadeia da Saúde Suplementar Economia 140 136 120 100 109 80 60 40 20 0 ago/09 dez/09 abr/10 ago/10 dez/10 abr/11 ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 ago/16 dez/16 abr/17 ago/17 Elaborado pelo IESS com dados extraídos do Caged/MTE em 22/09/2017. No Gráfico 6, observa-se que o subsetor de Operadoras ainda é o que tem apresentado o maior crescimento no estoque de emprego. Em ago/17 o índice de emprego manteve-se em 144, superior à média do setor de saúde suplementar e ao da economia. Os subsetores Prestadores e Fornecedores apresentaram índices de 135 e 136, respectivamente. Gráfico 6: Número-índice do estoque de emprego dos subsetores da cadeia de saúde suplementar, ago /09 a ago/17. Operadoras e seguradoras de Planos de Saúde Prestadores Fornecedores 140 120 144 136 135 100 80 60 40 20 0 ago/09 dez/09 abr/10 ago/10 dez/10 abr/11 ago/11 dez/11 abr/12 ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 ago/16 dez/16 abr/17 ago/17 Elaborado pelo IESS com dados extraídos do Caged/MTE em 22/09/2017. 7

6. Nota Técnica O objetivo deste relatório é fornecer um panorama da geração de postos de trabalho pela Cadeia Produtiva da Saúde Suplementar. A metodologia utilizada é dividida em duas partes: (i) definição de cadeia da saúde suplementar e (ii) definição dos setores CNAE que compõem a cadeia da saúde suplementar para a estimação do emprego. i. Definição de Cadeia da Saúde Suplementar A cadeia é aqui definida como o conjunto de setores e agentes que se inter-relacionam no processo de fornecer atendimento à saúde dos beneficiários da Saúde Suplementar. A cadeia da saúde suplementar é composta da seguinte forma: (i) fornecedores de materiais médicos, equipamentos e medicamentos que entregam seus produtos por meios próprios ou distribuidores (ou apenas Fornecedores); (ii) pelos prestadores de serviços de saúde, compostos por médicos, clínicas, hospitais, laboratórios e estabelecimentos de medicina diagnóstica, que recebem os insumos e serviços, criando a infraestrutura para atenção à saúde (ou apenas Prestadores); (iii) pelas Operadoras e Seguradoras de Plano de Saúde (ou apenas Operadoras - OPS); e (iv) pelos pacientes que possuem acesso ao sistema por meio das OPS, ou seja, os beneficiários de planos de saúde. Deve-se fazer a ressalva de que o interesse deste relatório é avaliar o comportamento do mercado de trabalho nessa cadeia produtiva. Para tal, considera-se que a cadeia possui 3 componentes, pois excluem-se os beneficiários, já que esses são os agentes que utilizarão os produtos e serviços produzidos e fornecidos pelos dejuns agentes da cadeia. Uma esquematização da cadeia está demonstrada na Figura 1. A partir da subdivisão da cadeia da saúde suplementar em Fornecedores, Prestadores e Operadoras, os dados de emprego foram coletados das bases de dados do Ministério do Trabalho (MTE), que são: a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esses dados foram coletados considerando os setores CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) relacionados com cada componente da cadeia. Deve-se levar em conta que os dados do MTE se referem apenas aos empregos forjuns, ou seja, aqueles com carteira assinada. Figura 1: Mapa da Cadeia da Saúde Suplementar ii. Definição dos Setores CNAE que compõem a Cadeia da Saúde Suplementar Para cumprir o objetivo de estimar o emprego na Cadeia da Saúde Suplementar foi necessário determinar quais tipos de atividades econômicas seriam consideradas. A base para a definição das atividades foi o relatório da Fiocruz Formação, mercado de trabalho e regulação da força de trabalho em saúde no Brasil. Nesse relatório foram definidas as atividades econômicas que compõem o Macrosetor de Saúde da economia brasileira, utilizando os códigos da Classificação 8

Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Como esse relatório estima toda a cadeia da saúde, considerando saúde pública e privada, fez-se necessário adaptar a definição das atividades econômicas para o conceito da cadeia da saúde suplementar. Para tanto, com o objetivo de fazer uma junor aproximação da cadeia do setor privado, são consideradas as atividades econômicas por natureza jurídica para que se possa excluir os estabelecimentos públicos. Logo, considerando a Cadeia da Saúde Suplementar definida na seção i., as atividades econômicas relacionadas estão sintetizadas na Tabela 3. O item Profissionais em regulação da Saúde Suplementar não é mensurado diretamente, mas por um cruzamento entre atividade econômica e ocupação. Tabela 3: Dimensionamento da cadeia da saúde suplementar segundo setores de atividades. Prestadores Atividades de Atendimento Hospitalar Serviços Móveis de Atendimento a Urgências Serviços de Remoção de Pacientes, Exceto Os Serviços Móveis de Atendimento a Urgências Atividades de Atenção Ambulatorial Executadas por Médicos e Odontólogos Atividades de Serviços de Complementação Diagnóstica e Terapêutica Atividades de Profissionais da área de Saúde, Exceto Médicos e Odontólogos Atividades de Apoio à Gestão de Saúde Atividades de Assistência a Idosos, Deficientes Físicos, Imunodeprimidos e Convalescentes Prestadas em Residências Coletivas e Particulares Atividades de Assistência Psicossocial e à Saúde a Portadores de Distúrbios Psíquicos, Deficiência Mental e Dependência Química Atividades de Atenção à Saúde Humana não Especificadas Anteriormente Profissionais em regulação da Saúde Suplementar* Fornecedores e Distribuidores Fabricação de Produtos Farmoquímicos Fabricação de Medicamentos para Uso Humano Fabricação de Preparações Farmacêuticas Fabricação de Instrumentos e Materiais para Uso Médico e Odontológico e de Artigos ópticos Fabricação de Aparelhos Eletromédicos e Eletroterapêuticos e Equipamentos de Irradiação Atividades de Fornecimento de Infraestrutura de Apoio e Assistência a Paciente no Domicílio Comércio Atacadista de Instrumentos e Materiais para Uso Médico, Cirúrgico, Ortopédico e Odontológico Comércio Atacadista de Máquinas, Aparelhos e Equipamentos para Uso Odonto-Médico-Hospitalar Comércio Atacadista de Produtos Farmacêuticos para Uso Humano e Veterinário Comércio Varejista de Artigos de óptica Comércio Varejista de Artigos Médicos e Ortopédicos Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos para Uso Humano e Veterinário Operadoras e Seguradoras de Planos de Saúde Atividades Auxiliares dos Seguros, da Previdência Complementar e dos Planos de Saúde não Especificadas Anteriormente Corretores e Agentes de Seguros, de Planos de Previdência Complementar e de Saúde Planos de Saúde Seguros de Saúde 9

Equipe Luiz Augusto Carneiro - Superintendente Executivo Amanda Reis - Pesquisadora Natalia Lara - Pesquisadora Bruno Minami - Pesquisador IESS Rua Joaquim Floriano 1052, conj. 42 CEP 04534 004, Itaim, São Paulo, SP Tel (11) 3706.9747 contato@iess.org.br Todos os direitos reservados 2014 - IESS Institudo de Saúde Suplementar 10